segunda-feira, 31 de março de 2014

quarta-feira, 26 de março de 2014

Para que se saiba


Com o Vítor Constâncio é que era

O PS não acredita no Banco de Portugal. Mas é claro que não acredita, para os socialistas o BdP só foi credível quando governado por Vítor Constâncio ou quando emitiu más previsões sobre a economia portuguesa.

terça-feira, 25 de março de 2014

Atas das Aulas de Hebraico VIII


Após a oitava aula de Hebraico, é dada como terminada a primeira parte do curso. Galvanizados, eu e os meus colegas, decidimos avançar para outro pacote de oito aulas.
Entretanto, em vez da ata da oitava aula, é hora de escrever o balanço do curso. Para isso vou-me reportar ao modo como vi o Purim, ontem à noite, desde da Sinagoga até ao "Searsons", que é um dos tidos por pubs snobs cá do sítio.
Comecemos então pela Sinagoga. Onde cheguei antes da leitura da Megillah e ainda durante o Shabbat. "Quem é que nos mandou contrariar o Tanach e, em vez de termos vindo a pé, apanharmos um autocarro?",  comentei eu ao meu amigo, sentado no banco ao lado, impaciente como sempre e preocupado com o desfecho do Chelsea.
O ambiente na Sinagoga, à semelhança da cidade, era de alegria. De arromba. Capaz de arrombar as portas daqui do templo e transbordar os que não tivessem celebrado o St. Patricks, a vitória da Irlanda no torneio das Seis Nações ou os dois. A vítima foi o Rabino. Coube ao Irlandês mais Judeu (e vice-versa) daqui da comunidade a profana proeza de, em plena cerimónia, derramar vinho nas vestes do senhor...Rabino.
Recomposto da raiva, o senhor Rabino só voltou a erguer a mão e franzir o sobrolho quando nos excedemos nas vaias e nos mini-murros, sempre que escutámos o maldito nome de Haman. Exercício que usei para testar o meu nível de Hebraico e, a avaliar pela prontidão das minhas mãos, não me saí nada mal.
No que toca ao Hebraico coloquial, e que escutei nos táxis, nas casas, autocarros e mais táxis,  jamais me pareceu matéria mundana, mas antes algo que, ao ser transportado para lá dos muros da escola, tem o seu quê de mágico. O Hebraico, tal como os costumes dos respetivos nativos, tem o condão de parecer um idioma do domínio transcendental e, ao mesmo tempo, poder ser uma língua de trazer por casa. Como a Estrela de David que tão depressa nos dá ordem para contemplarmos os céus, como nos relembra que a nossa primeira realidade é a de cá debaixo.
Poucas são ainda as palavras que capto ao escutar Hebraico. "Ken" (sim) ou "Lo" (não), sobretudo a segunda por os ditos diálogos serem mais dados a negar o que os outros a dizer do que à paz podre da concórdia. Não fui arrojado o bastante para me pôr a falar mais que as frases suficientes para atrair a atenção Askhenazi por aparentemente ter um sotaque Askhenazi. Ou talvez tenha sido por ter comido uma carpa ao pequeno-almoço. 

segunda-feira, 24 de março de 2014

Israel do passado

Cemitério militar do Monte Herzl, Jerusalém, 1954

A questão de sempre

Quase 66 anos depois da fundação de Israel o seu reconhecimento como Estado Judeu ainda é uma questão. Este reconhecimento foi, é e continuará a ser o grande problema do conflito no Médio Oriente. De início Israel não era reconhecido como Estado, tendo-lhe sido movidas todas as guerras e atos de terrotismo. Depois, com o desenrolar do processo de paz, os palestinianos acabariam por reconhecer Israel como Estado, mas não como Estado Judeu.  Pareceu um grande avanço, mas não foi. O problema de fundo manteve-se: os palestinianos não querem ali os judeus e se puedessem atiravam-nos ao mar.

Driving in Israel


domingo, 23 de março de 2014

Judaica

Greve

O moderno edifício do Ministério dos Negócios Estrageiros de Israel em Jerusalém. Atrás o Banco de Israel
O sindicato dos trabalhadores do ministério dos negócios Estrangeiros de Israel convocou para hoje uma greve geral que fechou as 103 embaixadas de Israel espalhadas pelo mundo, assim como os consulados, as delegações diplomáticas e o próprio edifício do ministério em Jerusalém. Em causa estão várias questões laborais entre as quais os salários que não são actualizados pela inflação há mais de 10 anos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Avigdor Lieberman, já condenou a greve, referindo que ela prejudica os interesses do Estado de Israel, e acusou os trabalhadores de irresponsabilidade.

terça-feira, 18 de março de 2014

Purim

As fadas de Tel Aviv
Soldados zombie, Tel Aviv
Bnei Brak
Jerusalém, bairro de Mea Shearim
Jerusalém
Jerusalém, Muro das Lamentações
Jerusalém
Jerusalém
Modi'in Illit
Tel Aviv
Tel Aviv, marcha da Escola Bialik.

Um caloteiro é sempre um caloteiro

Sócrates igual a si próprio: depois de ter contraído uma dívida monstruosa, de ter chamado a troika e de ter assinado o memorando da austeridade, vem agora dizer que a dívida não é para pagar. Nada de novo portanto.

Insanável

Alguma vez o PS iria entrar num entendimento com o Governo na véspera de eleições para o Parlamento Europeu e a pouco mais de um ano das legislativas? Se Seguro fizesse isso, perdia a face, deixava de poder destilar demagogia todos os dias na televisão e, pior do que tudo, arriscava-se a ser despedido da liderança socialista. 
António José Seguro não é mais do que um líder um líder insanável que tenta a todo o custo passar a insaneável.

segunda-feira, 17 de março de 2014

domingo, 16 de março de 2014

Atas das Aulas de Hebraico VII


Que não me ouçam as enormes orelhas do professor Yossi, mas estou a escrever a ata da sétima aula em plena véspera da oitava.
Tenho tido problemas de tempo, tenho cada vez mais problemas de tempo - que é como quem diz os dias parecem-me cada vez mais velozes e eu vejo-me, dia após dia, mais velho. Ainda que organize a agenda minuto a meticuloso minuto e continue capaz de despedaçar quem se atreva (a ameaçar) desperdiçar os meus dias.
Enquanto me vou mantendo alerta com as ameaças, não dou conta de que na penúltima aula estudámos os verbos nos tempos mais tramados de todos: o futuro e o imperativo. Dois tempos que, estudados em simultâneo, não deixam de ser sarcásticos. Primeiro, porque não sabemos que ações conjugar no futuro, nem tão longe no futuro chegaremos. Segundo, porque, quer queiramos, quer não, é sempre imperativo avançarmos para o dia de amanhã. 
Tensão essa que não é muito diferente da que se sente ao estudar Hebraico. Por um lado, queremos mais. Por outro, não nos pensamos preparados.
E assim, amanhã, chego ao fim do curso, sem estar convicto de que o tenha completado. Deve-se ter semelhante sensação quando o sopro se está a ir embora de nós. 

sábado, 15 de março de 2014

Israel é o melhor país para as mulheres no Médio Oriente

Cadetes do IDF. Israel é o único país do mundo em que as mulheres cumprem serviço militar obrigatório.
Mulher árabe israelita vota nas eleições legislativas numa secção de voto de Jerusalém.
Segundo o estudo da Gender Gap Global do Fórum Económico Mundial, Israel é o melhor país para as mulheres no Médio Oriente. O Estado Judaico ficou classificado na posição 53 a nível mundial nos direitos e liberdades das mulheres. Os seus vizinhos árabes tiveram as piores posições - Kuwait e Oman foram os melhores classificados nas posições 118 e 122 respectivamente.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Quando Nova Iorque é Tel Aviv

O grupo terrorista palestiniano Jihad Islâmica fingiu que as fotos de uma explosão de gás ocorrida em Nova Iorque na quarta-feira mostram os danos dos seus ataques dos últimos dias contra israel. As fotos em causa aparecem nos sites de notícias da propaganda palestiniana no meio de outras imagens dos ataques com rockets que esta semana atingiram o sul de Israel.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Knesset aprova nova Lei Básica

Naftali Bennett e Yair Lapid cumprimentam-se após a aprovação da da lei que penaliza os haredim que não se alistarem no IDF.
A Knesset aprovou hoje uma nova Lei Básica - a primeira dos últimos 22 anos - que prevê o referendo a eventuais concessões territoriais nas negocciações de paz com os palestinianos. Denominada de Lei do Referendo, a  Lei Básica foi aprovada na terceira leitura com 68 votos a favor e nenhum contra. O projecto foi apresentado pela coligação governamental e apenas contou com os votos desta.
Futuramente eventuais concessões territoriais terão de ser aprovadas por voto popular, mas o princípio não se aplica aos territórios da Judeia e da Samaria, sendo apenas referendáveis as concessões em Jerusalém e nos Montes Golã. Em caso de resusa popular o resultado não será vinculativo se as concessões forem aprovadas por mais de 3/4 da Knesset.
No dia de hoje foram ainda aprovadas duas importantes leis: a Lei da Governança, que aumenta a fasquia mínima de votos para os partidos entrarem na Knesset, e a lei que aprova as sanções penais aos judeus ultra-ortodoxos que se recusarem a prestar serviço militar no IDF.

Notícias da paz

A Força Aérea Israelita atingiu vários alvos terroristas na Faixa de Gaza após a Jihad Islâmica ter disparado mais de 60 rockets contra o Sul de Israel. A comunidade internacional já condenou os ataques dos terroristas palestinianios e em Israel já há quem defenda a reocupação militar da Faixa de Gaza.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Força de vontade


A Esquerda tem razão quando diz que existem alguns indivíduos Israelitas que não querem a paz com os Palestinianos. Mas a Esquerda esquece-se que existem muitos Muçulmanos isentos de intenções pacíficas. E o esquecimento mais crasso dos canhotos é que, entre esses muitos Muçulmanos, a maioria nem são Palestinianos.

quinta-feira, 6 de março de 2014

A não invasão

Ainda não foi desta que os polícias invadiram o Parlamento. Os nossos jornalistas devem estar desolados.

Notícias da paz

segunda-feira, 3 de março de 2014

Onde param os 'pacifistas'?

Um país invade outro e ninguém faz uma passeata, um cordão humano ou uma vigilia em frente à embaixada da Rússia? Onde andam os palestinianistas pacifistas deste mundo? Devem estar a guardar-se para a próxima escaramuça na Faixa de Gaza.

Haredim contra o serviço militar

Os manifestantes passam por baixo da Gesher HaMeitarim, a ponte de tirantes que suporta o metropolitano de Jerusalém.
Centenas de milhares de haredim paralisaram ontem a capital de Israel. Jerusalém foi palco de uma manifestação contra o projecto de lei que prevê o alistamento no IDF dos Judeus ultra-ortodoxos. Até agora este importante sector da sociedade israelita tem estado isento de cumprir o serviço militar.  Tal insenção tem provocado tensões com a maioria secular do país que está cada vez mais cansada de suportar sozinha o farto do serviço militar.

sábado, 1 de março de 2014

Cenas da Vida Israelita em Lisboa e Arredores V


No El Corte Inglés, sem paciência para procurar caminhos e direções, pergunto a uma funcionária pela seção Kosher.
- Posso perguntar-lhe uma coisa?
- Sim – responde, admirada pela minha amabilidade em perguntar-lhe se lhe posso perguntar algo.
-Sabe onde é a seção Kosher?
-É fácil. O senhor vai sempre em frente e depois vira à direita.
Repito o que ela me disse, em palavras e em gestos.
A que ela acrescenta:
- Vai começar a ver azeitonas. Depois, é logo ali, à direita.