sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Isaac Herzog vence as primárias do Partido Trabalhista

Isaac Herzog foi o candidato mais votado nas eleições primárias do Partido Trabalhista ontem realizadas em Israel. Herzog aparecerá assim em segundo lugar na lista nacional - a seguir à líder do Partido, Shelly Yachimovich. O segundo candidato mais votado foi Amir Peretz, rival de Shelly, mas a grande novidade foi a votação obtida pela jornalista esquerdista Merav Michaeli. 
De acordo com os resultados finais os 20 primeiros candidatos da lista nacional trabalhista à 19.ª Knesset serão os seguintes:
1. Shelly Yachimovich, líder do partido
2. Isaac Herzog, atual deputado trabalhista
3. Amit Peretz, atual deputado trabalhista
4. Eitan Cabel, atual deputado trabalhista
5. Merav Michaeli, jornalista do Haaretz
6. Binyamin Ben-Eliezer, atual deputado trabalhista
7. Hilik Bar
8. Omer Bar-Lev
9. Stav Shaffir, jornalista, ativista social e uma das líderes dos protestos sociais
10. Avishay Braverman, atual deputado trabalhista
12. Itzik Shmuli, líder da União Nacional dos Estudantes Israelitas
13. Miki Rosenthal
14. Michal Biran
15. Nachman Shai, atual deputado do Kadima
16. Moshe Mizrahi
17. Danny Atar
18. Raleb Majadele, atual deputado trabalhista
19. Nadia Hilo, atual deputada trabalhista
20. Nino Abesadze, atual deputada do Partido Kadima
Votaram nas primárias 58% dos 60 mil membros do partido em 68 assembleias de voto espalhadas por todo o país.
Cartazes das primárias trabalhistas numa rua de Tel Aviv
Militantes trabalhistas numa seção de voto de Ramat Gan
Shelly Yachimovich e o líder da União dos Estudantes Israelitas, Itzik Shmuli
O velho e o novo Partido Trabalhista: Shelly Yachimovich com Stav Shaffir

A farsa

A nova avaliação do desempenho docente surgiu esta semana em força nas escolas. Os defeitos da coisa continuam lá todos, assim como o emaranhado legislativo, só que desta vez há uma novidade: os professores terão de desenvolver todo o processo de avaliação fazendo de conta que progredirão na carreira, quando já se sabe que para 2013 as progressões estão congeladas. Nem Lurdes Rodrigues se atreveu a uma farsa tão grande.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Primárias do Partido Trabalhista ainda a decorrer

Shelly Yachimovich votou  numa secção eleitoral em Tel Aviv
Os militantes do Partido Trabalhista ainda votam nas eleições primárias destinadas a eleger os 20 primeiros candidatos da lista que concorrerá à Knesset em 22 de Janeiro. As urnas fecham as 10 horas de Jerusalém, 8 horas de Lisboa, e os resultados serão conhecidos amanhã de manhã. Amir Peretz, ex-líder do partido, concorre contra Shelly Yachimovich pelo segundo lugar na lista nacional.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Israel, a Comunidade Internacional e a paz com os Árabes - Parte 1

Por João Monteiro 
É comummente entendido que o estabelecimento do Estado de Israel na Palestina em 14 de Maio de 1948, se fundamenta na Resolução 181 da Assembleia Geral da ONU de 29 de Novembro de 1947, o chamado Plano de Partilha, e esse entendimento é até usado pelos detratores de Israel com o intuito de lhe retirarem legitimidade, ao defenderem que a criação do Estado Judeu foi apenas motivada pelo sentimento de culpa do Ocidente por ter permitido o Holocausto nazi e pela necessidade de uma compensação ao Povo Judeu por esse sofrimento, o que foi feito pelo atropelo e à custa dos legítimos interesses dos Árabes da Palestina que se viram, assim, espoliados e privados do seu território. Esses factos teriam sido a fonte de ignição do conflito Israelo-Árabe, numa primeira fase, e particularmente do conflito Israelo-Palestiniano atual. Nada, do que a este assunto interessa, pode estar mais longe da verdade. Naturalmente que para esses inimigos de Israel a verdade pouco importa, desde que o mito que serve os seus intentos perdure. Mas a verdade sempre interessará àqueles que, mesmo tendo opinião diversa, muitas vezes arreigada no mito, têm a suficiente honestidade intelectual para quererem fundamentar as suas análises e conclusões em factos, estando abertos à revisão das suas posições. Vejamos, então, o que historicamente aconteceu e qual o papel desempenhado pelas partes envolvidas.  
A criação do novo Estado de Israel na sua terra ancestral – Eretz Yisrael (Terra de Israel) – em pleno século XX, após dois milénios de ausência é, sem dúvida, um dos acontecimentos mais extraordinários da história da Humanidade. Essa ausência verificou-se enquanto nação – mesmo que não independente à data da sua saída – uma vez que a diáspora do Povo Judeu iniciada no ano 70 AD com a destruição de Jerusalém e do Segundo Templo pelos exércitos de Tito e a sua continuação em 135 AD com o esmagamento pelos Romanos da Segunda Revolta Judaica liderada por Shimon Bar-Kokhba, não terminou, apesar de tudo, com a presença dos Judeus na Terra de Israel.
Para esse regresso, foi fundamental a contribuição de Theodor Herzl, o fundador do Movimento Sionista, ao publicar em 1896 o livro “ Der Judenstaat” (O Estado Judeu) do qual resultou a realização no ano seguinte, em Basileia, na Suíça, do 1º. Congresso Sionista.
O Sionismo é, nada mais, nada menos, que o anseio antigo do Povo Judeu de regressar à sua terra como nação independente e o Movimento Sionista é a expressão política desse anseio, tornando-o em movimento de autodeterminação. Podemos ver do sentimento sionista uma primeira manifestação no exílio de Judá na Babilónia, no século VI AC, após a destruição do Primeiro Templo: Junto aos rios de Babilónia nos assentámos e chorámos, lembrando-nos de Sião.1 E a partir da Diáspora, ele tem-se manifestado através da saudação anual que os Judeus de todo o mundo fazem após a Seia de Páscoa: “No próximo ano, em Jerusalém!” Da mesma forma, na cerimónia de casamento, o noivo parte um copo em sinal de pesar pela destruição dos dois Templos e recita os versículos 5 e 6 do Salmo 137: Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.2 Sião, um dos montes de Jerusalém, o símbolo e sinónimo da cidade e até da Terra de Israel, continuou a dar inspiração à vontade indomável de independência e liberdade do Povo Judeu.
Da sua análise, Theodor Herzl concluiu que a solução do que identificou como o “Problema Judeu” passava pela concretização de uma soberania judaica, pois considerava que os Judeus só poderiam ganhar a aceitação do mundo quando deixassem de ser uma “anomalia nacional” o que, como povo que eram, só seria conseguido através da criação de um Estado próprio. Para o efeito pretendia o envolvimento das potências da época pois via o problema judaico como um problema político internacional.
Assim, no Congresso, Herzl propôs um programa prático de angariação de fundos entre os Judeus de todo o mundo, através de uma Companhia a criar para o efeito com o objetivo da aquisição de terras que permitisse a imigração e instalação do povo, desenvolvendo o território e criando as instituições necessárias à existência do Estado. Essa organização veio a ser a Organização Sionista, criada nesse ano de 1897 e para a angariação de fundos foi criado o Fundo Nacional Judaico em 1901. O Congresso adoptou o Programa de Basileia segundo o qual o Sionismo tinha como objetivo a criação de um Lar para os Judeus na Terra de Israel, garantido pelo Direito Internacional, tendo sido usado o termo “lar” em vez de “estado” para não hostilizar o Sultão otomano que ainda dominava sobre a Palestina, no sentido de não serem prejudicados os Judeus que viviam no território. Seria um Estado neutral, não beligerante e de natureza secular. No seu livro “Altneuland” (Velha Terra Nova) de 1902, Herzl visionava o futuro Estado Judeu na Terra de Israel como uma utopia socialista, criado com base cooperativa, apoiado na ciência e na tecnologia e como uma sociedade avançada e pluralista, um estado que servisse de “luz para as nações”. Este livro veio a ter grande impacto na visão sionista sobre o Estado a criar, tendo os seus conceitos sido implementados no processo de estabelecimento do Estado de Israel, nomeadamente, na implantação dos “kibbutz”.
Foi com o objetivo da concretização deste ideal que os líderes sionistas do início do século XX, nomeadamente Chaim Weizmann, procuraram obter apoios ao estabelecimento nacional dos Judeus na Terra de Israel, nomeadamente da Grã-Bretanha, o que veio a ser conseguido quando o Governo Britânico, através do seu Foreign Secretary (Ministro dos Negócios Estrangeiros) Lord Arthur James Balfour, emitiu a famosa Declaração Balfour de 2 de Novembro de 1917, em carta dirigida a Lord Rothschild, líder da Organização Sionista: 

Foreign Office, November 2nd, 1917
Dear Lord Rothschild:
I have much pleasure in conveying to you, on behalf of His Majesty’s Government, the following declaration of sympathy with Jewish Zionist aspirations which has been submitted to, and approved by, the Cabinet: 
His Majesty’s Government view with favor the establishment in Palestine of a national home for the Jewish people, and will use their best endeavors to facilitate the achievement of this object, it being clearly understood that nothing shall be done which may prejudice the civil and religious rights of existing non-Jewish communities in Palestine, or the rights and political status enjoyed by Jews in any other country. 
I should be grateful if you would bring this declaration to the knowledge of the Zionist Federation.
Yours
Arthur James Balfour3 

Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a consequente necessidade da redefinição do quadro político-geográfico dos territórios anteriormente sob o domínio otomano, no seguimento da Conferência de Paz de Paris de 1919 onde Judeus e Árabes submeteram as suas petições, teve lugar em San Remo, Itália, nova Conferência das Principais Potências Aliadas (Grã-Bretanha, França, Itália e Japão, com os Estados Unidos como observadores) de 18 a 26 de Abril de 1920. Essa Conferência destinou-se a decidir e a produzir disposições legais vinculativas no Direito Internacional após a audição das petições apresentadas no ano anterior em Paris, ou seja, decidir quem ficaria com o quê no que concernia àqueles territórios. E a Resolução dela emanada no dia 25 de Abril de 1920, na sua alínea c), especificava o seguinte, relativamente ao território da Palestina e ao Povo Judeu: The High Contracting Parties agree to entrust, by application of the provisions of Article 22, the administration of Palestine, within such boundaries as may be determined by the Principal Allied Powers, to a Mandatory, to be selected by the said Powers. The Mandatory will be responsible for putting into effect the declaration originally made on November 8, 1917, by the British Government, and adopted by the other Allied Powers, in favour of the establishment in Palestine of a national home for the Jewish people, it being clearly understood that nothing shall be done which may prejudice the civil and religious rights of existing non-Jewish communities in Palestine, or the rights and political status enjoyed by Jews in any other country.4  Nos termos da Resolução, em Dezembro de 1920, a Comissão de Fronteiras Franco-Britânica delimitou as fronteiras da Palestina, como Lar Nacional do Povo Judeu.
Através da Resolução de San Remo, a Declaração Balfour, que tinha sido emitida como uma manifestação de intenção do governo britânico, recebeu pleno apoio da Comunidade Internacional, passando a fazer parte do Direito Internacional e a ser aceite como a base constitucional de governo da Palestina. Em San Remo verificou-se, portanto, o momento histórico da criação “de jure” do moderno Estado de Israel.
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Notas
1 Salmo 137:1 – A Bíblia Sagrada (Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Contemporânea, Editora Vida, S. Paulo);
2 Salmo 137:5, 6 – A Bíblia Sagrada (Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Actualizada no Brasil, Sociedade Bíblica do Brasil). O facto de escolher duas edições diferentes da Bíblia para o mesmo Salmo, prende-se apenas com o gosto pessoal pelo texto de uma e de outra versão da tradução;

Barak

Ehud Barak, 70 anos, atual ministro da Defesa anunciou ao país que se retirará da vida política após as eleições de Janeiro de 2013.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Música de Israel


The Idan Raichel Project, Milim yafot me'ele

Do ridículo

Ninguém explica a Heloísa Apolónia do PEV que os seus discursos no parlamento são completamente ridículos? Apolónia tem a mínima noção da figura que faz e julga que disse alguma coisa de jeito com aquela conversa de indignado de café.

Hatnuah

Tzipi Livni anunciou ontem aos israelitas que irá concorrer às eleições legislativas de 22 de Janeiro, pondo fim a semanas de especulações sobre o seu eventual regresso. Livni vai liderar um novo partido, o Hatnuah, de cariz centrista. A decisão surgiu após duas recusas de Livni em integrar as listas de candidatos do Partido Trabalhistas e do Yesh Atid.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Partido Likud vira à direita

A fação mais à direita do partido Likud foi grande vencedora das eleições primárias realizadas nos últimos dois dias. A lista de canditados à Knesset que foi eleita conta com uma maioria de elementos pertencentes a essa ala do partido. Os candidatos da ala mais 'liberal' tiveram menos votos e ficaram em piores posições. A probabilidade de serem eleitos deputados é por isso menor.
Os vinte primeiros candidatos ao lugar de deputado pelo Partido Likud serão os seguintes:
1. Gideon Sa’ar, atual ministro da Educação
2. Gilad Erdan, atual ministro da Proteção Ambiental
3. Silvan Shalom, atual Vice Primeiro-Ministro
4. Yisrael Katz, atual ministro dos Transportes
5. Danny Danon, atual deputado do Likud
6. Reuven Rivlin, atual Presidente da Knesset
7. Moshe Ya'alon, atual Vice Primeiro-Ministro
8. Ze’ev Elkin, atual deputado do Likud
9. Yariv Levin, atual deputado do Likud
10. Yuli Edelstein, atual ministro da Informação e da Diáspora
11. Haim Katz, atual deputado do Likud
12. Tzipi Hotovely, atual deputada do Likud
13. Miri Regev,atual deputada do Likud
15. Yuval Steinitz, atual ministro das Finanças
16. Tzachi Hanegbi
17. Limor Livnat, atual ministra da Cultura e do Desporto
18. Ofir Akunis, atual deputado do Likud
19. Gila Gamliel, atual ministra da Presidência do Conselho de Ministros
20. Shama-Hacohen, atual deputado do Likud
Benjamin Netanyahu encabeça a lista. 
As eleições primárias do Likud ocorrem numa altura de perda eleitoral. A primeira sondagem feita a seguir à Operação Pilar de Defesa dava à Coligação Likud-Beiteinu 33 mandatos (-9 que na Knesset anterior), 24 ao Partido Trabalhista (+16), 13 ao Novo Partido Nacional Religioso (+6), 11 ao Yesh Atid, 10 ao Shas (-1), 10 aos partidos árabes (-1), 6 ao Meretz (+3), 6 ao Judaísmo Unido da Tora (+1) e 3 ao Am Shalem.
Ativista do Likud faz campanha por Yuval Steinitz junto a uma secção de voto do bairro Yad Eliyahu em Tel Aviv
Benjamin e Sara Netanyahu exerceramm o seu direito de voto
Um apoiante carrega um cartaz de Moshe Feiglin
Propaganda de Danny Danon junto a uma seção de voto de Jerusalém

domingo, 25 de novembro de 2012

In Concreto

Entrou para a coluna da direita o blogue In Concreto. O In Concreto é um blogue dos Açores que desde 2007 se dedica a análise de assuntos nacionais e internacionais.

sábado, 24 de novembro de 2012

Trovoada

Israel foi atingida ontem por uma trovoada acompanhada de chuva forte.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O rompimento do cessar-fogo contado pelo Jornal Público

Palestiniano morto por disparos israelitas na fronteira com Gaza é um belo titulo, mas ao contrário do que diz o jornal que o publica, este não foi o primeiro incidente após o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O primeiro incidente ocorreu 57 minutos após o cessar-fogo e consistiu no disparo de 12 rockets a partir da Faixa de Gaza contra Israel.
Aquando do início das hostilidades que deram origem à Operação Pilar de Defesa, alguma imprensa - entre a qual se encontra o Público - só deu as primeiras notícias sobre o assunto quando Israel ripostou. Na altura as parangonas eram Israel ataca Gaza. O mesmo se passa agora com o primeiro incidente após o cessar-fogo: os grupos radicais palestinianos provocaram-no, mas é Israel que surge nos cabeçalhos como sendo o responsável.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Hamas proclamou vitória

O Hamas comemorou a vitória sobre Israel nas ruas de Gaza. Uma pessoa morreu e três ficaram feridas devido a tiros disparados durante a grandiosa celebração.
Como se pode ver pelas imagens o Hamas tem imenso cuidado em colocar as crianças palestinianas a salvo de qualquer eventualidade.

Operação Pilar de Defesa - Resumo dos acontecimentos


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que a TV do Hamas pensa e divulga sobre o atentado de Tel Aviv


Operação Pilar de Defesa - dia 8

- No início da madrugada o IDF atingiu um centro de operações de inteligência do Hamas sutuado num sétimo andar de um edficio da televisão em Gaza;
- Durante o dia o IDF atingiu mais de 150 alvos na Faixa de Gaza, entre os quais se encontram 50 lançadores de foguetes subterrâneos, túneis utilizados em operações terroristas,  instalações de armazenamento de armas, locais de fabrico de armas,  o ministério da Segurança Interna do Hamas e instalações da polícia;
- 3 terroristas do Hamas foram atingidos quando se preparavam para para lançar rockets sobre Israel;
- O posto fronteiriço de Eretz foi aberto para a passagem de diplomatas e ajuda médica;
- 4 soldados do IDF ficaram feridos no decorrer das operações levadas a cabo no dia de hoje;
- 197 mísseis foram lançado sobre Israel durante o dia de hoje. O sistema Iron Dome intercetou 51. 
(ATUALIZADO)

O regresso dos ataques contra autocarros

Cessar-fogo

O acordo negociado no Cairo tem o seguinte texto:

Acordo de cessar-fogo em relação à Faixa de Gaza

 1.  a)  Israel deve parar todas as hostilidades na Faixa de Gaza por terra, mar e ar, incluindo incursões e ataques a alvos individuais;
b) Todas as facões palestinianas devem parar todas as hostilidades da Faixa de Gaza contra Israel, incluindo ataques com foguetes e ataques ao longo da fronteira;
c) A abertura dos postos fronteiriços e os mecanismos para garantir a circulação de pessoas, bens e residentes serão tratados 24 horas a partir do início do cessar-fogo;
d) Outros assuntos que venham a surgir devem ser discutidos.  

2. Mecanismo de Implementação:  
a) Determinação da hora zero - 21:00 de Jerusalém - para o Acordo de cessar-fogo entrar em vigor;
b) O Egito deve receber garantias de cada parte que cumprirá o que foi acordado. 
c) Cada parte deve comprometer-se a não realizar quaisquer atos que ultrapassem este Acordo. No caso de surgirem quaisquer tipos de eventos o Egito - como o mediador do Acordo - deve ser informado para que possa fazer o respetivo acompanhamento.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A sentença que faltava

O perito-mor em assuntos da Faixa de Gaza estava a demorar a emitir uma sentença sobre o atual conflito entre Israel e o Hamas. Tardou, mas não falhou. As ideias defendidas pela extrema-esquerda palestinianista estão lá todas: os terroristas do Hamas são tratados por dirigentes do Hamas; o vizinho Israelita é o eterno agressor e os grupos islamistas palestinianos são os defensores; das resoluções da ONU só é referida a parte mais conveniente, nada de referências a um tratado de paz como condição para a desocupação;  Gaza é um gueto e não faz fronteira com o Egito, só com Israel; os mísseis do Hamas são absolutamente artesanais e portanto inofensivos, tanto que provocaram 3 mortos em Israel; há muitos mortos em Gaza porque Israel é agressor e não porque o Hamas usa escudos humanos; as operações militares israelitas nunca são resposta a coisa nenhuma, mas sim um ato desproporcional e propositado por causa das eleições em Israel; são referidos ataques israelitas à Síria, mas nem uma linha sobre os ataques sírios a Israel. E para ilustrar este amontoado de enormidades um retrato com umas crianças assassinadas sabe-se lá por quem.

Protesto anti-Israel em Jerusalém termina devido a míssil do Hamas


Vários estudantes árabes protestaram hoje contra Israel junto à Universidade Hebraica de Jerusalém, mas o protesto teve de ser suspenso quando soaram as sirenes anti-míssil que anunciaram mais um rocket enviado pelos seus amigos do Hamas.