terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O que é a 'austeridade inteligente'?

Até agora ninguém perguntou ao inventor da expressão 'austeridade inteligente' o que é que ela significa. Como também ninguém indagou sobre o significado de expressões como: "apostar no crescimento económico", "dar prioridade ao emprego", "aplicar medidas ao Interior", etc, etc. Não deixa de ser impressionante a boa imprensa de que goza o secretário-geral do PS, o partido que chamou a troika,  assinou o acordo e agora faz tudo para se descolar dele.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O Insurgente

Parabéns ao blogue o Insurgente pelo 7º aniversário. Que se continue a insurgir por muitos anos.

Ha'aretz

O Monte Hermon num típico dia de Inverno

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A sentença boaventuriana

Estava a demorar uma sentença boaventuriana a pôr as culpas em Israel pelo que está a correr mal na aclamada Primavera Árabe. Para a esquerda alegre palestinianista Israel foi, é, e será sempre o problema. Outros pormenores como o regime assassino que governa a Síria, o sequestro que o Hezbollah faz no Líbano, a ocupação brutal que o Hamas faz em Gaza, as falsas intenções de paz que dominam a Autoridade Palestiniana, o tirânico regime teocrático do Irão e as ameaças que representa para os vizinhos, não passam de falsos problemas inventados pela odiosa propaganda sionista. 
Só é pena que as pessoas como o dr. Boaventura não tenham de viver sob as ideologias e os regimes que tanto defendem e de quem são amigas.  Essa infelicidade, como é costume nestas coisas, está reservada para outros.

Israel do passado

Menahem Begin num comício do Partido Herut no Hotel Tel Aviv em Jerusalém, 7 de Janeiro de 1952.
Begin, na altura líder da Oposição, protestava contra o acordo com a Alemanha para o pagamento de indemnizações pelos danos materiais sofridos pelos Judeus às mãos dos nazis.
Enquanto Begin vociferava na rua, dentro da Knesset decorria o debate sobre o acordo. Terminado o comício, os apoiantes de Begin dirigiram-se para o parlamento, onde se envolveram em graves confrontos com a polícia, tendo incendiado vários carros e arremessado pedras para dentro do edifico da Knesset.
Apesar do tom extremista e violento com que Begin se opôs ao acordo com a Alemanha, o debate na Knesset continuou durante 10 horas e o principio de indemnização acabou por ser aceite. O acordo final foi concluído meses depois pelos governos dos dois países e o Estado de Israel recebeu 3450 milhões de marcos (865 milhões de dólares) de indemnizações.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

As pessoas estão primeiro

No país dos indignados ninguém aguenta ouvir a palavra piegas na boca do primeiro-ministro, nem os comentários do presidente da república sobre as sua reformas. Imediatamente se levanta uma gritaria. Já o líder da oposição pode andar todos os dias a fingir que o partido dele não levou o país à bancarrota e que nada tem com a situação de austeridade, que ninguém lhe mostra um átomo de indignação. 
Estas reacções selectivas revelam muito sobre a maneira de ser dos indignados: nunca censuram os políticos que se limitam a dizer aquilo que é simpático ou fácil. Por isso é que gente que apregoa que as pessoas estão primeiro nunca tem problemas de indignação, mesmo que liderem o partido que faliu o país.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Preso por estar surpreendido, preso por não estar

Há uma patrulha de comentadores a fiscalizar todos os actos do Presidente da República. Quaisquer que sejam as suas acções, declarações, não declarações, silêncios, omissões ou esquecimentos, imediatamente se levanta um coro de protestos.
O clamor de hoje é pelo facto de Cavaco Silva se ter mostrado um pouco surpreendido com a elevada taxa de desemprego existente em Portugal. Se em vez disso tivesse dito que estava à espera de um desemprego alto ou que não estava surpreendido com a situação, logo as 'esquerdas que desejavam um poeta para Presidente' diriam que o Cavaco é um acomodado, um conformado e um insensível social.

Um partido avançado no limiar do século XXI

O PCP confirmou hoje aquilo que verdadeiramente é: um partido monolítico e profundamente conservador. O voto contra a adopção por casais do mesmo sexo não foi obra do acaso. Lá no fundo os comunistas não são tão progressistas assim e sabem que estas questões não são bem aceites pelo seu eleitorado. Se no casamento gay ainda conseguiram discretamente votar a favor - quase despercebidos tendo em conta o foguetório feito por bloquistas e socialistas - na questão da adopção já não se atreveram a ir tão longe. E habilmente ainda conseguiram usar a votação para fazer passar os Verdes por partido autónomo e independente do PCP. Excelente jogada, mas também não é de admirar: já cá andam há quase 100 anos.
Quanto à questão em si, basicamente resume-se a isto.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mais valia estarem quietos

Parece que pela Assembleia da República não está a ter muita aceitação a proposta de substituir a água engarrafada pela água del cano. Diz o Conselho de Administração que a água da torneira é 30 vezes mais cara que a água engarrafada. Para o demonstrar apresenta uns cálculos criativos, do género chico-esperto
Não era preciso darem-se a esse trabalho, bastava os senhores deputados não terem entrado no desporto nacional de rebaixar os políticos até ao nível da água da torneira, fazendo propostas populistas nesse sentido. Toda a gente perceberá que o país não vai à falência por os parlamentares beberem água engarrafada. Só alguém movido por uma tremenda demagogia é que poderá sugerir tal coisa. 
Assim, ao proporem disparates destes apenas para fingir que poupam uns tostões, para logo de seguida encontrarem contabilidade alternativa para não o aplicarem, só se estão a descredibilizar ainda mais. Mais valia estarem quietos.

3

Há 3 anos a postar. 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Israel: professores contra os 'relógios de ponto'

Chutzpah! [Que atrevimento!]
Os professores do ensino básico da cidade da Kfar Saba estão a  recusar-se a 'picar o ponto' antes e depois das aulas nas maquinetas que o Ministério da Educação resolveu colocar nas escolas. Segundo os docentes a profissão de professor não é igual à do operário ou do bancário devido à enorme quantidade de trabalho que realizam fora das aulas, pelo que não se justifica picar o ponto apenas do período lectivo. Mais de 6000 professores do todo o país já assinaram uma petição apelando a Gideon Sa'ar, ministro da Educação, e a Yossi Wasserman, líder do Sindicato Nacional dos Professores (filiado na Histradut), para que fossem retirados os relógios. 
O ministério da Educação defende-se argumentando que os relógios de ponto fazem parte do novo acordo laboral que permitiu aumentar os salários dos professores. O sindicato dos professores também defende os relógios, justificando a sua existência pela necessidade de proteger o direito dos professores a trabalharem apenas as horas estipuladas e não mais.
Não deixa de ser peculiar esta discórdia: professores contra ministério e sindicatos.

ProfBlog

Parabéns ao ProfBlog pelo seu 4º aniversário. 
O ProfBlog é um blogue de referência da área do ensino, que para além da excelente qualidade dos textos do Ramiro Marques, se demarca claramente do socialismo, do eduquês e do politicamente correcto. Foi dos primeiros sítios na blogosfera a denunciar o mal que estas ideologias fizeram ao ensino em Portugal. Merece ser louvado por isso.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Neve

Crianças a brincar na neve, Kibbutz de Meron Golan, hoje.
A queda de neve esperada para hoje em Jerusalém não chegou a concretizar-se, deixando os habitantes da capital israelita bastante desapontados. O mesmo não aconteceu com os residentes de Safed,  dos Montes Golan e de muitas localidades da Alta Galileia, que viram a neve cair abundantemente este sábado. A polícia já encerrou ao transito várias estradas e a  estância de esqui do Monte Hermon também está encerrada, devendo abrir amanhã.

Música de Israel


Harel Skaat, Boi hayom

Notícias vistosas

Seguro acusa Passos Coelho de cortar a esperança aos portugueses. Já esta notícia tem destaque em todos os lugares. Mesmo que os socialistas tenham arruinado o país durante 15 anos e agora falem como se nada tivessem que ver com isso, mesmo que o seu secretário-geral seja um medíocre que só diz vacuidades e lugares-comuns, mesmo assim está permanentemente na televisão a falar aos portugueses.

Notícias discretas

Dissidentes do BE fundam novo partido, o MAS. Notícias destas nunca têm destaque nos telejornais nem nos milhentos programas de debate político. A cisão interna do BE jamais será discutida no Eixo do Mal, por exemplo, onde os assuntos oficiais são o Presidente da República e o PSD.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

E que tal assumir a responsabilidade socialista pela bancarrota?

Mário Soares está imparável: hoje revelou ao Mundo que foi ele o responsável pela vinda do FMI para Portugal. Ficam assim sem fundamento as teorias conspirativas que responsabilizavam a sinistra direita portuguesa pela entrega do país nas garras do capitalismo agiota internacional.
Não satisfeito com a revelação bombástica que fez, Soares ainda acrescentou que o anterior primeiro-ministro foi uma vítima nas mãos dos detractores e que o actual secretário-geral socialista está a gerir bem o partido.
No meio de tanta declaração Soares só ainda não se lembrou de assumir a responsabilidade do seu partido pela situação de bancarrota em que o país está. Seria a única coisa sensata que poderia dizer.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Israel do passado

O dr. Josef  Leon Haskelberg trabalha na destilação a vácuo no seu
 laboratório da Universidade Hebraica de Jerusalém, 1949

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mário Soares e os 31 'solidários'

Mário Soares e os seus 31 amigos assassinaram mais um manifesto. Desta vez em solidariedade com o Povo Grego. A trama é a já costumeira versão alternativa da luta de classes: os solidários são os bons porque estão com o povo contra os pérfidos credores agiotas (que são os maus).
O que a estes solidários nunca ocorreu foi comprar dívida pública grega com o seu próprio dinheiro. Seria uma excelente maneira de ajudar os gregos. Mas parece que os únicos que se lembraram disso foram precisamente os maus, ou seja os credores, que se dispuseram a perdoar 70% da dívida da Grécia.

O passo seguinte

A Irmandade Muçulmana ameaça rever o tratado com Israel. Ameaça enquanto não encontra um pretexto - assim do género escaramuça na fronteira. Quando o tiver rasga o tratado.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Não há pequenos-almoços grátis

Mas o Bloco de Esquerda diz que há e para todos os alunos do ensino obrigatório. A proposta entregue no Parlamento vai nesse sentido.
É a demagogia habitual: o Bloco veste a pele de bom samaritano e aparece a oferecer pequenos-almoços a todos. 
Os detalhes financeiros da coisa (0,50 cêntimos por pequeno-almoço x 1 milhão de alunos x 180 dias = 90 milhões de euros) e os detalhes ideológicos (mandar alunos para a escola sem comer, desresponsabilizar os pais por mais essa tarefa básica e responsabilizar os professores por mais uma dimensão - a social) não são revelados. Dizer quanto custa, quem paga e quem providencia tanto pequeno-almoço não dá assim muito jeito. Nada de novo no partido campeão do populismo.

5 400 mortos

Os  milhares de mortos causados pelo regime sírio não são suficientes para o Avante! considerar que se está perante uma barbárie. Pelo contrário: até acha bem que a Rússia e a China, esses exemplos de democracia, vetem uma resolução que propunha o afastamento de Bashar al-Assad.
Não deixa de ser impressionante que o incidente entre o IDF e os pacifistas da 'flotilha da Liberdade', que causou 9 mortos, tivesse provocado o histerismo da imprensa da extrema-esquerda e esta carnificina que já vai em 5400 mortes não lhes provoque a mínima impressão a ponto de defenderem o governante responsável por ela.

Ha'aretz

A estância de esqui do Monte Hermon que nesta altura do ano faz as delícias de muitos israelitas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Terminou a greve

Jerusalém acordou esta manhã com toneladas de lixo nas ruas, resultantes da paralisação de 5 dias dos trabalhadores do sector público.
Chegou ao fim a greve geral de 5 dias que paralisou Israel e que contou com a participação de mais de meio milhão de trabalhadores. O fim do protesto ocorreu depois de o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, e o líder da central sindical Histradut, Ofer Eini, terem chegado a acordo sobre as condições laborais dos trabalhadores precários.

Mais milagres

A CGTP reclama a maior manifestação em 30 anos, mas imagens aéreas do Terreiro do Paço sugerem que foram muito menos os manifestantes. O protesto dos professores de Março de 2008 teve mais de 100 mil e quase encheu o recinto, por isso só poderiam ter estado 300 mil pessoas no Terreiro do Paço se a CGTP tivesse feito uma concentração ao estilo Tóquio: empilhados em andares ou então engavetados. 
Para além a desinformação relativa aos números, o mais impressionante é o nível de argumentação utilizado por muitos dos manifestantes. Basicamente todo o problema está no eles (Governo): eles não criam empregos, eles não aumentam as reformas, eles não aumentam os ordenados, eles têm a culpa de tudo, eles são maus, eles são gatunos e nós somos os bons e as vítimas. Nenhum destes manifestantes chegará algum dia à conclusão que Portugal entrou em bancarrota precisamente porque o Estado gasta mais de 50% da riqueza do país a garantir direitos adquiridos insustentáveis e que parte dos problemas de cada um resultam em muito das opções de vida que tomou. 

Whitney Houston em Israel

Em Maio de 2003 Whitney Houston esteve em Israel e correu o pais de norte a sul. Acompanhada pelo marido, Bobby Brown,  visitou a comunidade judaica negra de Dimona no deserto do Negev. O primeiro-ministro da altura, Ariel Sharon, foi o anfitrião e Whitney confessou-lhe que em Israel se sentia em casa.

Milagres

Isto é apenas mais um exemplo da aplicação prática da estratégia da esquerda portuguesa de demonizar e culpar a Alemanha por todos os males que assolam a pátria tuga. 
A ideia não é inocente porque com ela matam dois coelhos de uma só cajadada: não só se livram das culpas de terem levado o país à bancarrota com as suas ideias progressistas, como ainda agradam aos portugueses mandando as responsabilidades para outros - os portugueses adoram ser desculpados. 
Para propagar a culpabilização da Alemanha, dos mercados e do capitalismo internacional, a esquerda conta com um batalhão de comentadores, desde Fernando Rosas a Clara Ferreira Alves, que todos os dias nas televisões se encarregam de clamar contra a austeridade e em defesa dos pobres. Os pobres mereciam melhor sorte do que serem defendidos pela esquerda-caviar. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Música de Israel


 Knesiyat Ha'sechel, Lemaya yesh ekdach

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Das reprovações

O relatório da OCDE segue a tese de que reprovar é dispendioso e os efeitos negativos da reprovação anulam as consequências positivas. É uma tese muito popular entre uma certa esquerda socialista presa aos fundamentos da pedagogia romântica e filha de uma conceção demasiado otimista da natureza humana. Quando o aluno falha, a culpa nunca pode ser dele. Ou é da sociedade, que tem as costas largas, ou da família, que tem uma qualquer deficiência, ou é da escola que não está preparada para compreender os alunos que falham. Em última instância, a responsabilidade é sempre atribuída ao professor.
Esta cultura da desresponsabilização individual amacia e prepara o jovem para aceitar o "nanny state", um Estado protetor, paizinho, que mete sempre a mão por debaixo, que embala o berço, que socializa os prejuízos para que o indivíduo possa maximizar os lucros. E é assim, graças a esta cultura de dependência, que a escola prepara as crianças, os jovens e os adultos para aceitarem como inevitável o alargamento sem limites das funções sociais do Estado até que a realidade resolve pôr fim ao processo. Isto é, quando o dinheiro dos outros acaba. É então que o jovem, saído da escola, está pronto para engrossar as fileiras dos indignados.
Ramiro Marques, no ProfBlog.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Greve geral paralisa Israel

A greve geral convocada pela central sindical Histradut paralisou hoje Israel. Em causa estão muitas reivindicações em relação aos chamados trabalhadores temporários, que à semelhança de muitos trabalhadores portugueses não gozam das mesmas regalias dos contratados e efectivos. A central Histradut já chegou a acordo com o sector privado em relação aos benefícios para estes trabalhadores, mas o mesmo não aconteceu com o sector público. A greve de hoje resultou do falhanço das negociações entre a Histradut e o ministro das Finanças, Yuval Steinitz.
No total estima-se que meio milhão de trabalhadores tenha aderido à paralisação que afectou todos os ministérios, o Instituto Nacional de Seguros, os centros de emprego, os municípios, os conselhos religiosos, o Rabinato Chefe, os tribunais, a Autoridade Tributária, as universidades, os caminhos de ferro, as creches e as escolas, os bancos, a bolsa de valores, os teatros Habima, Beit Lessin e Cameri, os museus municipais e o Museu da Diáspora, a Televisão Educativa, os conselhos agrícolas e o Aeroporto Internacional  Ben-Gurion (das 6 da manhã ao meio-dia). Os hospitais públicos e a Magen David Adom trabalharam em horário de Sábado (equivalente em Portugal a horário de Domingo).

Conversa de surdos

A polémica entre o ministro da Defesa e os militares parece uma conversa de surdos. Os militares declaram que estão muito indignados com o facto de não serem promovidos. O ministro responde dizendo que quem não tem vocação para ser militar está no sítio errado e deve sair.
A indignação dos militares só se entende até certo ponto: o congelamento de que sofrem é o mesmo que está a ser aplicado à Função Pública. Se houver descongelamento das promoções nas Forças Armadas, também terá de haver na restante Função Pública e vice-versa. O argumento da especificidade da função militar não cola, porque os senhores militares não são mais do que os outros. Ou há moral ou comem todos, como diz o despesista Alberto João Jardim. 
Quanto à reacção de Aguiar Branco, ela é completamente despropositada. Por essa lógica qualquer pessoa que critique o Governo é porque não tem perfil para ocupar o determinado lugar. Já se está mesmo a ver onde é que este argumento vai dar.

A ler

Pela paz na Síria não haverá passeatas

Toda a gente sabe que o que se está a passar na Síria não são massacres, são apenas escaramuças resultantes da luta do governo sírio contra as ingerências desestabilizadoras do imperialismo norte-americano. Não haverá por isso manifestações ou vigílias em frente das embaixadas da Síria, da Rússia e da China
O Conselho Português para a Paz e Cooperação também não tomará nenhuma deliberação contra o regime governo do presidente Bashar al-Assad, ocupado que ainda anda com a guerra de Gaza de 2009.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Três partidos, três mulheres

Com a eleição de Zehava Gal-On para a liderança do Meretz passam a ser três os partidos israelitas chefiados por mulheres: Shelly Yachimovich foi escolhida em Setembro para liderar o Partido Trabalhista e Tzipi Livni está à frente do Kadima desde 2008 e da oposição desde 2009.
Das três apenas Livni não tem assegurada a sua continuação na liderança, pois irá a votos nas primárias do Kadima dia 27 de Março.

Primárias do Meretz

Zehava Gal-On, líder eleita.
A deputada Zehava Gal-On venceu hoje as primárias do Partido Meretz obtendo 60% dos votos. Os seus adversários foram a activista Ori Ophir e o deputado Ilan Gilon.
O Meretz é um partido do género do Bloco de Esquerda, que foi fundado em 1992. Nesse mesmo ano concorreu às eleições e obteve 12 assentos na Knesset. Integrou o governo de Yitzhak Rabin, do qual foi um importante sustentáculo, e apoiou activamente os Acordos de Oslo. De 1992 para cá, e à semelhança de toda a esquerda israelita, o Meretz foi perdendo influência, contando actualmente com apenas 3 deputados na Knesset.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Claro que não

O PS agora diz que não alinha com a austeridade. Claro que não, o PS só alinhou com a austeridade quando esteve no Governo. Uma vez na Oposição os socialistas alinham com o PCP e com o BE. O discurso será muito simples: austeridade e sacrifícios não, benesses e facilidades sim. Fácil, fácil. Nem adianta lembrar quem deixou o país na falência, porque os socialistas já se esqueceram e além disso as pessoas estão primeiro.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Israel do passado

Tel Aviv, 1954, israelitas enfrentam longas filas para comprarem rações alimentares. A vida nos primeiros anos do Estado de Israel foi muito dura, vigorando um longo período de austeridade.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mentiras de Carnaval

Não admira que Portugal tenha chegado à situação financeira calamitosa a que chegou. Os actuais partidos da oposição acham normal que o Estado pague 650 mil dias de salário aos seus funcionários sem que eles labutem uma única hora. É o que acontece sempre que é decretada uma tolerância de ponto no Carnaval. 
Este ano, perante a situação de bancarrota e até para manter algum decoro, o Governo decidiu não dar tolerância aos funcionários. Imediatamente caiu o Carmo e a Trindade. 
O PS, pela voz do seu líder, já veio dizer que está contra porque sim por causa dos dinamismos locais - os socialistas e a eterna mania do palavreado arredondado. O BE também não concorda, porque segundo o seu líder a tolerância de ponto é um dirreito das pessoas, não é um baile, é um direito das pessoas em fazerem o que querem, é um dia em que não são obrigados a trabalhar de graça. A coligação PCP/CGTP segue na mesma linha e acusa o Governo de obrigar os funcionários a trabalharem mais um dia de borla
A argumentação do BE e do PCP, para além de estar impregnada de populismo barato, é pura mentira: o dia de Carnaval foi sempre pago pelo Estado aos seus funcionários, estando incluído no vencimento de Fevereiro (ou Março). Com a existência de tolerâncias de ponto apenas não era trabalhado. Por isso não se entende como é que se permite que estes partidos mintam descaradamente nas televisões sem que ninguém o faça o contraditório de explicar que uma tolerância de ponto é precisamente isso: uma tolerância, não é portanto um direito. E é um dia que custa muito dinheiro, pois o salário dos funcionários é sempre pago apesar do trabalho correspondente não ser realizado. 

Logótipos

O Ministério da Educação anda a regulamentar os logótipos, o tipo de letra e tamanho que deverão ser utilizados nas comunicações por email. Para além do sovietismo da coisa (só falta mandar imprimir tudo em quadruplicado) ainda se atrevem a incluir um logótipo de um organismo que já foi extinto: a DRELVT.
Custa a acreditar que Nuno Crato, que criticou muitas vezes o dirigismo e o controleirísmo do tempo da outra senhora, permita que o ministério que tutela continue com os mesmos hábitos de esgotar as escolas com picuinhices e burocracias inúteis. Os socialistas não fariam pior.
Achado aqui.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Basta juntar água

Cada vez que alguém liga a televisão e apanha a deputada comunista verde Heloísa Apolónia a discursar tem garantida uma injecção de demagogia. Não há como escapar pois todos os seus discursos, para além de básicos e infantis, giram sempre em torno de frases tribunícias e populistas. 
Na intervenção de hoje Apolónia indignava-se porque o Governo não põe a economia a crescer. Típico dos deputados da extrema-esquerda & socialistas, que oficialmente acreditam que são os governos que promovem o crescimento da economia, principalmente se adoptarem políticas de esquerda. Como o crescimento tipo sopa instantânea tarda em aparecer, as políticas de direita do Governo passam a ser as culpadas. 
É com este pensamento simplório, mas ao mesmo tempo esperto, que estes partidos enganam boa parte do eleitorado, que como se sabe é ávido por benesses imediatas, principalmente quando a sua concretização fica a cargo de outros.
Para além de todas estas tiradas, o que mais espanta em deputados de extrema-esquerda como Heloísa Apolónia é a falta de escrutínio que há sobre eles. O seu partido Os Verdes, por exemplo, nunca foi alvo de qualquer tipo de indignação por ter sido criado pelo PCP com os propósitos que se conhecem e nem por actualmente apenas servir para os comunistas falarem duas vezes. A deputada Apolónia, que agora brada pelo crescimento económico, fez parte da municipal na Moita onde pertencia à maioria governativa. Que se saiba nesse concelho nunca houve crescimento económico instantâneo. Devia saber-se porquê, tendo em conta a coligação que o governa e as ideias bonitas que defende.

A improbabilidade de uma escola feliz

Bons tempos.

Os culpados do costume

Já há culpados para o banho de sangue ocorrido no estádio de futebol de Port Said: a América e Israel. Nunca falha.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Aviso

O ministro da Defesa israelita deixou hoje um sério aviso ao Irão: se as sanções não funcionarem a ação militar deve ser considerada. Ehud Barak, que discursou no encerramento da Conferência de Herzliya, referiu ainda que apesar do perigo de um Irão nuclear há hoje um maior consenso de que é necessário uma tomada de posição internacional para impedir o prosseguimento do programa nuclear iraniano.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Crime sem castigo

Trata-se da tradicional espera, muito típica de certos sectores da população escolar que normalmente fazem o que querem e o que lhes apetece, sem que dai resultem quaisquer tipo de consequências. Amanhã a aluna regressará normalmente às aulas, apoiada por umas actividades de integração, e os familiares continuarão as suas actividades normais, que não deverão ser muito laboriosas tendo em conta a disponibilidade para estarem de prontidão às 14 horas na porta de uma escola para agredirem um docente. Quanto ao professor, termina a sua carreira na pior das situações: para além das mazelas físicas e psicológicas resultantes das agressões, ainda terá de ver o sorriso trocista da estudante na próxima aula que leccionar à turma. É assim que Portugal trata os seus professores.

Netanyahu vence primárias do Likud

Benjamin e Sara Netanyahu votam nas primárias do Likud numa das secções de voto de Jerusalém
Os resultados finais das eleições primárias do Likud mostram que Benjamin Netanyahu venceu a liderança do Partido com 77% dos votos. O seu adversário, Moshe Feigling, obteve os restantes 23%. Participaram nos escrutínio 63 150 eleitores, o que corresponde a 50,4% dos militantes do Likud.