O Lisboa - Tel Aviv deseja a todos os seus leitores um bom 2011.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
A voz do dono
Depois de instruída pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a administração da Caixa Geral de Depósitos reagiu às afirmações do Prof. Cavaco Silva (que criticou a administração do BPN). A CGD considera as criticas injustas. A sintonia perfeita. E sem disfarce.
Katsav condenado
O antigo Presidente do Estado de Israel, Monshe Katsav, foi considerado culpado e condenado pelos crimes de violação e de assédio sexual.
Katsav, que ocupou a presidência entre 2000 e 2007 foi acusado de violação por uma funcionária do ministério do Turismo, e de assedio sexual por duas funcionárias da Presidência do Estado. Foi devido a esta última acusação que se demitiu em 2007. O processo teve início em 2009 e agora um tribunal de Tel Aviv emitiu o veredicto. Ainda não se conhece a pena, mas deverá passar pelo menos 4 anos na prisão.
Na foto Moshe Katsav e a primeira-dama da altura, Gila Katsav, numa visita ao memorial do Holocausto em Berlin.
Katsav, que ocupou a presidência entre 2000 e 2007 foi acusado de violação por uma funcionária do ministério do Turismo, e de assedio sexual por duas funcionárias da Presidência do Estado. Foi devido a esta última acusação que se demitiu em 2007. O processo teve início em 2009 e agora um tribunal de Tel Aviv emitiu o veredicto. Ainda não se conhece a pena, mas deverá passar pelo menos 4 anos na prisão.
Na foto Moshe Katsav e a primeira-dama da altura, Gila Katsav, numa visita ao memorial do Holocausto em Berlin.
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Alegre candidato
O candidato bloquistosocialista Manuel Alegre não disfarça ao que anda: a ser eleito, será um Presidente do povo de esquerda, contra o PSD, contra o CDS, e contra as forças ocultas que querem destruir o Estado Socialista. E continua a verificar-se que é mais um que tem um grave problema com a matemática, pois não distingue contos de euros. Para Alegre parece que é tudo a mesma coisa.
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Um socialista é sempre um socialista
Defensor aproveitou a deixa para se demarcar. "Eu votei o OE. Tinha consciência que não havia outra saída." Mas - tal como Alegre - deixou algumas críticas à proposta do Governo, dizendo que por ele os bancos e os contribuintes de maiores rendimentos teriam uma taxa mais elevada de IRS - chegou mesmo a atirar o número de 60%.
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Uma multidão passeou-se por Lisboa
Cerca de 30 pessoas manifestaram-se hoje em Lisboa reclamando o boicote a Israel e proclamando solidariedade com a Palestina. O ajuntamento pretendeu assinalar os dois anos do início da Operação Chumbo Endurecido e contou os habitués destas ocasiões: Ana Benavente, SOS Racismo, Comité Palestina, Associação Abril, Plataforma Anti-Guerra e Anti-Nato.
Como de costume, a ideia principal é fazer passar a tradicional mensagem anti-israelita, cada vez mais mal disfarçada de 'solidariedade para com os palestinianos'. Basta perder um minuto a ouvir a conversa desta gente, para se perceber o que pretendem: dizem-se contra o bloqueio à Faixa de Gaza, mas defendem um igualzinho contra Israel; condenam o bloqueio israelita, mas não gastam uma palavra com o egípcio; são contra a ocupação dos territórios palestinianos da Judeia e da Samaria, mas mostram-se completamente indiferentes à ocupação que o Hamas faz da Faixa de Gaza. Já para não falar na repetição até à náusea das tradicionais invenções do agitprop anti-semita anti-sionista: Gaza é o maior campo de concentração do mundo, parem com pérfida colonização judaica, abaixo o muro da vergonha, etc.
Os fins justificam os meios, e estas pessoas continuam a usar os palestinianos na sua luta politico-ideológica contra o imperialismosionistanazifascista ocidental. Nada de novo portanto.
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Israel: 2010 com recorde de turistas
Turistas franceses na Gordon Beach, Tel Aviv
O ministro do Turismo, Stas Misezhnikov, anunciou hoje que Israel recebeu 3.450.000 turistas em 2010, ultrapassando em 14% o anterior recorde alcançado em 2008. O ministro referiu ainda que por proveniência, 1/5 dos turistas teve origem nos Estados Unidos, seguindo-se os visitantes da Rússia, França, Reino Unido e Alemanha. 70% eram cristãos e 23% judeus.
Novos blogues
Entram para a coluna da direita três novos blogues: o Crónicas de Sião, de Marco Moreira, o Espectador interessado do Eduardo F, e o Movimento de Unidade Monárquica.
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A 'vida' de professor
"Então de férias hã... essa vida de professor..." deve ser, a par das "boas festas", a frase mais repetida nesta altura do ano. Não há sitio nenhum onde se vá, em que não esteja um fiscal pronto a sentenciar as alegadas férias e a alegada vida que levam os professores. Quer trabalhe muito, pouco, nada, bem ou mal, nenhum docente está a salvo destes opinadores da vida alheia, que invariavelmente colocam toda a classe no mesmo saco e eternamente de férias.
É um exemplo acabado de como os portugueses em vez de valorizarem os professores que têm, não perdem uma oportunidade para os desmotivar e desprestigiar. Com a agravante de a maioria não ter moral nenhuma para o fazer: um povo que tem a produtividade mais baixa da Europa, que não chega a horas, e que é quase tão corrupto como os sicilianos, não devia andar a apontar o dedo a esta e àquela classe. Ainda para mais quando a carreira de professor é de acesso livre a quem tenha feito os necessários estudos.
Com tanta boa vida não se percebe por que é que não há 1 milhão de professores em Portugal.
É um exemplo acabado de como os portugueses em vez de valorizarem os professores que têm, não perdem uma oportunidade para os desmotivar e desprestigiar. Com a agravante de a maioria não ter moral nenhuma para o fazer: um povo que tem a produtividade mais baixa da Europa, que não chega a horas, e que é quase tão corrupto como os sicilianos, não devia andar a apontar o dedo a esta e àquela classe. Ainda para mais quando a carreira de professor é de acesso livre a quem tenha feito os necessários estudos.
Com tanta boa vida não se percebe por que é que não há 1 milhão de professores em Portugal.
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Nobre x Alegre
Nobre para Alegre: "O sr sabe quanto é que custa um litro de leite? ou um pão? ou um bilhete da carris?"
Como é que é possível alguém são tão demagogo, e ao mesmo tempo tão primitivo? Alegre é mau, mas ainda consegue brilhar ao pé de Fernando Nobre. A família Soares deve estar a corar de vergonha, se a tiver, com a prestação do seu candidato.
Como é que é possível alguém são tão demagogo, e ao mesmo tempo tão primitivo? Alegre é mau, mas ainda consegue brilhar ao pé de Fernando Nobre. A família Soares deve estar a corar de vergonha, se a tiver, com a prestação do seu candidato.
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Israel do passado
Ben Zion Netanyahu, Shimon Peres e Yitzhak Rabin no funeral de Yonatan Netanyahu em Jerusalém, a 6 Julho de 1976.
Yonatan (na foto em baixo), irmão do actual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foi o único comando israelita a morrer na espectacular operação Entebbe. Esta operação, mais tarde baptizada de "Operação Yonatan", foi levada a cabo pelas IDF e pela Mossad para resgatar um avião da Air France que fazia a ligação entre Tel Aviv e Paris, e que foi sequestrado e desviado para o aeroporto de Entebbe (Kampala, Uganda).
A troca de tiros ocorrida entre os comandos israelitas e os terroristas, originou a morte destes últimos, de Yonatan Netanyahu e ainda de 3 passageiros. Uma das passageiras, Dora Bloch, internada num hospital de Kampala no seguimento da operação de resgate, acabou por ser assassinada pelo Governo do Uganda. Foi a única que não regressou a Israel.
A troca de tiros ocorrida entre os comandos israelitas e os terroristas, originou a morte destes últimos, de Yonatan Netanyahu e ainda de 3 passageiros. Uma das passageiras, Dora Bloch, internada num hospital de Kampala no seguimento da operação de resgate, acabou por ser assassinada pelo Governo do Uganda. Foi a única que não regressou a Israel.
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
A avaliação socialista aplicada às escolas
O dito sistema é uma das últimas invenções do Governo para poder subjugar as escolas do contra. E é de tal maneira infalível, que os inspectores/avaliadores nem necessitam de entrar dentro das salas para espreitar as aulas. Basta-lhes umas entrevistas com as estruturas dirigentes e com alguns professores, acerca de domínios etéreos como a capacidade de auto-regulação, a liderança, e a prestação de serviço educativo. Papelada portanto. Apesar disso, ainda se distraíram e incluíram nos parâmetros de avaliação a 'organização e gestão', e em jeito de nota de rodapé 'os resultados'. Estes últimos obtidos a partir da taxa de sucesso interna, que não tem parado de subir, e das Provas de Aferição e Exames Nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática. As únicas disciplinas que são tratadas com algum rigor avaliativo.
Tal como os sistemas de avaliação dos directores e dos professores, este das escolas apenas se destina ao controlo ideológico do ensino e à propagação do chamado 'eduquês'. Só não se percebe é como é que ainda ninguém se lembrou de comparar os resultados agora divulgados, com os das avaliações feitas aos professores, e aos directores, mas principalmente com o rankig das escolas. Haveria muita gente que teria de virar a tabela ao contrário.
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Blog intermitente
Devido à enorme avalanche de burocracia que costuma pairar pelas escolas nesta altura do ano, este blogue está em situação intermitente. São os ossos do ofício de qualquer director de turma.
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sábado, 18 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Notícias da paz
O Hamas declara que nunca reconhecerá Israel, e que o "território ocupado" vai desde o mar até ao Rio Jordão.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O 'eduquês' aplicado à economia
Cada vez é mais evidente que os socialistas não falam como as outras pessoas. Tal como no ensino, onde encheram o sistema com uma linguagem oca, redonda e pouco precisa, vulgo 'eduquês', também na economia estão a dar largas à sua fértil imaginação povoando essa área com expressões que não querem dizer rigorosamente nada. Exemplo disso são as medidas hoje aprovadas para estimular a economia:
- Incentivar modelos, nomeadamente associativos, de escoamento da oferta nacional, em especial no sector agrícola;
- Promover a contratação colectiva de trabalho, devendo o Governo fazer todas as diligências para a sua efectividade;
- Promover a negociação colectiva nas matérias em apreço, permitindo uma maior aceitação e consensualização das medidas concretas que venham a ser adoptadas em cada empresa.
- Dinamizar a criação de áreas de reabilitação urbana, especialmente em zonas de intervenção prioritária, e apoiar o lançamento dessas operações, em colaboração com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses;
- Dinamizar a criação de áreas de reabilitação urbana, especialmente em zonas de intervenção prioritária, e apoiar o lançamento dessas operações, em colaboração com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses;
- Valorizar a facturação enquanto forma de combate à fraude e à evasão fiscal.
Nenhuma destas medidas pode ser aferida e daqui a 6 meses ninguém saberá se o Governo incentivou, promoveu, dinamizou, ou valorizou seja o que for. Trata-se daquilo a que vulgarmente se chama o 'verbo de encher', e que apenas têm como propósito fingir que se faz. Nada mais do que isso.
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Porquê 50, e não 49?
O Governo aprovou hoje 50 medidas para estimular a economia portuguesa. Um executivo decente aprovaria as que fossem necessárias, e nunca estaria preocupado em apresentar um número redondo. Mas o executivo socialista é tudo menos decente e em nenhuma circunstância consegue pôr de lado os soud bites e a propaganda. Têm de ser 50 para parecerem espectaculares. Coisa que não pareceriam se fossem 49. Nada muda neste Governo.
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
40 dias
Os portugueses ainda vão ter de ouvir os três candidatos socialistobloquistocomunistas durante mais 40 dias. Serão 960 horas de vacuidades, lugares comuns, e muito verbo de encher. Já para não falar nos debates. A julgar pelo primeiro entre Lopes e Nobre, onde os candidatos competiram para ver quem conhecia mais pobrezinhos e desgraçados, já se pode imaginar o que aí vem.
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Houve quem se vendesse por 750 dinheiros
Os directores das escolas públicas vão reunir-se a fim de decidirem medidas contra a instabilidade criada pelo Governo nos estabelecimentos de ensino. Queixam-se de coisas como a carga burocrática, a redução dos assessores e a fusão dos agrupamentos.
É pena que só agora, ao fim de 6 anos de consulado socialista, é que os senhores directores tenham reparado na instabilidade que se vive dentro das escolas. Quando os professores saíram à rua para se manifestar, entre muitas outras outras coisas contra a avalanche de papeis, ninguém ouviu os senhores directores a protestar. Pelo contrário, muitos deles ainda conseguiram ser mais lurdistas que a própria Maria de Lurdes Rodrigues. Foram os efeitos colaterais da subvenção adicional de 750 euros mensais com que a ex-ministra da Educação os amaciou. Uma vez cortada a avença, e imediatamente os directores repararam na instabilidade. Tudo se paga.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
O que dizem os outros - Trinta mil professores no desemprego?
Há cada vez mais evidências de que os actuais governantes, se forem confrontados entre a manutenção do Estado Social (ista) e a saída do euro, optarão pela segunda. Conduzirão a maioria dos portugueses à miséria mas guardarão para eles os altos cargos no Estado e nas empresas públicas.
Continue a ler no ProfBlog.
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Tempestade
Israel foi atingida ontem por uma tempestade que provocou estragos um pouco por todo o país. Nas regiões costeiras sentiram-se os efeitos da chuva, do mar alteroso e do vento forte. Em Jerusalém a neve caiu pela primeira vez este Inverno. As zonas altas dos Golã e do monte Hermon também ficaram cobertas com vários centímetros de neve.
Apesar dos estragos, a tempestade foi uma boa notícia para as reservas de água do Mar da Galileia, cujo nível subiu 5cm no dia de ontem.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Tubarões
A Mossad está a ser vitima de mais um delírio das pessoas que não suportam ver Israel no mapa. Desta vez circula um boato que relaciona a agência secreta israelita com os sucessivos ataques de tubarões que têm ocorrido nas estâncias balneares do Egipto. Segundo os delirantes boateiros, a Mossad teria colocado os tubarões junto das praias para arruinar a indústria turística egípcia.
Conforma-se pois que para muita gente todas as desgraças que ocorrem no mundo têm por detrás Israel e os seus agentes. Qualquer furacão, abalo sísmico, enchente, ou outra qualquer catástrofe são com certeza resultado das acções da Mossad ou do Shin Bet. As possibilidades são imensas.
O que dizem os outros - A arte cabotina de se aldrabar a realidade
Sem perder muito tempo com outras considerações, limito-me a retirar da crónica o elenco das reformas que, avant la lettre e na imaginação do cronista, se viram legitimadas pelo PISA 2009. Atentemos, então, nas mesmas:
- aposta no inglês desde o 1º ciclo. Os alunos que se sujeitaram aos testes da OCDE não tiveram inglês no 1º ciclo;
- a aposta no plano tecnológico nas escolas. Ainda não concretizado no período com impacto nas aprendizagens avaliadas pelo estudo;
- a aposta no novo modelo de gestão. Durante os anos de 2006 a 2009, as escolas foram geridas pelo anterior modelo de gestão, ou seja, Conselhos Executivos eleitos pelos professores;
- a aposta na avaliação dos professores. O modelo de avaliação não estava a ser aplicado nas escolas, verificando-se, nesse período, uma quase total ausência de procedimentos de avaliação do desempenho;
- a aposta num novo mapa escolar. O maior impulso à concentração de escolas e à política dos mega-agrupamentos foi dado durante este ano de 2010, além de que os alunos submetidos aos questionários parecem não ter beneficiado de qualquer tipo de reorganizar escolar;
- a aposta na escola a tempo inteiro. Mesmo admitindo que uma maior permanência na escola pudesse ter um efeito, ainda que marginal, nas aprendizagens dos alunos, convinha, em nome do rigor, precisar que práticas de ocupação estão a ser implementadas nas escolas e que tipo de influência pode daí advir para as aprendizagens dos alunos.
- aposta no inglês desde o 1º ciclo. Os alunos que se sujeitaram aos testes da OCDE não tiveram inglês no 1º ciclo;
- a aposta no plano tecnológico nas escolas. Ainda não concretizado no período com impacto nas aprendizagens avaliadas pelo estudo;
- a aposta no novo modelo de gestão. Durante os anos de 2006 a 2009, as escolas foram geridas pelo anterior modelo de gestão, ou seja, Conselhos Executivos eleitos pelos professores;
- a aposta na avaliação dos professores. O modelo de avaliação não estava a ser aplicado nas escolas, verificando-se, nesse período, uma quase total ausência de procedimentos de avaliação do desempenho;
- a aposta num novo mapa escolar. O maior impulso à concentração de escolas e à política dos mega-agrupamentos foi dado durante este ano de 2010, além de que os alunos submetidos aos questionários parecem não ter beneficiado de qualquer tipo de reorganizar escolar;
- a aposta na escola a tempo inteiro. Mesmo admitindo que uma maior permanência na escola pudesse ter um efeito, ainda que marginal, nas aprendizagens dos alunos, convinha, em nome do rigor, precisar que práticas de ocupação estão a ser implementadas nas escolas e que tipo de influência pode daí advir para as aprendizagens dos alunos.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
PS(D)
O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, considerou hoje que o país está na direcção certa em matéria de Educação. O deputado fez estas declarações no debate quinzenal na Assembleia da República, onde aproveitou para dar a sua caução ao último soud bite da propaganda do Governo: a alegada melhoria dos resultados escolares relatada pelo Pisa2009.
O maior partido da oposição já está a preparar o discurso do oásis educativo para quando chegar ao poder, mas enquanto se prepara parece esquecer-se de duas coisas simples: só chegará ao Governo se não apoiar ou repetir os erros do PS; e para lá chegar é preciso votos. Não será com declarações destas que os vai conseguir. Toda a gente minimamente informada sabe da balburdia que vai dentro das escolas, que as medidas tomadas pelo Governo são asneiras em cima de asneiras, e que não é um relatório deveras duvidoso que vai alterar a realidade. Se o PSD não percebe isso, então não percebe nada e arrisca-se a ficar o resto da vida na oposição.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Propaganda pura
O primeiro-ministro não resistiu e colou-se imediatamente às alegadas melhorias detectadas pelo relatório Pisa2009, desdobrando-se em entrevistas e em capas de jornal, de um forma absolutamente despudorada.
Sócrates vive do imediato e de sound-bites. Não há nada a fazer. E mesmo quando confrontado com o facto de os alunos agora avaliados não terem beneficiado das medidas que o Governo se gaba de ter implementado, o primeiro-ministro não se desmancha: "isso é verdade, mas outros irão beneficiar". É este o nível de raciocínio e de pensamento de José Sócrates.
Como é que a única pessoa que não fez absolutamente nada para melhorar os resultados aparece agora a receber uns louros da alegada melhoria, é absolutamente elucidativo sobre o tipo de pessoa que lidera o Governo. Enquanto todos os portugueses não perceberem que ele é a desonestidade em pessoa, o primeiro-ministro continuará a eternizar-se no poder e terá um futuro brilhante à sua frente.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Piza2009
Xigou oje o ralatóriu da piza2009. Lá ven a diser que grassas ao nosso 1º ministero Sócras os alunos portugueses saben bué. estes ralatórius mostrão que o guverno vai nu bon kaminho e que o sussessu não pára de aumentar e as estatizticaz vão sempre a subir. melhuramos muito, prinssipalmente a siencias, a metematica e a protugues. Se continuarmos assim quaker um pode tirar um curço de lissenciatura com uma nota bué alta e outras coisas bué da boas.
se não fossem o ministero ingenheiro Sócras e a menistera bueda simpactica, Alssada, o nosso futuro seria piore. Infelismente á uns invejozos, que só sabem diser mal e que não kerem ver k a iscola agora está muita melhor, com mais jogus e projectus e com puta dores. eu não lhes ligu, proque eu agora gostu da iscola e porque eu só ouvo o que me intereça, e o que intereça é que o Socras diçe que agente agora está melhor e o ralatóriu da piza também dis que sim. Só não pressebu é proque é que deram o nome de piza a isto. secalhar é proque agora se kome muita piza, ou então é proque é redondu. prontus, não pressebu.
Cínico
Primeiro-ministro elege professores como 'heróis'.
Receber uma medalha 'Sócrates' é a pior coisa que pode acontecer a qualquer classe profissional.
Receber uma medalha 'Sócrates' é a pior coisa que pode acontecer a qualquer classe profissional.
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sábado, 4 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Uma excepção chamada Açores
Há neste momento muita gente indignada com o regime de excepção que o Governo Regional dos Açores aprovou para não cortar nos vencimentos dos funcionários públicos regionais. Só quem não conhece os Açores é que pode estranhar uma excepção destas. Quase tudo na região é excepção: o IVA é mais baixo, o IRS é mais baixo, o IRC é mais baixo, as transferências para as autarquias são mais altas, os subsídios são mais altos, e até no que toca ao aperto do cinto, os funcionários açorianos têm beneficiado de vantagens. A mais conhecida é a contagem integral do tempo de serviço congelado entre 2005 e 2008.
Todas estas especificidades têm sido possíveis não só porque o Governo Regional é desde 1996 da mesma cor do da República, mas também porque o Presidente, o sr. Carlos César, tem actuado de forma muito discreta e tem sabido construir uma imagem de bonomia e boa disposição, bem ao estilo de Mário Soares. A Região Autónoma dos Açores tornou-se assim numa região de dependentes do Estado, mas sem as hostilidades que se costumam gerar em torno da Madeira e de Alberto João Jardim. Na prática ambas funcionam da mesma maneira, e com os mesmos vícios, só que a Madeira dá muito mais nas vistas que os Açores.
Todas estas especificidades têm sido possíveis não só porque o Governo Regional é desde 1996 da mesma cor do da República, mas também porque o Presidente, o sr. Carlos César, tem actuado de forma muito discreta e tem sabido construir uma imagem de bonomia e boa disposição, bem ao estilo de Mário Soares. A Região Autónoma dos Açores tornou-se assim numa região de dependentes do Estado, mas sem as hostilidades que se costumam gerar em torno da Madeira e de Alberto João Jardim. Na prática ambas funcionam da mesma maneira, e com os mesmos vícios, só que a Madeira dá muito mais nas vistas que os Açores.
Os Açores e a Madeira basearam a sua autonomia na extorsão continua dos sucessivos governos da República, que - vá-se lá saber porquê - não têm sido capazes de lhes fechar a torneira. Não é pois por acaso que quer Alberto João Jardim, quer Carlos César (e antes Mota Amaral), sejam sucessivamente reeleitos. Todos eles apenas se têm ocupado da parte simpática e popular da governação: fazer obra e distribuir isto e aquilo. Nunca tiveram de tomar uma medida impopular, nunca tiveram de fazer um corte de despesas, nunca aprovaram uma redução de benefícios.
O regime de excepção agora aprovado para os Açores é uma consequência natural da gestão autonomista e socialista do arquipélago, e apenas deu nas vistas devido à situação de aperto orçamental em que o país está. Não fosse isso, e seria mais um benefício em prol da autonomia, e em relação ao qual ninguém levantaria objecções.
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Luto nacional
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou um dia de luto nacional devido ao enorme incêndio que deflagrou numa floresta do Monte Carmelo e que matou 40 pessoas.
As vítimas, todas guardas prisionais, foram apanhadas pelas chamas quando viajavam de autocarro para ir ajudar a evacuar a a prisão de Damon, perto do Kibbutz de Beit Oren, que se encontrava cercada pelas chamas.
O incêndio é o maior da história de Israel e já levou à evacuação de perto de 12 mil pessoas residentes nas várias localidades da zona.
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Orgulhosamente só
As recentes declarações do primeiro-ministro são uma mistura de Salazar com Mohammed Saeed Al Sahar. Num dia diz que Portugal não precisa da ajuda de ninguém, que é como quem diz estamos orgulhosamente sós, e no outro anuncia que o país vai no bom caminho e que o que é preciso é confiança.
Assim irá acabar José Sócrates: a fazer a síntese entre o discurso de um ditador caduco e a conversa alucinada de um ministro da propaganda.
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