Vêm aí mais três avalanches de impostos:
aumento do IVA, fim da maioria das deduções do IRS e fim das isenções
do IMI. Esta última é particularmente emblemática do modo como funcionou o anterior governo: em pleno biénio eleitoralista de 2008-2009 o Ministério das Finanças enviou aos contribuintes uma carta a atribuir mais dois anos de isenção no IMI, ao mesmo tempo que a central de propaganda anunciava a medida aos 4 ventos. Três anos passados e aquilo que o governo socialista atribuiu não chegará a ser recebido pelos proprietários das casas, pois o OE2012 tratará de anular tamanha generosidade.
A isenção do IMI é mais uma isenção do tipo pescada: antes de o ser já o era. Este peixe, a par do robalo, tornou-se numa especialidade dos socialistas: anunciar benefícios a longo prazo que nunca chegarão a efectivar-se e atirar despesa para o futuro, de modo a ser paga por outros.
4 comentários:
Esse desgoverno a que te referes foi particularmente gravoso para Portugal. Pagaremos caro a ignorância de um povo que fez essa particular escolha. Outras também.
neste momento já nem interessa quem fez o quê, apenas sei que vou pagar e não é pouco.
Ainda não percebi o que é que "as três avalanches de impostos" executados por este pseudogoverno têm a haver com Sócrates. Tanta preocupação em apontares culpados, Levy, e eles estão mesmo à frente da cruz que colocaste no teu boletim de voto...
@ Dylan
Sim, o governo socialista nem deixou isto falido nem nada...
De facto um governo com 4 meses é que é o culpado de toda esta desgraça.
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