Até ao estabelecimento do novo Estado de Israel em 1948, o nome "Palestina" sempre foi aplicado à Terra de Israel, ou Terra Santa, cujo nome hebraico é Eretz Yisrael e o epíteto "Palestinianos" era largamente reservado aos Judeus e por eles usado. Exemplos disso são, entre outros, o jornal Palestine Post (actual Jerusalem Post) a Palestine Orchestra (actual Israel Philharmonic Orchestra) e o Palestine Regiment composto por Judeus alistados no Exército Britânico em 1940. Para os Árabes da região o nome traduzia um conceito puramente Judaico ou Cristão, que lhes era completamente estranho e até repugnante, o que tornaram claro em 1920 quando os Britânicos retomaram o nome, considerando tratar-se de uma vitória sionista e alguns até do reviver do espírito dos Cruzados. Afirmavam-se pertencentes à Grande Síria ou ao Iraque de onde, aliás, a grande maioria tinha migrado em busca das boas condições de vida que a chegada dos Judeus tinha proporcionado.
A este propósito, ironizou Golda Meir: "Eu sou uma Palestiniana mas não gosto do nome. Palestina é um nome que os Romanos deram à Terra de Israel com o propósito específico de enfurecerem os Judeus derrotados. A que propósito haveríamos de usar um nome ofensivo, que se destina a humilhar-nos? O Cristianismo herdou o nome de Roma e os Britânicos escolheram chamar Palestina à Terra para a qual foram mandatados. E os Árabes da região aproveitaram-no para nome da sua pseudo-nação antiga, embora nem conseguissem pronunciá-lo correctamente e transformaram-no em Filastin, uma entidade de ficção."
1 comentário:
Golda Meir e os "Palestinianos".
Até ao estabelecimento do novo Estado de Israel em 1948, o nome "Palestina" sempre foi aplicado à Terra de Israel, ou Terra Santa, cujo nome hebraico é Eretz Yisrael e o epíteto "Palestinianos" era largamente reservado aos Judeus e por eles usado. Exemplos disso são, entre outros, o jornal Palestine Post (actual Jerusalem Post) a Palestine Orchestra (actual Israel Philharmonic Orchestra) e o Palestine Regiment composto por Judeus alistados no Exército Britânico em 1940. Para os Árabes da região o nome traduzia um conceito puramente Judaico ou Cristão, que lhes era completamente estranho e até repugnante, o que tornaram claro em 1920 quando os Britânicos retomaram o nome, considerando tratar-se de uma vitória sionista e alguns até do reviver do espírito dos Cruzados. Afirmavam-se pertencentes à Grande Síria ou ao Iraque de onde, aliás, a grande maioria tinha migrado em busca das boas condições de vida que a chegada dos Judeus tinha proporcionado.
A este propósito, ironizou Golda Meir: "Eu sou uma Palestiniana mas não gosto do nome. Palestina é um nome que os Romanos deram à Terra de Israel com o propósito específico de enfurecerem os Judeus derrotados. A que propósito haveríamos de usar um nome ofensivo, que se destina a humilhar-nos? O Cristianismo herdou o nome de Roma e os Britânicos escolheram chamar Palestina à Terra para a qual foram mandatados. E os Árabes da região aproveitaram-no para nome da sua pseudo-nação antiga, embora nem conseguissem pronunciá-lo correctamente e transformaram-no em Filastin, uma entidade de ficção."
Enviar um comentário