segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Israel do passado

Ex-soldados a enfardar o feno, 1949

E os túneis de Rafah serão Património da Humanidade

A Palestina foi admitida na UNESCO. Apesar de o pedido ter sido feito pela Palestina administrada pela AP, a Palestina ocupada pelo Hamas também está incluída - que é o mesmo que dizer que a Faixa de Gaza aderiu à UNESCO. Por isso não vai demorar muito para que o politicamente correcto considere  os túneis de contrabando de Rafah como Património da Humanidade. E quem diz os túneis, diz os mísseis Qassan, os Katyusha e os Grad, ou ainda a piscina olímpica, o centro cultural e os restaurantes de luxo. Estes últimos de certeza que farão as delícias do pessoal destacado pela UNESCO.

domingo, 30 de outubro de 2011

Governo israelita aumenta impostos sobre os 'ricos'

O governo israelita decidiu hoje em reunião de conselho de ministros acatar as indicações do Comité Trajtenberg* relativas à politica fiscal. Assim, o escalão mais alto do  imposto sobre o rendimento passa de 45% para 48% e os impostos sobre rendimentos de capitais (acções, juros, dividendos, etc) aumentam 5%. Aprovada foi também uma margem adicional de 2% sobre os rendimentos excepcionalmente altos e um aumento de 1% do imposto sobre os lucros das empresas (passa de 24% para 25%).
A última vez que em Israel se falou em 'ricos' e 'pobres' o país acabou numa situação económica catastrófica com a inflação a atingir 450% em 1984 e os astronómicos 1000% em 1985. Na altura foi preciso meter o socialismo na gaveta e aplicar um doloroso plano de estabilização económica

* O Comité Trajtenberg foi criado em Agosto, a seguir à onda de protestos sociais que varreu Israel, com um objectivo de propor soluções para os problemas económicos israelitas.

sábado, 29 de outubro de 2011

Onde é que você estava durante o governo de Sócrates?

António José Seguro não consegue dizer uma frase que não esteja cheia de vacuidades. Ontem num discurso aos alunos do Instituto Superior da Maia apelou a um novo olhar sobre o ensino, referindo que as instituições escolares são importantes para uma cidadania responsável, entre outras tiradas que querem dizer tudo e ao mesmo tempo não querem dizer nada. Sobre os professores diz que estão desmotivados e indignados e que é preciso restituir-lhes o prestígio social. Nesta última já não vai a tempo. O mal que o PS fez aos docentes é irreparável, pelo que a compaixão hipócrita do secretário-geral socialista é dispensável. Ainda para mais quando durante anos assistiu  ao enxovalho que o seu partido fez a esta classe e não abriu a boca. 
Está mais que visto que Seguro não tem moral para ser líder da oposição: sobre tudo aquilo que fizer ou disser haverá sempre alguém a perguntar-lhe por que é que não o fez ou disse enquanto o governo de Sócrates arruinava o país.

Double standards

O Jornal Público só noticia as escaramuças na Faixa de Gaza quando é Israel que lança os ataques. Enquanto se trata de disparos do Hamas ou da Jihad Islâmica nem uma nota de rodapé. A operação militar israelita de hoje é disso exemplo: mereceu parangonas do Público, apesar de apenas ser uma resposta à chuva de mísseis disparada a partir de Gaza desde dia 26. E quem diz do Público, diz do Correio da Manhã ou do Jornal de Notícias.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O problema é se escolhem a 'Escola Socialista'

O MEC prepara-se para permitir aos pais a escolha da escola dos filhos. A ideia à partida parece simpática e não deverá haver muita gente que se lhe oponha, o problema é que poderá não produzir os efeitos desejados. Com o sistema educativo no estado em que está - minado por anos de políticas socialistas que privilegiaram o laxismo, o show-off, a indisciplina, o faz de conta, a burocracia e o melhoramento estatístico - não é de prever que a grande massa da população que vive à conta da Escola Socialista vá a correr escolher uma escola exigente, com disciplina, focada nos conhecimentos, com exames a sério, onde os professores tenham autoridade e ensinem, e onde os alunos estudem e aprendam. Muito pelo contrário: irão quase todos fugir para aquelas onde a baderna impere e onde seja mais fácil concluir o ciclo. As escolas medíocres correm seriamente o risco serem as escolhidas pela nova geração de pais copy paste, ela própria educada pelas televisões e pelo ensino progressista. E já para não falar do facto de em alguns casos terem de ser as escolas a escolher os pais. O que de certa forma não seria mau de todo.
Se o MEC não preparar o processo com cuidado e sensatez,  a liberdade de escolha poderá não passar de um chavão. Tal e qual como a avaliação dos professores, que ao fim de 5 anos continua a atribuir  elevadas classificações a quase todos os docentes e distinguir com 'excelentes' determinados dinamizadores das aprendizagens.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Basílio, deputado na oposição

Apesar do líder jurar que o PS é um partido de poder temporariamente na oposição, os socialistas correm o risco de lá ficar eternamente. É que com deputados destes e com declarações destas  não regressam ao governo tão cedo. Felizmente.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ele estava lá


A libertação do soldado Shalit caiu que nem ginjas à auto-promoção Benjamin Netanyahu - que como muitos outros primeiros-ministros vive de propaganda. Tanta que até recorre a brincadeiras no facebook para se promover.
Entretanto, e de volta à realidade, começaram chover mísseis na martirizada cidade de Ashdod. Na certa os restos dos festejos do regresso a casa dos 1027 terroristas libertados por Israel em troca do soldado Shalit.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Protocolo secreto

Uma vez que se está ir para além o acordo com a troika e que esse mesmo acordo tem servido de desculpa  para quase tudo o que se está a fazer, seria conveniente alguém indagar se existe algum protocolo secreto assinado nas costas dos portugueses. É que a julgar pelas declarações de Passos Coelho se calhar existe mesmo. [Ironia. As justificações esfarrapadas do primeiro-ministro não convencem ninguém].

Por que não se cala?

Quanto mais fala mais se descredibiliza. Depois de ter diminuído 20% do rendimento dos funcionários públicos, Passos Coelho desdobra-se em declarações tentando justificar os motivos porque cortou no público e não cortou no privado. Não teria sido muito mais simples ter anunciado as medidas - justificando-as de com a situação de bancarrota - dar uma palavra aos funcionários públicos e não falar mais neste assunto? Por que é que Passos Coelho continua a alimentar esta conversa todos os dias? Só se for para rebaixar constantemente o funcionalismo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Música de Israel


Din Din Aviv & Yael Naim, Mashmauyot

sábado, 22 de outubro de 2011

Indignado de Abril

Há mais um indignado a juntar-se à vasta lista dos muitos que têm surgido nos últimos tempos: Vasco Lourenço. Este novo revoltado declarou que o poder foi tomado por um bando de mentirosos, após visionar um vídeo onde Passos Coelho prometia, enquanto  líder da Oposição, o contrário do que faz hoje enquanto governante.
Bastou vir um governo neoliberal de direita para os indignados-caviar começarem a ter visões e aparecerem em público a declarar que o poder foi tomado e está nas mãos de mentirosos. Tal coisa nunca lhes havia ocorrido ao longo dos 37 anos em que ostentaram os pomposos e honoríficos títulos de capitães de Abril - nem quando Vasco Gonçalves destruiu a economia portuguesa, nem quando Guterres deixou o país de tanga, nem mesmo quando Sócrates foi primeiro-ministro e era apelidado de Pinóquio. Nada. Para estes indignados de Abril o poder só é tomado por mentirosos quando a direita ganha eleições. Se for a esquerda, assistem a tudo como se nada fosse. É a chamada indignação selectiva.

Belas palavras

Deveria haver um período de nojo durante o qual os partidos que foram varridos do poder pelos eleitores evitariam dar palpites sobre problemas decorrentes da herança que deixaram. Se assim fosse António José Seguro andaria sempre calado. O que era uma bênção, tendo em conta a qualidade das declarações que faz. O novo secretário-geral do socialista age como se o PS não tivesse acabado de sair do poder, deixando atrás de si uma bancarrota  de proporções inimagináveis. Seguro surge agora como o paladino da defesa dos funcionários públicos, do Serviço Nacional de Saúde, de medidas de estimulo económico, e de outras frases simpáticas, mas que nada querem dizer. Belas palavras, só possíveis devido à falta de memória que costuma assolar os portugueses seis meses depois de mudarem de Governo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ha'aretz

Parque Natural de En Gedi junto ao Mar Morto.
(Clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

ME vai despedir 20 mil professores

Nuno Crato foi, ao contrário de outros, um ministro que criou muitas expectativas e foi bem recebido pela generalidade dos professores. Passados quatro meses desde que iniciou funções parte da expectativa criada começa a esmorecer. O motivo é atendível: nada ou quase nada mudou nas escolas. A burocracia continua sufocante, a indisciplina não dá sinais de abrandar e a debandada dos professores mais experientes prossegue a bom ritmo. Nem a simples revogação da tralha pedagógica aconteceu. Inutilidades como os Projectos Curriculares de Turma, as reuniões intercalares, os planos disto e daquilo, continuam impávidos e serenos a consumir horas preciosas e gastar papel como se não houvesse amanhã. Mas percebe-se porque ainda não foram anuladas todas estas excrescências: o ministro da Educação tem tido outras emergências. Uma delas é a preparação do despedimento de 20 mil professores contratados.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Shalit


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Primavera árabe custou 56 000 milhões de dólares

A Primavera árabe, que fez as delícias da esquerda folclórica ocidental, teve um custo de 55 900 milhões de dólares. Um relatório do FMI hoje divulgado avança com perdas de 20 600 milhões no produto interno bruto e com défices nas finanças públicas de 35 300 milhões da Líbia, Egipto, Síria, Tunísia, Bahrein e Yemen. As perdas na economia foram para a Líbia equivalentes a 28% do PIB, 4,2% para o Egipto, 4,5% para a Síria, 6,3% para o Yemen e 5,2% para a Tunísia. Aguarda-se a generosa contribuição dos obamicos deste mundo e dos blocosdeesquerrrrda lusos, que deliraram com estas pseudo-revoluções.

Israel do passado

Trabalhadores montam um sistema de irrigação, 1949

domingo, 16 de outubro de 2011

O que é uma Assembleia Popular?

Basicamente é assim tipo uma reunião de simpatizantes do Bloco de Esquerda que para além do agitprop tem a pretensão de decidir assuntos em nome de 99% da população - que é a percentagem que eles dizem representar. Justificam-se referindo que a Assembleia Popular é mais democrática, mais cívica e mais participativa que a democracia burguesa instalada na Assembleia da República. Seria bonito de se ver o que aconteceria a alguém que resolvesse ir para o meio destas assembleias populares defender o contrário do que os simpatizantes do Bloco defendem e votar contra aquelas deliberações tomadas de braço no ar. Nessa altura altura ver-se-ia o nível de democracia e de tolerância desta gente.

sábado, 15 de outubro de 2011

10 a 15% menos inteligente

O Governo de Passos Coelho já fez o estrago: reduziu o nível de vida de milhares de funcionários públicos. Esperava-se que defendesse a medida com base no estado de bancarrota em que encontrou o país e que tivesse uma palavra de conforto para com os trabalhadores do Estado que vão ser sacrificados. Era o mínimo que se lhe exigia. Mas em vez disso resolveu resvalar para a demagogia e embarcar  no populismo mais indecoroso que pode haver, justificando os cortes com o facto de os salários no estado serem 10 a 15% superiores aos do privado. Pelos vistos para Passos Coelho um grupo de pessoas em que metade tem formação superior e uma parte substancial tem o ensino secundário, ganhar em média mais 15% que o desqualificado sector privado é um exagero e motivo para se cortar. Confirmam-se assim as supeitas de que o primeiro-ministro é adepto  da  velha táctica lurdesrodriguista de atiçar a inveja da populaça contra o grupo que pretende atingir.
Perante isto só ficam por saber duas coisas: que desculpa Passos Coelho arranjará da próxima vez que tiver de cortar nos funcionários públicos - não pode voltar usar a mesma porque agora ficam a ganhar o mesmo que os do privado - e se os votos do sector privado serão suficientes para o reeleger. É que não há nada que irrite mais as pessoas do que tirarem-lhes uma coisa com o argumento de que eram umas privilegiadas, virando ao mesmo tempo o resto da população contra elas. Esta estratégia demonstra pouca sensibilidade para com os atingidos e pouca inteligência politica. Ainda para mais com o exemplo do primeiro-ministro anterior que se desgraçou, muito por causa de técnicas deste género.

Problemas técnicos

De um momento para o outro deixei de conseguir ver as imagens dos posts e as da barra lateral direita. As fotografias de Tzipi Livni, do General Yigael Yadin, a bandeira de Israel e o Leão de Jerusalém, desapareceram. Parece-me que o problema é só meu, mas se os estimados leitores me pudessem dizer se vêem as figuras ou não, agradecia.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Podem começar a limpar as mãos às 'evidências'

Com as carreiras eternamente congeladas e com cortes salariais de 30%, a Função Pública em Portugal passará ao estado de mingua.  Numa situação destas convinha que os entusiastas da avaliação começassem rapidamente a triturar as grelhas de registo de evidências e outras alucinações, porque durante muitos anos ninguém conseguirá ouvir falar em tamanhas patranhas. Se não quiserem triturá-las não faz mal, podem sempre utilizar o papel para limpar as mãos - o que também será uma decisão inteligente, tendo em conta os cortes previstos no material de limpeza.

Parabéns aos baldas!

O discurso meritocrático do Governo não durou seis meses. Na altura de cortar, toda a Função Pública foi tratada por igual. Competentes, incompetentes, carolas, aselhas, assíduos, faltistas, excelentes, muito bons, bons, medianos, medíocres, maus, muito maus, cumpridores, zelosos, baldas, trabalhistas, preguiçosos, empatas, dinâmicos, pontuais, atrasados, abstémios de café, cafezeiros de todas as horas, todos vão perder dois meses de salário. Os baldas & congéneres estão por isso de parabéns, não deixa de ser um grande feito acabarem com um corte de salário igual aos que puxam a carroça - que são literalmente os burros desta história.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lurdes Rodrigues 2.0

As caixas de comentários dos jornais estão a ficar cheias de mensagens a rejubilar com corte dos subsídios dos funcionários públicos. A imensa claque anti-função pública, que delira de cada vez que algum governo tira algum regalia aos trabalhadores do estado, está a meter o primeiro-ministro nos píncaros. Passos Coelho arrisca-se a ser a Maria de Lurdes Rodrigues número 2. A ex-ministra da Educação só é recordada por ter dizimado os professores e só conseguiu ser apreciada pela turba que os odeia.

Da credibilidade

Há cinco meses Passos Coelho jurava a pés juntos que não tocava com um dedo nos subsídios de férias e de Natal. Dois meses depois decidiu um corte de metade do subsídio de Natal de 2011, garantindo que era uma medida transitória a vigorar apenas este ano. Agora anuncia o corte total dos dois subsídios em 2012 e 2013. Qual é a diferença entre este discurso e o de José Sócrates? Nenhuma. O que ainda salva o actual primeiro-ministro é que ele, ao contrário do anterior, não é responsável pela situação de bancarrota e não merece estar atrás das grades. Mas hoje deu um importante tiro na sua credibilidade e aproximou-se quilómetros de Sócrates.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Música de Israel


Dor Daniel, Bein Ha'Chalomot

Antes de o ser já o era

Vêm aí mais três avalanches de impostos: aumento do IVA, fim da maioria das deduções do IRS e fim das isenções do IMI. Esta última é particularmente emblemática do modo como funcionou o anterior governo: em pleno biénio eleitoralista de 2008-2009 o Ministério das Finanças enviou aos contribuintes uma carta a atribuir mais dois anos de isenção no IMI, ao mesmo tempo que a central de propaganda anunciava a medida aos 4 ventos. Três anos passados e aquilo que o governo socialista atribuiu não chegará a ser recebido pelos proprietários das casas, pois o OE2012 tratará de anular tamanha generosidade. 
A isenção do IMI é mais uma isenção do tipo pescada: antes de o ser já o era. Este peixe, a par do robalo,  tornou-se numa especialidade dos socialistas: anunciar benefícios a longo prazo que nunca chegarão a efectivar-se e atirar despesa para o futuro, de modo a ser paga por outros.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Shalit vai ser libertado

 O soldado Gilad Shalit, capturado pelo grupo terrorista Hamas desde 2006, vai ser finalmente libertado. Através da intermediação do Egipto, o governo israelita concordou em trocar Shalit por 1027 presos palestinianos, 300 dos quais condenados a prisão perpétua.
O acordo agora alcançado é uma demonstração do elevado valor que o Estado de Israel atribui aos seus cidadãos, mas infelizmente é um incentivo ao Hamas para que continue com as suas actividades terroristas. A  captura do soldado Shalit foi um sucesso para o grupo terrorista palestiniano, que conseguiu multiplicar por 1000 os prisioneiros dados em troca por Israel. É este o preço que as democracias têm de pagar por lidarem com bárbaros. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ha'aretz

O pôr-do-Sol no Monte Meron, Galileia, a 1208 metros de altitude.

domingo, 9 de outubro de 2011

Ainda bem que não é um Inverno árabe

A Primavera árabe continua de vento em popa: na semana passada 19 cristãos egípcios morreram em confrontos com a polícia na província de Aswan e esta noite mais 23 foram mortos no Cairo pelas forças de segurança. Felizmente que se trata de uma Primavera - estação simpática, símbolo da vida, do renascer, da paz e dos passarinhos - porque se fosse um Inverno não se conseguiriam esconder tantos de cadáveres. Se tiver coragem clique AQUI.

O efeito Tiririca

A votação expressiva em José Manuel Vieira Coelho fez com que o seu actual partido, o PTP, elegesse 3 deputados à Assembleia Legislativa Regional da Madeira. Para além de Coelho entram José Luís Gonçalves Rocha e Raquel da Conceição Vieira Coelho. Dois Vieiras Coelho - pai e filha. Com a Oposição assim cheia de rabos de palha, não admira que Alberto João Jardim vá bem e se recomende. Se é que se pode chamar Oposição ao sr. deputado Vieira Coelho.

A derrota do clero

Para além da derrota estrondosa infligida aos socialistas, os eleitores madeirenses também derrotaram o clero local e nacional. Os partidos de Edgar Silva e de Francisco Louçã têm um resultado residual.

Democracia tropical

As regionais da Madeira lembram as primeiras eleições de certos países do terceiro mundo: irregularidades atrás de irregularidades, queixas atrás de queixas. Destaca-se o costumeiro desporto regional que é levar o eleitor até à urna num carro oficial. Costumeiro é também o vencedor, que à semelhança de eleições de outras paragens tropicais, consegue consecutivamente ficar em primeiro lugar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Descarados

Apreensivos é como estão os socialistas. Têm receio que os cortes cegos do Governo retirem qualidade ao sector da Saúde. Para além de se constatar mais uma vez que o descaramento do PS não tem limites, este é mais um excelente exemplo para lamentar que não tenham ficado apreensivos quando deixaram falir o país e para recordar que OS CORTES QUE VÃO SER FEITOS EM TODOS OS SECTORES SÃO DA RESPONSABILIDADE DO GOVERNO SOCIALISTA DE SÓCRATES. Esta última deveria ser afixada em todos os locais onde houvesse reduções de orçamento, a começar pelas reprografias das escolas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Já a Madeira é uma região credível

Uma anciã alentejana, ao assistir a uma discussão entre a sua filha e uma vizinha, disse para a filha: "Chama-lhe já tu p***, antes que ela te chame a ti!" Foi exactamente o mesmo que fez hoje Alberto João Jardim. Antes que alguém lhe disse-se o mesmo da Madeira e do seu Governo Regional, Jardim apressou-se a dizer que Portugal é um país descredibilizado com um Estado decadente. Apesar de ser verdade, e de se poder levar a conversa para o mundo das meretrizes, não vale a pena do esforço. Basta apenas dizer que quando comparado com a Madeira, Portugal é um exemplo de decência e o Governo português, comparado com o madeirense, é um poço de virtudes.

38 anos da Guerra do Yom Kippur

Israel do passado

O Major General Ariel Sharon fala às tropas momentos depois do início da Guerra do Yom Kippur. A 6 de Outubro de 1973 no feriado judaico do Yom Kippur, o Egipto e a Síria atacaram Israel de surpresa, dando início a uma guerra que durou três semanas e que tirou a vida a 2 656 israelitas e deixou feridos 7 250. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Jardim & Nogueira, a mesma luta

Não se percebe o motivo de tanta celeuma por Alberto João Jardim e Mário Nogueira terem estado juntos na inauguração de um sindicato de professores no Funchal. Se forem observados mais de perto, verificar-se-á que não são assim tão diferentes quanto isso. Além de dependerem dos professores - um do voto e o outro das quotizações - Jardim e Nogueira defendem o mesmo tipo de sociedade: a socialista. A Madeira é alias o território português mais parecido com Cuba, e não é devido ao facto de ser uma ilha, mas sim porque o governo regional controla quase tudo. Os professores, por exemplo, foram avaliados pelo principio máximo do igualitarismo:  Bom para todos. Mário Nogueira e o seu Partido Comunista e a sua Fenprof não fariam melhor.

Nobel da Química

 O Prémio Nobel da Química foi hoje atribuído ao Professor Daniel Shechtman do Technion - Instituto Tecnológico de Haifa -  devido aos seus trabalhos com os "quase cristais".
Shechtman tem 70 anos - nasceu em Tel Aviv em 1941 - e é o décimo israelita a ser laureado com um Prémio Nobel e o segundo da química num espaço de dois anos.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ameaças

Bashar Assad já identificou o alvo: se as potências estrangeiras atacarem a Síria, a Síria atacará Tel Aviv.
Fazendo parecer que saíram todos do mesmo sítio, os ditadores árabes seguem todos a mesma cartilha. Não é a primeira vez que o principal aglomerado populacional israelita sofre ameaças deste género e não seria a primeira vez que a vingança de um líder inimigo caído em desgraça se abateria sobre Israel. Em 1991, em plana Guerra do Golfo, Saddam Hussein virou a sua fúria para contra Tel Aviv bombardeando a cidade com vários misseis scud. Por força das circunstâncias na altura israel não retaliou os ataques. Coisa muito difícil de acontecer nos dias de hoje. Um ataque vindo da Síria contra Israel provocaria uma guerra regional de proporções inimagináveis. Mais uma que Israel teria de vencer.

Está a demorar

Ponham fim à burocracia inútil. Se acabarem com as reuniões intercalares, com os Projectos Curriculares de Turma e com os Planos de Recuperação & respectivos relatórios, poupavam milhares de euros e aliviavam imenso os professores. Haveria novamente tempo suficiente para aquilo que é essencial: o ensino e as aulas. Um país falido como Portugal não tem outra alternativa que não seja focar-se no essencial e deixar os delírios ideológicos para quando houver excedente orçamental.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O canto do Bloco

Luís Fazenda acabou de ser encostado às cordas no debate da SIC-Notícias. Perguntaram-lhe sobre qual o país em que vigora um modelo económico do estilo blocodeesquerda. Não adiantou de nada, pois Fazenda com aquele seu ar sonso fugiu à pergunta e de imediato começou a despejar novamente a cassete anti-troika, anti-capitalista e anti-tudo. O habitual discurso que alegadamente defende os trabalhadores, a protecção social, o emprego, e o paraíso na terra, mas que na realidade não passa de um canto da sereia de má qualidade.
Na actual conjuntura o Bloco de Esquerda sente-se como peixe na água, sempre pronto a pregar a defesa disto e daquilo, mas ainda não se deu conta que a sua conversa, de tão falsa e básica que é, já não engana quase ninguém.

Israel do passado

Um passeio em Jerusalém, 1949