Em pouco mais de 24 horas o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, teve de se pronunciar sobre duas situações que nunca poderiam ter acontecido em Israel: a discriminação que algumas comunidades ultra-ortodoxas fazem em relação às mulheres e o ataque de ontem de extremistas de direita às instalações do IDF em Efraim na Samaria.
São reflexos dos dois fantasmas internos com os quais Israel se defronta neste momento: de um lado o extremismo religioso e do outro o político. A questão da segregação das mulheres é apenas um dos muitos pontos de fricção entre a minoria religiosa e a maioria secular - essa fricção sempre existiu, pelo que não se trata de um assunto novo - mas os ataques de activistas de direita aos militares israelitas fazem parte de um fenómeno relativamente recente, mais grave e está em crescendo.
Em circunstância nenhuma cidadãos israelitas podem atacar o seu exército, ainda para mais quando esse exército está naquele local para os defender. Se os extremistas julgam que atacando postos do IDF ganham a simpatia de alguém, estão redondamente enganados. Ainda vão conseguir a façanha de acordar o país inteiro e de o pôr contra si. O que não seria mau, visto que em israel já há extremistas a mais e gente acordada a menos.
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