sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não há nada como um Governo prevenido

Ainda bem que o Governo lançou a medida preventiva de cobrar um imposto adicional uma contribuição especial sobre o subsídio de Natal, pois já tem onde a gastar. Não há nada como um Governo prevenido.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Shana tova 5772!

Ano Novo, Rosh Hashaná.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um contabilista em cada esquina

A doutrina oficial do ministério das Finanças deveria ser esta: não se gasta nem um euro com quem adora dívidas, não gosta de contabilistas e diz que as pessoas não são números. Que se amanhassem. 
PS: para a valorosa classe dos contabilistas ser insultada pelo dr Jardim é o maior elogio que se lhe podia fazer. Deveria haver um contabilista em cada esquina de Portugal & Ilhas Adjacentes.

Os eternos 'carenciados'

Embora a atribuição de prémios monetários aos melhores alunos tenha muito que se lhe diga - um diploma deveria ser o suficiente, uma vez que o dever do aluno é estudar e aplicar-se - retirar o dinheiro que estava destinado a premiar os melhores para o ir entregar aos 'carenciados' não é mais que o eterno fado do ensino português. Em vez de se limitar a cortar os prémios e com isso reduzir a despesa, o MEC não conseguiu resistir a gastar mais dinheiro com os alunos do costume. Todos os benefícios vão aliás para eles: quanto mais  carenciado, pobre, coitadinho, problemático, hiperactivo, mal criado, indisciplinado, calão, etc, mais benefícios recebe. Desde horas na psicóloga, apoios extra que custam milhares de euros aos contribuintes, mediadores, animadores, projectos disto e daquilo, telefonemas, papel, material escolar, e mais importante que tudo: o tempo dos professores, tudo é gasto com os alunos carenciados. Os alunos não-carenciados - utilizando a terminologia oficial de classificação de alunos do MEC - normalmente ficam com os restos.
Julgava-se que com Nuno Crato acabava esta conversa do carenciado, mas pelos vistos não. O socialismo no Ministério da Educação vai bem e recomenda-se. 

Ha'aretz

Vinhas, Montes Golã
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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Do empenho

José Sócrates foi-se embora, mas escola de propaganda que deixou em Portugal fez muitos discípulos. O Álvaro é um deles, em apenas um dia conseguiu debitar dois soud-bites que fariam o anterior primeiro-ministro roer-se de inveja: Maior investimento estrangeiro de sempre está para breve, diz ministro e "Estamos a trabalhar com muito empenho" para que o aumento do preço da electricidade não seja de 30%. 
O empenho do ministro substitui assim a confiança e determinação dos tempos negros do socratismo, mas daqui a 6 meses a electricidade estará mais cara 29,9% e já ninguém lembrará do maior investimento estrangeiro de sempre. Depois outro ministro virá anunciar boas notícias semelhantes às agora propagadas. E assim sucessivamente.

O que dizem os outros

Uma luz sobre o Estado Palestino ou a sombra de 1967 - Parte 1 e Parte 2. No Fiel Inimigo.

70 mil?

Há qualquer coisa nesta notícia que cheira a esturro. Como bem diz o Ramiro Marques, os motivos para os professores faltarem são mais do que muitos, mas dai a serem 70 mil atestados... Dos 140 mil professores portugueses se 70 mil tivessem metido atestado entre Outubro de 2010 e Janeiro de 2011, isso significaria que metade faltou por doença num espaço de 3 meses, o que é manifestamente um exagero.
A Fenprof, sempre tão empenhada na defesa dos direitos dos professores, deveria ser a primeira a indagar  e exigir saber de onde vieram estes dados, ainda para mais porque é habitual o sensasionalismo em torno dos ordenados, das férias e das faltas dos docentes. O Jornal Público, por exemplo, não faz  a coisa por menos e avança com o mesmo número de atestados que o DN, mas refere serem aplicados a universo de 300 mil professores. É certo que há quem veja professores em todo o lado - até de baixo das pedras -  mas também é verdade que não falta gente a fazer de correia de transmissão e a proferir inverdades unicamente com o intuito de mexer neste ou naquele direito. Antes de Lurdes Rodrigues ter destruído o ensino em Portugal e de ter dizimado os professores, não faltaram notícias deste teor. 
Entretanto, terminada a telenovela da avaliação dos professores, continua a do concurso dos professores, que só hoje contou com mais três episódios: este, este e este. Há pessoas que nunca se cansam. 

domingo, 25 de setembro de 2011

Música de Israel


Rockfour, Hor BaLevana

sábado, 24 de setembro de 2011

4,8%

A última previsão do FMI para a economia israelita aponta para um crescimento de 4,8% em 2011. A previsão antes desta apontava para um crescimento de 3,8%. Para 2012 a situação inverte-se: a anterior previsão era de 4,8% e foi agora reduzida para 3,6% - ainda assim uma taxa bastante satisfatória. 
A taxa de inflação também terá uma boa evolução: deverá ficar este ano pelos 3,4% e descer para 1,6% em 2012. Já o desemprego segue a tendência de queda: 6,7% em 2010, 5,8% este ano e 5,6% em 2012.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Por que não deve ser reconhecido o 'Estado da Palestina'?

O Presidente da Autoridade Palestiniana fez um  pedido junto das Nações Unidas para que seja reconhecido o 'Estado da Palestina'. Com o processo de paz bloqueado e com os palestinianos enredados no labirinto que eles próprios criaram, não restava outra coisa a Abbas a não ser uma manobra de marketing. Colocar novamente o assunto dos palestinianos nas agendas internacionais e ganhar vantagem sobre o Hamas é o único efeito prático do pedido entregue na ONU. E é apenas disso que se trata, porque na realidade, quer a Fatah, quer o Hamas estão a anos-luz de quererem efectivamente um país para governar. Essa possibilidade traria consigo muitas responsabilidades, impopularidade e seria um entrave à confortável situação de que gozam as formações políticas palestinianas. Situações de corrupção, dinheiro fácil e ajudas externas seriam mais difíceis. O pedido de reconhecimento na ONU tem por isso uma grande carga de leviandade, algo que as lideranças palestinianas se habituaram a colecionar ao longo das décadas.
Se os membros da ONU tiverem o mesmo grau de responsabilidade que os dirigentes palestinianos, estarão a dar um passo em direcção ao agravamento do conflito e a perpetuar uma situação de guerra. No momento actual de nada serve reconhecer um 'estado palestiniano' porque a sua criação não tem a mínima viabilidade. Por uma série de motivos: a zona onde seria implantado o novo país é uma zona disputada e em conflito;  um acto de criação unilateral - sem tratado de paz prévio - originará de imediato mais atritos, porque as fronteiras entre Israel e a Palestina não estão firmadas; não há garantias nenhumas que o novo estado, uma vez criado, não declare guerra a Israel e muito menos que evite as salvas de mísseis que diariamente martirizam a vida de milhares de israelitas; a criação de um estado palestiniano, com as duas maiores famílias políticas palestinianas a não reconhecerem Israel, é o mesmo que dizer que se manterá toda a belicosidade que vem desde 1948 e que é o problema de fundo do conflito; os palestinianos têm a pretensão de ocupar parte da cidade de Jerusalém, facto inaceitável para Israel. Este aspecto por si só é potenciador de mais conflitos; os Acordos de Oslo passariam a letra morta, porque as lideranças do novo 'Estado da Palestina' se recusam a reconhecer Israel e não podem manter-se acordos com quem não se reconhece; e o novo estado não tem a mínima intenção de respeitar a demografia existente no terreno, tendo a pretensão de recuperar as zonas onde estão construídas as maiores cidades judaicas da Judeia e da Samaria.
Reconhecer um 'estado palestiniano', que não tem ainda condições para existir, não só não ajudará o processo de paz, como tornará mais longínqua uma existência pacifica ao lado de Israel. Tal ideia apenas serve para manter ocupados os agip-prop palestinianistas que têm tentado a todo o custo impor um pensamento único sobre este assunto. Já para não falar da inutilidade que tem para a vida dos próprios palestinianos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

B de banana

A agência de notação financeira Moody's baixou o rating da Madeira de B1 para B3. Entretanto o cacique local, Alberto João Jardim, desdobra-se em declarações tentando relativizar a dívida pública regional.

Um bom indício

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, deu hoje a entender que Portugal não irá votar favoravelmente o reconhecimento do 'Estado da Palestina'. Até que enfim algum realismo no meio de tanto histerismo palestinianista.
Já o presidente americano, Hussein Obama, distraiu-se e tomou uma decisão sensata.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Shelly Yachimovich

Shelly Yachimovich é a nova líder dos Trabalhistas israelitas. Eleita com 54% dos votos nas primárias do partido, bateu o seu adversário Amir Peretz em mais de 9%.
Apesar da vitória e do entusiasmo que têm rodeado a sua candidatura, Yachimovich tem um duro trabalho pela frente se quiser que o Partido Trabalhista volte a ser o grande partido que foi no passado. Recentes sondagens parecem apontar nesse sentido, indicando uma recuperação da área trabalhista: com Yachimovich na liderança o partido poderia obter 22 dos 120 assentos da Knesset, se as eleições fossem agora. Uma grande subida tendo em conta que nas eleições de 2009 os trabalhistas ficaram-se pelos 13 assentos e que após a cisão, ocorrida em Janeiro deste ano, passaram a deter apenas 8.

Mais um inquérito

A Procuradoria Geral da República anunciou hoje que vai abrir mais um inquérito. Desta feita à ocultação de dívidas da Madeira. Outro para juntar a tantos: a documentos anónimos, à divulgação de escutas, às agências de rating - que devem estar a tremer com medo dos inquéritos da Justiça Portuguesa. A PGR faria bem melhor se em vez de anunciar sucessivos novos inquéritos , anunciasse as conclusões dos antigos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escola para jornalistas

Escola para jornalistas: como escrever notícias
- O governo islamista da Turquia rompe relações com Israel.
- Não diga governo islamista.
- Turquia rompe relações com Israel?
- Está melhor, mas falta-lhe algo!!
- Turquia rompe relações com o governo direitista de Israel.
- Perfeito!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Desabafo

Lurdes Rodrigues desapareceu, mas o lurdesrodriguismo não: recebo uma média de 20 e-mails por dia com burocracias da escola. Estão continuamente a chegar: de manhã, à tarde, à noite, de madrugada, a todas as horas, todos os dias da semana. Tal como no antigo Império Britânico, no meu e-mail é sempre de dia.

Ayatollah Yosef?

Ovadia Yosef, ex-Rabino-Chefe Sefardita de Israel e líder espiritual do Partido Shas, voltou a dar nas vistas pelos maus motivos do costume. No seu sermão semanal referiu-se à esquerda israelita como sendo "anjos da destruição", que é como quem diz uns "mal-feitores". É certo que os partidos Meretz e Trabalhista não são flores que se cheirem, mas usar este tipo de vocabulário é um manifesto exagero. 
Ovadia já é conhecido pelas suas tiradas incendiárias: apelidou os árabes de cobras venenosas, disse que os judeus que não observam o Shabat são piores que animais, desejou a morte de Mahmoud Abbas e do seu povo e insinuou que o incêndio do Monte Carmelo, ocorrido em Dezembro no ano passado e que matou 40 pessoas, foi um castigo de Deus resultante da profanação do Shabat. Todas estas declarações poderiam ser consideradas desvarios mentais sem importância se Ovadia não fosse quem é. Mas tendo a importância que tem, deveria ter mais tento na língua e se possível não se meter em assuntos políticos. Este último desejo já não é possível de se realizar, visto que o partido que fundou, o Shas, é um dos grandes partidos israelitas. E é bem o exemplo do que acontece quando se mistura a religião com a política: obtém-se o pior das duas.
Quem chegasse agora de Marte e ouvisse Ovadia Yosef a discursar ainda poderia julgar que se tratava de algum Ayatollah a proferir impropérios, mas não, trata-se de uma das maiores autoridades religiosas em Israel.

domingo, 18 de setembro de 2011

Do enjoo

Portugal devia experimentar um governo de coligação Clara Ferreira Alves / Daniel Oliveira. Têm sempre tantas ideias, opinam sobre tudo e mais alguma coisa e falam de cátedra acerca dos mais diversos assuntos da governação, que podiam estar uns dias a gerir isto. Aquela conversa ética até à medula, ultra-correcta e enjoativa  faria um brilharete no Governo.

sábado, 17 de setembro de 2011

Jurisprudência

Decreto-Lei n.º 26.982/36 de 5 de Setembro determina que as despesas de ordem pública resultantes dos motins havidos na Ilha da Madeira em Agosto de 1936 sejam reembolsados pelo Tesouro por meio de lançamento de um adicional às contribuições industrial e predial e aos impostos sobre a aplicação de capitais, profissional e complementar, liquidados nos concelhos onde se verificaram aqueles motins.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

II Festival Internacional da Memória Sefardita

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Israel do passado

Alunos estudam numa biblioteca, Tel Aviv, 1949

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Por esta é que ninguém esperava

O FMI descobriu que parte da derrapagem orçamental portuguesa se deve à campanha eleitoral de 2011 do Partido Socialista. E se investigasse mais para trás descobriria também que a reeleição de Sócrates em 2009 custou aos contribuintes portugueses pelo menos 5 mil milhões de euros de défice e que os quase dois anos do seu segundo Governo foram a campanha eleitoral mais longa da História de Portugal. Reeleger o anterior primeiro-ministro foi ruinoso não só porque recolocou um incompetente esbanjador no cargo, mas principalmente porque lhe permitiu continuar a gastar milhões de euros em propaganda eleitoral entre Setembro de 2009 e Junho de 2011. Só é pena ter sido o FMI a fazer a descoberta. Na imprensa e na UTAO ninguém parece ter dado por nada.
(Post actualizado)

Ha'aretz

Mosteiro de Mar Saba, Vale do Kidron, Judeia.
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terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Mundo da Criança

Saiu hoje no Jornal Público um caderno destacável com 24 páginas alusivo ao regresso às aulas. Chama-se "O Mundo da Criança", mas parece que de crianças fala muito pouco. Começando pela capa - onde Mário Nogueira está em especial destaque - e continuando páginas a dentro, todo o destacável é uma ode ao sindicalismo do género "Fenprof". Há qualquer coisa de União Soviética nesta capa e não é só o bigode. Nogueira está para as crianças como Estaline estava para os operários: escrevia-lhes inúmeros elogios e até falava em nome deles, mas nunca tinha visto nenhum.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Não têm pão, comam 'Magalhães'

Parece que está na hora de começar a pôr os "Magalhães" no prego. E quem diz os "Magalhães", diz os "quadros interactivos" e outros deslumbramentos do novo-riquismo saloio com que o Governo de Sócrates ajudou a enterrar o país. No prego sempre podem dar uma ajuda para pagar a conta da água e da electricidade de algumas escolas, já que não serviram rigorosamente para mais nada.

Delícias turcas

Marinha turca enviou três navios de guerra para o Mediterrâneo Oriental. Diz que é para proteger a ajuda humanitária, que a Turquia vai enviar para Gaza, dos peçonhentos vasos de guerra israelitas. Entretanto o primeiro-ministro Erdogan aproveita o embalo e faz um tour pela Primavera Árabe desdobrando-se em declarações belicosas como as de achar que o incidente com a flotilha turca é um fundamento para a guerra. Quando a vontade de provocar um conflito prevalece, qualquer incidente do passado serve de pretexto.

Semana do cinema português em Tel Aviv

Inicia-se hoje a semana do cinema português na cinemateca de Tel Aviv. O filme "O nosso cônsul em Bordeus" será o primeiro dos cinco que serão exibidos. O actor Vítor Norte estará na abertura do evento que conta com o apoio do ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, do Secretário de Estado da Cultura, do Instituto Camões, e do Instituto do Cinema e Audiovisual.
A semana do cinema português decorrerá também nas cinematecas de Jerusalém e de Haifa. Informação em português aqui.

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro


Palestinianos celebram a queda das torres gémeas, Jerusalém 11 de Setembro de 2001.
Os palestinianos costumam fazer celebrações mais ou menos de 10 em 10 anos: em 1990 celebraram a invasão do Kuwait pelo Iraque. Os resultados de tanta alegria são os que se têm visto.

sábado, 10 de setembro de 2011

Música de Israel

Ishtar Alabina & Kobi Peretz, Yahad

Avaliação de professores, capítulo 2195

Parece que finalmente vai terminar o folhetim da avaliação dos professores. O ministro da Educação, Nuno Crato, chegou a acordo com 7 sindicatos de docentes. A Fenprof, como de costume, não assinou devido a um problema com as quotas. Outra coisa não seria de esperar: Mário Nogueira é um sindicalista exigente, bastava uma vírgula não estar no lugar para ele já não rubricar o papel. É lendário o rigor do PCP da Fenprof com a ortografia e com a pontuação, ainda para mais com um governo de direita no poder.
Assim sendo, acabado que está o último capítulo da avaliação dos professores, espera-se que a imprensa e a população em geral arranjem rapidamente uma outra classe profissional para avaliar. Com o know-how que milhões de portugueses adquiriam a avaliar os professores, não será difícil.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Quem não foi sério no Governo...

... não o será na Oposição. Porque se fosse sério nunca teria um lema destes.  Depois de terem arruinado o país, os socialistas aparecem agora a dizer que as pessoas estão primeiro e outras balelas do género. A falta de vergonha no corpo todo que esta gente tem é muito maior do que a memória de muitos eleitores, por isso nunca é de mais recordar que foram eles que faliram Portugal. Deveria bastar essa recordação para que ficassem o resto da vida na oposição.

Em 2013 é que vai ser

Nada distingue o Álvaro dos seus antecessores no ministério da Economia. O mesmo discurso oco e vago das apostas nisto e naquilo, e a eterna promessa da retoma para dai a dois anos. A memória nestas coisas costuma ser fraca, mas deve haver quem se lembre que pelo menos desde o executivo de Durão Barroso que todos os governos prometem o paraíso para daí a 12 ou 24 meses, conforme o estado de delírio. O Álvaro não consegue ser um ministro original, nem nas promessas, nem no estilo. Por muito que se esforce parece cada vez mais uma mistura de Amílcar Theias com Mário Lino.

Estação Bela Vista Pingo Doce

Uma excelente ideia a do Metropolitano de Lisboa: dar o nome de uma empresa à estação da Baixa-Chiado.  As hipóteses são tantas como o número de estações: Estação Olaias Hotel Altis Park, Estação Bela Vista Pingo Doce, etc etc. Desde que reduzam o gigantesco défice do Metropolitano até podem pintar as estações de rosa-choque que o contribuinte agradece.

Das organizações 'democráticas e progressistas'

O site oficial da festa do Avante! está repleto de fotografias sobre o evento. Quem tiver muita curiosidade em ver tudo o que se passou na festa pode dar uma vista de olhos pelas 169 fotografias disponibilizadas. Tudo? Não, ainda não é desta que o PCP mostra os pavilhões do Espaço Internacional, onde entre outros se instalaram organizações democráticas e progressistas como o MPLA, o Partido Comunista Chinês, o Partido do Trabalho da República Popular e Democrática da Coreia [do Norte, entenda-se], o Partido Comunista de Cuba, e a sempre presente OLP. Portanto alguém que seja coleccionador de fotografias do grande líder Kim Il-sung & respectivo filho o querido líder Kim Jong-il, do comandante Fidel Castro, do camarada Mao e do terrorista Arafat, terá de comprar a sua própria EP e fotografar in loco, porque nos sites oficiais de propaganda do PCP não se safa. Se bem que sobre o camarada Mao aprenderia mais se lesse isto.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Антóниу Кошта

Um americano e um soviético discutiam sobre qual dos seus países tinha mais liberdade. Dizia o americano: "Nos Estados Unidos há tanta liberdade, tanta liberdade, que se eu quiser posso ir dizer mal do governo americano para a porta da Casa Branca!" Responde o soviético: "Na União Soviética também há muita liberdade, se eu quiser também posso ir dizer mal do governo americano para a porta do Kremlin!"
A participação de António Costa no programa Quadratura do Círculo faz lembrar esta velha anedota do tempo da União Soviética. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa não consegue fazer um comentário sem vestir primeiro a farpela partidária,  estando apenas ali a representar o seu PS. Não é por acaso que só começou a criticar o Governo quando ele passou a ser do PSD/CDS, enquanto foi socialista vivia-se no melhor dos mundos. Tal e qual como na União Soviética.

Declaração de guerra

"Navios de guerra turcos irão escoltar qualquer ajuda humanitária turca que seja enviada para a Faixa de Gaza", declarou hoje o primeiro-ministro Erdogan à televisão Al Jazeera.  O líder turco em plena competição com o Presidente iraniano, para ver quem lança as tiradas mais incendiarias de forma a liderar a rua muçulmana.
Um afirmação destas equivale a uma pré-declaração de guerra a Israel. A Faixa de Gaza é um território ocupado pelo Hamas, grupo terrorista em guerra aberta com Israel. O bloqueio naval israelita a Gaza é uma consequência do estado de conflito em vigor. Tentar violar o bloqueio, seja com ajudas humanitárias, seja com escoltas militares às ajudas humanitárias, não passa de uma provocação e de um acto de guerra. Erdogan é um populista perigoso e parece estar à beira de arrastar o seu país para um conflito militar que, a ocorrer, não será uma simples escaramuça. Incendiará o Médio Oriente inteiro.

Lula por lebre

Lula da Silva ainda ocupa algum cargo governamental? A julgar pelas declarações em que se tem desdobrado parece que ainda é Presidente. Diz que o Brasil vai comprar isto e aquilo. Espera-se é que não sejam compras como as anunciadas pela dupla Chavez/Sócrates, é que para propaganda já basta a do ministro Relvas

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O que dizem os outros - Palestina

 Por José Sequeira  
De quem se devem queixar os palestinianos:
Em primeiro lugar, deles próprios. Não conseguiram evitar o mal que grassa um pouco por todos os movimentos de libertação e mantiveram, durante anos, dirigentes (até, e especialmente, Yasser Arafat) corruptos e interessados essencialmente em aumentar a sua conta bancária pessoal. Ao homem que, durante anos, tal como o Che Guevara, viu a sua cara, de barba mal semeada, emoldurada pela kufya, estampada em milhares de t-shirts, nem sequer escapou o triste episódio do casamento com uma loura espampanante que, no fim, se aboletou com parte do dinheiro que, generosamente, países e doadores anónimos colocaram no regaço da Autoridade Palestiniana.

Continue a ler no Escória.

A 'reconciliação' palestiniana promete

Cisjordânia e Gaza com fusos horários diferentes. Hamas e Fatah não se entendem sobre como acertar os relógios.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Graçolas de oportunidade

Espera-se que o ministro das Finanças não aproveite a entrevista que vai dar à SIC para anunciar mais um aumento de impostos.

Tzipi Livni em entrevista à CNN turca


Nesta entrevista ao serviço em turco da CNN, Livni declarou ainda que: "Eu tive muitos encontros com Erdogan, mas mesmo assim, em situações difíceis, fomos capazes de recrutar a Turquia para o nosso lado. A nossa reação à flotilha foi justificada, como é justificado o bloqueio naval a Gaza, mas prender ou deter cidadãos israelitas nos aeroportos da Turquia é inaceitável." 
A líder da Oposição em Israel prestou estas declarações no dia em que a Turquia anunciou a "suspensão total" das relações militares e comerciais com Israel, o último acto populista do primeiro-ministro turco que parece cada vez mais apostado em governar para a rua muçulmana e em incendiar a região.

Indignados selectivos

Há um batalhão de socialistas espectadores a telefonar para os programas de opinião das televisões. Estão indignadíssimos com os dois meses de Governo de Passos Coelho, criticando o número de motoristas contratados pelos ministros e os alegados 1200 euros que auferem de salário, ao mesmo tempo que acham normal a dívida de biliões que o anterior governo socialista deixou na Parque Escolar.
Os indignados de hoje são os mesmos que durante seis anos nunca viram nada de errado no anterior primeiro-ministro e que pelos vistos nunca repararam naquilo que ele andou a fazer ao país. O contrário também se verifica: pessoas que diziam cobras e lagartos de Sócrates e que não vão abrir a boca se Passos Coelho fizer igual. Toda esta massa de gente é muito selectiva no criticar: só o faz se for o partido adversário, se for no seu nenhuma palavra será dita. São os indignados selectivos e parecem ser a maioria.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ha'aretz

Anoitecer em Tiberíades, Galileia
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domingo, 4 de setembro de 2011

Israel: a menor taxa de desemprego dos últimos 28 anos

A taxa de desemprego em Israel caiu para 5,5% no segundo trimestre de 2011, um descida face aos 6% verificados no primeiro trimestre. Esta taxa é a mais baixa dos últimos 28 anos e corresponde a um total de 175 mil pessoas sem trabalho. Um facto aparentemente contraditório com a onda de protestos que tem varrido o país e que ontem juntou mais de 400 mil pessoas em manifestações. Os contestatários alegam que muitos dos empregos são remunerados pelo salário minimo e que as taxas oficiais não reflectem o desemprego real existente entre os árabes e os judeus haredim.

sábado, 3 de setembro de 2011

Israel do passado

Tendas do exército americano alojam os imigrantes judeus na sua chegada a Israel, 1949

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

E no entanto o bloqueio é 'legal'

O relatório da ONU sobre o incidente ocorrido ao largo de Gaza entre o IDF e os activistas pro-palestinianos da flotilha humanitária turca refere que o bloqueio à faixa de Gaza é legal e que houve força excessiva por parte de Israel. No entanto só esta última conclusão é que enche as parangonas em Portugal. Cada vez mais para se saber alguma coisa acertada sobre este assunto é  necessário ser as letras miudinhas do fim das notícias.

16 meses

Uma boa notícia: finalmente vão acabar as inúteis direcções regionais de educação. Por enquanto ainda se está na fase de anúncio, pois parece que extinguir as DRE's vai demorar qualquer coisa como 16 meses. Um mau sinal que demonstra bem como em Portugal é fácil e rápido aumentar a despesa e criar departamentos, sendo o contrário difícil e lento. 
Espera-se que não seja necessário contratar mais pessoal para fazer a extinção dos serviços - prática bastante corriqueira e bem ao estilo de Sir Humphrey Appleby - e que as estruturas simplificadas que os vão substituir  mais não sejam do que um gabinete com duas secretárias, dois computadores e dois funcionários. De preferência não boys.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Israel: abertura do ano escolar

1.942.000 estudantes israelitas regressaram hoje às aulas nas mais de 4400 escolas espalhadas por todo o país. De uma forma geral a abertura do ano lectivo decorreu sem incidentes de maior, com excepção dos protestos de muitos encarregados de educação junto à escola Ner Etzion em Petah Tikva. Os pais protestaram contra a falta de integração das crianças de origem etíope nas outras escolas da cidade, pois estão todas concentradas em Ner Etzion. 
Como é habitual o Presidente, o primeiro-ministro, os ministros e a líder da Oposição participaram nas cerimónias de abertura do ano escolar visitando várias escolas. 
O Presidente Peres visitou a escola  Chabad Ir Ganim em Jerusalém, onde saudou os estudantes e lhes lembrou que quem não estuda não avança e que o mundo está cheio de conhecimento pelo que é necessário estudar muito. Peres sublinhou ainda a necessidade de os alunos obterem uma formação mais elevada que a dos pais, pois só assim conseguirão ter um um nível de vida superior ao deles.
O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Educação Gideon Saar visitaram a escola primária Nofim em Migdal HaEmek. Em conversa com os alunos Netanyahu chamou a atenção para a importância da leitura e da disciplina na escola.
A líder da Oposição Tzipi Livni, visitou uma escola secundária modelo em Petah Tikva, onde para além de mostrar o seu apoio à manifestação dos encarregados de educação de origem etíope, disse aos estudantes que devido aos protestos actualmente a correr em Israel, têm uma excelente oportunidade de ter aulas de formação cívica na rua.

Free the palestinians

O 'congelamento' é eterno

Já saiu mais uma lista de medidas  para equilibrar as contas do Estado. Uma delas é o já tradicional congelamento das progressões e promoções na função pública, que se prolonga pelo menos até 2013. Um pertinente anúncio tendo em conta a gritaria que se começou a levantar em torno do novo modelo de avaliação de professores, o tal que entre outras preciosidades promete progressões e bonificações aos melhores docentes.
Ninguém gosta de ser congelado e de perder rendimentos, mas documento acima linkado revela que a situação orçamental portuguesa é absolutamente calamitosa. Todos deviam lê-lo primeiro e protestar depois.