quinta-feira, 17 de maio de 2012

O palestinianismo nos títulos dos jornais

A palestina era a sociedade mais desenvolvida do Médio Oriente. Só falta acrescentar que a seguir vieram os judeus e estragaram tudo. É neste estado que o está o Jornal Público.

6 comentários:

W. C. Fields disse...

Aliás, basta a gente ir à Síria ou ao Irão, à Arábia Saudita ou ao Afeganistão, e veremos o que são países prósperos, pacíficos e democráticos, sem os malandrões dos Judeus a atrapalhar... As mulheres de lá é que são de perder a cabeça, com aquelas mini-saias... Uffffff!!!...

Shalom!

Civilização e Fronteira disse...

De facto, creio que os palestinianos(""?) eram a população mais urbanizada e letrada entre as comunidades da região... antes da formação do Estado de Israel. Portanto, imagine-se o padrão comparativo. Pior só talvez o Portugal do Salazar.

João Monteiro disse...

Comentário que deixei já no site do Público: "A narrativa do "coitadinhismo" palestiniano
Mais uma vez somos brindados por um órgão de informação com uma peça da mais pura desinformação: os palestinianos, pacíficos, cultos, empreendedores e de antiga civilização, expulsos violentamente do seu país por pérfidos judeus estrangeiros que de um momento para o outro destroem aquela civilização ancestral e se instalam com a conivência do não menos pérfido Ocidente. Agora um pouco da verdade histórica: o Estado de Israel foi criado "de jure" em 25 de Abril de 1920 pela Resolução de San Remo onde as principais potências aliadas reconheceram ao Povo Judeu um direito pré-existente de ligação profunda à Terra de Israel para que lá voltassem a estabelecer-se como nação soberana. Àquela terra, os britânicos, que obtiveram o Mandato da Comunidade Internacional para a prossecução daquele objectivo, deram o nome de Palestina, aproveitando o nome atribuído pelos romanos após a derrota dos Judeus no ano 70. Tanto assim é que até à Declaração de Independência e restabelecimento do Estado que mudou o seu nome de Palestina para Israel em 14 de Maio de 1948, palestinianos eram os judeus da região. Nunca existiu, portanto, qualquer país de nome Palestina nem qualquer povo ou cultura palestinianos. Estes foram inventados pelos Árabes a partir de 1967 após a Guerra dos 6 Dias, como nova arma política para a destruição de Israel. E os Palestinianos passaram a partir de então a tentar apropriar-se de tudo que era pertença do Povo Judeu (território, história, locais sagrados, Jerusalém, etc.) com esse objectivo. Quanto à “nakba” de 1948, esta só existiu por imposição dos líderes árabes ao seu povo que obrigaram a sair do território na guerra que lançaram a Israel com o objectivo do genocídio e da limpeza étnica dos judeus, guerra essa que pensavam vencer em poucos dias atirando com os judeus para o mar mas da qual saíram derrotados. Este tipo de discurso do “coitadinhismo” palestiniano é apenas para consumo ocidental sabendo, como sabem, do acolhimento que ele obtém no Ocidente pois estão pouco interessados em ter um estado independente e apenas na destruição de Israel, o que nos últimos anos se tem tornado cada vez mais evidente. O que é lamentável é que gente da esquerda israelita, cega como toda a esquerda, alinhe nesta narrativa e prefira juntar-se àqueles que na primeira oportunidade a destruirão e ao seu povo e ao seu país e não aprenda nada com a História!"

Anónimo disse...

Se não era a da Palestina, qual seria a mais desenvolvida do Médio Oriente? Só consigo pensar na do Líbano, que era (e é) o país mais ocidentalizado da região, onde há até pouco tempo os cristãos eram maioria.

Civilização e Fronteira disse...

Líbano? Hipótese interessante. Não sei é se o Líbano urbano e ocidentalizado teria peso significativo na totalidade do território e da população. Só pesquisando e comparando com a Palestina urbana da época pré-Israel.

Luís Lavoura disse...

Penso que era verdade, e continua a ser, que a Palestina era a sociedade árabe culturalmente e educacionalmente mais evoluída. Ainda hoje o povo palestiniano tem níveis educacionais e culturais bastante superiores aos da generalidade dos povos árabes.