quarta-feira, 30 de junho de 2010

Assembleia Municipal de Lisboa aprova moção anti-Israel

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A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou ontem uma moção "contra o bloqueio da Faixa de Gaza". A moção foi apresentada por deputados independentes ligados a Helena Roseta, e teve o apoio do PCP e do BE. O PS absteve-se nos pontos 1 e 2, e aprovou o 3. Quando ao PSD aprovou o 3 e votou contra o 1 e o 2. 
O único partido que teve a decência de se demarcar totalmente de uma acção destas foi o CDS, que pela voz da deputada municipal Maria Luísa Aldim, denunciou a moção nos seguintes termos: "Considerando que os cidadãos de Gaza são governados por um bando criminoso - o Hamas - que destila ódio contra o Ocidente e a democracia, que exerce o terrorismo indiscriminado contra os cidadãos israelitas e que oprime e pratica crimes contra as mulheres, os homossexuais e outras minorias, nomeadamente as religiosas, do seu próprio povo. Considerando que a economia palestiniana está arruinada pela corrupção dos seus dirigentes e pela recusa sistemática do estabelecimento da paz, nomeadamente por que o Hamas insiste em não reconhecer Israel como um Estado. O CDS reprova esta moção pró-Hamas por a mesma querer importar um conflito e por colocar o ónus da culpa, de forma propagandista e sem fundamento histórico, do lado israelita."
Esta moção, apoiada pela extrema-esquerda, é apenas mais uma confirmação da doutrina adoptada em relação à questão de Gaza: desculpabilizar e ignorar a acção do Hamas, ignorar o bloqueio egípcio ao território, diabolizar e culpabilizar Israel pelo conflito, e aproveitar a situação dos palestinianos para fins políticos e de propaganda. 
Já é a segunda vez que a AML é utilizada pelo PCP e pelo BE para estes fins. A primeira ocorreu em 2009, com a aprovação de uma proposta de geminação de Lisboa com Gaza. Um facto deveras insólito, e que na altura não teve qualquer tipo de oposição por parte dos partidos da direita, anestesiados que deviam estar pelo "politicamente correcto". Desta vez, o PSD e o CDS tiveram o bom senso de não ir atrás da conversa palavrosa que os "amigos dos palestinianos" costumam usar para fazer passar a sua agenda política.
Um bem haja à deputada Luísa Aldim.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Tel Aviv entre as cidades mais caras dos Mundo

No ranking da Mercer, sobre as cidades mais caras do mundo, Tel Aviv ocupa a 19ª posição. Lisboa ficou-se pela 72ª posição.  Luanda (1ª) e Tóquio (2ª) lideram a lista de 214 cidades.
Na foto as torres do Azrieli Center, símbolo da moderna Tel Aviv.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Livni: "Netanyahu e Barak estão a arruinar Israel"

Falando numa reunião partidária do Partido  Kadima, Tzipi Livni lançou fortes criticas aos líderes do Governo. Acusou Benjamin Netanyahu e Ehud Barak de levarem Israel de uma crise para outra, colocando o país numa das piores situações da sua história. "Israel está em apuros, não porque o mundo inteiro está contra nós, mas sim, por causa da problemática política representada por este governo", disse. A solução para a líder da Oposição é substituir a actual liderança e salvar o país, mudando a coligação existente. 
Estas declarações surgiram hoje,  depois de rumores que indicavam a entrada do Partido Kadima no Governo. Recorde-se que o Kadima foi o partido mais votado nas eleições de Fevereiro de 2009, mas não integra o executivo, porque não conseguiu apresentar uma solução governativa viável. 

sábado, 26 de junho de 2010

Adivinhem quem voltou

 Maria de Lurdes Rodrigues, hoje no Expresso, a destilar o seu ódio contra os professores. Parece uma daquelas criaturas dos filmes de terror, que já todos julgam morta, mas que quase no fim ainda aparece para pregar mais um susto.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O mártir

Depois de 5 anos de absoluto desastre governativo, José Sócrates inaugura uma nova fase nos seus discursos: a do desgraçado, que tanto se esforça e ninguém apoia. Perante tanta maldade e incompreensão, o primeiro-ministro que experimente a ir até ao Hamas ou ao Hezbolah, que estão com falta de mártires, talvez o aceitem.

O que dizem os outros

"Inventaram umas coisas inúteis mas trabalhosas a que deram os nomes de Projecto Curricular de Escola, Projectos Curriculares de Turma, Planos de Recuperação, Planos de Acompanhamento, Planos de "melhoramento" [sic] e Planos de Enriquecimento. Toda a gente sabe que essa "papelada" não serve para nada e é uma perda de tempo inútil e desgastante."
Continue a ler no ProfBlog.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Música de Israel

Din Din Aviv, Im telech

quarta-feira, 23 de junho de 2010

456º Estatuto da Carreira Docente

Foi publicado hoje o 456º Estatuto da Carreira Docente. Um grande dia para os burocratas socialistas, que mais uma vez conseguiram demonstrar a sua utilidade na produção de leis, normas e regulamentos. Mais um dia negro para os professores, que nem chegaram a ver bem o tamanho da letra em que foi impresso o estatuto anterior, e já estão com outro nas mãos.

Que grande novidade

O Governo, através do ministro das Finanças, admitiu hoje que nos próximos anos não haverá condições para pagar prémios e progressões na carreira aos funcionários públicos. O ministro das Finanças é sempre o último a saber das coisas e a admiti-las. Já o primeiro-ministro parece nunca saber de nada.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ofek 9

O Ministério da Defesa anunciou hoje que Israel lançou o satélite Ofek 9, o último de uma série de satélites espiões. O lançamento teve lugar na Base Aérea de Palmachim, próximo de Tel Aviv, e foi um sucesso.  O Ofek 9 teve um custo de 300 milhões de dólares e é um produto da avançada indústria aeroespacial israelita.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Israel do passado - Jerusalém depois do fim da segunda trégua

Rapaz israelita come matzos, Junho de 1948

Desalojado do Bairro Judeu da Cidade Velha, Junho de 1948

Delícias turcas

Continuam os bombardeamentos da aviação turca às zonas curdas no norte do Iraque. Há relatos da morte de civis durante a semana passada, e de ferimentos em crianças no Domingo. Pelos ecos que não se têm ouvido, esta guerra não faz as delícias dos agitprop da extrema-esquerda ocidental.

Marinha israelita admite erros

Uma investigação interna da Marinha israelita encontrou graves deficiências no planeamento e execução da operação militar levada a cabo no passado dia 31 de Maio. Uma das principais falhas foi a falta de informações antes  da abordagem aos activistas, uma vez que não foi tida em conta a hipótese de uma ofensiva em massa contra os soldados israelitas.  A investigação concluiu ainda que os soldados agiram em conformidade com as poucas informações que possuíam.

A ponta do icebergue

Segundo dados recolhidos pelo programa Escola Segura o número de agressões a professores e funcionários aumentou quase 40% em 2008/2009 em relação ao ano lectivo anterior. Já as agressões a alunos baixaram 21,8%.
Se em relação às agressões a professores e a funcionários, os dados poderão ter alguma fiabilidade, em relação às agressões entre alunos, andam bastante longe da realidade. Basta ir a uma qualquer escola e observar: 99,99% das ocorrências não chegam ao conhecimento sequer dos Directores, quanto mais ao Escola Segura. Os casos comunicados serão pontuais e apenas os de maior gravidade. O Ministério da Educação, sempre na linha da frente a pedir relatórios de tudo e mais alguma coisa, nunca se lembrou de mandar compilar as participações disciplinares recebidas pelos directores de turma, essas sim poderiam dar alguma luz sobre a violência em meio escolar. E mesmo assim por defeito, pois a esmagadora maioria das ocorrências não são passadas a papel, seja por professores, seja por alunos. Está interiorizado o sentimento de que não vale a pena, pois as participações não dão em nada.

domingo, 20 de junho de 2010

Interesseiro

O apoiante-mor do candidato-poeta Manuel Alegre não perde uma oportunidade para atacar o Adversário-Presidente. Desta vez até um caixão serviu de tribuna ao líder do BE, sendo possivelmente a  primeira vez que alguém na política portuguesa se aproveita tão descaradamente de uma morte para fins eleitorais. É absolutamente necessário que alguém ofereça um espelho ao líder da extrema-esquerda portuguesa.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Queixinhas

Clique na imagem para ver melhor. Achado no Cachimbo de Magritte.

Valterismo-Lemonismo

Pauta de avaliação, registos de avaliação,  fichas de auto-avaliação, ficha com os conteúdos programados e leccionados por disciplina, ficha com o número de aulas previstas e dadas, relatórios de avaliação extraordinária (compilação de informações, contactos, diligências e pareceres),  fichas do quadro de comportamentos meritórios, fichas das menções honrosas, planos de recuperação, relatório justificativo da atribuição de mais de 50% de níveis negativos, planos de acompanhamento, ficha com o levantamento de alunos com planos de recuperação ou acompanhamento para conhecimento da DREL, ficha com proposta de alunos para salas de estudo & outros apoios, acta da reunião de avaliação, relatório dos clubes e outras actividades extra-curriculares, relatórios das salas de estudo, relatórios dos apoios pedagógicos personalizados, relatório com o balanço das medidas aplicadas nos planos de recuperação e acompanhamento, ficha com as propostas de alteração e/ou mudança de turma, ficha com o balanço da avaliação dos alunos, relatórios psicológicos, relatórios individuais dos alunos com necessidades educativas especiais, envelopes com os formulários para o processo de renovação de matrícula, relatório das actividades desenvolvidas em Estudo Acompanhado, relatório das actividades desenvolvidas em Área de Projecto, relatório das actividades do projecto de  Educação Sexual,  relatório das actividades desenvolvidas em Formação Cívica, relatório das actividades desenvolvidas na direcção de turma (tarefas, comunicações, procedimentos, ocorrências, estatísticas de faltas & afins), balanço do projecto curricular de turma (gigantesca pilha de papeis onde se incluem  planificações de tudo e mais alguma coisa, medidas, diagnósticos, remédios, relatórios e adaptações),  ficha "Como se atreveu a chumbar o aluno?"
Tudo pelo sucesso, nada contra o sucesso!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Há várias maneiras de reduzir salários

“Não, não vai ser preciso”, disse hoje em Bruxelas o primeiro-ministro, referindo-se a um hipotético cenário de redução de salários na função pública. Estas declarações apenas contam para a estatística, pois a credibilidade de José Sócrates está ao nível de um adivinho de feira, e o seu discurso é  sempre o inverso da realidade. Este caso da redução de salários também não foge à regra, porque os vencimentos  reais dos funcionários públicos estão em redução permanente desde o ano 2001. Só no consulado Sócrates já se tomaram medidas como: o roubo a não contagem de 28 meses do tempo de serviço, o aumento em 50% das contribuições para a ADSE, o congelamento de carreiras e/ou congelamento de salários (está sempre uma em vigor), o aumento da taxa de IRS em 1,5%, e a substituição de efectivos por eventuais e tarefeiros. Vir dizer que não se reduzem os salários, além de ser uma afirmação falsa, é propaganda de 5ª categoria.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Israel do passado - Jerusalém, cenas da Guerra de 1948

Israelitas a serem desalojados.

 Casas depois do saque perpetrado pelos árabes.

 Cruz Vermelha auxilia os israelitas refugiados.

 Soldado das IDF a ser tratado.

domingo, 13 de junho de 2010

Do abjecto

O blogue 5dias conseguiu ultrapassar o sr. Adão Cruz do blogue Aventar. Ambos têm andado numa competição desenfreada, para ver qual consegue ser mais anti-semita anti-israelita. Se há dias havia um ligeiro empate, hoje, há que reconhecer, o 5dias leva a dianteira. Os autores deste blogue,  acérrimos defensores de Estaline, andam profundamente empenhados numa campanha de ódio contra o Estado de Israel. De tudo se têm servido, desde a utilização de imagens abjectas, até insultos a quem ousa criticá-los. Tem valido tudo.
Felizmente que exemplos destes têm a vantagem de mostrar aos distraídos o que pretendem realmente os palestinianistas de serviço. Há aspectos na verborreia do sr. Carlos Vidal  e do sr. Renato Teixeira que até são de agradecer, pois pelo menos têm a coragem de dizer ao que andam. Ao contrário de outros que se escondem atrás do politicamente correcto.

Mais notícias do bloqueio

O Presidente da Autoridade Palestiniana (AP), Mahmoud Abbas, alegadamente opõe-se ao levantamento do bloqueio naval israelita à Faixa de Gaza, por entender que isso iria ajudar o Hamas.
Por sua vez o secretário geral da Liga Árabe Amr Moussa - que está na Faixa de Gaza, na sua primeira visita oficial desde que governa o território o movimento islâmico Hamas - reclamou o fim do bloqueio imposto por Israel, mas esqueceu-se de reclamar o fim do bloqueio do Egipto, um país que é membro da liga a que  preside. 

sábado, 12 de junho de 2010

Entretanto noutro bloqueio...

...o Egipto impediu hoje a entrada em Gaza de dois camiões com ajuda humanitária e de centenas de activistas empunhando bandeiras palestinianas. Este incidente, por prolongar o bloqueio egípcio à Faixa de Gaza (apenas interrompido  pelo histerismo em torno do incidente com a  flotilha turca), pode originar uma onda mundial de indignação. Não são de excluir manifestações junto às embaixadas do Egipto e  o aparecimento de caravanas de activistas turcos, carregadas com ajuda humanitária, a tentar forçar a passagem para Gaza pela fronteira egípcia. Há ainda o risco da blogosfera portuguesa palestinianista ser varrida por mais um clamor de protestos perante mais este ataque ao martirizado povo de Gaza.

Música de Israel


Hadag Nahash, Lo frayerim

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Livni: "O apoio à comunidade gay não é uma questão política, mas de respeito e decência humana"

Tzipi Livni, hoje, no parque Meir Gan durante a 13ª Parada do Orgulho Gay de Tel Aviv. 
Discursando perante milhares de homossexuais, a líder da Oposição e Presidente do Partido Kadima, referiu que a protecção dos homossexuais é uma questão de decência e de respeito, e que não se esgota dentro da esfera de qualquer grupo político. 
A parada deste ano voltou a juntar vários políticos israelitas, dos quais se destacaram os deputados Nitzan Horowitz do Partido Meretz, ele próprio um homossexual, e Shelly Yachimovich do Partido Trabalhista. Yachimovich, dirigindo-se à multidão,  incitou os políticos homossexuais de Israel a saírem do armário e a darem publicamente o seu apoio à causa dos gays e das lésbicas.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Lei para a protecção do Sangue e da Honra Egípcios & nem os gays escapam

Enquanto no Egipto o Supremo Tribunal confirmou a decisão do Ministério do Interior de retirar a cidadania aos egípcios casados com mulheres israelitas, aqui ao lado em Espanha, os organizadores da parada gay de Madrid acabam de banir os homossexuais israelitas do desfile.

Aos defensores da paz no Mundo

Informam-se os defensores da paz no Mundo e os opositores de todas as guerras em geral,  que a aviação turca efectuou esta tarde mais um bombardeamento das posições curdas no território iraquiano. Os pacifistas que tomarem conta da ocorrência, devem ter em conta que foi violado o espaço aéreo de um país soberano: o Iraque.
Mais se informa que a Embaixada da Turquia fica na Av. das Descobertas, 22, 1400-092 Lisboa.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mais três provocações a caminho

O Crescente Vermelho iraniano anunciou o envio de três navios carregados de ajuda humanitária para Gaza, numa tentativa de quebrar o bloqueio imposto por Israel ao enclave palestiniano.
A acção conta com o apoio do Governo do Irão e dos Guardas da Revolução, que já se prontificaram a escoltar quaisquer frotas que queiram dirigir-se para Gaza.
O Irão parece apostado em tirar o máximo proveito da empolada acção que a marinha israelita levou a cabo no passado dia 31. Mas se a provocação da semana passada teve consequências relativamente menores, o envio de mais três barcos humanitários  poderá ter consequências imprevisíveis e gravíssimas. Basta que a "ajuda" não seja canalizada para o Egipto e que os barcos forcem a entrada em Gaza por mar. Se Israel os deixar passar, para evitar um confronto, será a humilhação total, e mais provocações virão. Se Israel mantiver o bloqueio, pode acender-se o rastilho para algo bem pior.
Aqueles que andaram aos berros a carpir os palestinianos e a diabolizar Israel, podem desde já considerar-se co-responsáveis por tudo o que acontecer.

domingo, 6 de junho de 2010

Começou o circo

A selecção nacional já aterrou na África do Sul, e  nas televisões começaram horas intermináveis de pormenores inúteis e de gente aos gritos. Dos jogadores tudo será visto, revisto, comentado, e recomentado: desde a cor shampoo, até à marca da água mineral.  Só faltará ver as actividades íntimas dos jogadores. Mas nem disso se estará a salvo.

sábado, 5 de junho de 2010

Israel do passado

Veículo da Magen David Adom percorre a  estrada entre Jerusalém e Tel Aviv para socorrer os soldados, Junho de 1948.

Quem não sabe ensinar, administra

A ministra da Educação, Isabel Alçada, em entrevista ao jornalista Mário Crespo, voltou a debitar a cartilha socialista para o sector. Num discurso lírico e a puxar para o lunático, lá foi fazendo uso dos chavões em vigor, falando de percursos escolares diferenciados, perguntas âncora, e outras barbaridades com que os pseudo-pedagogos do PS têm destruído o ensino. 
Como um disparate nunca vem só, voltou a abordar o assunto onde os socialistas revelam a sua maior hipocrisia: os "chumbos". Alçada defende a sua extinção,  mas é  incapaz de emitir um decreto a acabar com eles. Em vez  disso, continua a manter um sistema de avaliação absolutamente desonesto e perverso, no qual é permitido o chumbo dos alunos, mas que na prática os dificulta enormemente - com a burocracia, e com a perseguição e  desconfiança sistemática dos professores que atribuem negativas. Esta avaliação, para além de ser permeável a pressões,  tem como efeitos colaterais a inflação do sucesso e a desresponsabilização dos alunos e pais. Quer os estudantes trabalhem, quer não, no fim do ano as notas positivas aparecem  na pauta.
A ministra, que já foi professora e rapidamente se pôs a milhas dos alunos, aparece agora com um discurso cheio de vacuidades acerca daquilo que ela própria não quis fazer.  Um exemplo típico, muito abundante em Portugal, de alguém que saiu do ensino para administração educativa. E quem diz Isabel Alçada, diz Mário Nogueira ou Valter Lemos.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A flotilha turco-europeia anti-israelita em 3 caricaturas

O simpático "activista"  que está dentro do barco tem escrito na roupa "I love terrorism".


Daqui.

O microfone do Inferno

Ontem a rádio Antena 1 decidiu auscultar a opinião dos ouvintes em relação ao incidente entre o navio turco e a marinha israelita. Abriu-lhes o microfone e ouviram-se coisas como estas:

"Hitler só cometeu um erro na II Guerra Mundial: não ter exterminado apenas os judeus."
"Os judeus são por natureza insociáveis."
"É pena que não haja um país que de um momento para o outro perca a cabeça e extermine Israel."
"A comunidade internacional tem de tomar medidas contra o Estado nazi de Israel."

Via Delito de Opinião.

Do PCP e dos seus (muitos) satélites

Cada vez que há uma escaramuça no Médio Oriente, magotes de "activistas" concentram-se junto à António Enes para se manifestar.  Na segunda-feira foram os do anti-semita  Bloco de Esquerda, hoje, e  para evitar misturas,  foi a vez dos do PCP de várias organizações de defesa da paz & congéneres. Foram elas: Associação de Amizade Portugal - Cuba, Associação Portuguesa de Amizade Yuri Gagárin, Colectivo Mumia Abu-Jamal, Comité de Solidariedade com a Palestina, CGTP-Intersindical Nacional,  Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, Conselho Português para a Paz e Cooperação, Ecolojovem, Frente Anti-Racista, Intervenção Democrática, Juventude Comunista Portuguesa, Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, Movimento Democrático de Mulheres, Movimento pelos Direitos do Povo da Palestina e pela Paz no Médio Oriente, Partido Comunista Português, Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, União de Resistentes Anti-fascistas Portugueses e União de Sindicatos de Lisboa.
Estas organizações dizem-se pela paz e cooperação e conta a opressão, a fome, e outras coisas politicamente correctas,  mas a verdade é que com tantas guerras no mundo, que os ocupariam meses inteiros, só uma é que os leva a uma manif em frente à embaixada.  Nem Coreia, nem Darfur, nem Paquistão, nem Irão, nem Bolívia, nada. Só a guerra entre Israel e os palestinianos é que os tira do sofá.
Outro facto bastante curioso é a presença de sindicatos nestes protestos. Os sindicatos, por definição, servem para defender os interesses laborais dos seus associados, e não para fazer manifestações contra países estrangeiros. Os mais distraídos poderão pensar que foram lá para reivindicar mais direitos para os oprimidos trabalhadores israelitas. Mas não, o seu propósito é bem diferente e coincide com  os propósitos dos "utentes dos serviços públicos", das "mulheres democráticas", das "colectividades" de recreio, e das associações com nome de múmia e de cosmonauta: servir os interesses políticos do PCP e apenas esses. Trata-se pois de satélites ao serviço da propaganda e da difusão das ideias do partido nos mais variados sectores.
As concentrações à porta da embaixada só ocorrem porque praguejar contra o Estado de Israel encaixa na perfeição nos leitmotivs da extrema-esquerda portuguesa:  o anti-capitalismo e  o anti-semitismo. Se assim não fosse, veríamos todos estes grupelhos em frente das embaixadas de todos os países onde há fome e guerra, a clamar por paz, justiça e pão.

A doutrina Ben Gurion

“Cumprimos a nossa missão e impedimos a flotilha de alcançar Gaza. Temos de nos lembrar de que não estamos na América do Norte nem na Europa Ocidental, vivemos no Médio Oriente, num lugar onde não há misericórdia para o fraco e onde não há uma segunda oportunidade para quem não se defenda a si mesmo.”
Ehud Barak, ministro da Defesa, hoje.

"...não importa o que o mundo diga sobre Israel, não importa o que eles digam a nosso respeito em nenhum lugar. A única coisa que importa é que nós podemos existir aqui, na terra de nossos ancestrais. E a menos que mostremos aos árabes que há um alto preço a ser pago pelo assassinato de judeus, nós não iremos sobreviver".
David Ben Gurion para Ariel Sharon, em 1953, após confrontos na Judeia, nos quais Israel foi duramente condenada pela  Europa e pelos Estados Unidos. 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que dizem os outros

Diz-me como te manifestas, dir-te-ei quem és

Manifestantes queimam uma estrela de David, durante uma manifestação em frente ao consulado de Israel em Istambul. 

Centenas de israelitas em frente à embaixada da Turquia em Tel Aviv, durante uma manifestação de apoio a Israel e contra a agressão turca.

Ambas as manifestações ocorreram há dois dias. Do  blogue Philosémitisme

terça-feira, 1 de junho de 2010

O que dizem os outros

(...) a Turquia prepara-se para se tornar numa potência regional com influência segura em algumas regiões da Ásia Central e no Médio Oriente, ao mesmo tempo que recupera o papel outrora reservado à Sublime Porta como protectora dos muçulmanos. No entanto, este afastamento acaba por ser uma feliz ocorrência para uma Europa ciclicamente ameaçada pela recessão e declínio demográfico. Serve como um alerta.
(...) esta incursão à Faixa de Gaza consiste num mero pretexto para o corte de relações e realinhamento político. O planeamento foi cuidadoso e o efeito mediático esclarece quem disso tenha qualquer dúvida. Restará saber qual será a reacção norte-americana e as consequências na OTAN.
Apesar da solidez da sociedade liberal de Constantinopla, terá início uma escalada nas ruas e coloca-se a questão de uma reacção turca, no caso de uma atitude estrangeira relativamente ao problema curdo. É uma arma que decerto não tardará a ser utilizada em caso de imperiosa necessidade. Junto dos radicais islamitas, a Turquia perfila-se já como o seu próximo campeão, infinitamente mais credível, poderoso e ameaçador do que qualquer arrivista iraquiano, sírio ou líbio. Sem comparação possível.
Nuno Castelo-Branco, no Blogue Aventar.

Livni: "Não era uma missão humanitária"


A líder da oposição, Tzipi Livni, em declarações à televisão turca...


 ...e à cadeia australiana ABC.

Activistas rompem bloqueio egípcio

O vitalício presidente egípcio ordenou a abertura da fronteira com a Faixa de Gaza, pondo assim fim a um prolongado bloqueio ao território. A decisão surge um dia depois dos acontecimentos com o navio turco e tem como finalidade a alegada passagem de ajuda humanitária. O pragmatismo do espertalhão Mubarak só durou 24 horas, tempo mais do que suficiente para se poder colar  à berraria da rua. 
Mais uma vitória para a  missão humanitária pacifista, que  não só conseguiu montar uma cilada a Israel, como ainda consegue um inesperado efeito colateral: furar o bloqueio egípcio.

O júbilo

A blogosfera palestinianista-anti-sionista rejubila com a acção militar levada a cabo pela marinha de guerra israelita. Andam numa competição desenfreada para ver quem destila mais ódio contra o Estado Judeu. 
No Aventar foi decretada uma fatwa, entretanto já modificada por um mais suave Terroristas assassinos. Apesar de modificado o título, o endereço do link ficará para sempre com o odioso apelo de  Morte a Israel do sr. Adão Cruz.
No 5 Dias clamam pela derrota, e rendição incondicional de Israel, e por uma Palestina laica e livre. Para ilustrar aquilo que lhes vai na alma pespegaram com uma fotografia dos Soldados das Forças Armadas da Palestina (foto de cima), mas que são na realidade soldados da organização terrorista Hamas. Tudo a mesma coisa. Mas há mais:  fazem um apelo a que os Judeus desapareçam da Palestina,  dizem que Israel declarou guerra a Portugal, e apresentam a sua solução preferida para o conflito, que mais não é que a extinção pura e simples do Estado de Israel. A confusão que vai nestas cabeças e as patacoadas que dizem, são inenarráveis. Só indo lá ver.
No irrelevante Xatoo ainda se relata que morreram 19 pessoas, acrescentando-se 9 ao número oficial.
No Castendo a tónica vai para as caricaturas.  Neste blogue, onde todos os que não são comunistas são fascistas, Israel aparece travestido de um odioso polvo nazi.
Por fim, e não menos importante, no Arrastão - do intelectual Daniel Oliveira - apelida-se Israel de elefante,  e fala-se em máscaras e em inimputabilidade, uma palavra deveras sofisticada, e que o autor aprendeu de propósito para mais uma vez escrever sobre o seu assunto favorito.
Um dia em cheio para as agendas da extrema-esquerda portuguesa.

Do fanatismo

No blogue Aventar está-se na linha da frente no apedrejamento público ao Estado Judaico. Um dos seus autores clama por morte a Israel. Bom exemplo da bondade dos pacifistas pró-palestinianos. Os incidentes de ontem têm pelo menos a vantagem de revelar quantos fanáticos extremistas anti-sionistas há em Portugal.