O discurso meritocrático do Governo não durou seis meses. Na altura de cortar, toda a Função Pública foi tratada por igual. Competentes, incompetentes, carolas, aselhas, assíduos, faltistas, excelentes, muito bons, bons, medianos, medíocres, maus, muito maus, cumpridores, zelosos, baldas, trabalhistas, preguiçosos, empatas, dinâmicos, pontuais, atrasados, abstémios de café, cafezeiros de todas as horas, todos vão perder dois meses de salário. Os baldas & congéneres estão por isso de parabéns, não deixa de ser um grande feito acabarem com um corte de salário igual aos que puxam a carroça - que são literalmente os burros desta história.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
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5 comentários:
Excelente! Vou levar.
Leva leva, se o outro levou o 13º e o 14º, pq é tu não hás-de levar isto? LOL ;)
Subscrevo na íntegra!
Ehehehe... e eu sou bem mais simpática...
Pessoalmente prefiro um Estado pequeno mas com pessoas com mérito e bem remuneradas.
Mas deve compreender que a alternativa era despedir quem está a mais. E quantos são? 50, 100, 150, 200 mil, não sabemos.
É uma medida em cima do joelho. Penso que será perdoável se houver a médio e longo prazo reformas que alterem os métodos de admissão à Função Pública e que reduzam o número de funcionários onde estes estão a mais: o poder local é um exemplo paradigmático. Já na Educação, por exemplo, até me parece que há falta de professores.
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