terça-feira, 10 de junho de 2014

Da Sibéria para Jerusalém

6 comentários:

John Oliveira disse...

Decididamente um apartheid muito especial, o de Israel :-)

Luís Lavoura disse...

Olha que sorte a dela, descobrir que a mãe tinha raízes judaicas. Muitos russos gostariam de poder ter a mesma sorte.

Luís Lavoura disse...

Poderia também ter migrado internamente para o Estado judeu da Rússia, o qual fica, precisamente, nos confins da Sibéria, junto da fronteira com a China. Embora esse Estado tenha uma população judaica bastante minoritária, garante direitos e privilégios especiais à cultura (e à religião) judaica.

Luís Lavoura disse...

I.B.
Eu diria que isto demonstra, precisamente, o apartheid israelita. A Tania não poderia ter emigrado para Israel se fosse outra russa qualquer. Tendo uma mãe com antecedentes judaicos, a Tania já pode emigrar à vontade. Ou seja, ela emigra não por ser quem é, mas pelos antepassados dela. É uma lotaria em que ganha quem tem os antepassados (do lado materno) corretos.

Um judeusito disse...

Bem que falta cá um nazi tuga, para dar "colorido" a este apartheid, lol.
Agora os países não podem ter leis de emigração, também. Como as pessoas que são Portugueses em 2º geração, e tem dupla nacionalidade. Um apartheid português (entre outros), loool.

Luís Lavoura disse...

Ontem deu na televisão (RTP2, à hora do almoço) um programa em que o jornalista José Rodrigues dos Santos investiga os seus antepassados e descobre, com poucas dúvidas, que descende do lado materno de uma família de judeus (ou cristãos-novos) transmontanos, provindos de uma aldeia chamada Carção (concelho de Vimioso) que, aparentemente, era em boa parte povoada por judeus.
Sorte a dele, um dia destes, com a crise que por aí vai, também emigra para Israel!
(Já agora, JRS descobriu que, do lado paterno, descende do profeta Muhammad. Infelizmente, isso não lhe dá direito a emigrar para a Arábia...)