sábado, 31 de dezembro de 2011

2011: Israel em imagens

A drusa síria Samal Khayal e os seus parentes cruzam a fronteira com Israel nos Montes Golã para ir ao encontro do noivo o druso israelita Nabeeh Farhat, 5 de Janeiro de 2011.




Cavalos fotografados depois de uma chuvada no planalto de Ramat Dalton, Galileia.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro das Finanças Yuval Steinitz durante uma sessão da Knesset. Ambos têm motivos para sorrir: a economia israelita teve um excelente desempenho em 2011.
O ex-Presidente Moshe Katsav, acompanhado pelo filho, sai do tribunal onde compareceu a mais uma audiência.
O líder espiritual do Partido Shas, Rabino Ovadia Yosef, juntamente com o primeiro-ministro Netanyahu no bar mitzvah do filho do ministro do Interior Eli Yishai. Netanyahu vai ficar na História pelas más companhias que teve.
Judeus ultra-ortodoxos dançam num casamento realizado no subúrbio de Bnei Brak, junto a Tel Aviv.
Manifestantes fotografados na Rothschild Boulevard em Tel Aviv. Durante o Verão uma onda de protestos contra o elevado custo de vida varreu Israel.
Manifestante descansa no acampamento de tendas na Rothschild Boulevard em Tel Aviv. Este acampamento esteve na origem das manifestações por todo o país.
Manifestação dos taxistas em Tel Aviv.
Beer Sheba, manifestação contra o elevado custo de vida, Agosto de 2011.
Gilad Shalit saúda o primeiro-ministro Netanyahu no dia do seu regresso a casa. Base Aérea de Tel Nof, 18 de Outubro de 2011.
Fonte: Jornal Haaretz.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

No tempo do Valter Lemos é que foi subir no desenvolvimento

Os socialistas estão inconsoláveis com o fecho de 20 centros das 'novas oportunidades'. Dizem eles que o investimento na formação é o melhor para o pais voltar a crescer economicamente e que se Portugal tivesse o nível de qualificação dos países mais avançados o PIB potencial seria cerca de dois pontos superior ao actual e a economia portuguesa teria crescido muito mais e de uma forma mais robusta
Em vez de dar ampliação a estas frases antóniojoseseguristas, ocas de sentido e de conteúdo, seria mais conveniente que a imprensa fizesse duas perguntas ao PS: 1 - Por que é que os milhões gastos na Educação mais avançada do mundo, com toda a panóplia de computadores e quadros interactivos, não fizeram o PIB crescer na última década? e 2 - Por que é que a distribuição maciça de diplomas o enorme aumento dos níveis de qualificação alcançado durante o Governo de Sócrates, e que maravilharam milhares de portugueses, não fizeram a economia avançar um cêntimo? Não se esperariam respostas honestas vindas dos socialistas - se tivessem um pingo de honestidade não falariam de ensino durante uma década - mas estas duas simples perguntas serviriam pelo menos para manter viva a memória da mais desastrosa gestão que houve na Educação em Portugal.

Arafat Business School

Mesmo em países miseráveis há quem prospere: o líder do Hezbollah tem uma fortuna avaliada em 250 milhões de dólares e os restantes membros da direcção têm fortunas que totalizam 2000 milhões de dólares. A Escola de Gestão Arafat conseguiu vingar entre as elites árabes. Foi aliás o único sítio onde vingou.

Sexta-feira é dia de massacre na Síria

32 mortos em confrontos entre manifestantes e as forças sírias e parece que nada se passa. Não há dúvida que o povo sírio tem muito má imprensa.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Largo José Sócrates

O Largo de Mompilher no Porto esteve 24 horas baptizado com esta placa. Apesar da amnésia generalizada, ao fim de 6 meses ainda há quem se lembre do primeiro-ministro que pôs Portugal no prego.

O pássaro branco

Na Coreia do Norte até os pássaros choram a morte do Querído Líder. É assim que o comunismo mais fundamentalista revela a sua verdadeira Natureza.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

VG

Ventura Garcês é o homem que vai tentar fazer de Vítor Gaspar da Madeira. Apenas as iniciais serão iguais, porque é impossível a sobrevivência de um Gaspar ao lado do despesista Alberto João Jardim.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Israel do passado

David Ben Gurion assiste a uma parada militar nas comemorações do dia de independência, Haifa, 1956

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Paragem natalícia

O Lisboa - Tel Aviv fará uma pequena pausa natalícia, regressando daqui a 3 dias. Boas festas a todos os leitores.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A coerência comunista

Cá está a famosa coerência comunista: três dias depois de apresentar as condolências ao povo da Coreia do Norte e ao Partido do Trabalho da Coreia pelo falecimento do seu Querido Líder, Camarada Kim Jong Il, o PCP votou contra o voto de pesar pelo falecimento de Vaclav Havel. Jerónimo de Sousa até teve de sair do hemiciclo. Na certa para ir tomar sais de frutos.

Mensagem de Natal do primeiro-ministro Netanyahu

No Luxemburgo também têm esse problema

A socialista Ana Maria Bettencourt, que preside a um viveiro de eduqueses chamado Conselho Nacional de Educação, divulgou hoje mais um estudo sobre o estado do sistema educativo. 
Como todos os estudos feitos por socialistas também este concluiu que o problema está nos professores e nas escolas que não têm uma atitude adequada perante o insucesso escolar dos alunos, recorrendo excessivamente aos chumbos. Tal recurso causa a desmotivação e o abandono dos mais desfavorecidos. Ou dito de outra maneira: as crianças chegam à escola cheias de vontade de aprender e de ter sucesso, mas os malvados dos professores não deixam. Este é o resumo do pensamento socialista para a educação: a culpa é sempre dos professores e nunca, jamais e em tempo algum é do laxismo dos pais ou do desinteresse absoluto dos alunos.
A dr.ª Ana Maria Bettencourt talvez devesse ir passar um ano inteiro a uma escola do Luxemburgo, para ver in loco o desempenho dos alunos portugueses no sistema educativo de outro país. Durante esse tempo poderia fazer um estudo acerca do sistema educativo luxemburguês, onde explicasse os maus resultados dos alunos portugueses. Na certa iria concluir que a culpa é das escolas e dos professores luxemburgueses que adoptam práticas desmotivadoras e pouco adequadas. A seguir comunicaria os resultados ao parlamento luxemburguês, sugerindo a adopção de práticas como a flexibilização dos currículos, o ensino das competências, a generalização das estratégias motivadoras e inclusivas, o ensino pela descoberta, a educação para os afectos e para a solidariedade e claro a criação de centros novas oportunidades. Depois do Luxemburgo, poderia passar para Suíça ou para a Alemanha. As hipóteses são muitas, pois ainda há toda uma Europa por evangelizar e doutrinar nas boas práticas do eduquês português.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Música celestial

Estas belas palavras foram pronunciadas por António José Seguro e enquadram-se no chorrilho de  vacuidades com que todos os dias presenteia os portugueses. Certamente que para a secção mais impressionável do eleitorado (os 28% que votaram em Sócrates três vezes) soarão a música celestial, mas isso não chega para o levar a lugar nenhum. E Seguro sabe disso e mesmo assim se sujeita e sacrifica pelo partido. Merecia uma medalha por tamanha devoção.

Ha'aretz

Dia de Inverno nas colinas próximas de Beersheba

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Feliz Hanukkah

E bom Natal!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O problema da Coreia do Norte é o pérfido imperialismo norte-americano

Perante as inúmeras solicitações para reagir à morte de Kim Jong-Il, o PCP emitiu um comunicado contra o imperialismo norte-americano e as pérfidas agressões que constantemente faz ao povo da Coreia. Para o PCP este é o grande problema que inferniza a vida dos norte-coreanos. Sobre a ditadura mostruosa e despótica do Partido do Trabalho da Coreia, apenas meia linha para dizer que não se identifica com determinadas práticas, sem especificar quais.

A dinastia comunista segue dentro de momentos


Carpideiras choram a morte do Querido Líder, Camarada Kim Jong-Il, hoje em Pyongyang. O Camarada Bernardino está na 5.ª fila a contar do fim, do lado esquerdo.

domingo, 18 de dezembro de 2011

E já agora perder o direito à frequência

Parece que o Governo prepara alterações de fundo ao Estatuto do Aluno. Segundo o que foi avançado pela imprensa, os pais serão responsabilizados e punidos pelos maus comportamentos dos filhos. A ser assim, trata-se de uma decisão completamente acertada e que só peca por tardia.
Outra  medida que poderia ser introduzida seria a de um aluno mal comportado poder perder o direito à frequência do ensino público, durante o resto do ano lectivo, nas situações em que os comportamentos muito graves fossem reincidentes e para os quais já tivessem sido esgotadas todas as outras sanções. Esta  possibilidade teria um efeito dissuasor de maus comportamentos e indicaria a todos os alunos e encarregados de educação que a escola é um benefício ao qual todos têm direito, mas que se não o souberem usar podem perdê-lo.
No fim espera-se que haja o cuidado de proteger os professores que reportarão os maus comportamentos, da vingança dos pais mal comportados. É que gritarias e agressões dentro das escolas já há que chegue. E convinha também descomplicar a coisa, para que a indisciplina não morresse no labirinto burocrático do Estatuto ou em medidas de integração.

Professores de todo o Portugal, emigrem!

Pela primeira vez Portugal tem um primeiro-ministro que não alinha pelo politicamente correcto. As declarações que proferiu hoje - que a emigração é uma alternativa para os professores que não conseguem colocação em Portugal - têm toda a lógica e não são de forma nenhuma ofensivas.
Mal seria se, perante a situação de desemprego generalizado entre os jovens professores, o primeiro-ministro aparecesse a prometer lugares de quadro que não existem ou a incentivar os jovens a estudar para serem professores, quando na realidade se trata de uma profissão completamente desprestigiada e sem futuro nenhum.
Tem sido este o hábito em Portugal: o chefe do governo aparecer todos os dias na televisão a anunciar futuros cor-de-rosa. Como desta fez não foi assim, imediatamente começou a gritaria: os líderes da Fenprof e do PS vieram imediatamente a terreno criticar Passos Coelho. Mário Nogueira ainda se compreende, visto que vive do agitprop, agora António José Seguro devia evitar falar sobre educação durante 10 anos, era o mínimo que se lhe exigia depois do que o seu partido fez aos professores.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Música de Israel


Blue Pill, Shir al hayam

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Decisões essenciais

Aos poucos a tralha socialista começa a ser removida do ensino. Depois de apresentar uma reforma curricular de apagou as áreas não disciplinares, o ministro da Educação revogou o Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais.
O Currículo mais não foi do que uma fonte inesgotável de eduquês e um dos pilares da construção da Escola Socialista em Portugal. Já as famosas competências, por serem inaferíveis e inverificáveis, levaram à degradação completa do ensino: desvalorizaram quer a transmissão de conhecimentos, quer a diferenciação dos alunos pelo mérito. Nenhum professor conseguia provar que um aluno não dominava uma determinada competência, mas contrário era a coisa mais fácil do mundo - bastava dizer-se que atingiu as competências e por um passe de mágica o discente era imediatamente certificado e estava apto a engrossar as estatísticas do sucesso. Os professores que se atreveram a contestar a infalibilidade do ensino das competências quase foram escorraçados das escolas e muitos foram rotulados de inimigos do povo
Por todos estes motivos, a decisão do ministro Crato é de louvar. E o facto de as Benaventes da nomenklatura eduquesa socialista não gostarem da decisão isso só a prova que é uma excelente decisão.

5 mil mortos

A revolta na Síria já causou mais de 5000 mortos. Na Europa, e em particular em Portugal, não houve até agora uma única acampada em frente à embaixada, não se ouviu um clamor, não se viu uma passeata, não se sentiu uma pequena indignação. Nada.  Há até jornais que vão ao ponto de enaltecer o governo sírio povo sírio por estar unido em defesa da independência e da soberania nacionais.
Escusado será dizer que se fosse noutra terra, mais a Sul, bastariam 5 mortos ou até uma criança ferida por um determinado exército para a gritaria ser total.

O filho ao colo


Este vídeo diz tudo sobre a maneira de ser de muitos portugueses: para ir bater no carro não se importou de ter o filho ao colo, mas quando foi afastada pelos seguranças já foi um abuso porque tinha o filho ao colo. O coitadinho que é injustiçado sempre foi uma excelente artimanha para encobrir irresponsabilidades.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Jornalismo de causas

Em Florença um 'ataque racista', em Liège um 'ataque que poderia ter sido evitado'. Em Florença o assassino é branco e europeu, em Liège o assassino atacante é magrebino. Em Florença a culpa é do assassino branco de extrema-direita, em Liège a culpa é de quem não tratou do foro psiquiátrico do magrebino. E assim sucessivamente.

Na UNESCO e em Jerusalém, Tel Aviv e Haifa

- Espero que a bandeira palestiniana seja hasteada não só na UNESCO como também em Jerusalém, Haifa e Jaffa [Tel Aviv], porque esta terra é nossa, foi aqui nascemos e que crescemos. Os outros [Judeus] é que são os estrangeiros.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Israel do passado

Yitzhak Rabin, Vice-Chefe do Estado Maior do IDF, Tzvi Tzur, Chefe do Estado Maior do IDF, David Ben Gurion, primeiro-ministro, e Shimon Peres vice-ministro da Defesa, numa patuscada no início da década de 60.

Coisas que não podem acontecer

Em pouco mais de 24 horas o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, teve de se pronunciar sobre duas situações que nunca poderiam ter acontecido em Israel: a discriminação que algumas comunidades ultra-ortodoxas fazem em relação às mulheres e o ataque de ontem de extremistas de direita às instalações do IDF em Efraim na Samaria.
São reflexos dos dois fantasmas internos com os quais Israel se defronta neste momento: de um lado o extremismo religioso e do outro o político. A questão da segregação das mulheres é apenas um dos muitos pontos de fricção entre a minoria religiosa e a maioria secular - essa fricção sempre existiu, pelo que não se trata de um assunto novo - mas os ataques de activistas de direita aos militares israelitas fazem parte de um fenómeno relativamente recente, mais grave e está em crescendo. 
Em circunstância nenhuma cidadãos israelitas podem atacar o seu exército, ainda para mais quando esse exército está naquele local para os defender. Se os extremistas julgam que atacando postos do IDF ganham a simpatia de alguém, estão redondamente enganados. Ainda vão conseguir a façanha de acordar o país inteiro e de o pôr contra si. O que não seria mau, visto que em israel já há extremistas a mais e gente acordada a menos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Se não olhou, deveria ter olhado

Foi hoje apresentada a proposta de revisão curricular. Trata-se da primeira grande alteração de fundo que Nuno Crato leva a cabo desde que foi nomeado ministro. Como se esperava a proposta vai no sentido certo: mais disciplinares e menos não disciplinares
Só há um pequeno senão: Crato declarou que a revisão curricular foi pensada sem olhar para o orçamento. Nos tempos que correm ninguém acredita numa coisas destas, não só porque o aperto orçamental é enorme, mas principlamente porque seria altamente irresponsável alterar o currículo sem quantificar o impacto no orçamento, ainda para mais numa estrutura tão grande como é o caso do ensino. Para leviandades dessas já bastou a dupla Guterres/Benavente.
Nuno Crato optou por menorizar o motivo orçamental em detrimento do ensino. Percebe-se que o tenha feito por causa da gritaria que costuma acompanhar estas reformas, mas teria sido melhor sublinhar a preocupação com os euros. Soa deveras mal dizer que não olhou para o orçamento. Dá um ar laxista e irresponsável, completamente desnecessário, até porque são características que Nuno Crato manifestamente não tem.

A IAF continua a fazer o seu trabalho

E bem. Aqui.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Assim se tempera o aço

Parabéns ao 2711 pelo seu 3º aniversário!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Eclipse

Eclipe lunar, Tel Aviv, hoje.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ha'aretz

A Igreja Ortodoxa Grega dos Sete Apóstolos perto de Cafarnaum, Mar da Galileia.

PRD

O Bloco pode vir a tornar-se no novo PRD: parece que andam às turras e vai ser formado um novo partido. A esquerda-caviar a desagregar-se. Nem tudo corre mal em Portugal.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Toda a verdade: os 'refugiados' palestinianos


Por Danny Ayalon, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel

Música de Israel


Yoni Bloch, Lo kal, lo pashut. Cuidado ao abrir.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Katsav preso

O ex-presidente de Israel, Moshe Katsav, deu hoje entrada na prisão de Maasiyahu para cumprir uma pena de 7 anos. O Shabas - serviço prisional israelita -  atribui-lhe o número 1418989 e não o colocou em risco de suicídio. Katsav foi condenado pelos crimes de violação, assédio sexual e obstrução à justiça. O caso arrasta-se desde 2006, ano em que surgiram as primeiras denúncias de assédio sexual e de violação. 
Não é a primeira vez que em Israel um político é condenado ou forçado a demitir-se devido a problemas com a justiça: Shlomo Benizri, ex-ministro do Partido Shas (ortodoxo sefardita), foi preso há uns anos por desvio de dinheiro [ocupou a cela que foi atribuída a Katsav]. Outros dois casos conhecidos são os de Yitzhak Rabin que foi forçado a demitir-se do cargo de primeiro-ministro em 1977 por deter uma conta em dólares nos Estados Unidos - facto ilegal na época - e o de Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro, que também se demitiu por ter recebido donativos ilegais para o financiamento do Partido Kadima - aquilo que em Portugal se chama de 'finaciamento partidário através de malas cheias de dinheiro'.

O chico-espertismo é por definição eterno

Bastou uma simples frase do pantomineiro da fotografia, para que o asco que muita gente sente por ele viesse mais uma vez ao de cima. E não é para menos: há 1 ano, com Portugal quase à beira da falência, Sócrates deixava-se fotografar com o ar mais descarado do mundo junto de uma árvore de Natal. Agora, depois de ter estoirado o país, de ter sido varrido do governo e de se ter exilado no conforto de Paris, Sócrates vem mais uma vez gozar com o portugueses declarando que as dívidas que ele contraiu não são para pagar. Pagar dívidas, pelos vistos, é uma coisa para patos e não para chicos-espertos como ele.
Alguém devia estudar o motivo pelo qual 2 milhões de portugueses votaram duas vezes neste caloteiro.

70

70º aniversário do ataque japonês a Pearl Harbor

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

E a Alemanha deve a Portugal 700 mil milhões

por despesas com a Educação e a Saúde que o governo português teve desde o 25 de Abril. É a aplicação prática do principio jardinista do 'todos me devem e ninguém me paga'.

O habitual inquérito natalício

- Então como é que vai isso? Quase de férias não é?
- Pois, então eu passo o ano inteiro de férias.
- Estes professores têm uma rica vida...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

É preciso ir buscar o dinheiro onde o há!

Em mais uma tentativa de fazer avançar o socialismo, António José Seguro defende agora que são necessárias sanções aos países com excedentes orçamentais e que recusem dinamizar a economia. É a eterna regra socialista que diz que o dinheiro dos outros é nosso. Jerónimo de Sousa pensa o mesmo.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Só falta o Valter Lemos

Uma lista de personalidades lançou um Manifesto pela Educação Pública. Com poucas excepções é tudo gente da coligação PS/PCP/BE que muito ajudou a enterrar o ensino público em Portugal. Para o naipe ficar completo só faltam o Valter Lemos e a Maria de Lurdes Rodrigues porem lá a sua chancela .
Muitos dos subscritores ainda não se deram conta que estes manifestos são absolutamente irrelevantes, em grande parte porque estão associados ao chamado pensamento mágico que domina a ideologia política da esquerda portuguesa e que conduziu o país à bancarrota.

Egipto: islamistas com mais de 60% dos votos

A primeira volta das eleições legislativas egípcias terminou com uma  vitória dos islamistas da Irmandade Muçulmana, que obtiveram 36,6% dos votos. Em segundo lugar ficou o Partido Nour com 24,4%.
Estes resultados eleitorais produzem dois efeitos colaterais imediatos: a Irmandade Muçulmana passa a moderada, pois o segundo classificado é dominado por islamistas ultra-radicais; e os entusiastas da Primavera Árabe, que rejubilavam com a democracia da Praça Tahir, metem a viola no saco. Nem parece que houve eleições.

E para quando uma vaia a Francisco Louçã?

O coordenador do Bloco de Esquerda  considerou “perfeitamente compreensível” as manifestações de descontentamento, como as vaias dirigidas neste sábado ao ministro Miguel Relvas no congresso da Anafre. São parte da “voz da democracia”, disse Louçã.
O ministro Relvas deixa muito a desejar, mas Louçã merecia muito mais ouvir a voz da democracia, não só porque finge ser um democrata quando na realidade defende um projecto totalitário para Portugal, mas principalmente pelas carradas de demagogia que há anos lança sobre os portugueses.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Israel do passado

O Presidente Chaim Weizmann segura pela mão o neto, no regresso de uma viagem aos Estados Unidos, Aeroporto de Lod [posterior Ben Gurion], 1949

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Grandes profecias

"Dentro de um ano, dentro de 20 anos, o euro estará aqui." Há sempre a possibilidade de  se estar a referir a algum euro que tenha na algibeira.

Mas não nas 'Novas Oportunidades'

O que acontece a um deputado, formado na Sócrates School of Economics, quando fala com alguém que realmente sabe de finanças. Estes deputados modernos, como é o caso de João Galamba, julgam que toda a gente tem paciência para aturar o seu atrevimento.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um Governo PCP/BE/Verdes

Há sempre alguém do PCP, do BE ou dos Verdes na televisão a indignar-se com as medidas adoptadas pelo governo para fazer face à situação de bancarrota que se vive em Portugal. Quando não são os líderes - Jerónimo e Louçã - aparece um Bernardino Soares, um José Gusmão ou uma Heloísa Apolónia a largar a sua sentença. Dizem invariavelmente o mesmo: a troika e o Governo estão a roubar o povo e o país, e se fossem governo as políticas seriam outras.
Se por um acaso da história estes três partidos se encontrassem no poder e se fossem tomadas à letra as declarações destes papagaios, seriam de esperar medidas como: o fim do acordo com a troika, a descida do IRS, o fim das portagens nas Scut, o fim do corte do 13º e 14º meses aos funcionários públicos, a descida do IVA, o aumento generalizado dos salários e das pensões, a descida do preço dos transportes, da água, da electricidade e do gás, o aumento das admissões na função pública, o aumento da despesa com a Saúde e com a Educação, a redução da idade da reforma, entre muitas outras decisões simpáticas. Até se pode imaginar a constituição de tal governo: Jerónimo como primeiro-ministro, Louçã como ministro das Finanças, Apolónia como ministra da Economia, Bernardino Soares como ministro dos Estrangeiros, Fernando Rosas como ministro da Agricultura, José Gusmão com a pasta da Defesa e assim sucessivamente.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Banco de Israel reduz a taxa directora

O Banco de Israel cortou ontem a taxa directora em 0,25% para 2,75%. O principal motivo evocado foi o receio que a crise da dívida europeia venha a afectar negativamente a economia israelita.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ha'aretz

Rio Jordão, Galileia

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Euronovela

Estão criadas as condições psicológicas para que a chanceler alemã autorize finalmente que a impressora do BCE comece  a funcionar. Parece que está iminente. A situação de histeria e de pânico é a desculpa ideal para que Merkel possa fazer o que sempre recusou, sem perder a face. Nestas coisas há sempre alguém que diligentemente trata da parte psicológica da coisa.

domingo, 27 de novembro de 2011

O novo escudo...

 ... será qualquer coisa parecida com este coelho  e serão necessários 500 para pagar um café.
A série animais dará aliás uma belíssima colecção de notas e permitirá uma infindável lista de piadas políticas: 5 camelos, 25 alces50 esquilos e os muitos procurados 2 000 tubarões. E se as coisas correrem muito mal haverá ainda a nota de 50 000 000 de novos escudos, representados por um búfalo ou até um boi.

sábado, 26 de novembro de 2011

Música de Israel


Nathan Goshen, Kol Mahsh'yesh Li. Para o Zé.

O toque socialista

A ideia de multar os pais dos alunos problemáticos é uma boa ideia, o problema é que todas as boas ideias sujeitas ao toque socialista se transformam rapidamente em ideias falhadas. Esta não será a excepção: decretos labirínticos, despachos com dezenas de excepções, milhares de formulários, e claro a responsabilização dos zecos que aplicarem erradamente o emaranhado. Todos estes poréns encarregar-se-ão de reduzir as multas a casos muito pontuais. E já se imagina o que acontecerá se algum dos pontuais não pagar e a multa for parar ao tribunal.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Em Gaza é que era

Os palestinianistas de todo o mundo têm mais um argumento para utilizar contra o Estado de Israel: então não é que a liberdade que os gays e as lésbicas gozam em Israel é apenas uma artimanha para esconder as contínuas violações dos direitos humanos dos palestinianos. Quem fez a descoberta foi a jornalista americana Sarah Schulman, para quem as festas, as paradas gay, as drag queens, os filmes LGBT e até a própria Dana International, não passam de sinistras manobras de propaganda do pérfido governo regime apartheidesco-sionista. Alguém deveria avisar a organização LGBT palestiniana, AlQaws, para deixar de fazer as suas festas em Tel Aviv e transferi-las rapidamente para outro local mais gay-friendly. Para Gaza, por exemplo. Daria umas belas raves.

"Um dia iremos matar todos os Judeus"

O comício que a Irmandade Muçulmana fez hoje no Cairo faria uma boa abertura de noticiário: milhares de pessoas deliraram com as promessas de morte a todos os Judeus e com as ameaças do dia do Juízo Final para o Estado de Israel. Faria, mas nem a uma frase de rodapé teve direito. Notícias como esta não aparecem no telejornal porque vão contra a ideologia dominante que enaltece a virtuosa Rua Árabe. Tão virtuosa que até há quem sonhe em trazê-la para Portugal.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Rua Árabe

Mário Soares numa rua da Marinha Grande em plena ressaca pós FMI, 1986

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sem planos nem intenções

Quando Vítor Gaspar afirma [sobre as alterações  às tabelas remuneratórias da função pública] que “não existe da parte do Governo nenhum plano nem nenhuma intenção de submeter qualquer iniciativa” está obviamente a desconversar. Garantir que não existe plano e que não há nenhuma intenção de haver, não quer dizer que não venha a existir, nem a haver e principalmente que não se façam as alterações. 
Percebe-se que Gaspar tenha de corrigir o tiro e que para o fazer tenha de recorrer aos métodos Sócrates -  que passou 6 anos a enganar os portugueses prometendo-lhes garantias disto, intenções daquilo e apostas daqueloutro - mas o actual governo teve muito tempo para aprender com os erros do anterior. Cortar 2 meses de salário aos funcionários e logo de seguida vir falar em mais reduções - como fez o secretário de Estado - foi um tremendo erro, que se não tivesse sido cometido evitaria mais uma inverdade contada aos portugueses.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

520º

520.º Prós & Contras sobre a crise. Enquanto houver crise há programa. Como é que a D. Fátima Campos Ferreira aguenta é que não se percebe.

Israel do passado

Imigrantes judeus à espera do autocarro para Haifa, Tel Aviv 1949

domingo, 20 de novembro de 2011

Onde é que você estava no 29 de Setembro?

O secretário-geral do PS continua a resvalar para demagogia mais indecorosa: hoje foi à CGTP declarar que o Governo não tem legitimidade para reduzir os salários da função pública. Só é pena que não tenha dito o mesmo quando o governo socialista no dia 29 de Setembro de 2010 cortou 5% dos salários dos funcionários públicos. Nesse dia ninguém ouviu a António José Seguro um 'ai'.
Por este andar, em breve o PS vai juntar-se ao PCP e ao BE na rua. Só falta saber o dia em que Louçã, Jerónimo e Seguro descerão a avenida de braço dado. A perspectiva desta tripla aliança deve ser o único motivo pelo qual ninguém na CGTP  perguntou ao líder socialista pelos cortes de 5% de há 1 ano atrás.

O legado

5 700 000 desempregados. 

sábado, 19 de novembro de 2011

Ehud Barak: "O Irão está a menos de um ano de ter uma arma nuclear"

O ministro da Defesa israelita deu uma entrevista à CNN na qual abordou o dossier iraniano. Ehud Barak declarou que o Irão está menos de 1 ano de obter uma arma nuclear e que a eventualidade de um ataque israelita às instalações nucleares iranianas não é um assunto para ser discutido na praça pública. Uma posição bastante sensata esta, como também foi sensata a recusa de Barak em comentar a explosão numa base iraniana na semana passada e que causou 17 mortos. Nestas coisas quanto menos conversa melhor.

Quanto pior, melhor

Não há nada como um grande crise para a extrema-esquerda renascer. E não há nada como uma greve para poder dar uma prova do seu renascimento. A greve geral da próxima quinta-feira já está a pôr em delírio os líderes do BE do PCP: os Bloco de Esquerda querem que a greve seja o principio de um novo 25 de Abril e os comunistas suspiram para que seja a maior de sempre.
Estas reacções ilustram bem o posicionamento destes dois partidos perante a actual situação: quanto pior, melhor, que é como quem diz quanto mais crise e miséria houver mais reforçados ficam. Não é por acaso que a extrema-esquerda se torna residual em períodos de crescimento económico. É da crise que vive.

Parece um santo

Nada do que o secretário-geral socialista propõe é impopular ou custoso e não há uma declaração sua que não seja simpática. Depois da cruzada em defesa dos funcionários públicos, hoje defendeu a manutenção da taxa de IVA na alimentação dos bebés. Só há um senão: foram os socialistas que pegaram fogo ao circo e por norma os incendiários não têm moral para criticar a acção dos bombeiros, por isso tudo o que Seguro diga, critique ou proponha terá a mesma credibilidade, ou seja nenhuma. Antes estivesse calado e só aparecesse em público lá para 2014 quando tiverem de ser os socialistas a governar a miséria e a gerir o novo escudo.

Música de Israel


Hadorbanim, Lo Pogea

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

The nanny state

O Bloco de Esquerda, na sua eterna preocupação com os pobrezinhos carenciados, apresentou hoje mais uma proposta destinada a transformar definitivamente a Escola numa instituição  de caridade solidariedade social:  a distribuição de um pequeno-almoço escolar a todos os alunos do ensino obrigatório. 
Como todas as propostas dos bloquistas também esta soa muito bem aos ouvidos dos encarregados de educação: qual será o paizinho ou a mãezinha que não preferirá que seja o Estado a alimentar o seu petiz? Nenhum. As pessoas adoram que lhes dêem coisas e até há algumas que não têm qualquer problema em passar todas as responsabilidades relacionadas com a educação dos filhos para o Estado. Principalmente aqueles pais que não compram os livros aos filhos porque não têm dinheiro, mas que curiosamente são os primeiros a exibir telemóveis último modelo. Só há um pequeno problema: os que o Bloco de Esquerda seleccionou para pagarem os piquenos-almoços escolares - os contribuintes - estão sem verba, e os poucos que ainda têm alguma já questionam a utilidade de tanta acção social escolar que beneficia invariavelmente os mesmos, sem que dai se obtenha qualquer tipo de retorno social.

A ladainha

Vão ficar sem o 13º e o 14º meses, vão ficar a ganhar ainda menos e afinal podem ser despedidos. É este o destino dos funcionários públicos em Portugal. E o mais curioso é que se começa a falar nos despedimentos como se nenhuma das outras medidas tivesse já sido aplicada. Esta ladainha dura desde 2001 - com um interregno no ano eleitoral de 2009.

Basicamente é isto

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Google maps chega a Mea Shearim

Depois de uma longa proibição por motivos de segurança, o Google maps já começou a fazer o mapeamento das ruas de Israel. O carro passou esta semana pelo bairro ortodoxo de Mea Shearim em Jerusalém, onde foi recebido com curiosidade pelos moradores.

domingo, 13 de novembro de 2011

Ha'aretz

O Mar Morto perdeu a votação para as novas 7 maravilhas da Natureza. Uma enorme desilusão em Israel onde se desenvolveram bastantes esforços para promover o lugar.
O Mar Morto é ponto mais baixo da superfície da terra e é conhecido não só pela sua elevada concentração de sal, mas cada vez mais pela sua beleza.






















Fotos: Gil Cohen - Magen, via Jornal Haaretz.

sábado, 12 de novembro de 2011

O 'lurdesrodriguismo' vai bem e recomenda-se

Quase seis meses depois de Nuno Crato ser nomeado ministro da Educação ainda há estruturas do ministério que vivem no tempo da outra senhora, que é como quem diz no tempo de Maria de Lurdes Rodrigues. É o caso da IGE - Inspecção Geral da Educação - que acaba de divulgar o quadro de referência para o novo ciclo de avaliação externa da escolas. Continua lá tudo: os planos palavrosos, as competências inaferíveis e a restante tralha ideológica eduquesa.
Não há dúvida que o PS fez um trabalho bem feito: colonizou todas as estruturas do MEC por gente da sua ideologia e que apenas sabe mover-se dentro do quadro mental do eduquês. Como o novo ministro da Educação tarda em removê-los, os resultados desastrosos da Escola Socialista irão perdurar ainda por muitos e longos anos.

Israel do passado

18 de Julho de 1947, o navio Exodus atraca no porto de Haifa. Trazia a bordo mais de 4500 refugiados judeus sobreviventes do Holocausto Nazi  que pretendiam chegar a Eretz Yisrel. A administração britânica da Palestina não quis contrariar os árabes e deportou-os de volta para a Europa.

É indiferente

Parece que Cavaco Silva e Passos Coelho estão em desacordo sobre o papel que deverá ter o BCE. Não se percebe o motivo de tanta divergência: a nível europeu a posição portuguesa vale quase zero. É por isso indiferente a posição que cada um tenha, como são também indiferentes as sucessivas declarações dos políticos portugueses sobre os mais variados assuntos. Poupem-se. 

A Função Comunista

Chamar à manifestação de hoje a 'manifestação da Função Pública' é no mínimo pouco preciso. Tratou-se sim de uma manifestação da secção comunista dos trabalhadores do Estado, da função comunista portanto. Alguém devia dizer aquelas analfabetas que berravam contra o FMI, que é esse mesmo FMI que lhes está a financiar o salário que recebem pontualmente todos os meses.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Entrevista de Tzipi Livni à BBC


"É claro que o Irão está a tentar obter uma arma nuclear. O Mundo deve agir para deter o programa nuclear iraniano."

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A noite dos cristais

Para saber mais clicar aqui.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A folga

Apesar de não se perceber muito bem como é que se pode falar em folgas num orçamento deficitário, o Secretário-Geral do PS foi na mesma à TVI contorcer-se para encontrar uma brecha que possa acomodar o pagamento de um dos dois salários cortados aos funcionários públicos. Chegou ao ponto de sugerir o recurso à diminuição da comissão paga à troika, parecendo ignorar que essa despesa não existia em 2010 e que é mais uma das muitas com que os socialistas estoiraram as finanças do Estado. O nível argumentativo está pois ao nível de uma criança de 6 anos. Só faltou a Seguro dizer que a folga orçamental existe e que foi deixada pelo Governo do PS.
A questão do Orçamento de Estado deixou bem à vista a total inabilidade política do líder dos socialistas: primeiro anunciou a abstenção do PS, depois engoliu o isco da possibilidade de negociação de um dos subsídios cortados e só agora, já com as calças na mão, é que reparou que o Governo é que manda. Parece que António José Seguro não se deu conta que nenhum Governo em plenas faculdades mentais anunciaria o corte de 2 meses de salário aos funcionários públicos e que depois de sofrido o embate, e de a ideia ter sido encaixada pelos visados, voltaria atrás na decisão. Ainda por cima depois de tal ter sido pedido pelo líder da Oposição. É básico de mais.

domingo, 6 de novembro de 2011

Numa escola perto de si

Colocar estes meninos na escola custa ao Estado português milhões e milhões de euros por ano. Pelos vistos para nada, pois não há um único vestígio de estudo e de aprendizagem nestas aulas da Escola Secundária Miguel Torga em Sintra. 
O Jornal Correio da Manhã, que divulga os vídeos, apressou-se a insinuar que tudo se passa perante a passividade da professora. Eram de esperar insinuações deste tipo: os que ao longo de anos desautorizaram os professores, fazendo com isso aumentar o nível de indisciplina nas escolas, são agora os que lhes apontam o dedo, culpando-os pela balburdia galopante.
O aumento da indisciplina já se deixava adivinhar. Poucos professores aguentam uma vida inteira a contrariar alunos destes e  a serem ao mesmo tempo desautorizados, gozados e rebaixados por tudo e por todos - chefias, ministério, pais, Governo, etc. Como castigos para os alunos nunca há, e quase sempre quem acaba com chatices é o professor, muitos docentes desistem e a indisciplina fica fora de controlo.
O clima disciplinar nas escolas em Portugal degradou-se muito nos últimos dez anos. Para isso muito contribuiu a forma como o poder político - socialista, entenda-se - lidou com os estatutos do professor e do aluno. Em relação aos professores, tudo o que era possível fazer para lhes tirar autoridade foi feito - todos se lembram da guerra movida contra os docentes pelo anterior Governo, que fez imediatamente crescer  alunos e pais. Com os alunos aconteceu precisamente ao contrário: passaram a ser o centro do universo, e por isso quase intocáveis. Paralelamente arranjaram-se uns imbróglios burocráticos com a finalidade de varrer a indisciplina para debaixo do tapete, ou seja para a clandestinizar. Ela cresceu, mas é como se não existisse.
Esta é a herança que a Escola Socialista deixou em Portugal: alunos indisciplinados e completamente impunes, e professores desgastados e sem forças para os controlar.

sábado, 5 de novembro de 2011

O que dizem os outros

Na Grécia há um ilha onde 700 dos 35000 habitantes recebem pensões de invalidez por terem perdido a vista. E parece que estão zangados porque a partir de agora têm de fazer prova da invalidez antes de receber a avença vitalícia.

O meu professor odeia-me

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Entra para a coluna da direita o blogue O meu professor odeia-me. Votos de inspiração e de sucesso.

Paris, 2011

Um dos vários cartazes anti-semitas afixados em Paris junto à Gare Saint-Lazare. Já se imagina o que aconteceria se no lugar do Sábio de Sião estivesse um Maomé: pelo menos dois dias de tumultos com uns quantos carros incendiados e outras tantas montras partidas. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Um humanitário

Esta notícia circula pelo Facebook e tem provocado a indignação de muita gente, mas só quem não sabe como  funciona a ONU é que pode achar estranha esta distinção. A Organização das Nações Unidas é composta maioritariamente por Estados não democráticos, grande parte deles do chamado do terceiro Mundo. É natural que as decisões tomadas reflictam cada vez mais as ideias e os costumes desses países. Não é por acaso que Israel é o país mais visado pelas condenações da ONU e que sanguinários como Kadafi sejam laureados com distinções humanitárias.

Rabin

16º aniversário do assassinato de Yitzhak Rabin

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sionismo não é o mesmo que comunismo

Depois do descabelado artigo de Jorge Messias - no qual o autor desenterrava a mentira dos "Protocolos dos Sábios de Sião" - hoje foi a vez de Jerónimo de Sousa vir a terreno confundir ainda mais as poucas pessoas que continuam a acreditar nas patranhas que saem no Jornal Avante! Pede Jerónimo para não se confundir o sionismo - com tudo aquilo que pratica - com o povo de Israel. Confundir o sionismo com o povo de Israel um erro de fundo. Este pedido ou revela má fé, ou revela ignorância. Se Jerónimo por acaso souber o que é o sionismo, trata-se de pura má fé, se não souber, trata-se de ignorância. 
Talvez nem todos o saibam, mas o sionismo é um movimento político (surgido no século XIX) que tem como finalidade a auto-determinação dos Judeus na sua terra ancestral: Eretz Yisrael. Nem mais nem menos.
Negar o sionismo é negar o direito à auto-determinação dos Judeus e negar o direito de Israel a existir como Estado Judeu. Fazer passar o sionismo por aquilo que ele não é, trata-se de uma forma disfarçada de deslegitimar Israel e a auto-determinação do Judeus. Valendo-se da ignorância generalizada em relação a este assunto, foi precisamente isso que Jerónimo de Sousa fez hoje. As usual. Os comunistas sempre tentaram deslegitimar Israel através da colagem do sionismo ao fassismo e ao imperialismo. Mas não é com o sionismo que o fascismo é parecido. 

Ha'aretz

Explorações agrícolas, Vale de Jezreel
(Clique na imagem para ampliar)

Prémio liderança

A EB 2/3 de Vialonga não resistiu a uma chuvada e ficou hoje completamente inundada. Quem diria, logo esta escola que já foi famosa em tempos  pela sua avançada liderança. Está mais que visto que até as mais competentes chefias têm dificuldades em cumprir o básico: impedir que chova dentro das aulas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Do desplante

Em plena sessão de apresentação de resultados o presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, acusa os lideres europeus de serem incompetentes na gestão da crise.  O que dizer então dele, que lidera um banco que teve prejuízos no 3º trimestre e que cujos lucros caíram 73%? E como se isto tudo não bastasse ainda declarou que não se sente nada incomodado em ter o Estado como accionista. Agora que o banco está falido, obviamente.

Só falta anunciar o dia

Em Israel parece que se voltou a equacionar a hipótese de um ataque preventivo às instalações nucleares do Irão. Os jornais estão cheios de notícias sobre o assunto. A acontecer, o ataque será tudo menos surpresa. Estranha forma de preparar uma guerra: só falta anunciar o dia e a hora.

IDH

Israel ficou em 17º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano de 2011 da ONU. À frente de países como a Bélgica, a Áustria e a França. Portugal ficou-se pelo 41.º lugar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Música de Israel

Diana Golbi & Idan Amedi, Haderech shelach

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Israel do passado

Ex-soldados a enfardar o feno, 1949

E os túneis de Rafah serão Património da Humanidade

A Palestina foi admitida na UNESCO. Apesar de o pedido ter sido feito pela Palestina administrada pela AP, a Palestina ocupada pelo Hamas também está incluída - que é o mesmo que dizer que a Faixa de Gaza aderiu à UNESCO. Por isso não vai demorar muito para que o politicamente correcto considere  os túneis de contrabando de Rafah como Património da Humanidade. E quem diz os túneis, diz os mísseis Qassan, os Katyusha e os Grad, ou ainda a piscina olímpica, o centro cultural e os restaurantes de luxo. Estes últimos de certeza que farão as delícias do pessoal destacado pela UNESCO.

domingo, 30 de outubro de 2011

Governo israelita aumenta impostos sobre os 'ricos'

O governo israelita decidiu hoje em reunião de conselho de ministros acatar as indicações do Comité Trajtenberg* relativas à politica fiscal. Assim, o escalão mais alto do  imposto sobre o rendimento passa de 45% para 48% e os impostos sobre rendimentos de capitais (acções, juros, dividendos, etc) aumentam 5%. Aprovada foi também uma margem adicional de 2% sobre os rendimentos excepcionalmente altos e um aumento de 1% do imposto sobre os lucros das empresas (passa de 24% para 25%).
A última vez que em Israel se falou em 'ricos' e 'pobres' o país acabou numa situação económica catastrófica com a inflação a atingir 450% em 1984 e os astronómicos 1000% em 1985. Na altura foi preciso meter o socialismo na gaveta e aplicar um doloroso plano de estabilização económica

* O Comité Trajtenberg foi criado em Agosto, a seguir à onda de protestos sociais que varreu Israel, com um objectivo de propor soluções para os problemas económicos israelitas.

sábado, 29 de outubro de 2011

Onde é que você estava durante o governo de Sócrates?

António José Seguro não consegue dizer uma frase que não esteja cheia de vacuidades. Ontem num discurso aos alunos do Instituto Superior da Maia apelou a um novo olhar sobre o ensino, referindo que as instituições escolares são importantes para uma cidadania responsável, entre outras tiradas que querem dizer tudo e ao mesmo tempo não querem dizer nada. Sobre os professores diz que estão desmotivados e indignados e que é preciso restituir-lhes o prestígio social. Nesta última já não vai a tempo. O mal que o PS fez aos docentes é irreparável, pelo que a compaixão hipócrita do secretário-geral socialista é dispensável. Ainda para mais quando durante anos assistiu  ao enxovalho que o seu partido fez a esta classe e não abriu a boca. 
Está mais que visto que Seguro não tem moral para ser líder da oposição: sobre tudo aquilo que fizer ou disser haverá sempre alguém a perguntar-lhe por que é que não o fez ou disse enquanto o governo de Sócrates arruinava o país.

Double standards

O Jornal Público só noticia as escaramuças na Faixa de Gaza quando é Israel que lança os ataques. Enquanto se trata de disparos do Hamas ou da Jihad Islâmica nem uma nota de rodapé. A operação militar israelita de hoje é disso exemplo: mereceu parangonas do Público, apesar de apenas ser uma resposta à chuva de mísseis disparada a partir de Gaza desde dia 26. E quem diz do Público, diz do Correio da Manhã ou do Jornal de Notícias.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O problema é se escolhem a 'Escola Socialista'

O MEC prepara-se para permitir aos pais a escolha da escola dos filhos. A ideia à partida parece simpática e não deverá haver muita gente que se lhe oponha, o problema é que poderá não produzir os efeitos desejados. Com o sistema educativo no estado em que está - minado por anos de políticas socialistas que privilegiaram o laxismo, o show-off, a indisciplina, o faz de conta, a burocracia e o melhoramento estatístico - não é de prever que a grande massa da população que vive à conta da Escola Socialista vá a correr escolher uma escola exigente, com disciplina, focada nos conhecimentos, com exames a sério, onde os professores tenham autoridade e ensinem, e onde os alunos estudem e aprendam. Muito pelo contrário: irão quase todos fugir para aquelas onde a baderna impere e onde seja mais fácil concluir o ciclo. As escolas medíocres correm seriamente o risco serem as escolhidas pela nova geração de pais copy paste, ela própria educada pelas televisões e pelo ensino progressista. E já para não falar do facto de em alguns casos terem de ser as escolas a escolher os pais. O que de certa forma não seria mau de todo.
Se o MEC não preparar o processo com cuidado e sensatez,  a liberdade de escolha poderá não passar de um chavão. Tal e qual como a avaliação dos professores, que ao fim de 5 anos continua a atribuir  elevadas classificações a quase todos os docentes e distinguir com 'excelentes' determinados dinamizadores das aprendizagens.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Basílio, deputado na oposição

Apesar do líder jurar que o PS é um partido de poder temporariamente na oposição, os socialistas correm o risco de lá ficar eternamente. É que com deputados destes e com declarações destas  não regressam ao governo tão cedo. Felizmente.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ele estava lá


A libertação do soldado Shalit caiu que nem ginjas à auto-promoção Benjamin Netanyahu - que como muitos outros primeiros-ministros vive de propaganda. Tanta que até recorre a brincadeiras no facebook para se promover.
Entretanto, e de volta à realidade, começaram chover mísseis na martirizada cidade de Ashdod. Na certa os restos dos festejos do regresso a casa dos 1027 terroristas libertados por Israel em troca do soldado Shalit.