sábado, 23 de abril de 2011

Mais um odioso post anti-socialista

Défice de 2010 'claramente abaixo' dos 7,3% após folga orçamental de 800 milhões. (11 Janeiro de 2011, o primeiro-ministro anuncia a boa-nova ao país - com vídeo incluído).
Défice de 2010 revisito em alta para 9,1% do PIB. (23 de Abril de 2011, os jornais anunciam a má-nova. O primeiro-ministro não dá a cara porque está de férias no Algarve e além disso só aparece quando se trata de boas notícias).

9 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Através do teu post, surripiei o vídeo daquele que nos cava a sepultura com a maior das latas.
Thanks, David.

DL disse...

@ Anabela

Surripia à vontade ;) Para que todos saibam.

Rantanplan disse...

Eu até gostava de saber surripiar como o socialismo.

maria disse...

Caro David
Israel é um bom país para se emigrar para jovens de 30?
Estou a ficar desesperada.Tenho um filho com 30 anos, sem trabalho e, como se não bastass,com um mestrado em História Comtemporânea que não lhe vai servir para coisíssima nenhuma.Está a ser muito complicado.

DL disse...

Maria

Israel cresceu 4,5% em 2010 e 7,8% no 4º trimestre de 2010. Foi o primeiro país do mundo a sair da recessão originada pela crise financeira mundial de 2008.

DL disse...

@ Rantanplan

Acho que em Portugal não se safa. O socialismo é o ópio do Povo.

Anónimo disse...

Maldita a hora quando a Ministra da Educação negociou com os sindicatos mais dinheiro para os professores!

Só para sustentar os professores portugueses é preciso que a economia cresça 10% ao ano!

Já lá vai o tempo dos atestados e das requisições para baldarem-se nos sindicatos, mas mesmo assim a factura está pesada e com resultados péssimos no sistema.

Também os contribuintres têm que pagar reformas a professores com cinquenta e picos anos de 2000 a 3000 euros, quando eles, nas melhores das hipóteses, vão viver até 80 ou mais anos!

Qual o país que aguenta esta factura?

Nem a China!

DL disse...

Caro anónimo,

Eu verifico que à medida que os seus argumentos vão sendo desmontados, desiste deles e volta com outros. Agora já não é o horário de trabalho, agora é o dinheiro que a ministra negociou, o que é preciso trabalhar para "sustentar" os professores (que é o mesmo que lhes chamar malandros), as reformas, a factura e finalmente a China, que é onde os professores portugueses estavam bem.

Por partes:

- a ministra Alçada assinou um acordo onde recuou em algumas das medidas tomadas pela ministra Lurdes Rodrigues. Ou dito de outra maneira: algumas das coisas que foram alteradas na carreira docente em 2007 e 2009 (onde se retiraram muitos benefícios aos professores) foram repostas no Acordo com os sindicatos. A mais significativa foi o encurtamento de alguns escalões da carreira, que apesar de não ficarem como eram entes de Lurdes Rodrigues, ficariam um pouco melhor. Reconhece-se isso. Com um pequeno senão: O ACORDO FOI RASGADO, e não chegou a ser implementado. Tinha uma aplicação faseada entre 2010 e 2013. Uma minoria de professores beneficiou dele. Pode ler aqui o que escrevi sobre isso:

http://lisboa-telaviv.blogspot.com/2010/03/o-acordo-que-antes-de-o-ser-ja-o-era.html

http://lisboa-telaviv.blogspot.com/2010/09/357-dias.html

É um típico exemplo em que se tem a fama sem ter o proveito.

- Não sei de que atestados fala. Sou contra o pagamento pelo Estado dos vencimentos dos professores (ou qualquer outras pessoas) destacados em sindicatos. Por um motivo simples: não deve ser entidade patronal a pagar aos sindicalistas, devem ser os sindicalizados. É a melhor maneira de garantir que os sindicalistas defendem os sindicalizados e não a entidade patronal.

- Sobre as reformas, é como diz, mas isso foi corrigido e bem. E passava-se com os professores e com todas as outras pessoas, por isso é que mais uma vez lhe digo: não percebo essas fixação com os professores.

Anónimo disse...

Levy,

gabo-lhe a paciência em responder às provocações desse anónimo mal informado. Está a responder-lhe muito bem.
Têm-nos tirado tudo e ainda temos a fama de viver à grande e de não fazer nada. Gostava de saber a profissão desse sr anónimo que passa a vida a escrevinhar sobre os professores.