domingo, 28 de julho de 2013

Conselho de ministros aprova libertação de 104 palestinianos

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e os restantes ministros do Governo na reunião de hoje em Jerusalém.
O conselho de ministros de hoje aprovou a libertação de 104 terroristas palestinianos como contrapartida pelo início das conversões de paz. A decisão teve 13 votos a favor, 7 contra e 2 abstenções. Votaram a favor Benjamin Netanyahu, Yuval Steinitz, Moshe Ya'alon e Gideon Sa'ar do Likud; Sofa Landvere e Yitzhak Aharonovitch do Yisrael Beitenu; Yair Lapid, Yael German, Yaakov Peri, Shai Piron e Meir Cohen do Yesh Atid;  Tzipi Livni, e Amir Peretz do Hatnuah. Votaram contra Gilad Erdan e Yisrael Katz do Likud; Yair Shamir e Uzi Landau do Yisrael Beitenu; e Naftali Bennett, Uri Ariel e Uri Orbach do Casa Judaica. Abstiveram-se os ministros Silvan Shalom e Limor Livnat do Likud.
O Gabinete decidiu ainda submeter qualquer acordo com os palestinianos a um referendo nacional.

Conversações de paz

Tzipi Livni, líder da delegação israelita às conversações de paz de Washington, deixou há momentos uma mensagem no Facebook relativa às negociações que terão início amanhã:  No Aeroporto Ben-Gurion, esperando um voo para Washington para abrir, pela primeira vez depois de anos de congelamento, as negociações com os palestinianos. Viajo com um senso de responsabilidade, mas também com esperança. A esperança que alguns estão tentando reprimir e sufocar em tantas palavras e profecias.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Israel do passado

Os Rabinos-Chefes Yitzhak Herzog e Yitzhak Nissin presidem a uma reunião do Conselho do Rabinato, Jerusalém, 1959

Música de Israel


Synergia, ashem

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Do tempo em que se tentatavam intimidar jornalistas por via judicial

Os factos são absolutamente verdadeiros, mas o queixoso não gostou de os ver publicados e principalmente não gostou de ver a sua imagem afetada. Vai dai meteu um processo judicial aos jornalistas que só agora chegou ao fim. É outra diferença dos tempos: tanto quanto se sabe o atual primeiro-ministro não moveu até hoje um único processo judicial contra jornalistas.

Lau & Yosef

Já foram eleitos os novos Rabinos-Chefes em Israel: David Lau (e) para comunidade askenazita e Yitzhak Yosef (d) para comunidade sefardita. Ambos têm a particularidade de serem filhos de anteriores Rabinos-Chefes: Meir Lau (1993-2003) e Ovadia Yosef (1973-1983).  O mandato dos Rabinos-Chefes é de 10 anos.

sábado, 20 de julho de 2013

E a uma aliança com a Coreia do Norte

Um governo de esquerda deve levar à saída da NATO. E à nacionalização da banca e dos seguros, à coletivização da agricultura e das pescas, e à socialização da propriedade privada. No plano internacional deve levar a uma aliança com Cuba, Coreia do Norte, Irão, Gaza e América Latina em geral.

Notícias da paz

Saeb Erekat e Tzipi Livni vão liderar as negociações de paz
Tudo indica que as negociações de paz entre israelitas e palestinianos serão retomadas e que decorrerão em Whashington. Apesar dos poucos detalhes crê-se que a base de trabalho será uma proposta da Liga Árabe de 2002, que prevê fronteiras equivalentes às de pré-1967. As negociações deverão durar entre nove meses e um ano e serão lideradas pela atual ministra da Justiça israelita, Tzipi Livni, e pelo Negociador-Chefe palestiniano Saeb Erekat.

Coisas que os socialistas vão fazer quando regressarem ao poder - 3

O concurso soviético de colocação de professores

Como já vem sendo costume o coiso está atrasado: a primeira parte que colocará umas centenas de professores ainda não terminou; e  a segunda que colocará milhares ainda não começou. 
As férias estão à porta e todos se queixam da demora e da incompetência do Ministério da Educação. Com razão é certo, mas a verdade é que grande parte dos problemas que surgem ano após ano com o concurso dos professores se deve ao facto de ser ele ser hiper-centralizado e unificado - é o mesmo para todos, desde a educadora de infância até ao professor do secundário. Estas características torna-no automaticamente num monstro com dezenas de milhares de candidatos, dezenas de listas, milhares de reclamações e centenas de regras. Apesar disso e das constantes queixas, grande parte dos professores adora este tipo de concurso e não aceita abdicar dele por nada. No país das cunhas todo o cuidado é pouco.

Ha'aretz

O mar Mediterrâneo junto ao porto de Yaffo

O Sionismo e Jerusalém - Parte 8

Os Acordos de Oslo e a situação na actualidade 
Os Acordos de Paz de Oslo (o primeiro de 1993 e o segundo de 1995) acabariam por entregar à Autoridade Palestiniana o território de Gaza e partes da Judeia e Samaria, mas a questão de Jerusalém – devido à sua dificuldade – acabou por ser deixada para mais tarde. As duas partes ainda negociaram a divisão da cidade em áreas judaicas e áreas árabes, com uma municipalidade unificada e a Cidade Velha a ter um estatuto especial, e chegaram a um entendimento informal, mas não assinaram qualquer acordo. Os Acordos de Oslo foram virulentamente rejeitados por amplos sectores de ambas as partes, com a direita israelita e os fundamentalistas palestinianos a oporem-se veementemente a eles. O assassinato de Rabin e a onda de atentados terroristas palestinianos foram a manifestação mais exacerbada dessa rejeição e acabaram por levar novamente o Partido Likud ao Governo em 1996. O Likud ganhou as eleições com uma campanha assente na recusa dos Acordos de Oslo e da divisão de Jerusalém. Esta mudança política em Israel acabou por provocar um afastamento de posições em relação ao estatuto da cidade, quer entre israelitas, quer entre israelitas e palestinianos.
Só no ano 2000, com a eleição do trabalhista Ehud Barak para primeiro-ministro, se voltou a equacionar a partilha Jerusalém. Nessa altura o chefe do Governo israelita propôs a Arafat que os palestinianos ficassem com os subúrbios árabes de Jerusalém, ficando a Cidade Velha sob a soberania de Israel, mas o Bairro Muçulmano, o Bairro Cristão e o Monte do Templo ficariam sob custódia soberana dos palestinianos. A terra e os túneis sob o Monte do Templo – nomeadamente a Pedra Fundacional do Templo seriam israelitas – permitindo assim aos judeus pela primeira vez rezarem no local. Arafat exigiu ainda o Bairro Arménio, ficando assim com ¾ da Cidade Velha, e Israel concordou. Arafat, no entanto, mudou de ideias e recusou-se a assinar um acordo de partilha, invocando falsidades como a de que nunca ter existido um Templo Judaico em Jerusalém. A recusa do líder palestiniano enquadrou-se na continuidade da velha reivindicação de manter Jerusalém exclusivamente sob domínio árabe.
O contexto criado pelo fracasso dos acordos de paz, pela recusa de Arafat em partilhar Jerusalém, pelo aumento do poder do sionismo religioso e nacionalista em Israel, e pelo surgimento da segunda Intifada (a partir de Setembro de 2000), tornou cada vez mais impraticável a ideia de partilha de Jerusalém. Actualmente a generalidade dos partidos políticos israelitas opõem-se à divisão da cidade. Este entendimento vai deste o Partido Trabalhista até à Casa Judaica.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Coisas que os socialistas vão fazer quando regressarem ao poder - 2

Só quem não conhece o PS

Mas alguém julgava que o partido que pôs Portugal na bancarrota se ia comprometer a tirá-lo dela? Ou ainda que os socialistas são capazes de fazer cortes na despesa do Estado?

A Europa que (nos) pague

Num discurso muito fofinho, mas carregadinho de demagogia, o Tó Zé do PS conseguiu dizer tudo e o seu contrário. As propostas socialistas para retirar Portugal da bancarrota resumem-se a três coisas: mais despesa, menos receita e a Europa que pague o que falta. Vão longe estes socialistas.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

XIX Maccabiah

Começou hoje no estádio Teddy em Jerusalém a 19ª Maccabiah. Os maccabiah são conhecidos como os jogos olímpicos judeus e realizam-se de quatro em quatro anos. Esta edição conta com a presença de 9 mil atletas de mais 80 países. Portugal participará com 4 atletas.

131 - 87

A moção de censura do PCP dos Verdes foi chumbada e a coligação PSD/CDS manteve-se unida, ao contrário do que tem sido acusada. Mais depressa se desfaz o Partido Socialista.

Fronteiras de 1967

Israel concordou com uma fórmula para estabelecer as futuras fronteiras com o estado palestiniano. A fórmula em causa terá como principio as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias e obedecerá a uma troca de terras de modo a respeitar a demografia atual. Aguarda-se à reação palestiniana.

domingo, 14 de julho de 2013

Irrevogável

O que ontem era um irrevogável serviço à coligação de direita é hoje uma oportunidade para desgastar essa mesma coligação.

Se não nos sustentam a bem, tiramo-vos tudo a mal

Nem se imagina o vendaval de indignação se um deputado do PSD dissesse metade disto.

Portugal é a Grécia

A sondagem do Correio da Manhã mostra claramente o PS na frente das intenções de voto. Se as eleições fossem agora os socialistas voltavam ao governo como se nada se tivesse passado. Tal como na Grécia, também em Portugal os eleitores premiariam  aqueles que faliram o país. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Coisas que os socialistas vão fazer quando regressarem ao poder - 1

Numa escola não durava uma semana

É fácil de imaginar como seria a senhora Presidente da Assembleia da República à frente de uma vulgar turma de liceu. Perdia as estribeiras ao fim de 10 minutos e ao fim de uma semana não aguentava mais. 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Silly season

Este ano não há silly season. Os dramalhões da república portuguesa vão estender-se pelo verão a dentro.

É isto

Mais coisa menos coisa, o que o PR quer é um governo estilo Pinheiro de Azevedo. O problema é que o PS tózésegurista não está para ai virado, pelo que a declaração de Cavaco Silva já teve o mérito de deixar os socialistas entalados. 

sábado, 6 de julho de 2013

Antes as birras da viúva Porcina

Música de Israel


Rita, HaPaam

Sai e entra

Portas recusa na decisão e fica no Governo. O líder do CDS parece ainda não ter percebido que são atitudes como a dele que minam completamente a pouca credibilidade que os políticos ainda têm. Paulo Portas esqueceu-se que muitas vezes basta uma atitude menos pensada para se cair em desgraça junto dos eleitores. No CDS pelos vistos não se importam com isso, não se dando ao trabalho de dar uma justificação a quem neles votou. O poder está primeiro.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Já não falta tudo

Já houve quem vaticinasse que Paulo Portas chegaria a primeiro-ministro e a líder do PSD.

Israel do passado - 37 anos da Operação Entebbe

A tripulação de um dos C-130 que pousou em Entebbe fotografada após o fim da missão.

O Sionismo e Jerusalém - Parte 7

A Lei Básica – Jerusalém, capital de Israel 
Em 1977 Israel sofreu um terramoto político com a chegada ao poder do Partido Likud (direita) e o consequente fim de 30 anos de domínio do poderoso Partido Trabalhista (centro esquerda). O Partido Likud, liderado por Menahem Begin, ganhou as eleições com base num programa nacionalista e algo messiânico, que defendia uma Israel mais alargada com Jerusalém como capital. Com esse propósito em 1980 o Governo do Likud apresentou à Knesset uma proposta de Lei que visava legalizar a posse israelita da Cidade Santa. A proposta, aprovada com 65 votos a favor e 12 contra,  passou a ter o estatuto de Lei Básica. Assim, a Lei Básica – Jerusalém, capital de Israel, como foi denominada, estipulou que Jerusalém completa e unida é a capital de Israel, sede da Presidência do Estado, da Knesset, do Governo e do Supremo Tribunal. Determinou ainda a proteção dos Lugares Sagrados e a liberdade de culto juntos dos mesmos, bem como as linhas gerais de desenvolvimento económico de Jerusalém.
A proteção dos Lugares Sagrados estabelecida na Lei Básica e levada a cabo por Israel, contrastou em absoluto com a forma como os árabes trataram os Lugares Sagrados Judaicos antes de 1967.
A ONU, que no passado fora incapaz de lidar com a questão de Jerusalém, abandonando a cidade à sua sorte, emitiu uma cínica resolução – a 478 do Conselho de Segurança – que declarava a Lei Básica – Jerusalém, capital de Israel nula e ilegal. Tal facto acelerou a transferências das embaixadas estrangeiras, que ainda permaneciam em Jerusalém, para Tel Aviv.
O status quo existente em Jerusalém desde a Guerra dos Seis Dias viria a sofrer mais uma vez alterações no final da década de 80 com o surgimento da Primeira Intifada. A Cidade Santa esteve mais uma vez no centro do conflito, sendo palco de grandes confrontos entre a minoria árabe e as forças israelitas. A Primeira Intifada acelerou a disputa por Jerusalém (os palestinianos já tinham como pretensão constituir um estado com a capital em Jerusalém) e radicalizou-a, ao ajudar a mudar o centro de poder dos palestinianos da OLP para os fundamentalistas islâmicos (os muçulmanos também consideram Jerusalém uma cidade santa).
Em Israel a situação também sofreu alterações com o surgimento das primeiras brechas no consenso israelita em relação a Jerusalém29: judeus ortodoxos e judeus seculares entram em conflito, começando os seculares a abandonar em massa a cidade, que foi ficando cada vez mais nas mãos o sionismo religioso e messiânico.
Com o prolongar da Intifada a Jordânia acabou por renunciar à pretensão a Jerusalém (e à Judeia e Samaria), deixando os palestinianos sozinhos nessa pretensão.
Pela ação de Yitzhak Rabin, primeiro como ministro da Defesa e depois como primeiro-ministro eleito pelo Partido Trabalhista, Israel acabaria por conseguir pôr fim à Intifada em 1992. Este aspeto conduziu indiretamente às conversações de paz de Oslo (1992/93).
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Notas 
29 – MONTEFIORE, Simon Sebag, Jerusalém, a biografia, p.554.

PARTE 1, PARTE 2, PARTE 3, PARTE 4, PARTE 5, PARTE 6.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Assim de repente já não tem graça

Alguns dos indignados que andaram durante meses em manifestações, greves e cantorias, não acharam muita graça à possibilidade de desmoronamento do Governo na consequência da demissão de Paulo Portas. Vá-se lá saber porquê e apesar de terem ajudado à festa, não parecem confiar numa solução governativa  Tózésegurista apoiada pela extrema esquerda.

E eles emprestam?

Todos o que falam da possibilidade de um segundo resgate, fazem-no como se tivessem a certeza de que alguém resgatará  Portugal uma segunda vez. Parecem esquecer-se que resgatar, significa emprestar e que pode acontecer que os credores não estejam para pôr aqui mais dinheiro. Pelos vistos há muita gente em Portugal que continua a acreditar que o dinheiro cai das árvores.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Governo PS/CDS

Não vale a pena perder tempo com muitas explicações e análises políticas elaboradas. O que assistiu hoje foi o início do processo de transferência do CDS de um governo com o PSD para um governo com o PS. Pelo menos é o que o líder Paulo Portas quer. Resta saber se os eleitores vão nisso. Talvez tenha uma surpresa.

Vale mesmo a pena ser ministro

Vítor Gaspar é o exemplo acabado do que acontece a quem se atreve pôr na ordem as indisciplinadas finanças portuguesas: durante dois anos foi vaiado, injuriado e enxovalhado, chegando ao fim completamente gasto e esgotado. Vale mesmo a pena ser ministro em Portugal.

Swaps para totós

Grande parte dos contratos de swap foi feita durante o governo anterior, mas quem ouve a oposição a falar julga que a nova ministra das Finanças é que está por detrás daquilo tudo. O PCP e o Bloco ajudam à festa, indo ao ponto de ignorar completamente o papel do governo socialista. 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

XVII Jogos Mediterrânicos

Os XVII Jogos mediterrânicos chegaram ao fim. Na lista de países participantes pode ver-se que um país com uma enorme costa mediterrânica não participou. Mais uma vez não o deixaram.