Foi hoje apresentada a proposta de revisão curricular. Trata-se da primeira grande alteração de fundo que Nuno Crato leva a cabo desde que foi nomeado ministro. Como se esperava a proposta vai no sentido certo: mais disciplinares e menos não disciplinares.
Só há um pequeno senão: Crato declarou que a revisão curricular foi pensada sem olhar para o orçamento. Nos tempos que correm ninguém acredita numa coisas destas, não só porque o aperto orçamental é enorme, mas principlamente porque seria altamente irresponsável alterar o currículo sem quantificar o impacto no orçamento, ainda para mais numa estrutura tão grande como é o caso do ensino. Para leviandades dessas já bastou a dupla Guterres/Benavente.
Nuno Crato optou por menorizar o motivo orçamental em detrimento do ensino. Percebe-se que o tenha feito por causa da gritaria que costuma acompanhar estas reformas, mas teria sido melhor sublinhar a preocupação com os euros. Soa deveras mal dizer que não olhou para o orçamento. Dá um ar laxista e irresponsável, completamente desnecessário, até porque são características que Nuno Crato manifestamente não tem.
Nuno Crato optou por menorizar o motivo orçamental em detrimento do ensino. Percebe-se que o tenha feito por causa da gritaria que costuma acompanhar estas reformas, mas teria sido melhor sublinhar a preocupação com os euros. Soa deveras mal dizer que não olhou para o orçamento. Dá um ar laxista e irresponsável, completamente desnecessário, até porque são características que Nuno Crato manifestamente não tem.
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