domingo, 31 de outubro de 2010

Música de Israel


Shlomo Artzi, Imagine

Uma fabulosa máquina de propaganda

Acabada a novela do Orçamento, tudo volta à normalidade. O Governo que arruinou Portugal e que até hoje não disse uma palavra sobre o estado a que deixou chegar o país, está agora muito preocupado com os 500 milhões de euros que resultaram da redução da receita acordada com o PSD. Já está a fazer um circo em torno do assunto e no meio da total palhaçada lá vai prometendo pela milésima vez que não aumentará os impostos. Tudo como antes, a fabulosa máquina de propaganda do Governo continua bem e recomenda-se.

O candidato nacional-porreirista

Há um candidato presidencial - Fernando Nobre - que acha normalíssimo dever um mês de renda. E como se isso não bastasse,  ainda diz  que não está minimamente preocupado com o assunto e que está de consciência tranquila. Um típico caso de "nacional-porreirísmo", esse desporto nacional que consiste em viver num estado de despreocupação e de falta de rigor com a coisas. 
Quem está a destoar no mar de cidadania e humanidade da candidatura de Nobre, é o senhorio, que teve o desplante de reclamar o que é seu. Já devia saber que quem é de boas contas, e se mete com os paladinos da solidariedade, não só passa por mau da fita, como se arrisca a ficar sem o dinheiro.

sábado, 30 de outubro de 2010

O que dizem os outros

Vale a pena ler estes textos do Ramiro Marques acerca das chamadas "metas de aprendizagem": Cada meta cada pérola e Ecotretas no 1º clico do Ensino Básico. E ainda estes dois acerca do 'eduquês': O discurso vazio do ensino por competências e Preconceitos contra a autoridade dos professores. Este último é altamente recomendado às psicólogas e às pedagogas que dizem que um aluno que se porta mal "apenas está a exteriorizar os seus sentimentos e a desinibir-se".

Israel do passado

Ariel Sharon encontra-se com o primeiro-ministro Menahem Begin em Jerusalém a 7 de Agosto de 1977. 
Begin chegou ao poder nesse ano, quando o seu partido, o Likud, ganhou pela primeira vez as eleições e pôs fim a 30 anos de governos liderados pelo poderoso Partido Trabalhista. Sharon foi ministro nos dois governos liderados por Begin: no primeiro como ministro da Agricultura (1977-1981) e no segundo como ministro da Defesa (1981-1983).

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Construções Ceausescu

Melhor imagem da situação actual era impossível: ver as pingas a cair do tecto da Assembleia da República, depois de umas obras de milhões. Mas não foi só no parlamento, algumas das tão propagadas escolas construídas nos últimos 2 anos também meteram água. E não foi pouca. Assim vão as obras públicas em Portugal, cada vez mais parecidas com as da Roménia do tempo do comunismo: muita propaganda e pouca qualidade. Decididamente a engenharia civil em Portugal anda pelas ruas da amargura.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Taxa municipal de ocupação do subsolo

É a nova taxa inventada pelos socialistas para sacarem mais alguns euros aos contribuintes. A coisa foi inventada em 2008 através da resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2008 e já foi cobrada este mês na conta do gás. Pelo menos aqui em Lisboa. Só ainda não se percebeu se é uma taxa anual ou mensal. No mês que vem se saberá. O valor a pagar - 0,06 euros - corresponde a umas moedas, mas é moeda a moeda que este governo de parasitas vai sugando todos os rendimentos aos portugueses.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Procura-se

Ao fim de 9 anos a usar as Áreas Curriculares Não Disciplinares para a doutrinação de alunos e professores, os socialistas descobriram aquilo que já quase todos sabiam:  a Área de Projecto e o Estudo Acompanhado não tiveram impacto nas aprendizagens. Sustentam a descoberta com vários estudos que se realizaram sobre esta matéria, e sugerem que apesar disso a metodologia de projecto pode e deve continuar ser usada no âmbito de cada disciplina.
A sugestão é por si só descabelada: pois se vale zero em termos de aprendizagem, por que é que os professores hão-de seguir este método nas suas disciplinas? Mas esta contradição ainda é o menos, visto que não passa de uma desculpa de mau pagador. O grave é  não terem tirado a conclusão principal: as reformas educativas baseadas no eduquês e na pedagogice são um embuste, não funcionam, e apenas têm como finalidade perpetuar o socialismo.
O que agora está a acontecer com a Área de Projecto  é apenas mais um exemplo da gestão irresponsável e ruinosa que o PS faz na Educação desde 1995. Não é compreensível que em 2001 se tenha forçado um sistema inteiro a adoptar uma  metodologia pedagógica que não tem impacto nas aprendizagens. Por que é que foi introduzida? Por que é que não foi testada e avaliada antes da inclusão no currículo nacional?  E por que é só agora é que foram feitos os vários estudos sobre esta matéria? Estas são as perguntas que qualquer Oposição deveria fazer, uma vez que  a introdução da Área de Projecto, do Estudo Acompanhado e da Formação Cívica, custou ao Estado centenas de milhões de euros. Na altura, em 2001, foi necessário contratar e efectivar milhares de professores - o mesmo número que em Setembro vai ser dispensado. Agora, e perante a falência eminente do país, os mesmos irresponsáveis que garantiam que as ACND seriam o paraíso das escolas e o grande salto em frente da educação em Portugal, vêm concluir que afinal tudo não passou de um enorme fiasco. Mais um fiasco. Mais uma reforma falhada. 
Alguém deveria ser responsabilizado por este tremendo erro de política educativa, mas principalmente  pelos milhões de euros atirados à rua. E esse alguém tem um nome: Ana Benavente, pois foi ela a principal responsável por este disparate. Ana Benavente, para além de ter o defeito de ser uma das principais ideólogas do PS em matéria de Educação,  é a par de Maria de Lurdes Rodrigues uma das principais coveiras do ensino em Portugal. E por isso deve ser denunciada e responsabilizada.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A vergonha do Brasil

Lula por quem o conhece. O escritor brasileiro Ferreira Gullar, Prémio Camões 2010,  vê Dilma como “uma marioneta” e Lula como um “ignorante”, “mentiroso”, com “fome de poder”, que é “a vergonha do Brasil”. Mas há muito mais. A elucidativa entrevista pode ser lida no Jornal Público.

Esquerda champanhe

Não há um único electricista entre a lista de apoiantes do candidato comunista Francisco Lopes. E operários e agricultores também não. Apenas gente das artes e de boas posições.
O operariado e o campesinato são duas classes muito giras, das quais os comunistas estão sempre a falar, mas depois acabam por ser uma maçada porque estragam o bom ar dos salões.

domingo, 24 de outubro de 2010

O que dizem os outros

Quem diria, dois países governados pelos malvados dos conservadores, esses inimigos do povo e dos professores. Felizmente que em Portugal, a pátria do socialismo, estamos abrigados desse terrível mal que são os tories.

O racismo bom

Um exemplo de racismo "bom", oposto ao racismo israelita que é, obviamente, o "mau". Via Cachimbo de Magritte.

As lesmas

Ouvir Hugo Chavez dizer que Sócrates é um bom homem, não só causa arrepios na espinha, como prova que as lesmas se cobrem sempre umas às outras. E o que dirão as outras lesmas, as do PCP, que passam o tempo a elogiar o dirigente venezuelano? Já se terão dado conta que estão a elogiar um grande amigo de Sócrates? Já devem ter reparado, mas esse é um problema menor, pois o PCP tem um duplopensar: um para dentro e outro para fora, pois diz defender para Portugal o contrário do que apoia nos países estrangeiros.

sábado, 23 de outubro de 2010

O que dizem os outros

Sócrates mente

"Sócrates diz" é o início de frase mais repetido nos jornais portugueses. O motivo é simples: o primeiro-ministro em vez de estar no gabinete a tratar da governação, ocupa os dias a fazer  deslocações e a "dizer coisas". O dito de hoje foi que "o orçamento abriga o país da turbulência e das tempestades financeiras". Nada de mais previsível. Por cada erro que comete, Sócrates desculpa-se constantemente com outra coisa - mercados, oposição, crise internacional, etc - e se por acaso tiver de tomar alguma medida impopular, apenas o faz para "proteger" ou "abrigar" o país. Tudo a bem dos portugueses, portanto. 
O esquema funciona há 6 anos e o dizer de hoje é apenas mais um que saiu da boca do homem que inventa metade do que diz e não diz metade do que se passa. Perante tantas evidências das mentiras e  das manipulações do primeiro-ministro, os jornais já deviam  abrir as frases com um "Sócrates mente". Isso sim seria adequado à realidade.

Novas mentiras

Vale a pena ler a entrevista do director da Agência Nacional para a Qualificação, Luís Capucha, deu ao jornal Público acerca do programa "Novas Oportunidades". Está lá tudo esclarecido: desde o desconhecimento se este "ensino" é mais caro que o regular, até ao admitir que é possível alguém passar do 6º  para o 12ºano em poucos meses. O discurso utilizado é invariavelmente o que os socialistas usam quando falam de escola, outra coisa não seria de esperar, mas o que é verdadeiramente surpreendente é que esta gente não tenha o mínimo pudor em repetir num jornal as asneiras clamorosas com que está a enterrar o ensino em Portugal.  Prova que no mundo de pessoas como Luís Capucha, só existe o eduquês e a sociologia da batata. Não foi por acaso que a ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues o escolheu para o lugar.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar).
Reserva Natural de Ketsiv, Galileia.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

15 anos


De acordo com o calendário hebraico faz hoje 15 anos que Yitzhak Rabin foi assassinado. O Lisboa - Tel Aviv assinalará esse acontecimento a 4 de Novembro - data da morte no calendário gregoriano. Hoje apenas aqui fica  um spot da ultima campanha eleitoral em que Rabin participou (1992). Nessas eleições o seu Partido Trabalhista elegeu 44 dos 120 assentos da Knesset. O vídeo chama-se "Israel espera por Rabin" e é todo musicado.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Taxa de estúpidos

Jorge Lacão está no programa da D. Fátima Campos Ferreira a debitar a cassete do costume: a culpa é dos malvados mercados financeiros, mas, pasme-se, a descida das taxas verificada nos últimos dias deve-se "à acção do governo".  A doutrina é sempre a mesma: se sobem, a culpa é das forças ocultas, se descem, a responsabilidade é da boa governança socialista. É impressionante como é que ainda há 32% que votam no PS. Deve ser essa a taxa de estúpidos que vive em Portugal.

Viagem a Israel

João Maria Condeixa, do blogue República do Cáustico, viajou para Israel e está a relatar as observações e impressões que tem do país. Os relatos podem ser lidos no referido blogue. Já lá estão este e este.

Aos distraídos

Os que andam distraídos convém que reparem que as medidas a ser implementadas pelo Ministério da Educação terão com consequência mais gravosa a eliminação de muitos de horários.
O apagão previsto no Estudo Acompanhado e na Área de Projecto encarregar-se-á de fazer sobrar professores. Quantos ninguém sabe ao certo, e quando também não, mas na melhor das hipóteses será em Setembro de 2011. Se for antes, mais caos será lançado para cima das escolas. Um caos ao qual ninguém parece ligar. Pelo contrário, continuam a veicular que os professores foram beneficiados com um acordo entre o ME e a Fenprof. A mais clara das verdades é que a esmagadora maioria dos docentes  não beneficiou de acordo nenhum, e a maior das injustiças é que ficou com a fama de ter beneficiado. Já são injustiças a mais em cima de uma só classe.

A lista

 O relatório do Orçamento de Estado para 2011 elenca, tipo cardápio, os cortes a fazer no Ministério da Educação:
 - Redução do número de professores no ano lectivo 2010/2011.
- Alterações curriculares (eliminação da área projecto e do estudo acompanhado).
- Obrigatoriedade dos bibliotecários leccionarem 1 turma.
- Redução do financiamento para o "Programa Escolhas".
- Reformulação do programa de Educação para a Saúde.
- Reorganização do financiamento dos programas para o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.
- Reordenamento da Rede Escolar - redução dos encargos com os órgão de gestão.
- Alteração dos escalões para atribuição de adjuntos da direcção de escolas.
- Redução do crédito horário das escolas.
- Redução do número de horas de assessoria à direcção das escolas.
- Alteração das condições para dispensa da componente lectiva de coordenadores de estabelecimento de ensino.
- Redução das horas das equipas do Plano Tecnológico da Educação.
- Redução das situações de mobilidade para outras funções.
- Redução no orçamento de funcionamento das escolas.
- Redução nas despesas de funcionamento dos gabinetes ministeriais, serviços centrais e regionais.
- Livro Escolar: livros de exercícios nos computadores Magalhães e entrega dos livros escolares para poderem ser reutilizados.
- Redução da componente lectiva - trabalho nocturno
- Aplicação da condição de recursos à Educação.
- Redução das despesas de anos anteriores.
A aplicação destas medidas trará uma poupança na ordem dos 288 milhões de euros,  a que se juntará um corte adicional de 515 milhões nos vencimentos dos professores e restante pessoal. Este último valor representa 32,7% da verba de 1575 milhões de euros que o governo pretende cortar a todos os trabalhadores da função pública. Outro facto curioso, é que depois deste emagrecimento, as despesas com  a educação em 2011 ficarão por uns modestos 3,6% do PIB. Bastante longe do que todos os dias é veiculado pelos média e pelos 'Sousa Tavares' e 'Emídios Rangeis' amigos dos socialistas.

Insólito

O insólito aconteceu: no sorteio  do totoloto da Miphal HaPayis (Lotaria Nacional de Israel) do passado sábado, a chave vencedora saiu idêntica à do sorteio de 21 de Setembro. Os estatísticos diziam que a probabilidade de tal acontecer era ínfima, e já há quem levante a possibilidade de fraude. Alheios à polémica estão os 95 felizes premiados que vão levar para casa 4 milhões de shekels (800 mil euros).

domingo, 17 de outubro de 2010

Música de Israel

Dana International & Subliminal, Alay. Cuidado ao abrir.

sábado, 16 de outubro de 2010

Israel do passado

A bandeira de tinta. 
Em Março de 1949 o exercito israelita lançou a operação Ovda, na sequência da qual conquistou a zona de Eilat, no extremo sul do país. O batalhão militar que conduziu a operação não tinha nenhuma bandeira de Israel para hastear e improvisou uma. Para isso, recorreu  a um lençol branco, a uma garrafa de tinta (com a qual se pintaram as riscas azuis) e a uma estrela de David, que retiraram de um kit de primeiros-socorros, e que cozeram no centro do lençol. A foto do hastear da bandeira foi tirada pelo soldado Micha Perry e é um ícone da afirmação de Israel como país livre e independente.
Anos mais tarde o município de Eilat assinalou o evento com a  inauguração de uma estátua de bronze do escultor israelita Bernard Reder.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eu hado, tu hádes, eles hádem

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que ainda há dias na TVI dissertava sobre os males do mundo e da pátria, declarou hoje no Parlamento que "Há portugueses que não sabem o que é que hádem fazer à vida!". Mais uma pérola que demonstra bem o nível de preparação da classe política portuguesa. Pior que isto só mesmo o bad english  do 'engenheiro' chico-esperto.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Best of "read my lips"


As patranhas que  José Sócrates contou aos portugueses nos últimos dois anos. Nunca  um primeiro-ministro mentiu tanto como este.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Música de Israel


Ofra Haza & Shechunat HaTikva, Im Nin'Alu

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A superioridade moral dos comunistas

O Secretário-Geral do PCP está na TVI24 a dar uma entrevista a Constança Cunha e Sá. A ladainha é a do costume: faz rasgados elogios ao avançado socialismo cubano, o tal que se prepara para despedir 1 milhão de pessoas, e no minuto seguinte critica a taxa de desemprego em Portugal. Acha bem que se entregue um prémio Nobel da Paz a uma pessoa como Yasser Arafat, mas já acha mal que se atribua a mesma distinção a Yitzhak Rabin e a Shimon Peres. Inventa milhares de mortos na Palestina - palestinianos, entenda-se -  mas ignora os milhões que morreram na China comunista. E por ai fora. Como é que os comunistas vivem com a sua consciência é uma coisa que se desconhece.

Autoridade Palestiniana: um falso desejo de paz

Hoje na abertura da sessão de Inverno da Knesset, o primeiro-ministro Netanyahu propôs os prolongamento do congelamento das construções na Judeia e na Samaria, em troca do reconhecimento por parte da Autoridade Palestiniana de Israel como Estado Judaico.
A resposta não se fez esperar: a AP  declinou a proposta israelita,  recusando-se a reconhecer Israel como Estado Judaico.
A AP segue  a mesma cartilha de sempre: faz constantes exigências, assim que as exigências são satisfeitas, passa às seguintes,  e assim sucessivamente. Foi o que aconteceu neste caso em concreto, onde andou meses a exigir o congelamento, fez-se o congelamento, mas só 1 mês antes deste terminar é que se sentou à mesa das negociações. Decisão estratégica, pois assim poderia imediatamente exigir outro. E foi o que aconteceu. Feita a contraproposta de moratória (em troca do reconhecimento de Israel), recusou outra vez. 
O motivo para este  percurso errático é há muito conhecido: a AP,  para além de ter outras intenções (eliminar Israel e fundar um estado árabe em todo o território da Palestina),  beneficia do actual statu quo, pelo que não está interessada em mudanças imediatas, e muito menos em ter um pequeno estado para governar. Actualmente os líderes palestinianos podem praticar o seu desporto favorito - a vitimização -  e beneficiar de uma situação de poder altamente lucrativa, onde impera a corrupção, e tudo isto sem ter a maçada de alimentar e tratar de 4 milhões de pessoas. Por isso, sempre que Israel propõe alguma coisa, apressam-se imediatamente a recusar. Fazem-no porque sabem que esta atitude passa bem na rua e porque já perceberam que o governo israelita não tem uma estratégia clara para as conversações de paz.
A estratégia de fundo da AP consiste em recusar tudo, e protelar ao máximo o avanço do processo de paz, pois só assim pode desgastar Israel perante a opinião pública mundial - sempre piedosa  do martirizado povo palestiniano - e  extremar o mais possível o seu governo, fazendo a extrema-direita ganhar força. Desta forma a AP consegue que o conflito nunca termine, e principalmente que não se desvirtue. A recusa de hoje tem precisamente esse propósito:  manter as coisas ao nível de 1948, pois tal como agora, o problema era o não reconhecimento de Israel por parte dos árabes e não o contrário. Desde esse tempo que a destruição do Estado Judaico  sempre foi o leitmotiv  dos palestinianos. Tal objectivo nunca esteve tão perto como actualmente. Para  o alcançar contam com uma comunidade internacional favorável, com um Hussein Obama  na Casa Branca, com o extremismo cada vez maior de alguns sectores em Israel, com o Hezbollah, mas principalmente com o Irão. 
Independentemente dos ziguezagues do governo de Netanyahu,  o processo de paz, a manter-se refém da estratégia da AP, será um fiasco, pelo simples motivo de que o Estado de  Israel  não pode fazer a paz com quem não o reconhece, mas principalmente com quem o quer destruir.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

No Reino da Coreia do Norte

Parece que se confirma a sucessão no Reino da Coreia do Norte. O herdeiro do trono é o anafado Kim Jong Un (à esquerda na foto) filho do actual rei, o querido líder Kim Jong Il, que por sua vez também sucedeu ao seu pai, o  grande líder eterno Kim Il Sung.
O Príncipe herdeiro ainda não tem cognome conhecido, mas se se cumprir a tradição deverá andar em torno das palavras adorado ou extraordinário.
De recordar que o modelo de sucessão do Reino da Coreia do Norte tem feito escola, a ponto de ser seguido por outros reinos. É o caso do Reino de Cuba, onde dinastia Castro já vai na segunda geração de governantes.

Câmara Municipal de Lisboa: mais um ano de gestão socialista


Faz hoje um ano que Partido Socialista ganhou a presidência da CML. O presidente, António Costa, pautou a sua gestão à imagem e semelhança da do governo do país: anúncios e sound bites. Pouco mais que isso.
O vídeo é bastante elucidativo em relação à propaganda feita e à obra concluída. Está no site do líder da Oposição, Santana Lopes, pessoa com muitíssimos defeitos, mas que  neste caso, e ao contrário de outros, se apresentou a votos e ocupou o lugar para o qual foi eleito. E mais importante que isso: tem feito o seu papel de oposição.
Via 31 da Armada.

domingo, 10 de outubro de 2010

Parque-Engil

A crise quando chega não é para todos, que o diga a empresa  Mota- Engil que  ganhou 118 milhões em contratos  para remodelar e construir escolas. A polémica empresa Parque-Escolar não tem tido mãos a medir, adjudicando consecutivas obras à empresa administrada pelo socialista, ex-UDP, ex-político, ex-deputado, ex-ministro Adjunto, ex-ministro da Administração Interna, ex-ministro das Obras Públicas, Jorge Coelho.
Está pois explicado para onde foram os milhões que têm sido sucessivamente cortados aos salários dos professores.

sábado, 9 de outubro de 2010

12,5 é mais do que 11

Apesar de já ter anunciado a medida na famosa "quarta-feira negra", Teixeira dos Santos voltou hoje a anunciar a subida de 1% das contribuições dos funcionários públicos para a Caixa Geral de Aposentações. O remake do anúncio tem apenas propósitos propagandistas, pois o ministro  afirmou que desta forma se equiparam os descontos dos funcionários públicos aos 11% pagos pelos trabalhadores do privado. Nada mais falso: não só os trabalhadores do Estado já pagam neste momento mais que os do sector privado, como  este aumento das contribuições vai fazer aumentar a diferença.  Actualmente quem trabalha para o Estado desconta 11,5% do salário (10% CGA + 1,5% ADSE), contra 11% dos privados. Com a nova medida o funcionário público passa a  descontar 12,5% (11% CGA + 1,5% ADSE). São cálculos simples e que qualquer um pode fazer,  até um jornalista. Não se percebe como é que estes profissionais vão às conferências de propaganda imprensa do ministro Teixeira dos Santos e o deixam mentir descaradamente.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar)
Ruínas de Avdat (Património da Humanidade) no deserto do Negev.

Israel: Orçamento do Estado com superavit

A execução orçamental em Israel registou um excedente da ordem dos 1000 milhões de shekels (200 milhões de euros) no mês de Setembro. Este resultado supera todas as previsões e vai contribuir para colocar o défice orçamental de 2010 abaixo dos 4% do PIB. Os valores acumulados entre Janeiro e Setembro demonstram que o défice do Estado de Israel desceu de 23200 milhões de shekels (4644 milhões de euros) em 2009 para os 13600 milhões de shekels (2720 milhões de euros) em 2010. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Israel do passado

Natan Sharansky é recebido no aeroporto pelo primeiro-ministro Yitzhak Shamir e pelo ministro dos Negócios  Estrangeiros Shimon Peres, no dia em que fez a sua aliyah para Eretz Ysrael. Decorria o ano de 1986.
Sharansky foi escritor, activista dos direitos humanos e preso político, tendo passado oito anos num Gulag soviético. Depois da chegada a Israel esteve ligado ao movimento sionista e à política, foi eleito deputado e participou em vários governos. Abandonada a política, assumiu em 2009 a Presidência da Agência Judaica, cargo que ocupa até hoje. Natan Sharanshy tem actualmente 62 anos e vive em Jerusalém.

Dia do Professor

Hoje, 5 de Outubro, assinala-se o dia do Professor. Infelizmente a maioria dos professores não tem nada para comemorar. Nos últimos anos assistiu-se a uma degradação sem paralelo do exercício da profissão docente. Os motivos foram vários:  a erosão salarial contínua,  a avaliação de desempenho socialista e baseada no show off, o controlismo político que se instalou nas escolas, a burocratização e dispersão das funções docentes,  e a perda de autoridade em matérias como a disciplina e a pedagogia. Todos eles tornaram a classe dos professores numa classe desmotivada e até  esmagada.
Para o poder socialista instalado, este estado de coisas é uma mina de ouro, pois não só conseguem a poupança de milhões de euros, que a seguir vão gastar em delírios tecnológicos, como ainda ficaram com uma porta aberta para a completa  socialização da sociedade. Nada melhor que uma Escola Socialista para doutrinar a juventude e respectivos pais.
Grande parte da sociedade portuguesa assiste a este estado de coisas, quer com indiferença, quer com júbilo. Hábitos há muito enraizados nos portugueses: ou se alheam dos assuntos, ou então, movidos pela inveja ou qualquer outro sentimento, encontraram nos professores um excelente bode expiatório para todos os males que afligem o país, e apoiam entusiasticamente qualquer medida desfavorável que o poder político aplique à classe.  Tem sido esse apoio que tem permitido ao governo socialista matar lentamente a profissão docente. Um dia mais tarde tudo isto será recordado e estudado.  Portugal vai pagar muito caro pela forma como trata os seus professores.

domingo, 3 de outubro de 2010

O que dizem os outros - Ontem na RTP, hoje na TVI

Prometeu pôr o País a crescer 3% ao ano - e o País está estagnado. Prometeu não reduzir os salários da administração pública porque a situação portuguesa estava "muito melhor" do que a grega - e acaba de anunciar uma redução substancial desses salários. Prometeu reduzir a despesa pública - e afinal a despesa corrente portuguesa é a única que tem aumentado nos países em risco. Prometeu uma e outra vez não aumentar impostos - e acaba de anunciar o segundo aumento de impostos em cinco meses. Prometeu "reforçar o estado social" - e acaba o ano a cortar exíguos abonos de família e a congelar pensões sociais, deixando os portugueses ainda mais pobres. Prometeu reduzir o desemprego - e nunca houve tantos desempregados em Portugal. Prometeu aumentar o salário mínimo para 500 euros no próximo ano - e a promessa foi metida no saco. Prometeu pôr fim às "receitas extraordinárias" no Orçamento de Estado - e acaba de incluir o Fundo de Pensões da PT na proposta de orçamento para 2011. 
Continue a ler no Albergue Espanhol.

sábado, 2 de outubro de 2010

Música de Israel


Shiri Maimon, Ahava Ktana