sábado, 21 de fevereiro de 2009

Livni


Apesar de ter ficado em primeiro lugar nas eleições, o partido Kadima não deverá ser convidado a formar governo. Tzipi Livni recusou juntar-se a um governo de direita com o Likud. Ao proceder desta forma, Livni passa o ónus da governação para Netanyahu. Faz bem, por vários motivos: um governo liderado por ela, com o Likud e o Shas, seria o princípio do fim do Kadima; encostar Netanyahu à direita liberta um grande espaço de manobra ao centro e à esquerda, ganhando com isso capital político; demonstra desapego ao poder, o que reforça a sua imagem de política séria; submete a direita radical a uma cura de governo, que apesar de ser arriscado deverá enfraquecê-la. Aguardam-se desenvolvimentos.

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