quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Atas das Aulas de Hebraico II


Tenho um amigo, Judeu e Russo, Asknazi mas moreno - tão moreno que parece ser tão meu primo quanto o é (e é na verdade) meu vizinho - e que costuma dizer que, aqui em Rathmines, nome do bairro onde fica a rua em que vivemos, é dos pouco lugares que o consegue fazer sentir-se "branco". Dada a quantidade de Arabetas e/ou Muçulmanos por metro quadrado, sem ter que pensar ou olhar em redor duas vezes, eu começo a concordar com ele. Mas o meu amigo, moreno mas Askenazi, ainda costuma acrescentar que Rathmines é dos poucos lugares onde se sente "Russo", ou seja ele próprio.
A semana passada, ao regressar da primeira aula de Hebraico com um dicionário do dito idoma debaixo do braço, cruzei-me com alguns desses abundantes Arabetas e/ou com alguns dos muitos Muçulmanos. Temendo algum ataque Anti-Semita, depressa escondi o dicionário no bolso do casaco. Contudo, se pensar bem, esta malta é mais dada a ataques com bombas e cobardias afins do que a práticas de assalto em plena cidade. Seria mais plausível que o pessoal pró-Palestiniano ou algum ignorante que odeie o mundo inteiro - que é um tipo de criatura muito Irlandês - me abordasse com maus intentos. No fundo, e novamente se pensar bem, o tipo de pró-Palestiniano e o tipo de Irlandês que não grama o pessoal doutros países, são dois tipos de ignorantes que, cada um à sua maneira, incomodam, sendo a única diferença que os primeiros se pensam e proclamam inteligentes. 
Ontem, ao voltar da segunda aula, em vez do dicionário de Hebraico, troxe um troço de pão debaixo do braço. No entanto, não vi tipos da primeira, nem da supracitada índole. Na verdade, não vi vivalma, que é o que se quer, quando, como eu e não à maneira dos Irlandeses anti-todos, não se tem propriamente em estima a espécie, com exceção dos que, entre a espécie, sempre viveram em vias de extinção: os êxcentricos. Quanto ao troço de pão, à imagem e semelhança de tudo o que brote de sementes, também é um traço identitário do ser semita. Só não é tão descarado quanto um dicionário de Hebraico e, assim sendo, dá um bocadinho mais de direito a existir de kipah em punho. 
No que concerne à segunda aula, que afinal de contas é o que a esta crónica nos traz, foi dedicada à segunda metade do aleph bet, às vogais e a um ou outro verbo. O professor estava suficientemente bem disposto para conseguir segurar o sorriso por cerca de cinco segundos e, antes do início da aula, confessar, ainda sem deixar cair os lábios, que "sorri pouco por fora, mas muito por dentro", assim como para confessar ser um apreciador do sorriso da minha colega Irlandesa e loira. Ao entrarmos na sala de aula, eu ainda tive tempo de dizer que também sou mais dado a sorrisos interiores que exteriores e que também acho bonito o sorriso da menina ali do lado. Cujo marido - moreno, mas, ao contrário do meu amigo, Sefardita - aposto que também é todo-sorrisos lá dentro e de poucos ou nenhuns sorrisos cá fora, e fã, como nós, do sorriso de sua esposa. Posto, e apostado, isto, quem ainda se atreve a dizer que a única semente semita é a semente da discórdia? 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Atas das Aulas de Hebraico I


Todos os cursos, independentemente das temáticas, têm o condão de nos fazer sentir crescidas crianças. Se se tratam de cursos de línguas, ainda mais - ou seja, ainda mais pequeninos nos sentimos, ao nos sentarmos na sala de aula donde, um dia, saímos e nunca pensámos regressar. No meu caso, ainda acresce (a creche?) que estou a aprender Hebraico, do básico, daquele de trazer por casa. Ou, já que o estou a estudar em território Irish, Hebraico Beginner, que isto, dito assim, em Inglês, soa sempre mais sério, melhor, moderno e com outra etiqueta e outras maneiras.
Irlandesa é a outra estudante (além de nós, não há mais ninguém, a não ser um tal de Hugo, que se matriculou e não compareceu na primeira aula, e me deixou sem perceber se é Português, se patrocinado pela Hugo Boss, ou ambos). A Irlandesa é loira e bonitinha, logo casada com um Israelita e, claro está, Sefardita, de origem Síria. Surpresa? Só o fato de uma Irlandesa estar casada com um cidadão estrangeiro. Judeus e gente na Síria era o que mais havia antes de Assad e outros assassinos afins.
Isso, e outros assuntos sionistas, também nos ensina o professor, ainda que esse nariz não fosse para ali chamado. Quanto ao nariz do senhor, não me é estranho. Já o vi na Sinagoga, assim como nalgum evento da embaixada de Israel na Irlanda, tal como o Festival de Cinema Israelita. (Lembram-se? Leram, ou precisam de link?) O professor chama-se Yossi, que é José em Hebraico, e que era também o nome do pai de  Yeshua, também chamado de Jesus, também tido por Cristo. O senhor tem um sentido de humor judaíssimo: é capaz de dizer uma piada sem que o seu sorriso perdure por mais de cinco segundos, que é, ao afinal de contas, o tempo de uma boca subir à altura do nariz aquilino e voltar à posição standard. Além disso, pois o seu ofício não se trata somente de nos exercitar em esborçar sorrisos, consegue explicar-nos o Hebraico de uma maneira simples e fazer-nos esquecer que se trata de um empreendimento épico, que é como quem prosaicamente diz uma coisa complicada.
De todas as formas, sempre ambicionei ser uma criança fora de horas. Seja pela via inocente de me iniciar num novo idioma, seja a deliciar-me nas diabruras do dia-a-dia. Seja a desenhar letras, à falta de jeito para fazer retratos de rostos ou pintar paisagens. Seja a rabiscar versos, à falta de outro modo de rasgar a realidade. Seja, seja sempre a contragosto deste mundo sem ânimo dos adultos. Desobedientemente. 

O quotidiano

Eu não fiz nada. Não fui eu. O stor só repara em mim. Os outros também fizeram e não levaram falta. Não fui eu. Sou sempre eu. Meteram o meu filho de ponta. Eu não fiz nada. Não fui só eu. O stor mentiu. É mentira eu não fiz nada. Implicou com o meu filho. O meu filho não mente. Eu não fiz nada. É sempre para mim. Não atirei papeis. Não fiz nada. Está sempre a refilar comigo. O stores estão sempre a mandar vir. Eu não fui. O stor estava lá para ver? Eu não estava a falar. Eu fiz o trabalho. Eu estava com atenção. Eu não fiz nada. Não fui eu. O stor só repara em mim. Os outros também fizeram e não levaram falta. Não fui eu. Sou sempre eu. Meteram o meu filho de ponta. Eu não fiz nada. Não fui só eu. O stor mentiu. É mentira eu não fiz nada. Implicou com o meu filho. O meu filho não mente. Eu não fiz nada. É sempre para mim. Não atirei papeis. Não fiz nada. Está sempre a refilar comigo. O stores estão sempre a mandar vir. Eu não fui. O stor estava lá para ver? Eu não estava a falar. Eu fiz o trabalho. Eu estava com atenção. Eu não fiz nada. Não fui eu. O stor só repara em mim. Os outros também fizeram e não levaram falta. Não fui eu. Sou sempre eu. Meteram o meu filho de ponta. Eu não fiz nada. Não fui só eu. O stor mentiu. É mentira eu não fiz nada. Implicou com o meu filho. O meu filho não mente. Eu não fiz nada. É sempre para mim. Não atirei papeis. Não fiz nada. Está sempre a refilar comigo. O stores estão sempre a mandar vir. Eu não fui. O stor estava lá para ver? Eu não estava a falar. Eu fiz o trabalho. Eu estava com atenção. Eu não fiz nada. Não fui eu. O stor só repara em mim. Os outros também fizeram e não levaram falta. Não fui eu. Sou sempre eu. Meteram o meu filho de ponta. Eu não fiz nada. Não fui só eu. O stor mentiu. É mentira eu não fiz nada. Implicou com o meu filho. O meu filho não mente. Eu não fiz nada. É sempre para mim. Não atirei papeis. Não fiz nada. Está sempre a refilar comigo. O stores estão sempre a mandar vir. Eu não fui. O stor estava lá para ver? Eu não estava a falar. Eu fiz o trabalho. Eu estava com atenção.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Invasores e nativos

Quem são os líderes israelitas e palestinianos nascidos na Palestina?

Líderes israelitass:
- Binyamin Netanyahu, nascido 21 de outubro de 1949, em Tel Aviv.
- Ehud Barak, nasceu no dia 12 de fevereiro, 1942 Mishmar HaSharon, Mandato Britânico na Palestina.
- Ariel Sharon, nascido 26 de fevereiro, 1928 em Kfar Malal, Mandato Britânico na Palestina.
- Ehud Olmert, nasceu em 30 de setembro de 1945 Binyamina, Givat Ada, Mandato Britânico na Palestina.
- Yitzhak Rabin, nasceu 1 de março de 1922, em Jerusalém, Mandato Britânico na Palestina.
- Yitzhak Navon, Presidente do Estado de Israel, em 1977-1982. Nascido em 09 de abril de 1921, em Jerusalém, Mandato Britânico na Palestina.
- Ezer Weizman, o presidente de Israel, em 1993-2000. Nascido 15 de junho de 1924 em Tel Aviv, Mandato Britânico na Palestina.

Líderes palestinianos árabes:
- Yasser Arafat nasceu 24 de agosto de 1929 no Cairo, Egito.
- Saeb Erakat, nasceu em 28 de abril de 1955, na Jordânia. Ele tem cidadania jordaniana.
- Faisal Abdel Qader al-Husseini, nasceu em 1948 em Bagdá, Iraque.
- Sari Nusseibeh, nasceu em 1949, em Damasco, Síria.
- Mahmoud al-Zahar, nasceu em 1945, no Cairo, Egito.

Os israelitas que nasceram na Palestina são chamados de "colonizadores ou invasores", enquanto que os líderes árabes palestinianos que nasceram no Egito, Síria ou Iraque são chamados de "palestinianos nativos".

domingo, 19 de janeiro de 2014

Amazing Tel Aviv


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Teoria da conspiração

O referendo sobre a coadopção deve ser das coisas mais obtusas que a Assembleia da República aprovou desde que existe. Um absurdo destes pode trazer água no bico e a convocação do referendo ter o mesmo propósito que tinha nos Estados Unidos durante o mandato do presidente Bush: referendos sobre assuntos gay eram convocados para os dias das eleições gerais com o propósito de atrair o eleitorado conservador às urnas e dessa maneira ganhar os dois escrutinios de uma assentada - o referendo e as eleições. Karl Rove foi o grande arquiteto desta estratégia. 
As eleições para o parlamento europeu estão ai e nunca se sabe o que vai na cabeça dos estrategas do PSD.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Le socialisme dans le gavete

Parece que o presidente François Croissance Hollande vai meter o socialismo na gaveta. Agora só resta aos Tozeros e aos Soares deste país virarem-se para Nicolás Maduro ou para Raúl Castro. Claro que Mário Soares, lúcido como está, ainda não se apercebeu da parte da gaveta.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Deviam estar-lhe agradecidos

Pouco depois de Ariel Sharon ter sido sepultado junto da sua mulher na quinta da família no Neveg, os palestinianos dispararam dois rockets a partir de Gaza. A morte de Sharon tem sido efusivamente comemorada pelos palestinianos de Gaza e não só. Um absurdo tendo em conta que foi precisamente Sharon que ordenou a desocupação de Gaza por parte de Israel, sem a qual o Hamas jamais teria colocado as suas garras na Faixa. Deviam estar-lhe agradecidos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O mito da visita de Ariel Sharon ao Monte do Templo como causa da segunda Intifada

Por João Monteiro.

Ariel Sharon foi um comandante militar exemplar e um político determinado em defender até às última consequências os interesses de Israel.
Relembro aqui um pequeno episódio cuja causa do que se lhe seguiu lhe foi atribuída por todos aqueles que, de todos os quadrantes, fazem constante campanha global contra o Estado de Israel e os que o defendem tenazmente. 
Antes de deixar a Presidência e numa tentativa de fazer avançar o processo de paz entre Israelitas e Palestinianos, o Presidente americano Bill Clinton fez um convite ao Primeiro-Ministro de Israel, Ehud Barak, e ao Presidente da Autoridade Palestiniana, Yasser Arafat, para uma cimeira em Camp David que teve início em 11 de Julho de 2000.
Nessa cimeira, o Primeiro-Ministro Barak fez um conjunto de concessões a Arafat que excedeu tudo o que antes tinha sido feito: a retirada de Israel de 95% da Judeia e Samaria (Margem Ocidental) e de toda a Faixa de Gaza; a criação de um Estado Palestiniano nesses territórios; o desmantelamento de aldeamentos isolados na Judeia e Samaria e a transferência desse território para a Autoridade Palestiniana; o controlo palestiniano sobre Jerusalém Oriental incluíndo a maior parte da Cidade Velha e a “soberania religiosa” sobre o Monte do Templo. Em troca Arafat tinha que declarar o fim do conflito e concordar em não fazer mais exigências a Israel no futuro. Mas, para espanto de todos, incluindo os mediadores americanos, Arafat recusou a proposta, continuou a insistir na exigência do “direito de regresso” dos refugiados palestinianos a Israel, escolhendo não negociar nem fazer qualquer contra-proposta e abandonou a cimeira. A cimeira terminou a 25 de Julho sem que tivesse sido alcançado qualquer acordo. O terreno estava preparado para os acontecimentos que se sucederam a partir de Setembro de 2000.
A 27 de Setembro de 2000, a explosão de uma bomba colocada junto à estrada perto de Netzarim na Faixa de Gaza, matou o sargento israelita David Biri. No dia seguinte, na cidade de Kalkilya, na Judeia e Samaria, numa patrulha conjunta composta por um polícia palestiniano e por um polícia israelita, o polícia palestiniano abriu fogo sobre o seu colega israelita, matando-o.
Nesse mesmo dia, 28 de Setembro, Ariel Sharon, líder do Likud, fez uma visita ao Monte do Templo em Jerusalém. Esta visita foi antecipadamente divulgada e comunicada aos líderes palestinianos que a ela não se opuseram. De facto, o Ministro israelita da Segurança Interna, Shlomo Ben-Ami, contactou o chefe da Segurança Palestiniana, Jabril Rajoub, que lhe assegurou que, desde que Sharon não entrasse nas Mesquitas, não haveria problemas. Nessa conformidade, o Primeiro-Ministro Ehud Barak deu a sua autorização à visita. 
Apenas um parêntesis para notar que não deixa de ser espantoso que um israelita necessite de todo este “aparato” para visitar, no seu próprio país, o local que os israelitas mais acarinham por ser o local mais sagrado para os judeus de todo o mundo, como é o Monte do Templo em Jerusalém, situação que tem como causa primeira o ódio dos árabes aos judeus mas que, lamentavelmente, Israel ajudou a manter ao ter entregue a administração do Monte do Templo ao conselho muçulmano Waqf após a reconquista de Jerusalém em 1967.
A visita demorou 34 minutos e decorreu no período normal em que o Monte do Templo está aberto aos turistas, não tendo Sharon, sequer, entrado em qualquer das Mesquitas. No entanto, a verdade é que a visita foi usada como pretexto para o início da insurreição armada que os palestinianos levaram a cabo e que, por esse motivo, designaram de “Intifada de Al-Aqsa” – a “profanação” do local por um judeu e pelos cerca de 1.500 polícias israelitas que o acompanharam, proteção essa que só foi necessária porque o chefe da Segurança Palestiniana veio afirmar, posteriormente a ter dado o seu acordo à realização da visita, que a polícia palestiniana nada faria para evitar qualquer tipo de violência que surgisse durante a mesma.
A visita decorreu sem incidentes de maior, a não ser os protestos de cerca de 1.500 jovens palestinianos que se juntaram no local e que atiraram pedras, tendo a polícia israelita evitado na altura maiores desacatos. Estes iniciaram-se de forma orquestrada e violenta a partir do dia seguinte após as orações de sexta-feira nas mesquitas. É reveladora a entrevista que Marwan Barghouti, líder do Tanzim (organização da estrutura da Fatah) que se encontra a cumprir prisão perpétua em Israel pela sua ação terrorista, deu ao Diário de língua árabe de Londres Al-Hayat, em 29 de Setembro de 2001, admitindo o seu papel na preparação da insurreição: “Eu sabia que o final de Setembro era o último momento antes da explosão mas quando Sharon foi à Mesquita de Al-Aqsa, este tornou-se o momento mais apropriado para o início da intifada… Na noite anterior à visita de Sharon, eu participei num painel numa televisão local e aproveitei a oportunidade para apelar ao público para ir à Mesquita de Al-Aqsa na manhã seguinte pois não era possível que Sharon chegasse assim a Al-Haram al-Sharif (o nome pelo qual os muçulmanos designam o Monte do Templo) e saísse pacificamente. (…) fui a Al-Aqsa de manhã… tentámos criar confrontos mas sem sucesso por causa da diferença de opiniões que surgiram na altura com outros que se encontravam no recinto de Al-Aqsa… Depois de Sharon ter ido embora, fiquei duas horas com outras pessoas e discutimos a maneira de respondermos e como a reacção poderia ocorrer em todas as cidades e não apenas em Jerusalém. Contactámos todas as facções.” Por outro lado, Imad Falouji, Ministro das Comunicações da Autoridade Palestiniana, disse, num encontro realizado no Líbano em 3 de Março de 2001, que a violência tinha sido planeada em Julho, portanto, muito antes da visita de Sharon ao Monte do Templo. Ele afirmou: “Quem pensar que isto começou por causa da visita desprezível de Sharon a Al-Aksa está enganado. Estava planeado desde o regresso de Arafat de Camp David…” Os próprios órgãos de informação oficiais da Autoridade Palestiniana incitaram à violência pois, a 29 de Setembro, a Voz da Palestina (a rádio oficial da Autoridade Palestiniana), começou a difundir apelos a todos os palestinianos para virem defender a Mesquita de Al-Aqsa e a Autoridade Palestiniana encerrou as escolas e providenciou transporte para os estudantes se deslocarem ao Monte do Templo para participarem nos distúrbios! E a 30 de Setembro, quando centenas de israelitas se encontravam no Muro Ocidental nas orações por ocasião do Ano Novo Judaico, milhares de Árabes começaram a atirar-lhes tijolos e pedras, assim como à polícia israelita. A violência então propagou-se a cidades e vilas por todo o Israel, à Judeia e Samaria e à Faixa de Gaza. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

sábado, 11 de janeiro de 2014

Israel do passado - cenas da vida de Ariel Sharon

 Sharon, jovem soldado, 1948.
Com Moshe Dyan na Brigada Anti-Terrorista 101, 1953.
Pouco antes da Guerra dos Seis dias, 29 de Maio de 1967.
À conversa com David Ben Gurion  numa visita à fronteira israelo-egípcia, 27 de Janeiro de 1971.
Numa reunião do Likud, partido que fundou, 30 Julho de 1973.
Ajustando os planos de batalha com os seus camaradas da divisão blindada , Guerra do Yom Kippur, Península do Sinai, 10 de Outubro de 1973.

Reunião em pleno teatro de guerra com o Chefe do Estado Maior do Exercito tenente-general Haim Bar Lev e o ministro da Defesa Moshe Dayan,  Guerra do Yom Kippur, Península do Sinai, 17 de Outubro de 1973.


Acompanhado da primeira-ministra Golda Meir numa visita ao Sinai após do fim da Guerra do Yom Kippur, 29 de Outubro de 1973.


Sharon conversa com Yitzhak Rabin, durante um voo num helicóptero militar, 11 de Dezembro de 1975. À direita está Shimon Peres.


Com o líder da Oposição e do Partido Likud, Menahem Begin, e o Major-General Avraham Yoffe na Península do Sinai, 07 de Junho de 1977.


Menahem Begin, já primeiro-ministro, ouve o seu Ministro da Agricultura Ariel Sharon, durante uma visita a Alon Moreh na Judeia, 27 de Fevereiro de 1981.


Menahem Begin, José Burg, Ariel Sharon e Yitzhak Shamir caminham para o enterro do assassinado presidente egípcio Anwar Sadat, 10 de Outubro de 1981.


Com a esposa Lily e o filho, numa visita ao Canal do Suez, 19 de Janeiro de 1982.


Sharon, na qualidade de Ministro da Defesa, é chamado à  Knesset para prestar esclarecimentos acerca da Operação Paz para a Galileia (Guerra do Líbano) na sequência da qual viria a resignar no ano seguinte, 29 de Junho de 1982.


Ariel Sharon ri como sua esposa Lily numa exibição da Força Aérea Israelita,  15 de Julho de 1982.


Em Aqaba na Cimeira do Mar Vermelho com o Presidente Bush e o Presidente da Autoridade Palestiniana, 2003.


Numa cerimónia em memória das vítimas do Holocausto no Yad Vashem, Jerusalém, 4 de Maio de 2005.

Pacifista é aquele que faz a paz

Ariel Sharon (Kfar Malal 26 de Fevereiro de 1928 - Tel HaShomer 11 de Janeiro de 2014)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

The Seguro's sound bites

Há mais de 660 dias que o líder da Oposição não fala em austeridade inteligente e há mais de 100 que não pede mais tempo à troika. Mais algumas semanas e deixará de falar em espiral recessiva e outras vacuidades com que costumava brindar os eleitores. Acabará os seus dias de liderança do PS a falar apenas para os funcionários públicos e reformados.

Um dia em Israel

One day in Israel from Eyal Landesman on Vimeo.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Culpas sazonais

Quando o desemprego sobe a culpa é do Governo, quando desde a culpa é da "sazonalidade", da "imigração" e de "pessoas que desistiram de se inscrever nos centros de emprego".

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

É doença

Licenciaturas ao domingo, escola primária ao sábado. Aldrabices todos os dias.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ha'aretz

Parque Nacional de Ein Avdat. Deserto do Negev

Um intelectual

Mário Soares julga-se um intelectual, mas as suas características não são bem essas: inglês zero, francês vão de escada, matemática confunde os milhares com os milhões. Adivinham-se as notas das licenciaturas.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Em Israel

Em Israel, morremos de amor pela terra maravilha. 
Jerusalém ficou no coração e multiplicado por dois.  
Nós partimos,  mas voltamos sempre.  
Todos os anos nós voltamos. 

José Costa.

Desvios

Tio de Kim Jog-un foi comido vivo por matilha de cães. Se algum dia o regime norte-coreano cair, barbáries como esta serão justificadas pelos kimjongistas lusos como desvios à prática do socialismo. Por agora são completamente ignoradas.

Bom ano!


Saúde de Sharon piora ainda mais

Continua a degradar-se o estado de saúde de Ariel Sharon. O ex-primeiro-ministro de Israel entrou numa fase crítica com falha múltipla de órgãos, consequência de uma infeção generalizada.

Notícias da paz

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Israel do passado - 50 anos do Centro de Pesquisa Nuclear do Negev

A Central Nuclear de Dimona nos primeiros dias de existência em 1963. Há 50 anos começava o programa nuclear israelita com a construção do Centro de Pesquisa Nuclear do Negev.

Estado de saúde de Ariel Sharon deteriorou-se

O estado de saúde do ex-primeiro ministro de Israel, Ariel Sharon, deteriorou-se significativamente. Sharon foi internado há cerca de um mês devido a várias complicações, sendo operado em seguida. Nos últimos dias a situação agravou-se em resultado de uma infeção que se espalhou até aos rins.
Ariel Sharon está em como desde janeiro de 2006, altura em sofreu um AVC.