segunda-feira, 24 de março de 2014

A questão de sempre

Quase 66 anos depois da fundação de Israel o seu reconhecimento como Estado Judeu ainda é uma questão. Este reconhecimento foi, é e continuará a ser o grande problema do conflito no Médio Oriente. De início Israel não era reconhecido como Estado, tendo-lhe sido movidas todas as guerras e atos de terrotismo. Depois, com o desenrolar do processo de paz, os palestinianos acabariam por reconhecer Israel como Estado, mas não como Estado Judeu.  Pareceu um grande avanço, mas não foi. O problema de fundo manteve-se: os palestinianos não querem ali os judeus e se puedessem atiravam-nos ao mar.

6 comentários:

Luís Lavoura disse...

Não duvido que alguns palestinianos desejem atirar judeua ao mar, porém, não me parece que o problema do reconhecimento do "Estado Judeu" esteja aí.
Por exemplo, Portugal não é um "Estado Judeu", porém isso não significa que alguém em Portugal deseje atirar os judeus ao mar.
O que acontece é que um "Estado Judeu" é um Estado dos judeus. Não é um Estado de todos os seus habitantes, mas sim um Estado dos judeus de todo o mundo. Ora, é claro que, querendo os palestinianos viver na sua terra, não podem aceitar que ela não lhes pertença a si mas sim aos judeus de todo o mundo.
Os sionistas querem que Israel pertença aos judeus de todo o mundo e não pertença aos eus habitantes não-judeus. É natural que os palestinianos não aceitem tal conceção.

Um judeusito disse...

Caro Luis Lavoura

São manias que as pessoas tem. Por exemplo, o da República Portuguesa ser um estado de Portugueses.

Os últimos a não concordar com isto, foram os Franceses (napoleão), os Espanhóis, e os Mouros.


E Portugueses de todo o Mundo ? Sim, Portugueses de todo o mundo, como foi aquando da descolonização, e só para lhe dar um exemplo.
Mas podia falar de todos os que tem dupla nacionalidade.

E em terceiro lugar, naqueles que são deportados para cá, quando cometem crimes - caso em que outros países, teimam também que Portugal é de todos os Portugueses pelo mundo.

Portanto, em tudo igual a Israel.

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Quanto aos Palestinianos:

O Luís Lavoura esquece-se ou finge esquecer, que os Palestinianos tem o seu país. A Palestina, correspondente à Cisjordânia é a faixa de Gaza.
(podia comparar aos EUA e Alasca, ou Espanha e Ceuta, ou outros)

É completamente falso, quando diz que os Palestinianos não podem viver na sua terra, quando tem dois territórios.
É completamente falso!!!

Evidente que ao Dizer que aceitam Israel como estado, mas não como estado judeu, estão a gozar... é o mesmo que dizer que aceitam Portugal como estado, mas não como estado de Portugueses.
Os espanhóis, os franceses, os mouros também não aceitavam a nossa independência.

Concluindo, o autor do post tem toda a razão no que diz.


Philo disse...

Of the children of Abraham, the descendants of Ishmael currently occupy at least 800 times more land than descendants of Isaac.

Why are 21 countries with 800 times more land so obsessed with Israel? Prof. Ruth Wisse
How About an Arab 'Settlement' Freeze?

Luís Lavoura disse...

judeusito,

você está a confundir etnia com nacionalidade.

Os portugueses são os cidadãos da República Portuguesa (RP). Esses indivíduos podem ter ou não ter etnia portuguesa - isso não interessa. Um português pode não gostar de "cozido à portuguesa" e pode nem falar português, mas é português na mesma porque é cidadão da RP. A RP tem deveres para com os seus cidadãos, qualquer que seja a sua etnia e onde quer que eles se encontrem.

Essa confusão entre nacionalidade e etnia provem do século 19. (Não por acaso, o sionismo provem do mesmo século.) Hoje em dia a conceção moderna de Estado é diferente.

Anónimo disse...

Philo, Israel é do tamanho do Alentejo. Queres um desenho , ou já percebes ?

Um judeusito disse...

Luís Lavoura.

Folgo em ver que me respondeu, não me respondendo a nada do que eu disse... nem podia ser de outra forma, pois quer eu quer o autor do post, temos razão.