O Chefe do Estado-Maior do IDF, David Elazar, fotografado durante uma operação da Guerra do Yom Kippur em Outubro de 1973 |
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AZUL É A COR DO ESTADO DEMOCRÁTICO
O Chefe do Estado-Maior do IDF, David Elazar, fotografado durante uma operação da Guerra do Yom Kippur em Outubro de 1973 |
2 comentários:
David "Dado" Elazar foi considerado um chefe militar brilhante. Durante a Guerra do Yom Kippur, a sua forma de estar naquele momento histórico tão envolto em pessimismo, foi tida como uma inspiração para todo o Exército. Foi, no entanto e dada a sua posição de chefia, considerado pela Comissão Agranat, criada para investigar as circunstâncias em que a guerra ocorreu, um dos principais responsáveis pelo estado de sobranceria reinante nos meios militares (para o que também muito contribuíram os serviços secretos) que consideravam impossível naquela altura um ataque dos Árabes, tanto pela forma retumbante como Israel tinha obtido a vitória na Guerra dos Seis Dias, como também pelos desentendimentos existentes no mundo árabe. Isto, apesar de na manhã do dia do Yom Kippur, ter advogado um ataque preventivo à semelhança do da Guerra dos Seis Dias, no que foi travado por Moshe Dayan, então Ministro da Defesa, por considerar que o mundo não aceitaria outro ataque como o de 1967, pois veria Israel como o agressor. Em 1974, a Comissão Agranat considerou nas suas conclusões que Dado Elazar se deveria demitir, o que ele fez de imediato. Veio a falecer em 1976 de ataque cardíaco com apenas 51 anos, o que foi tido por militares que o acompanharam, não só em serviço, como após a Guerra, como consequência da injustiça que a Comissão lhe tinha feito.
@ João Monteiro
É com enorme satisfação e concordância que leio todos os seus comentários.
Teria todo o gosto que escrevesse um artigo sobre Israel (tema à sua escolha) para publicação aqui no blogue. Pode contactar-me por mail.
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