Cada vez que há uma escaramuça no Médio Oriente, magotes de "activistas" concentram-se junto à António Enes para se manifestar. Na segunda-feira foram os do anti-semita Bloco de Esquerda, hoje, e para evitar misturas, foi a vez dos do PCP de várias organizações de defesa da paz & congéneres. Foram elas: Associação de Amizade Portugal - Cuba, Associação Portuguesa de Amizade Yuri Gagárin, Colectivo Mumia Abu-Jamal, Comité de Solidariedade com a Palestina, CGTP-Intersindical Nacional, Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, Conselho Português para a Paz e Cooperação, Ecolojovem, Frente Anti-Racista, Intervenção Democrática, Juventude Comunista Portuguesa, Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, Movimento Democrático de Mulheres, Movimento pelos Direitos do Povo da Palestina e pela Paz no Médio Oriente, Partido Comunista Português, Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, União de Resistentes Anti-fascistas Portugueses e União de Sindicatos de Lisboa.
Estas organizações dizem-se pela paz e cooperação e conta a opressão, a fome, e outras coisas politicamente correctas, mas a verdade é que com tantas guerras no mundo, que os ocupariam meses inteiros, só uma é que os leva a uma manif em frente à embaixada. Nem Coreia, nem Darfur, nem Paquistão, nem Irão, nem Bolívia, nada. Só a guerra entre Israel e os palestinianos é que os tira do sofá.
Outro facto bastante curioso é a presença de sindicatos nestes protestos. Os sindicatos, por definição, servem para defender os interesses laborais dos seus associados, e não para fazer manifestações contra países estrangeiros. Os mais distraídos poderão pensar que foram lá para reivindicar mais direitos para os oprimidos trabalhadores israelitas. Mas não, o seu propósito é bem diferente e coincide com os propósitos dos "utentes dos serviços públicos", das "mulheres democráticas", das "colectividades" de recreio, e das associações com nome de múmia e de cosmonauta: servir os interesses políticos do PCP e apenas esses. Trata-se pois de satélites ao serviço da propaganda e da difusão das ideias do partido nos mais variados sectores.
As concentrações à porta da embaixada só ocorrem porque praguejar contra o Estado de Israel encaixa na perfeição nos leitmotivs da extrema-esquerda portuguesa: o anti-capitalismo e o anti-semitismo. Se assim não fosse, veríamos todos estes grupelhos em frente das embaixadas de todos os países onde há fome e guerra, a clamar por paz, justiça e pão.
As concentrações à porta da embaixada só ocorrem porque praguejar contra o Estado de Israel encaixa na perfeição nos leitmotivs da extrema-esquerda portuguesa: o anti-capitalismo e o anti-semitismo. Se assim não fosse, veríamos todos estes grupelhos em frente das embaixadas de todos os países onde há fome e guerra, a clamar por paz, justiça e pão.
17 comentários:
Como há sempre diferenças, podíamos pensar que Israel tivesse também alguma responsabilidade nos problemas que acontecem na região.
Mas a verdade é que no maldito islam tudo é problema.
E o islam é a ideologia fonte que mais condiciona e sequestra as pessoas na região.
Até o gajo mais importante do islam, allah, foi problema.
A tal ponto, que maomé no islam e na prática:
-assassinou todas as entidades espirituais boas de Allah(entenda-se aqui Allah como sendo Deus, O Original, O Vivo).
-assassinou todos amigos de Allah.
-assassinou o filho de Allah.
-assassinou a família de Allah.
-castrou de Allah.
E no fim da vida,
maomé no islam e na prática:
-assassinou a voz de Allah.
-assassinou o espírito de Allah.
-assassinou a alma de Allah.
Na verdade, no islam, nem Allah pode ter o mínimo de espaço, nem Allah pode ter o mínimo sinal de vida.
E temos que ter em conta que Allah era o mais importante, andava às ordens e fazia as vontades a maomé.
Ainda pior.
No islam, maomé só deixou o diabo à solta, o dito cujo é a única entidade activa no mundo espiritual muçulmano.
Estas verdades não são nenhuma invenção, correspondem mesmo à doutrina maometana, e só têm sido confirmadas e comprovadas pelos muçulmanos mais ricos, poderosos, famosos e eruditos.
Já houve tempo de os mesmo responderem a desmentir e não o fizeram nem em verdade o poderão fazer, pois são mesmo verdades.
Por muito que se diga, negoceia, faça ou se dê, a verdade é que o islam é baseado numa atitude, que é a de lixar o outro, nem
que o outro seja o mais muçulmano, o corão, as mulheres de maomé, maomé ou o próprio Allah.
Mesmo que alguém se torne maometano até ao tutano, no islam, está sempre lixado e tramado.
Israel praticamente não existe, é apenas uma pequena amostra daquilo que deveria ser.
O que fizeram os muçulmanos com tudo o que roubaram aos outros, nomeadamente aos judeus?
Só barbaridades, misérias, trapaças, mordaças e desgraças.
Além disso, palestinos só podem ser os não-muçulmanos, porque o real islam nunca reconheceu ou reconhece outras identidades ou culturas.
Nota: o islam é mesmo maldito, pois o corão demorou 22 anos para ser dito.
Como há sempre diferenças, podíamos pensar que Israel tivesse também alguma responsabilidade nos problemas que acontecem na região.
Mas a verdade é que no maldito islam tudo é problema.
E o islam é a ideologia fonte que mais condiciona e sequestra as pessoas na região.
Até o gajo mais importante do islam, allah, foi problema.
A tal ponto, que maomé no islam e na prática:
-assassinou todas as entidades espirituais boas de Allah(entenda-se aqui Allah como sendo Deus, O Original, O Vivo).
-assassinou todos amigos de Allah.
-assassinou o filho de Allah.
-assassinou a família de Allah.
-castrou de Allah.
E no fim da vida,
maomé no islam e na prática:
-assassinou a voz de Allah.
-assassinou o espírito de Allah.
-assassinou a alma de Allah.
Na verdade, no islam, nem Allah pode ter o mínimo de espaço, nem Allah pode ter o mínimo sinal de vida.
E temos que ter em conta que Allah era o mais importante, andava às ordens e fazia as vontades a maomé.
Ainda pior.
No islam, maomé só deixou o diabo à solta, o dito cujo é a única entidade activa no mundo espiritual muçulmano.
Estas verdades não são nenhuma invenção, correspondem mesmo à doutrina maometana, e só têm sido confirmadas e comprovadas pelos muçulmanos mais ricos, poderosos, famosos e eruditos.
Já houve tempo de os mesmo responderem a desmentir e não o fizeram nem em verdade o poderão fazer, pois são mesmo verdades.
Por muito que se diga, negoceia, faça ou se dê, a verdade é que o islam é baseado numa atitude, que é a de lixar o outro, nem que o outro seja o mais muçulmano, o corão, as mulheres de maomé, maomé ou o próprio Allah.
Mesmo que alguém se torne maometano até ao tutano, no islam, está sempre lixado e tramado.
Israel praticamente não existe, é apenas uma pequena amostra daquilo que deveria ser.
O que fizeram os muçulmanos com tudo o que roubaram aos outros, nomeadamente aos judeus?
Só barbaridades, misérias, trapaças, mordaças e desgraças.
Além disso, palestinos só podem ser os não-muçulmanos, porque o real islam nunca reconheceu ou reconhece outras identidades ou culturas.
Nota: o islam é mesmo maldito, pois o corão demorou 22 anos para ser dito
É bem verdade, David.
Tenho algum contacto com o associativismo LGBT em Portugal e a coisa é horrível. A maioria (felizmente quase todas pequenas) das associações e grupos pro-LGBT são satélites autênticos do BE e, mesmo com nomes a áreas de intervenção diferentes, no fundo são tudo o mesmo e não têm problemas de se misturar em áreas que não têm nada a haver. E os outros grupos ou associações que não se alinharem com eles leva!
Chegou ao ponto de começar a descambar para os jornais e para a TV...
E é uma vergonha, porque são grupos que abusam do seu estatuto de representação, e dos seus próprios associados, para encabeçarem todo um pacote ideológico sem relação directa com os objectivos que publicitam.
Pronto, já cá faltava o anti-islamismo.
Caro "Anônimo",
Se quiser também arranja esses argumentos para a religião Cristã ou Judaica. O que não falta são maus exemplos na Bíblia e na Tora, a começar logo pelo Deus que assassina crianças... (como se não tivesse alternativa!)
@ R
Claro. Aliás, a causa LGBT está muito denegrida em alguns sectores precisamente pela colagem e apropriação que o BE fez dela. O BE em vez de ajudar só tem atrapalhado. Agem como se fossem donos do assuntos e porta-vozes dos homossexuais.
Tal como este assunto da Faixa de Gaza, também a causa "gay" é usada pelo BE para fins meramente políticos e de propaganda.
Gostei do Post e com a devida vénia irei colocar no meu blog.
Coloque à vontade Emanuel :)
Israel esforça-se hoje para igualar os nazis: na prática assassina e agora, também, através do David Levy, no anticomunismo fascista. ´
Saiam das terras que ocuparam, deixem os palestinianos viver no seu país e não recorram ao terrorismo para resolver problemas que vocês mesmo criaram.
E não vale usar o estafado e demagógico argumento de que é antisemita quem critica os assassinos.
Quanto ao PCP, a sua linguagem é salazarista: todas as organizações que citou existem e têm uma prática valorosa e como estão em Portugal podem manidestar-se à vontade. Embora corram o risco de um destes dias sofrer um atentado mortal como o que vitimou Issam Sartawi, no Algarve.
Por mim, a exigência é clara: uma pátria para os israelitas e outra para os palestinianos. E que Israel pare de fazer aos outros o que os bandidos nazis fizeram a milhões de judeus.
Pedro,
Os israelitas desocuparam Gaza, em 2005, lembra-se?
Parece que os palestinianos não gostaram, porque desataram a disparar mísseis aos milhares a partir dessa altura.
Agora Israel não desocupa o resto. Que estranho, não é?
Caro Pedro Namora,
lamento que não consiga escrever uma linha em defesa dos palestinianos sem chamar nazis aos israelitas. Nem você, e pelos vistos nem ninguém no seu partido. Por isso digo que vocês não estão preocupados com os palestinianos, estão apenas a usar a situação em proveito próprio.
Eu não utilizaria o argumento do anti-semitismo se quem critica os que você apelida de "assassinos" também criticasse outros assassinos. Nunca vi estas pessoas em frente a embaixadas de mais país nenhum. Por isso afirmo que não são os palestinianos que vos movem, mas sim outros interesses.
Sobre a colagem ao Salazarismo,essa comigo não cola, primeiro porque não o sou, segundo porque a minha família sofreu com ele e terceiro porque não ponho em causa o direito à manifestação de ninguém. Apenas denunciei a tremenda hipocrisia destas organizações.
Concordo consigo na questão das duas pátrias, uma israelita outra palestiniana, mas acho abjecta a comparação que fez entre o Holocausto e isto. Se comparasse o Holocausto com os milhões de mortos que a sua ideologia política causou, nesse caso sim, estaria a fazer uma comparação acertada.
Caro David Levy,
«...nos leitmotivs da extrema-esquerda portuguesa: o anti-capitalismo e o anti-semitismo.»
E eu a julgar que os Palestinos também eram semitas...
Ou será que o David também quer rever esse conceito?
Falar do Islão como cobardemente fala um "anonimo" acima descrito, só demonstra um desconhecimento total da religião em causa ou então utiliza a via da provocação que leva aos normais revanchismos e ódios. Assim não se queixem que a aversão ao auto denominado povo de deus, ou povo eleito como vocês querem ser conhecidos e a tudo que cheire a sionismo, aumente em proporção exponencial, função do vosso cada vez maior racismo, e segregacionismo! E será devido a essas vossas caracteristicas, que vocês próprios irão implodir o estado de israel. É tudo questão de tempo e não vai ser necessário mais nada.
Caro Castendo,
Mas vocês não estão a defender os palestinianos, estão apenas a aproveitar-se deles.
@ Guilherme,
queixa-se do "anónimo" mas fez a mesma coisa que ele.
O Islão é uma treta. Como qualquer religião, visa apenas limitar o pensamento humano e o próprio humanismo em última análise.
O Islão, o Cristianismo, o Judaísmo, todas essas correntes de ditadura fizeram o belo trabalho que se tem visto. Todas proclamam o amor ao próximo e mais não sei o quê... Mas adiante. A religião colocou o mundo inteiro nesta situação que vemos hoje. Atacar o Islão quando este é uma emanação do judaísmo é atacar o cristianismo e o próprio judaísmo. São as três igualmente terríveis e intolerantes. Simplesmente os cristãos, ou grande parte deles, já se apercebeu disso. É o que o Papa diz ser o Relativismo...
Levy, sinceramente, os árabes são semitas ou não?? É que isso de ser anti-semita, e admitindo que os árabes o são, então anti-semitismo é do que mais anda por aqui. Vamos lá a ver: os judeus e os árabes são ambos povos semitas ou não? Ou agora querem ver que também este conceito foi mudado por Israel? É que, se é à vontade do freguês, não se admire de os apelidarem de nazis e fascistas e mais não sei quantas baboseiras mais... Sejamos coerentes, por favor.
Por outro lado, essa de todos os defensores (ainda que apenas ideológicos e não materiais) dos palestinianos serem todos comunas e estalinistas e outras coisas que mais... já cansa, sinceramente... Os outros não lhe podem chamar nazi, mas insiste em chamar a quem não concorde consigo de estalinista. Está a ver a coisa?... Ou somos coerentes connosco ou então não temos o direito de exigir mais dos outros.
Eu sei que o Levy não é nazi, só não sei se o Levy sabe que eu não sou estalinista. Na verdade, começo a pensar que nem se importa muito com isso, tantas as vezes que insulta cidadãos do seu próprio país com esse epíteto...
@ Cirrus
O anti-semitismo está conotado com o anti-judaismo. Se o termo anti-semita o incomoda, substitua por anti-judeu.
Nunca disse que o cirrus era Estalinista. Mas que há por ai uns quantos há.
Comparado com a quantidade de vezes que chamaram nazi a Israel, a palavra Estalinista é residual neste debate.
Confesso que nesse dia passei à porta da embaixada de Israel e afirmo peremptoriamente: no meio do "circo", havia muita gente que precisava de um belo banho!...
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