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Chutzpah! [Que atrevimento!] |
Os professores do ensino básico da cidade da
Kfar Saba
estão a recusar-se a 'picar o ponto' antes e depois das aulas nas
maquinetas que o Ministério da Educação resolveu colocar nas escolas.
Segundo os docentes a profissão de professor não é igual à do operário
ou do bancário devido à enorme quantidade de trabalho que realizam fora
das aulas, pelo que não se justifica picar o ponto apenas do período
lectivo. Mais de 6000 professores do todo o país já assinaram uma
petição apelando a Gideon Sa'ar, ministro da Educação, e a Yossi
Wasserman, líder do Sindicato Nacional dos Professores (filiado na
Histradut), para que fossem retirados os relógios.
O
ministério da Educação defende-se argumentando que os relógios de ponto
fazem parte do novo acordo laboral que permitiu aumentar os salários
dos professores. O sindicato dos professores também defende os relógios,
justificando a sua existência pela necessidade de proteger o direito
dos professores a trabalharem apenas as horas estipuladas e não mais.
Não deixa de ser peculiar esta discórdia: professores contra ministério e sindicatos.
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