sexta-feira, 31 de julho de 2009

"... sim, se não houvesse mais ninguém no Mundo."

O diário de Anne Frank integra a lista de 35 bens do património documental mundial “de interesse universal” propostos este ano pela UNESCO ao programa “Memória do Mundo”, anunciou ontem o site da organização.
Anne Frank foi uma adolescente judia de Amesterdão que escreveu um diário sobre os dois anos em que esteve, com a sua família, escondida dos nazis. Acabaram por ser capturados, tendo apenas sobrevivido o pai. Anne morreu em Março de 1945 no campo de concentração de Bergen-Belsen, dois meses antes da libertação da Holanda.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Lurdes Rodrigues e Valter Lemos vão a votos

Lurdes Rodrigues e Valter lemos são candidatos a deputados pelo Partido Socialista. Ela em segundo lugar pelo longínquo círculo da Europa, ele em quarto lugar por Castelo Branco. Podem os dois fazer campanha descansados, sem ter de encontrar muitos professores...

Tishá BeAv

Tishá BeAv, literalmente o nono dia (tishá) do mês de Av (do calendário Hebraico), é um dia de luto que assinala a destruição do primeiro e segundo templos de Jerusalém, que ocorreram com 656 anos de diferença, mas na mesma data.
Outras duas calamidades da História Judaica são assinaladas neste dia: o édito de 1290 do Rei Eduardo I, que forçava os judeus a deixar a Inglaterra; e o Decreto de Alhambra dos Reis católicos, que expulsava os judeus de Espanha em 1492.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Israel, em paz ou em guerra


O Governo de Benjamin Netanyahu e Ehud Barack - centrado na coligação dos dois grandes partidos israelitas, o Likud de direita e o Trabalhista de esquerda - parece estar mais solidamente estabelecido do que, de entrada, muita gente julgou que seria possível. 'Bibi', como gostam de lhe chamar os seus detractores, chegou novamente ao poder com reputação de oportunismo político e de insensibilidade aos problemas dos palestinianos, inconveniente para negociar com eles. Barack, por seu lado - membro do governo anterior, em que coligara os trabalhistas com o Kadima, partido que Ariel Sharon, protegido de acusações de traição pelo seu prestígio ímpar de "falcão", conseguira arrumar ao centro -, mostrara de maneira pouco edificante o seu apego ao poder.
Estes dois chefes improváveis - acolitados pelo ministro dos Estrangeiros Avigdor Lieberman, judeu de origem russa, ultranacionalista, investigado pela polícia por suspeita de corrupção - estão a fazer frente aos Estados Unidos, insistindo na expansão dos colonatos em geral e de construções na parte árabe de Jerusalém Oriental em particular. A direita israelita temia a chegada de Obama à Casa Branca e vê agora os seus temores justificados. O estatuto de grande aliado e grande protector dos Estados Unidos não está a ser posto em causa, mas nunca, desde o tempo de Bush pai, Washington esteve menos longe das capitais europeias na reprovação do Governo israelita quanto aos territórios ocupados. A contra-pêlo da linha política oficial, alguns movimentos israelitas a favor da paz, pequenos e às vezes malquistos, incitam os Estados Unidos a aumentarem a pressão. Mas o geral das pessoas, a grande maioria da opinião pública, aprova as tomadas de posição do Governo, ambíguas, manhosas, se não mesmo suspeitas de má-fé, em resposta às exigências da chamada comunidade internacional.
Divergências ideológicas e históricas vindas desde a fundação de Israel em 1948 foram-se esbatendo e existe hoje uma espécie de realismo vocacionado para a sobrevivência que atravessa a sociedade dos velhos aos novos, da esquerda à direita. Contradições entre os altos ideais e exemplo do povo judeu ao longo dos séculos e as baixas obrigações de realpolitik do Estado hebreu continuam a ser problemas de consciência, mas são agora reconhecidas como contingências inevitáveis.
A mudança deve-se em grande parte ao que se tem passado do outro lado. Se a má-fé de Israel incomoda, a de palestinianos e outros árabes pode atingir proporções genocidárias: campanhas anti-semitas oficiais e oficiosas, dignas de Hitler, martelam, entra o ano sai o ano, escolas, jornais, telefonias, televisões e a web da região. Entretanto, governos árabes oprimem os seus e Hamas e Fatah guerreiam-se: só a miragem de aniquilar Israel anima a arraia miúda. Até os palestinianos serem capazes de se governar e respeitar compromissos, não haverá cedências de Israel. Não é missão do Estado judeu promover a sua própria aniquilação.
Por José Cutileiro, no Expresso

E o Fernando Seara é "um homem às esquerdas"

Por Daniela Major, no Câmara dos Lordes

Toda a verdade: 4 anos de Sócrates & Lurdes Rodrigues (3)

Por Maurício Brito

Toda a verdade: 4 anos de Sócrates & Lurdes Rodrigues (2)

Por Maurício Brito

Toda a verdade: 4 anos de Sócrates & Lurdes Rodrigues (1)


Por Maurício Brito

Enfim... é fazer as contas


Sócrates em resposta a Tiago Moreira Ramalho.
Aos 2:25 um dos assessores, disfarçado de Blogger, ainda tentou dar uma mãozinha ao 1º ministro a ver se ele não se espalhava, mas não ajudou grande coisa.
Por Maurício Brito.

terça-feira, 28 de julho de 2009

As eternas desculpas dos palestinianos

O enviado do predidente Obama, George Mitchell, encontrou-se ontem com Mahmoud Abbas, e hoje com Benjamin Netanyahu. Apesar de classificarem as conversas como "produtivas", a verdade é que a situação se mantém num aparente impasse. Depois da proposta feita pelo primeiro-ministro israelita de criação de um estado palestiniano, seria de esperar a contra-proposta palestiniana. Mas não, o líder da AP continua a recusar-se a voltar à mesa das negociações, até que Israel suspenda a construção de colonatos.
Mais uma vez, os palestinianos recuam na hora da verdade. Agora a desculpa são os colonatos. O líder palestiniano está numa posição de fraqueza relativamente ao israelita, mas mesmo assim quer condicionar o início das discussões à satisfação das suas exigências. Isto não é negociar, é chantagear. Entender-se-ia que utilizasse a questão dos colonatos nas negociações, o que não se percebe é que os utilize para nelas não entrar.
Os palestinianos estão numa situação muito complicada, e as suas lideranças em vez de se esforçarem para a resolver, ainda se dão ao luxo de abandonar negociações. É a eterna sina das elites palestinianas, primeiro com Arafat que fez tudo para minar os acordos de Oslo, e agora com Abbas que não quer dialogar. Resta o Hamas que quer riscar Israel do mapa.

Quem se mete com a Al Aqsa, leva

Sasha Baron Cohen, o actor que dá vida à personagem Brüno no filme com o mesmo nome, foi ameaçado pela organização terrorista palestiniana Brigada de Mártires Al Aqsa, que se declarou “muito preocupada” por ter aparecido no filme.
É desta forma, pouco humorada, que os "mártires" palestinianos reagem ao facto de terem sido apanhados no meio das loucuras do filme do judeu Baron Cohen. Em causa está uma cena em que Brüno entrevista Ayman Abu Aita, que diz ser líder da Al Aqsa. O grupo terrorista não gostou da publicidade, e afirmou que iria responder "da forma mais adequada a este homem"(Cohen).
Uma de duas coisas pode acontecer, ou abandonam os métodos habituais e processam Baron Cohen, o que seria curioso, pois não é habitual ver terroristas recorrer a tribunais; ou utilizam os esquemas do costume, e terão de ser levados a tribunal. Espera-se que os martirizados ofendidos se decidam pela primeira, e que percebam que há outras maneiras de resolver estes assuntos, diferentes dos métodos de coacção e de ameaça física que costumam usar.

domingo, 26 de julho de 2009

Qual é o interesse em Joana Amaral Dias?

Sócrates e Louçã estão envolvidos numa polémica por causa da insuportável Joana Amaral Dias. Sendo a polémica entre os dois políticos mais demagogos de Portugal, é impossível saber quem fala a verdade. Se Sócrates, que nega tê-la convidado, se Louçã que afirma que Sócrates a convidou. A visada está incontactável, deitando por terra a única vez em que seria conveniente ouvi-la.
À parte disso, não se entende qual é o interesse em Joana Amaral Dias. Como é que uma pessoa arrogante, mal educada e insolente pode ter alguma importância do ponto de vista eleitoral?

sábado, 25 de julho de 2009

E porque não resolver a situação já?

O secretário-geral socialista afirmou hoje que, se formar Governo, resolverá a situação dos 25 mil jovens desempregados que não podem beneficiar do subsídio de desemprego. Mais promessas aqui.

O Ministério da Propaganda informa...

... que em 2008 a avaliação no Estado foi feita a 90% dos funcionários. A informação saiu em vários jornais e tem como base os dados fornecidos pelo gabinete do secretário de estado da administração interna:
Se o leitor clicar na imagem poderá ver que para o cálculo dos avaliados, entram nada mais nada menos do que 160174 funcionários do ME. Partindo do principio, altamente improvável, de que todos os 50 mil não docentes foram avaliados, isso significa que os restantes 110 mil avaliados são professores. Tal dado é pura e simplesmente falso, porque em 2008 apenas foram avaliados os professores contratados, cerca de 20 mil. O Governo acrescentou assim 90 mil falsos avaliados, para desta forma poder apresentar uma taxa de 90%. Se tiverem feito com os outros ministérios, o mesmo que fizeram com o da educação, já se imagina a real taxa de avaliados. Mentirosos.
Informação e imagem obtidas aqui.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nunca mais vai de férias...

Para a equipa do ME e para a claque que a tem acompanhado, esta sempre foi a sua única preocupação: "garantir" que tal coisa não voltasse a acontecer. A tentiva de implementação desse objectivo alimentou o núcleo duro de apoio às politicas governamentais. Núcleo esse, assente principalmente na inveja social "anti-professores". Não é por acaso que MLR termina o mandato a "garantir ao país" que mais nenhum professor progredirá automaticamente.
O que a maioria dos seus fervorosos apoiantes não sabe, é que progressão só não é automática se o professor tiver má classificação. Tal e qual como no anterior modelo de avaliação. Os quatro anos e meio de Maria Lurdes Rodrigues não alteraram uma vírgula desta questão, serviram apenas para dificultar as progressões. Não por via da avaliação, como afirma a ministra, mas pela alteração da estrutura da carreira docente.

Mais 4 anos de governo Sócrates?

Em francês soa deveras bem. Podem ler aqui.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ONU acusa o Hezbollah de violar cessar fogo

As Nações Unidas acusaram o Hezbollah de violar o cessar fogo em vigor desde 2006 no Líbano. O sub-Secretário Geral, Alain Le Roy, disse que a organização terrorista libanesa é responsável por uma explosão num deposito de armas junto à fronteira com Israel e que está a perturbar as movimentações de paz da ONU no sul do país. Estas actividades violam claramente a resolução 1701 das Nações Unidas, que foi aceite por Israel e pelo Hezbollah, e que prevê o desarmamento de todos os grupos armados existentes no País dos Cedros.
O Hezbollah continua assim impunemente armado, constituindo um caso quase único no mundo, pois é um partido político que tem um exercito próprio, à margem do exercito nacional, e que tem provocado conflitos com os vizinhos e coagido a população do seu próprio país.

Onde é que você estava em 1999?

“Seria uma grande irresponsabilidade construir estes estádios que depois não fossem utilizados” (José Sócrates, 1999).
Encontrado no texto de João Gonçalves no Portugal dos pequeninos e no de Pacheco Pereira na Revista Sábado.

A política do PS explicada às criancinhas

É com esse tom que o novo porta-voz do PS, João Tiago Silveira, fala ao país. Hoje, ao reagir às criticas de Paulo Portas, lá vieram as já habituais frases simples e muito rudimentares: "esqueceu-se que fez parte de um Governo de direita PSD/CDS que subiu os impostos quando aumento o IVA de 17 para 19 por cento", "o Governo de direita PSD/CDS não foi capaz de resolver o problema do défice, deixando o país com um défice de 6,83 por cento", e "Aquilo que foi possível fazer em termos de descida de impostos já foi feito pelo Governo PS".
Para este senhor com ar muito engomadinho, que agora fala em nome do partido do governo, o eleitor não é lá muito inteligente, e não vale a pena usar uns argumentos de jeito, porque se não "ódepois" as pessoas não percebem. Assim, tudo se resume a um chavão básico: nós PS, bons; os outros (PSD/CDS) maus.
Na política é normal que seja assim, mas já que é para ser, ao menos que o estilo tenha mais consideração pela inteligência dos eleitores e que os exemplos utilizados sejam verdadeiros. Estes são pura mentira. Usando o mesmo estilo "joãotiagosilveirês" pode dizer-se que: "O Governo de esquerda PS subiu os impostos quando aumentou o IVA de 19 para 21%", "O Governo de esquerda do PS não foi capaz de resolver o problema do deficit, deixando o país com um deficit de mais de 7%", e "Aquilo que foi feito em termos de subida de impostos já foi feito pelo Governo PS, que os deixou num nível mais elevado do que quando iniciou funções". Fácil, fácil, ser porta-voz.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Entrevista de Henrique Cymerman a Pilar Rahola

Henrique Cymerman no Mabat, o principal telejornal do canal público de televisão IBA, entrevista a jornalista espanhola Pilar Rahola galardoada com a "Ordem do presidente da Universidade de Tel Aviv".
Mais uma vez, esta corajosa jornalista denuncia a hipocrisia da extrema esquerda europeia e de alguns jornalistas, em relação ao conflito entre Israel e os palestinianos.
Entrevista em castelhano, começa aos 0:57.

Netanyahu: "Israel não vai desmantelar o muro da Cisjordânia"

O primeiro ministro israelita afirmou hoje na Knesset que o muro é um componente essencial à segurança de Israel, uma vez que tem impedido a entrada de bombistas palestinianos em cidades israelitas. Netanyahu realçou ainda os êxitos da política do seu governo, que tem impedido o disparo de foguetes Qassam a partir da Faixa de Gaza. Cai assim por terra uma das principais exigências dos palestinianos.
A outra, o desmantelamento dos colonatos na Judeia e Samaria, avança de forma irregular. O ministro da defesa Ehud Barak tem dado ordens ao exercito para desmantelar colonatos ilegais, o que tem acontecido esporádicamente. Na semana passada o exercito e a polícia levaram a cabo grande exercício para preparar a evacuação de 23 desses colonatos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Grande Salto em Frente

Sócrates, o prudente

O primeiro-ministro afirmou hoje que seria uma "grave imprudência" qualquer descida de impostos na actual conjuntura económica de quebra de receitas fiscais, contrapondo que a acção do Estado deverá concentrar-se no investimento público.
José Sócrates goza de uma enorme impunidade governativa. Em plena pré-campanha eleitoral, fez estas afirmações, e ninguém lhe perguntou como está a execução orçamental, qual é o valor do deficit, actual e previsto, e o que pretende fazer para inverter a situação. Mais grave que isso, é lamentar-se de não poder baixar impostos, devido à necessidade de realizar "investimento público", e também ninguém lhe perguntar o motivo deste estar em queda.
O primeiro-ministro tornou-se um especialista em fazer anúncios que soam bem ao ouvido, porque sabe que é politicamente incorrecto criticá-los. O "investimento público", que o governo faz, é disso um bom exemplo, pois não é mais do que retirar recursos a todos, para distribuir por aqueles a quem dá essa classificação. Como ninguém se atreve a criticar o "investimento público", sound bite após a sound bite, o Partido Socialista vai implementando o seu "Estado Social": tirar a todos, para dar a alguns.

sábado, 18 de julho de 2009

Editorial do Público: O adeus da ministra da Educação

Jornal Público de hoje. Clique na imagem para aumentar.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A obsessão nacional

Não há profissão em Portugal que seja mais escrutinada e mais observada que a profissão de professor. Tal deve-se em parte à sua própria natureza: é uma profissão muito exposta, quer a alunos, quer a pais. Este escrutínio é por isso normal. O que já não é muito normal é a obsessão que se criou (que este governo criou) em torno da chamada "avaliação dos professores". Obsessão, porque ela é apenas direccionada para esta classe profissional. Ninguém fala em avaliação dos médicos, dos militares, dos juízes, ou dos enfermeiros. No sector privado ainda menos, muita gente ou não é avaliada, ou é avaliada de forma muito rudimentar. Se assim não fosse, Portugal seria um dos países mais desenvolvidos e competitivos da Europa. Porquê, então, esta obsessão avaliativa em relação a uma profissão em particular?
As explicações são várias. A primeira deve-se ao facto de não haver avaliação mais complicada e burocratizada que a que foi aplicada aos docentes, isso por si só, é motivo para se falar no assunto. Mas não é o suficiente para se explicar este dedo avaliativo que a sociedade apontou aos professores. Para isso as explicações são outras: por um lado, enquanto se fala em avaliação de professores, não se escrutinam outras profissões; por outro, ao lançar a população contra uma classe profissional, o governo fez emergir a inveja e o ressabiamento social que muito têm contribuído para manter o assunto na ordem do dia e nas parangonas dos jornais.

Ultra-ortodoxos protestam em Jerusalém

Depois dos protestos contra a abertura ao sábado de um parque de estacionamento, centenas de ultra-ortodoxos manifestaram-se ontem em Jerusalém contra a detenção de uma mulher haredi que deixava o filho passar fome. Os manifestantes envolveram-se em confrontos com a polícia e levaram o Mayor da cidade, Nir Barkat, a suspender os serviços municipais nos bairros de Geula e Mea Shearim por falta de condições de segurança.
Já várias vezes tem havido conflitos entre a maioria secular e a minoria ultra-ortodoxa. Embora esta última não seja homogénea, tem entre si extremistas, que devido a uma visão messiânica do mundo, tentam impor à maioria laica os hábitos e regras do judaísmo mais fechado e conservador. As manifestações de hoje, e as recentes contra a parada gay de Jerusalém, são disso exemplo.
Os israelitas judeus formam a maioria da população de Israel, e dividem-se em três grupos principais: os laicos ou seculares (45%), os conservadores ou masorti (38%) e os ortodoxos (17%). Dentro da comunidade ortodoxa, está a radical comunidade ultra-ortodoxa (ou Haredi) que por vezes se manifesta de forma violenta. Muitos deles são anti-sionistas, e não reconhecem Israel, pois crêem que será o Messias que os irá salvar e não uma entidade laica como o Estado. As zonas onde habitam são as mais deprimidas do ponto de vista económico, sendo essas populações as mais pobres de Israel.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Saber viver num país pobre

Coligatório...

... é o nome dado ao ajuntamento entre António Costa, Helena Roseta e o Zé Faz Falta. Depressa acabaram as virtudes dos "movimentos de cidadãos" e do "Lisboa é gente", na hora do aperto lá voltaram os velhos métodos da lista partidária. Daqui a 4 anos, nada restará destes "movimentos", e tanto Helena Roseta, como o Zé Faz Falta estarão perfeitamente integrados no aparelho concelhio do Partido Socialista.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Bar Refaeli

A top model israelita, Bar Refaeli, é a sensação do momento. Já circula por todo o lado o vídeo de 1 minuto e 42 segundos onde a rapariga mostra os seus dotes artísticos.
Enquanto isso, pouco sensível ao erotismo, o Hamas acusa Israel de perverter a virtuosa juventude palestiniana com pastilhas afrodisíacas.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O segundo país mais rico da Península Ibérica

Depois do maior piquenique ao ar livre do mundo, do maior pão com linguiça do sistema solar, e da maior feijoada da galáxia (em cima da maior ponte da Europa), Portugal aproxima-se rapidamente do pódio mundial do desemprego, já está em 6º lugar ao nível da OCDE.
Se se cumprir a tradição de serem os primeiros em tudo o que não interessa, rapidamente os portugueses baterão o recorde mundial de desempregados. Será mais um a juntar aos outros que o segundo país mais rico da Península Ibérica tem coleccionado.
Recorde-se que também são portugueses o ministro das finanças mais optimista da Europa, o primeiro-ministro mais computorizado do Magreb e a ministra da educação mais feia do mundo.

XVIII Maccabiah

Começou ontem o 18º Maccabiah. A cerimónia de abertura decorreu no Estádio Nacional de Ramat Gan, e contou com a presença do Presidente Shimon Peres e do Primeiro-Ministro Netanyahu. Coube à cantora da Eurovisão, Shiri Maimon, fazer a actuação principal.
Os jogos Maccabiah são um dos maiores eventos desportivos do mundo. Tiveram a primeira edição em 1932 e a segunda em 1935. A terceira edição só ocorreu dois anos após a fundação de Israel, em 1950, tendo a quarta ocorrido em 1953. Dai para cá os jogos realizaram-se de 4 em 4 anos. Todas as edições decorreram em Tel Aviv. Os atletas Judeus têm a predominância, mas os árabes-israelitas também podem participar. A edição deste ano conta com 8300 atletas de 60 países.

domingo, 12 de julho de 2009

Não


Palestinianos rejeitam o plano de paz de Netanyahu.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

900 mil diplomados afirmam gostar do "Novas Oportunidades"

É o que revela um estudo, altamente independente, encomendado pela ministra da educação a uma equipa da Universidade Católica, liderada por Roberto Carneiro. Enquanto isso, a Oposição esforça-se por encontrar um aluno, um só que seja, que tenha aprendido alguma coisa com os "portefólios" que andou a fazer, e que tenha a "auto-estima" em baixo, devido à dificuldade e à exigência da "Nova Oportunidade" que teve.
Jovem que gosta do "Novas Oportunidades" e que já vai a caminho do curso de Medicina. Clique para aumentar.

Livni: "Bibi não acredita na solução de dois estados"

Tzipi Livni questionou o compromisso do primeiro ministro com uma solução de dois estados. "Ouvi o discurso de Netanyahu e não sei se devo ou não sentir alegria, pois ele não acredita que a solução de dois estados seja a melhor para Israel, apenas entende que é o mais correcto de dizer." As declarações de Livni surgem na sequência de uma moção de censura ao governo, apresentada pelo seu partido na Knesset, e de mais uma vez ter recusado juntar-se à coligação governamental. A líder da oposição insiste em fazer o seu próprio caminho, distanciando-se da política seguida pela aliança entre o Likud, a extrema direita e o Partido Trabalhista.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O que esconde este homem?

Cerca de duas centenas de estivadores manifestaram-se ontem frente à Assembleia da República, com insultos a José Sócrates e lançamento de petardos. A polícia esteve presente em grande número, mas não identificou ninguém. Para além dos insultos e dos petardos, um dos manifestantes, de cara tapada, ameaçou de morte o primeiro ministro.
Toda a gente sabe que em Portugal há liberdade de manifestação. Nada a dizer sobre isso, mas o que aconteceu ontem não
foi uma manifestação, foi um caso de desordem pública. Não pelos insultos proferidos contra José Sócrates, que são uma forma de expressão, mas pelo lançamento de petardos em plena rua. Tal é perigoso e proibido por lei. Não se percebe como é que foram lançados nas barbas da polícia e da Assembleia da República. Isso demonstra o estado de impunidade que se vive no nosso país. Melhor caricatura era impossível.
Para além da desordem pública, a polícia não reagiu a duas outras situações igualmente graves: à existência de manifestantes de cara tapada e às ameaças de morte feitas ao primeiro ministro. Numa manifestação laboral não é normal haver gente de cara tapada e muito menos ameaças de morte. Quem se manifesta tapando a cara, é porque não quer ser identificado, e se não quer ser identificado é porque tem algo a esconder, e se tem algo a esconder deve ser identificado pela polícia. Nada disto aconteceu.
O ministério da administração interna tem dois pesos e duas medidas: mandou a polícia identificar professores que fizeram manifestações pacificas, mas não mexeu uma palha com os camionistas que bloquearam estradas, nem com os estivadores arruaceiros. A estes tudo é permitido, impunidade total. Mais uma vez se verifica que há um problema com a autoridade em Portugal, basta haver distúrbios para existir a garantia que a polícia nada fará.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Editorial do Público: Fui eu que estraguei a média dos exames

Jornal Público de hoje. Clique na imagem para aumentar.

O Anjo


Dedicado à Célia

Tudo vergonhoso

A vergonha que se passa na educação. No Corta-fitas.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Plano Quinquenal da Matemática...

...é um tremendo falhanço, mas desta vez, a culpa é dos alunos e da comunicação social. A ministra da educação distraiu-se e não culpou os professores. No dia em que Maria de Lurdes Rodrigues assumir a responsabilidade por alguma coisa, já não será ministra da educação.

Polícias e ladrões

No hoje há conquilhas. Polícias e ladrões (2) logo a seguir.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Propaganda


ff

Novamente o escaravelho estercorário

Por Miguel Castelo Branco no Combustões.

domingo, 5 de julho de 2009

Os demagogos e as demagogas

Os portugueses e as portuguesas, os professores e as professoras, os enfermeiros e as enfermeiras, os desempregados e as desempregadas, os agricultores e as agricultoras, os operários e as operárias, os alunos e as alunas, os cozinheiros e as cozinheiras, os cabeleireiros e as cabeleireiras, os ecónomos e as ecónomas, os porteiros e as porteiras, os pasteleiros e as pasteleiras, os pescadores e as pescadoras, os soldadores e as soldadoras, os revisores de contas e as revisoras de contas, os bombeiros e as bombeiras, os veterinários e as veterinárias, os escritores e as escritoras, os cantoneiros e as cantoneiras, os parteiros e as parteiras, os comentadores e as comentadoras, os estivadores e as estivadoras....
Começa a cansar esta novilíngua do líder da extrema esquerda portuguesa.

100 dias do Governo de Netanyahu

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou hoje em Conselho de Ministros que o Governo conseguiu "um vasto consenso nacional" quanto à necessidade de uma solução de dois estados (o de Israel e o da Palestina), apresentando isto como um grande feito da sua coligação, formada há 100 dias.
De facto, de quem se opunha à solução de "2 estados" e agora aparece como seu defensor, pode dizer-se que o feito não é pequeno. E será ainda maior, se para além dos anúncios, as negociações chegarem a bom porto e os seus aliados da extrema-direita religiosa não fizerem cair o governo. Com estas três condições cumpridas, Netanyahu será um homem de feitos. Por enquanto, limita-se a tirar proveito das ideias defendidas há muito tempo pela líder da Oposição, Tzipi Livni, e pelo Presidente Shimon Peres. Apesar disso, deve ser dado a Netanyahu o benefício da dúvida, pois é preferível uma cambalhota para trás, do que um passo mortal para a frente.

Pré-campanha

Achado no Blasfémias.

sábado, 4 de julho de 2009

Uma parasita a menos

Maria João Pires no Insurgente.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

As sonsas são as piores

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou hoje estar muito preocupada com o “clima de ódio desajustado” da líder do PSD em relação às políticas educativas do Governo. “Preocupa-me muito o clima de ódio desajustado. O sistema educativo precisa de estabilidade, de continuidade e foi essa orientação que procurei imprimir ao longo de quatro anos”.
É preciso ter muito descaramento para pronunciar as palavras "ódio" e "estabilidade". A ministra que mais odiou os professores e que mais desestabilizou o sistema educativo, aparece agora a fazer comentários destes, como se nos 4 anos que governou, tais coisas não tivessem acontecido. Já começa a não haver palavras para descrever tamanha falta de carácter.
A sonsice é a principal característica da ministra da educação. MLR, de início, apareceu aos portugueses com um ar bonzinho, com o qual jurava a pés juntos, que tudo o que fazia era pelo bem da escola pública. Parecia que não partia um prato. Conseguiu enganar a população durante bastante tempo, virando-a contra os professores.
Felizmente que os pratos se partiram. Hoje convence pouca gente. Os únicos que ainda a seguem, são os que odeiam os professores. Esses têm sido os seus mais acérrimos defensores desde sempre, Albino Almeida na linha da frente. Maria de Lurdes Rodrigues resume-se a isso, é apoiada não pelo que fez, mas apenas pelo que odiou.

Pavilhão de Israel na Expo 2010

O pavilhão de Israel na Expo 2010 de Xangai - "Better city, better life"

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Oléeeee!!!


O ministro já se demitiu e a esta hora já deve estar a chegar ao curral. Este blogue retomará as postas sérias dentro de momentos.

E não se esqueça de mudar a D. Margarida da DREN

A presidente do PSD prometeu hoje mudar os estatutos do aluno e da carreira docente, o sistema de avaliação dos professores e aliviar a carga burocrática a que estão sujeitos, caso vença as eleições legislativas.
A Líder da Oposição, com este anúncio, deu um passo na direcção certa. Mas a ser Governo terá de ir mais longe. Há outras alterações que terá de fazer: retirar do ministério os burocratas do "eduquês" que há anos o dominam; rever de forma séria formação de professores; acabar com os subsídios ao dr. Albino Almeida e seus acólitos; tornar os processos de elaboração, aplicação e correcção de exames mais transparentes e exigentes; acabar com as "distribuições" nas escolas, "Magalhães" à cabeça; modificar o sistema de avaliação dos alunos; acabar com as pressões sobre os professores para melhorar o "sucesso"; e jamais e em tempo algum, voltar a colocar personagens como Valter Lemos aos comandos seja do que for.

O reformado do Estado voltou

O cabeça de lista social-democrata à Câmara de Lisboa, Santana Lopes, anunciou hoje a intenção de construir mais um túnel na cidade, na apresentação da sua candidatura.
Cá está ele outra vez. O homem que não termina nada, e que não sabe fazer outra coisa na vida que não seja ser candidato a lugares, voltou.
Este regresso já anunciado, ocorreu hoje num comício muito concorrido, onde o candidato revelou o seu já habitual estilo pouco rigoroso e populista. Populista, porque já começou a anunciar túneis, e pouco rigoroso, porque teve a distinta lata de se referir ao embargo do túnel do Marquês, afirmando que "quem embargou a outra obra [túnel do Marquês] não vai embargar esta." É necessário começar já a lembrar ao sr candidato PSL, que quem embargou a obra foi o Tribunal, e que os seus desejos e afirmações, pois mais deturpadas que sejam, não passam por cima dos tribunais.
Espera-se que a estratégia de MFL resulte e que Santana Lopes saia exemplarmente derrotado destas eleições. O que este reformado do Estado fez no passado, não lhe dá mérito para ser eleito para uma junta de freguesia, quanto mais para uma câmara municipal.