Hassan Rohani, o novo presidente iraniano, proclamou aos quatro ventos na inútil assembleia geral da ONU que o Irão não é uma ameaça para o mundo. Tem razão: o Irão é apenas e tão só uma ameaça para Israel. Uma ameaça real. Os líderes iranianos já o disseram várias vezes.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
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5 comentários:
Que eu saiba, o que os líderes iranianos já por várias vezes disseram é que Israel não deveria existir.
Mas nunca ameaçaram diretamente (nem indiretamente) Israel de que tomariam qualquer ação armada contra ele.
Ademais, o Irão é um país pacífico, que nunca tomou (nem participou em) qualquer ação agressiva contra qualquer outro país (a guerra Irão-Iraque foi iniciada por um ataque deste último).
Em geral, o islamismo xiita tem uma tradição militar meramente defensiva, ao contrário do islamismo sunita, que é frequentemente agressivo.
Os xiitas aguardam a vinda do "Mahdi", ou 12º Iman que, segundo a doutrina islâmica, virá instalar o Califado no mundo. Acreditam que esta vinda pode ser precipitada se forem levadas a cabo ações que possam causar o caos a nível internacional. A obtenção de um arsenal nuclear pelo Irão, enquadra-se nesta estratégia, acredite-se ou não.
Naturalmente que a presença de Israel, "pedra no sapato" do mundo islâmico, é um entrave à prossecução desta estratégia e, tratando-se de Israel, todas as fações islâmicas se unem no objetivo de o eliminar, não tendo pejo nenhum em o declarar abertamente, incluindo a Autoridade Palestiniana que Israel, em boa fé, ajudou a criar. Nada disto é, portanto, segredo para ninguém. Por essa razão, Israel é a primeira barreira na defesa do mundo livre.
Mas, tal como em 1938 o mundo livre vacilou e cedeu perante o Nazismo pensando que com a anexação da Áustria e da região dos Sudetas na então Checoslováquia Hitler ficaria satisfeito, também agora o (ainda) mundo livre parece disposto a abdicar de Israel. Obama declarou no seu discurso na ONU que o povo iraniano tem todo o direito a um programa nuclear para fins pacíficos (basta que o Irão diga que é para fins pacíficos que logo se acredita que sim...) e Israel tem que desocupar a Judeia e Samaria, entregando-a aos terroristas "palestinianos". Mas, afinal, Obama não patrocinou para o efeito, as negociações que ainda decorrem entre Israel e os "palestnianos"?
Por aqui se vê o verdadeiro objetivo da Administração Obama no que concerne a Israel! E, entretanto, dará ao Irão mais tempo para fortalecer o seu programa nuclear e enganar o Ocidente com as negociações que Obama já fez saber ter instruído John Kerry a encetar com o MNE do Irão. O mundo livre não aprende mesmo nada com a História! Pior do que isso, está cego e surdo para ver e ouvir o que claramente é manifestado e dito pelos iranianos e pelo mundo islâmico em geral!
Tem, por isso e mais uma vez, a palavra Israel, que se vê novamente sozinho e entregue a si próprio. E Israel prevalecerá!
Está enganado Luís Lavoura: por várias vezes disseram que Israel devia se varrido do mapa.
Então «acção agressiva contra outro estado» não é sinónimo de invasão e ocupação de embaixada de outro estado, seguida do sequestro dos cidadãos de outro estado que estavam dentro dessa embaixada?
Está-se sempre a aprender...
AM
por várias vezes disseram que Israel devia ser varrido do mapa
Isso é apenas uma forma mais assertiva de dizer que Israel não deveria existir.
Mas o Irão nunca fez qualquer ameaça concreta no sentido de, ele Irão, ir varrer Israel do mapa. Nunca fez qualquer esforço concreto nesse sentido.
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