Embora a atribuição de prémios monetários aos melhores alunos tenha muito que se lhe diga - um diploma deveria ser o suficiente, uma vez que o dever do aluno é estudar e aplicar-se - retirar o dinheiro que estava destinado a premiar os melhores para o ir entregar aos 'carenciados' não é mais que o eterno fado do ensino português. Em vez de se limitar a cortar os prémios e com isso reduzir a despesa, o MEC não conseguiu resistir a gastar mais dinheiro com os alunos do costume. Todos os benefícios vão aliás para eles: quanto mais carenciado, pobre, coitadinho, problemático, hiperactivo, mal criado, indisciplinado, calão, etc, mais benefícios recebe. Desde horas na psicóloga, apoios extra que custam milhares de euros aos contribuintes, mediadores, animadores, projectos disto e daquilo, telefonemas, papel, material escolar, e mais importante que tudo: o tempo dos professores, tudo é gasto com os alunos carenciados. Os alunos não-carenciados - utilizando a terminologia oficial de classificação de alunos do MEC - normalmente ficam com os restos.
Julgava-se que com Nuno Crato acabava esta conversa do carenciado, mas pelos vistos não. O socialismo no Ministério da Educação vai bem e recomenda-se.
Julgava-se que com Nuno Crato acabava esta conversa do carenciado, mas pelos vistos não. O socialismo no Ministério da Educação vai bem e recomenda-se.
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