sábado, 27 de outubro de 2012

Estado pária

Anunciou que se vai embora, mas nunca mais vai. Louçã continua igual a ele próprio a encher os jornais com titulos demagógicos e irresponsáveis. Nos de hoje defendeu que Portugal não devia pagar os juros da dívida. Que bem que isto soa aos ouvidos dos indignados, o problema é que no dia seguinte Portugal seria  considerado um estado pária, tal e qual como a Argentina, e os bens portugueses seriam confiscados no estrangeiro a favor dos credores. Mas com isto ninguém confronta o demagogo-mor da esquerda radical portuguesa.

3 comentários:

Textículos disse...

Fragata argentina retida no Gana por antiga dívida
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2844018&seccao=EUA%20e%20Am%C3%A9ricas

Luís Lavoura disse...

A Argentina não é um Estado pária.

É um país que se pode dar ao luxo de cobrar impostos sobre as suas exportações, de tal forma os estrangeiros necessitam delas.

E só um seu bem foi até hoje confiscado no estrangeiro, um navio à vela para treino de cadetes. Nada de muito valor...

Cirrus disse...

Pode haver muitas razões para se pagar, mas essa não é manifestamente uma delas. A menos que confisquem os milhões do BPN, do Cavaco e amigos e os milhões do Socretino, não estou a ver muitos bens por aí fora... Ah, sim, os impostos dos Pingo Doce e da Sonae...

Francisco Louçã pode ser o que for, e sinceramente não gostei da sua imposição "bicéfala" à la Comintern. Tem inteira razão em sugerir que não se paguem os juros da dívida resultantes do Memorando. Por uma razão extremamente simples: eles não deram a fórmula para o sucesso? Resultou? Não? Então é altura de alguém, que não só a m.rda do contribuinte português, assumir as suas responsabilidades, neste caso, a Troika. Não se destrói um país sem consequências - e isto vale para governo socretino e gaspassiano, como toda a gente gosta de gritar ao vento: Responsabilização Criminal! A não ser que alguém acredite que ainda vá dar resultado... :D
De resto, Louçã saiu como entrou: sem reformas, sem subvenções e sem subsídios de reintegração. Quantos deram o mesmo exemplo? Quantos?! Esses todos?