terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sócrates, o líder da Oposição


É isto que o primeiro-ministro mais incompetente desde o 25 de Abril tem para oferecer aos portugueses após 6 anos de Governo: acusações ao PSD. Toda a sua triste campanha se tem baseado em ataques, mentiras e distorções. Não há uma única proposta, um único assumir de erros, nada. 
Quem chegasse agora de Marte e ouvisse Sócrates a falar, julgaria que ele era o líder da Oposição e Passos Coelho o primeiro-ministro.
Ainda falta 1 semana para o pesadelo-Sócrates acabar.

domingo, 29 de maio de 2011

Ha'aretz

O nascer do Sol num campo de trigo no norte do Negev. Em Israel vastas áreas do deserto foram conquistadas  por campos agrícolas.
(Clique na imagem para ampliar)

Acampada

Passei há pouco pelo Rossio e vi que ainda lá está  o acampamento dos não sei quê.  Na altura votavam uma moção a favor de uma coisa qualquer. Pelo meio discutiam aspectos formais como o de se se devia votar ponto por ponto, ou a moção toda de uma vez. Falavam como se aquilo que estavam a debater tivesse algum impacto ou fosse resolver seja o que for.
Observei que, apesar da crise, muitos tinham um cigarro na boca, tatuagens e computadores. Deduzi que sejam excelentes gestores, pois apesar de estarem há dias sem trabalhar, e por conseguinte sem ganhar, conseguem comprar o caríssimo tabaco - proibitivo para cada vez mais portugueses. Pelo recinto vi ainda uma zona de dormir e um balcão de informações, tudo com um ar muito blocodeesquerda
Poderá haver quem ainda se espante por haver pessoas que acreditam nestas loucuras, mas se formos a ver bem, não é assim tão espantoso. A esmagadora maioria dos acampados tem ar de quem não quer e não sabe fazer nada. É natural que estejam contra o sistema. Estar contra contra o sistema é a eterna desculpa da vadiagem. 
O estranho é que a Câmara Municipal de Lisboa permita que uma das principais praças da cidade esteja ocupada por toda esta acampada e ainda não tenha limpado o local. Talvez esteja a ultimar os preparativos, por isso enquanto começa e não começa a grande desinfecção do ajuntamento do Rossio, devia aproveitar para ir lavando o monumento em memória dos milhares de Judeus assassinados no progom de 1506, que continua no estado em que um 'contra o sistema' o deixou.

sábado, 28 de maio de 2011

Música de Israel


Metropolin & Ivri Lider, Hozer Elay

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Socratesleaks

Estamos de assistência ao Povo Português e a todos os que desejam revelar o comportamento anti-ético dos governos de José Sócrates. 

No SOCRATESLEAKS, um blogue deveras recomendado.

Depois da 'contabilidade criativa'...

... os 'aperfeiçoamentos técnicos'. A desonestidade deste Governo não tem limites.

Orna Barbivai

O exercito israelita nomeou pela primeira vez na sua História uma mulher para o posto de General. Orna Barbivai, de 49 anos, foi a escolhida pelo Chefe do Estado-Maior do IDF, Benny Gantz, para um dos lugares de topo da estrutura militar - o de General-Brigadeiro -  passando chefiar também o Departamento de Recursos Humanos do Exército. 
A General Barbivai é natural da cidade de Gdera, casada e mãe de três filhos. Entrou para o IDF em 1981 e ao longo da sua vasta carreira militar serviu em vários postos, quer na área da assessoria, quer na área de pessoal.

Cuidado com os momentos 'Marinha Grande'

Embora sejam compreensíveis a raiva e a indignação que muitos eleitores sentem ao verem o maior pantomineiro deste país a passear-se por comícios e arruadas a repetir as maiores inverdades de que há memória, convém não lhe proporcionar nada que se pareça com um momento do tipo 'Marinha Grande'. Um episódio desse género é tudo o que Sócrates precisa para poder continuar a fazer o papel da vítima inocente, com aquele ar falsete em que é perito, e continuar a desviar as atenções da sua enorme incompetência enquanto primeiro-ministro. Uma 'Marinha Grande' nesta altura seria um autêntico jackpot para o Partido Socialista.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A imensa minoria

Ao 5º dia de campanha eleitoral José Sócrates declarou-se "chocado" com uma coisa qualquer que Passos Coelho disse sobre o aborto. Todos os dias e a todas as horas o líder socialista exprime um qualquer estado de espírito sobre o que diz ou não diz Passos Coelho.
A campanha eleitoral dos socialistas continua assim imperturbável na sua estratégia de escapar à apresentação de propostas eleitorais e, mais importante que tudo, de conseguir permanentemente desviar as atenções da grande responsabilidade que têm na ruína económica do país.
Fosse Portugal um país normal e das duas uma, ou o PS tinha 15% das intenções de voto, ou o primeiro-ministro já estava a responder em tribunal por gestão danosa. Como não é na normalidade que se vive, os eleitores têm de assistir a este triste espectáculo onde o principal culpado pela situação de bancarrota, José Sócrates, se passeia pelas ruas com a maior das latas, propagando mentiras atrás de mentiras, assustando e ludibriando os eleitores mais incautos.
A continuar por este caminho, as eleições de 5 de Junho apenas servirão para se ficar a conhecer a taxa de estúpidos distraídos que, apesar todas as evidências, não hesitou e voltar a meter a cruzinha no vendedor de ilusões que levou Portugal à falência. E a julgar pelas sondagens parece que se trata de uma imensa minoria.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Por que Israel não pode voltar às fronteiras de 1967?

O discurso do Presidente Hussein Obama, acerca do processo de paz entre israelitas e palestinianos, trouxe novamente à discussão a necessidade de se regressar às fronteiras de 1967.
Muitas pessoas por desconhecimento e outras por puro calculismo, interpretaram literalmente as palavras do presidente americano, sugerindo que se deveriam aplicar milimetricamente as fronteiras de 1967. Regressar às fronteiras de 1967, tal como  eram, é impossível. Por muitos motivos.
O primeiro de todos, porque qualquer fronteira entre Israel e os palestinianos deve ser negociada através de um tratado de paz e não decretada pelo Presidente Abbas e pelos palestinianos. 
O segundo porque as chamadas fronteiras de 1967 (que na realidade correspondem às de 1949**) são por natureza provisórias, pois resultaram de uma guerra (que Israel não provocou) e do respectivo armistício (assinado em Rhodes em 1949). Não foram objecto de um tratado de paz, vigorando provisoriamente até 1967 - ano em que a Guerra dos Seis Dias alterou novamente a linha fronteiriça para a situação actual. Na Guerra dos Seis Dias Israel venceu em toda a linha, conquistando a Judeia, a Samaria, Gaza, Jerusalém Leste, o Sinai e os Montes Golã. Foi conflito que fixou, ainda que provisoriamente, as fronteiras actuais. Com uma excepção: depois de 1967 a fronteira com o Egipto foi modificada pelo tratado de paz de 1979, o qual  devolveu o Sinai a este país, sendo esta a única fronteira de Israel que resulta de um acordo de paz. Todas as outras resultam de acções militares e englobam territórios em disputa. Não são por isso vinculativas.
Esta natureza das fronteiras remete para o terceiro motivo: não se pode voltar à posição pré-1967, ignorando o importantíssimo facto de Israel ter saído vencedora de todas as guerras. Ora como se sabe as guerras alteram fronteiras, e o país vencedor costuma determinar em que posição ficam os postos fronteiriços. Foi assim com todos os conflitos na História. Tentar modificar as fronteiras tomado a posição do perdedor, e ignorando a posição do vencedor, é no mínimo irrealista.
O quarto motivo prende-se com a segurança. Como o vídeo acima bem demonstra as fronteiras de 1967 são tudo menos seguras. Por que motivo iria a parte vencedora regressar a fronteiras inseguras? O que é que ganharia em troca para além da crescente insegurança?
Por fim existe um motivo demográfico: há 300 mil israelitas a viver nos disputados territórios da Judeia e da Samaria.
Tendo em conta todas estas condicionantes, só há uma solução eventualmente viável para o fim do conflito: a criação, sob condições, de um estado palestiniano dentro de fronteiras quase equivalentes às de 1967, mas nunca iguais.
Essas condições são o reconhecimento da natureza judaica do Estado de Israel, do seu direito à existência, da sua segurança e a demografia existente. Trata-se não só das condições do vencedor, mas também de uma questão de mero bom senso, tendo em conta o historial beligerante do perdedor. 
As fronteiras entre Israel e o Estado da Palestina terão de ser redesenhadas de forma a manter as grandes cidades judaicas da Judeia e da Samaria na posse de Israel. Será o caso de locais como Ariel, Ma'ale Adumin, Modi'in Illit, Gush Etzion, entre outros. O Vale do Jordão, por questões de segurança também terá de ficar em Israel.
O Estado da Palestina poderá eventualmente vir a incorporar localidades maioritariamente árabes que se actualmente pertencem a Israel, nomeadamente na Galileia.
Muitos argumentarão que esta solução não é justa para os palestinianos. Eventualmente não será, mas ela resulta das várias guerras que provocaram e que perderam. Os palestinianos são os perdedores do conflito e  é nessa posição que estão. É esse o preço que pagarão pelo facto de não terem reconhecido Israel, de a terem tentado destruir desde o primeiro dia, e por terem sucessivamente escolhido lideranças incapazes e que desde sempre se entregaram ao terrorismo.

**as designadas fronteiras de 67 são as fronteiras provisórias que vigoraram até Junho de 1967 e que resultaram da Guerra de 1948-49 e do armistício de Rhodes (1949). As fronteiras actuais são as resultantes da Guerra dos Seis dias,  vigoram desde Junho de 1967, mas não são conhecidas como fronteiras de 67. Na prática quando se fala nas fronteiras de 67 está-se a falar das fronteiras pré-guerra dos Seis Dias.   

terça-feira, 24 de maio de 2011

Depois da propagada, a realidade

Afinal a despesa do Estado não caiu.
À conclusão da Direcção-geral do Orçamento de que a despesa efectiva do Estado diminuiu 3% no primeiro trimestre do ano, a UTAO contrapõe que “esta aparente melhor execução da despesa reflecte apenas uma baixa execução do pagamento de juros da dívida pública, que se encontram concentrados no segundo trimestre, bem como uma baixa execução da despesa de capital”.
“Caso os juros e outros encargos fossem pagos de forma regular (de montante idêntico ao longo do ano), a despesa efectiva registaria, em Março, uma taxa de variação homóloga acumulada nula”, lê-se no relatório da UTAO.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

Vergonha


A campanha eleitoral do Partido Socialista é a maior das vergonhas. É o grau zero da política e do vale tudo.

PS não, Sócrates nunca!

Não há uma notícia sobre a campanha eleitoral socialista que não comece com a frase "Sócrates acusa o PSD de ...".
Por este andar, serão treze penosos dias em que serão martelados  até à exaustão as acusações aos adversários, os fantasmas do fim do Estado Social e a chantagem do nós ou o caos. Sobre as responsabilidades e propostas dos socialistas nem uma palavra. 
Há qualquer coisa na campanha de Sócrates que lembra a de Santana Lopes em 2005. A começar pelos cartazes, que são de uma vacuidade impressionante.
Imagem fanada aqui.

Série 'Argumentário do eleitor socialista' (10)

"O programa Novas Oportunidades fez 500 mil portugueses mais felizes"
José Sócrates, sem se rir, ontem em Évora.

sábado, 21 de maio de 2011

Monumento vandalizado

O monumento em memória dos Judeus assassinados em Lisboa foi vandalizado.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O louco

“O país não precisava da ajuda externa”, José Sócrates há momentos, depois de ter perdido por KO com Passos Coelho.
Durante o debate o primeiro-ministro teve outro momento de pura senilidade: acenou com a caixa de um DVD onde alegadamente estaria gravada uma entrevista de Passos Coelho que serviria de prova para uma coisa qualquer. Se já foi ridículo tirar um DVD da cartola, imagine-se o que teria sido se por um acaso o moderador pedisse para se verificar o conteúdo.

Estava a demorar

Já começaram a aparecer os alegados pecadilhos de Pedro Passos Coelho. É tudo tão rasteiro e previsível. 

Lágrimas de crocodilo


A campanha dos socialistas supera-se a si própria todos os dias. Vale tudo para ganhar votos: até deitar umas lágrimas de crocodilo. Prova que o PS não brinca em serviço e fará tudo para se manter no poder. Esta acção de campanha em torno do "Novas Oportunidades" mostra bem até pode ir a mentira e a manipulação.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ha'aretz

Vale de Zin, Deserto do Negev.
(Clique na imagem para ampliar)

Agenda mediática socialista

Alguém sabe em que ponto está a excelente execução do orçamento de 2011? E se há algum desenvolvimento do caso das acções do BPN e da casa de férias de Cavaco Silva?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Música de Israel


Maya Avraham, Tirkedi

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sentido de oportunidade

Passos Coelho disse hoje o óbvio: o programa "Novas Oportunidades" é gerido de forma escandalosa e  deve ser auditado e reformulado. Referiu também que dar uma segunda oportunidade não pode ser uma mega encenação paga a peso de ouro. Devia ter ficado por aí, mas ainda acrescentou que o Novas Oportunidades mais não fez do que do que atribuir uma acreditação à ignorância.
Se tudo seguir o curso habitual, será mais um tiro no pé para o PSD e outro excelente sound bite para os socialistas. Amanhã teremos o primeiro-ministro a bradar aos quatro ventos que o líder do social-democrata chamou ignorantes aos 500 mil formandos do Novas Oportunidades. Se há coisa que José Sócrates tem é um apurado sentido de oportunidade para explorar todas as vírgulas do discurso do adversário. Passos Coelho já devia saber isso e medir milimetricamente o que diz.
Dizer a verdade - como foi o caso - não chega, é preciso saber dizê-la, principalmente porque Portugal é um país minado pela mentira socialista, pela propaganda socrática, pelo politicamente correcto e está cheio de gente a quem foi oferecido um certificado do Novas Oportunidades.

Actualização - Cá está: Sócrates acusa Passos Coelho de insultar os portugueses das Novas Oportunidades. É tudo tão evidente, que faz impressão que o líder do PSD não preveja nada.

Sócrates, a cassete

No debate entre José Sócrates e Jerónimo de Sousa quem está assumir o papel de cassete é Sócrates. Repete até à náusea as mentiras que a Oposição provocou uma crise política e que o acordo com a Troika é igual ao PEC IV. E ainda tem tempo para fazer o enfadonho e previsível número de tirar o programa do adversário da cartola. 

domingo, 15 de maio de 2011

A eterna coreografia

A Síria está apostada em desviar as atenções dos seus gravíssimos problemas internos. Para isso juntou o útil ao agradável e permitiu que hordas de manifestantes pro-palestinianos cruzassem a fronteira com Israel de forma a criar uma conveniente situação de conflito. 
Como seria de esperar o IDF ripostou contra aquilo que foi uma clara invasão do território israelita e já houve baixas. Agora o governo sírio vem acusar Israel de actos criminosos. E quem diz o governo sírio, diz o libanês que também permitiu a tentativa de passagem de manifestantes para o lado israelita da fronteira.
A coreografia é sempre a mesma, seja em Gaza, seja no Líbano, seja na Síria: o provocar constante de incidentes de forma a desviar as atenções das suas lideranças e a assumir o já habitual papel de vítimas. A eterna tentativa de ganhar no palco mediático aquilo que nunca ganharam no palco militar.

O que dizem os outros - o dia seguinte

Ainda as palavras da independência do novo estado de Israel ecoavam na sala do Museu de Telavive, e já o inimigo árabe fazia uma grande ofensiva militar contra os kibutz e cidades israelitas, numa frente comum composta por 5 exércitos de países diferentes, Egipto, Transjordânia, Síria, Líbano e Iraque, mais as milícias de voluntários palestinos.
Contra todas as probabilidades os israelitas resistiram e venceram, pois a derrota seria o desastre total. 
Continue a ler no blogue Por Terras de Sefarad.

sábado, 14 de maio de 2011

Dizimar o que resta dos professores

A campanha eleitoral do Partido Socialista está impregnada de expressões bélicas. Primeiro foi a defesa do Estado Social, depois o defender Portugal, e agora a batalha pela Educação. Esta última deve estar especialmente concebida para dizimar o que resta dos professores - não demorará muito a aparecerem uns animadores e/ou mediadores para dar as aulas.
Os sound bites da propaganda dos socialistas são tão básicos como o eleitorado que os suporta. Patético.

Série 'Argumentário do eleitor socialista' (9)

Referindo-se a Sócrates: 
"Sempre gostei de ouvir pessoas que sabem falar!"
Anciã alentejana, ontem.

Israel - um sonho feito realidade

No dia 14 de Maio assinala-se o aniversário da fundação do Estado de Israel. Sessenta e três anos depois do regresso triunfante dos Judeus à sua terra ancestral, o país que fundaram é um extraordinário caso de sucesso a nível económico, político e militar.
A nível económico Israel alcançou progressos assinaláveis e hoje ocupa o 15º lugar a nível mundial no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU - uma proeza conseguida num país sem recursos naturais, implantado num território semi-árido e rodeado de inimigos por todos os lados. A economia israelita foi a primeira a sair da recessão de 2008, e atingiu taxas de crescimento da ordem dos 4,5% em 2010, que culminaram com espectacular crescimento de 7,8% no último trimestre do ano. Muito desse crescimento está assente no sector exportador, no qual os diamantes lapidados, a informática, as telecomunicações e a engenharia aeroespacial têm sido determinantes.
Do ponto de vista político, é assinalável o facto de, 63 anos depois de David Ben Gurion ter lido a declaração de independência, Israel ser uma democracia parlamentar de tipo ocidental, assente  numa enorme variedade de partidos e onde o poder judicial é independente do poder político. A Knesset – Parlamento – é de tal maneira representativa que nela têm assento partidos árabes que se opõem à própria natureza do Estado de Israel – um estado judaico e democrático.
O sucesso militar é dos três o  mais surpreendente, pois contra todas a probabilidades as IDF – Forças de Defesa de Israel – têm conseguido defender o país das constantes ameaças a que tem sido sujeito. Foi assim nas guerras de 1948, 1956, 1967, 1973, 1982, 2006 e 2009. O IDF é o único exército que não pode falhar a sua missão. Com os seus 187 mil membros, é não só um dos exércitos mais sofisticados e bem treinados do Mundo, como um pilar dentro da diversificada sociedade israelita. Com raras excepções, todos os cidadãos cumprem serviço militar, incluindo as mulheres.
Apesar dos êxitos e avanços que alcançou a nível interno, o moderno Estado de Israel continua no centro dos conflitos que há mais de seis décadas dilaceram o Médio Oriente. No plano externo os problemas que hoje enfrenta não são muito diferentes dos do passado: ainda vive rodeado de vizinhos hostis; continua a correr o risco de existência e não é reconhecido pelos árabes da Palestina.
Apesar da paz assinada com o Egipto e Jordânia, o mesmo não aconteceu com a Síria, Iraque e Líbano, cuja situação permanece inalterada em relação a 1948. A agravar a situação, depara-se com Irão claramente hostil e ameaçador, e com aliados como a Turquia a agir como se não o fossem.
De todos os problemas que Israel continua a enfrentar, o dos palestinianos é sem dúvida o mais complicado de resolver. Apesar de haver algum consenso interno relativamente à necessidade de criação de um estado palestiniano nos territórios da Judeia e da Samaria, tal hipótese tem-se revelado difícil de alcançar. O motivo é o mesmo de sempre: os palestinianos continuam a não reconhecer Israel. Entre 1948 e 1967 viveram sob administração jordana e egípcia, sem que a formação de um estado nesses territórios fosse sequer considerada. Depois de 1967 entregaram-se ao terrorismo (aceitando a OLP como única representante), desperdiçaram a janela de oportunidade proporcionada pelas conferências de Camp David (2000) e de Taba (2001), e acabaram a votar  maciçamente no Hamas – organização terrorista que não aceita a existência de Israel.
Todas as decisões que os palestinianos tomaram – e que têm sido ruinosas para a sua aspiração independentista – só têm reforçado aqueles que em Israel se opõem a um estado palestiniano. As conversações de paz destruíram a esquerda israelita e reforçaram os sectores mais radicais, em grande parte porque cada passo que Israel dava no sentido da paz – nomeadamente na desocupação de territórios – os palestinianos respondiam com atentados, violência e mais recentemente com o disparo sistemático de centenas e centenas de mísseis.
Apesar das dificuldades no processo de paz, Israel é um sonho feito realidade, e um exemplo de um país que venceu enormes obstáculos e se tornou num oásis de prosperidade num Médio Oriente de pobreza e de atraso. Israel é por isso um país com futuro, que será tanto melhor se a paz e a segurança um dia forem alcançadas. Mazal tov Israel!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O que dizem os outros - Um excelente resumo

Estou em crer que nada pode impedir a vitória do PS. A explicação é simples: há 6 milhões de portugueses encostados ao Estado. O país tem 3,4 milhões  de aposentados.  O PS apropriou-se da matriz genética da Constituição e do Estado Social. Está para Portugal como o PRI esteve para o México durante várias décadas.
O programa do PSD é um bom programa. Não cede à demagogia nem à facilidade. E por isso mesmo vai perder. A demografia não perdoa. Portugal é um país envelhecido, com uma sociedade civil fraca, sem energia para resistir à decadência económica. O PS é o dono do regime. Tem 6 milhões de portugueses que receiam mudar de vida. São a base de apoio do PS. E ao mesmo tempo a desgraça de Portugal.   
Continue a ler no ProfBlog.

Ha'aretz

Campos agrícolas próximos de Hadera, Planície de Sharon
(Clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Série 'Argumentário do eleitor socialista' (8)

"Eles [PSD] vão privatizar tudo, escolas, hospitais..."
Piiiiiii, professora, para piiiii, auxiliar de educação.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Tortura finlandesa

Yom HaAtzmaut

Yom HaAtzmaut, o dia da Independência. No calendário hebraico faz hoje 63 anos que David Ben-Gurion leu a declaração que fundou o Estado de Israel e tornou os Judeus num povo livre.
Depois do dia da Lembrança do Holocausto, do dia de homenagem aos soldados mortos e às vítimas do terrorismo, este é o terceiro de quatro feriados não-religiosos que Israel assinala no curto espaço de um mês (o quarto é o Yom Yerushalayim, dia de Jerusalém, que este ano será assinalado a 1 de Junho). 
No calendário gregoriano o 63º aniversário da independência de Israel é assinalado a 14 de Maio.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cerimónias do Yom HaZikaron 2011

O Presidente Shimon Peres ontem na abertura oficial das cerimónia do Yom HaZikaron junto ao Muro das Lamentações, Jerusalém.
Escuteiros do Movimento Juvenil Israelita acendem uma Estrela de David na Fortaleza de Massada.
Soldado coloca flores nas campas dos seus camaradas, talhão militar do Cemitério do Monte das Oliveiras, Jerusalém.
Transeuntes observam dois minutos de silêncio, Rua Ben Yehuda, Jerusalém.
Soldados escutam as sirenes anti-aéreas numa ponte de Tel Aviv.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu discursa na Colina das Munições, Jerusalém.
Condutores observam 2 minutos de silêncio, Auto-estrada Ayalon, Tel Aviv.
Netanyahu com o Presidente da Knesset, Reuven Rivlin, e a Presidente do Supremo Tribunal, Dorit Beinisch.
Soldados e civis assinalam o Yom HaZikaron junto às Torres Azrieli, Tel Aviv.
Mulher beija a campa do marido morto em combate, talhão militar do Cemitério do Monte das Oliveiras, Jerusalém.

domingo, 8 de maio de 2011

A Coreia do Norte ao virar da esquina

O Movimento Voluntário Sócrates 2011 em luta pelo socialismo. Assustador. Só falta a PIDE.
Via ProfBlog.

Yom HaZikaron

Hoje são lembrados e homenageados os 22 867 soldados que morreram em defesa do Estado de Israel, bem como as cerca de 4 000 vítimas do terrorismo. Em Israel é feriado e tal como há 6 dias as bandeiras estarão a meia-haste e serão feitos 2 minutos de silêncio.

Os verdadeiros beneficiários da eventual vinda do FMI

A forma como a extrema-esquerda está a explorar o acordo com a Troika é do mais panfletário que pode haver. Por um lado diabolizam o eventual empréstimo* a Portugal, espalhando aos quatro ventos que vai arruinar ainda mais o país, que o levará à miséria, e que tem por detrás a mão do imperialismo e da agiotagem internacionais. Por outro, classificam-no como uma salvação para o sistema financeiro, dando a entender que se trata de uma dádiva aos bancos (e não um empréstimo) a ser paga pelos contribuintes. 
Tentar fazer passar a ideia que o acordo com a Troika é ruinoso para o país e um maná para os bancos - quando as condições de reembolso e de juros para o Estado e Banca serão idênticas - é um feito deveras extraordinário. Qualquer pessoa com o mínimo de discernimento percebe o contraditório de uma coisa destas. Mas o PCP e o Bloco de Esquerda sabem que estão a falar para muitas pessoas que têm menos de dois neurónios e não hesitam em recorrer à desinformação mais primária que há, unicamente com o propósito de cavalgar na bancarrota.
Para os ajudar contam com a tradicional boa imprensa e com o exército de 'comentadores' que enchem os programas televisivos** com tiradas absolutamente demagógicas, sem que ninguém seja capaz de lhes dizer de uma forma séria o que o FMI cá veio fazer. 
Não há duvidas que, a verificar-se, o resgate financeiro a Portugal* acabará por beneficiar alguém. E ao contrário do que se diz não será a Banca, mas sim os partidos da extrema-esquerda.

* Carece de aprovação da Finlândia.
** O programa Eixo do Mal é disso exemplo.

sábado, 7 de maio de 2011

O Hamas em 30 segundos

O Mundo ao contrário

Melhor exemplo era impossível: o deputado Ricardo Rodrigues, que há um ano roubou os gravadores dos jornalistas da revista Sábado, vai processá-los por danos não-patrimoniais sofridos e pedir uma indemnização de 35 mil euros. 
É o mundo ao contrário em que o socialismo transformou Portugal: quem é roubado é que é processado. Casos não faltam, polícias que têm chatices por perseguir os bandidos, professores incomodados por repreender os rufias que habitam as escolas, e o pior de todos: juízes que, enrolados no imenso e garantístico emaranhado legal, raramente mandam para a cadeia quem deviam mandar porque pode alguma vírgula não estar no sítio.
Não é por acaso que Ricardo Rodrigues roubou dois gravadores à frente de um país inteiro e continua no posto de deputado como se nada fosse. É o exemplo acabado  da impunidade absoluta.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Os finlandeses, esses bota-abaixistas

Em Portugal parece que muito pouca gente reparou que  na Finlândia está a aumentar oposição à ajuda financeira a Portugal e que o voto favorável deste país é tudo menos certo. Este devia ser o principal motivo de preocupação e de discussão, mas em vez disso parece ter-se assumido que o resgate é um facto certo e consumado. 
Muitos poderão estar descansados porque confiam cegamente nas capacidades salvadoras do primeiro-ministro, que julgam ter acautelado um plano B para o caso de a Finlândia vetar a ajuda. Julgam mal. Sócrates é um eterno optimista e nunca em circunstância alguma se foca nas dificuldades e nas maçadas. Pelo contrário, em todas as situações explora a mentira inverdade, a ocultação dos factos, a propaganda mais manipuladora e o atirar de culpas para terceiros. 
Se por um azar os finlandeses chumbarem a ajuda a Portugal, a culpa nunca será do Governo que irresponsavelmente não equacionou essa possibilidade. Será obviamente dos finlandeses, esses derrotistas catastrofistas que se recusaram a ver as virtudes do primeiro-ministro português e lhe minaram o esforço hercúleo e patriótico para salvar o país da ruína provada pela Oposição.
Parece que não se conhece já a cartilha.

Construções Ceausescu


Uma das empresas do Regime Socialista - a Parque Escolar - para além de se ter transformado numa autêntica bomba-relógio orçamental (2,25 mil milhões de euros de dívida acumulada), espalhou pelo país várias escolas que serão um sorvedouro de dinheiro nos próximos anos. As escolas em causa, que têm feito as delícias da propaganda do PS, terão custos de manutenção astronómicos e condições ambientais e de conforto piores do que os restantes estabelecimentos de ensino. Já para não falar da qualidade de muitas das construções.
Mais um exemplo de como os socialistas são exímios em esbanjar o dinheiro do contribuintes, unicamente com propósitos eleitoralistas e de uma forma completamente irresponsável.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Déjà vu

Há um certo déjá vu no ar. Ouvindo os socialistas parece que estamos em 2005 e nada se passou entretanto. Agora é que vai ser: relançamento económico, emagrecimento do Estado, reforma do Estado Social, etc. etc.. Belas palavras, tão belas que até o Plano de Austeridade parece fofinho.

Rua Direita

A partir de hoje estarei também no Rua Direita.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dia da Lembrança do Holocausto


Tel Aviv, esta manhã. O país inteiro parou durante dois minutos.

Yom HaShoah

Dia da Lembrança do Holocausto. Em Israel é feriado, as bandeiras estão a meia-haste e às 10:00 horas de Jerusalém (9:00 em Lisboa) as sirenes anti-aéreas soarão durante dois minutos.

domingo, 1 de maio de 2011

Ha'aretz

Campo de trigo, Reserva Natural de HaHula.
(Clique na imagem para ampliar)

E já está paga?

O primeiro-ministro demissionário anda numa roda viva de inaugurações. Hoje foi a vez de uma escola em Vila Viçosa, onde José Sócrates teceu rasgadíssimos elogios à escola pública - um excelente soundbite que continua a enganar muitos eleitores - e aproveitou para mais uma vez criticar o PSD, que segundo ele defende em demasia o ensino privado.
O  descaramento do primeiro-ministro é total: não só não se coíbe de utilizar uma inauguração do Estado para fazer críticas partidárias, como ainda tem o desplante de estar permanentemente a diabolizar o ensino privado em detrimento do público, quando ele próprio tem os filhos no privadíssimo Colégio Alemão de Lisboa. 
Não deixa de ser extraordinário não haver ninguém que seja capaz de fazer duas simples perguntas ao primeiro-ministro: por que tem os filhos no ensino privado, quando jura a pés juntos que o ensino público é excelente e vai de bem a melhor?; e as escolas que anda a inaugurar já estão pagas? É que a julgar pelo nível de endividamento da empresa Parque Escolar - que ascende a 2,25 mil milhões de euros - não devem estar. Sócrates inaugura hoje e alguém há-de pagar amanhã.