quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Quais são os membros do Conselho dos Direitos Humanos da ONU?

São 47 os membros: Angola, Benim, Botswana, Burkina Faso, Camarões, Congo, Djibuti, Líbia, Mauritânia, Ilhas Maurícias, Nigéria, Senegal, Uganda, Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Jordânia, Kuwait, Quirguistão, Malásia, Maldivas, Filipinas, Qatar, Arábia Saudita, Tailândia, República Checa, Hungria, Polónia, Moldávia, Roménia, Rússia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador Guatemala, México, Peru, Uruguai, Áustria, Bélgica, Itália, Noruega, Espanha, Suíça e Estados Unidos. 
Foi este conselho, composto de países altamente recomendáveis e exímios respeitadores dos direitos humanos, que condenou mais uma vez Israel pelas construção de casas na Judeia e na Samaria. Israel tem mais condenações por violação dos direitos humanos que todos estes países juntos.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Qual é a pressa?

Seguro vai propor que o congresso do PS se realize o mais depressa breve possível. O folhetim da transmissão do poder dentro do Partido Socialista ainda agora vai no adro.

O que é uma maioria de bloqueio?

Para alguma imprensa 18 deputados em 120 fazem uma maioria e se forem de partidos que não caíram nas boas graças da linha editorial, então essa maioria é de bloqueio. Os outros 102 deputados são tratados como uma minoria completamente irrelevante para o caso.

Instalações atingidas hoje pela Força Aérea Israelita

A operação da Força Aérea Israelita ilustrada pelo Jornal Público

Israel bombardeou "centro de investigação militar", dizem as garrafais do Público, seguidas de uma gigantesca fotografia com pessoas a sofrerem um bombardeamento. Os mais distraídos farão associação do costume: Israel bombardeou, causando mortes e feridos. Os mais atentos poderão no entanto ler na legenda que acompanha a referida fotografia que durante o dia de quarta-feira houve combates na zona de Ain-Tarma, em DamascoOu dito de outra maneira: a foto nada tem que ver com a operação militar israelita - destinada a evitar a proliferação das armas químicas da Síria -  mas mesmo assim o Público decidiu usá-la como ilustração

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ha'aretz

Uma tempestade aproxima-se do Vale de Arava

domingo, 27 de janeiro de 2013

sábado, 26 de janeiro de 2013

Há coisas que só a esquerda pode dizer

Se fosse uma personalidade da direita que dissesse uma coisa destas sobre um representante da ONU, Portugal assistiria a mais uma onda de indignação com gente completamente histérica a descabelar-se contra tal impropério. O Facebook inundar-se-ia de fotografias alusivas ao tema e as televisões não falariam de mais nada durante duas semanas. Mas como foi Arménio Carlos, o guardião dos trabalhadores, que apelidou de escurinho e o visado é representante do FMI  (e não da ONU)  nada se passará.

Israel do passado

Enfermeira e imigrantes do Yemen num campo de acolhimento em 1949

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Música de Israel


Elai Botner & The Outside Kids, Ratz elayich

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vencedores

Benjamin Netanyahu - Venceu, mas não convenceu. A aliança com o Yisrael Beiteinu revelou-se um desastre eleitoral, com a coligação a perder milhares de votos. Ainda assim, Netannyahu continua a ser o mais bem colocado para formar e chefiar o Governo, mas fá-lo numa posição muito mais fragilizada. Este pode bem ser o principio do fim da sua carreira política. 
Yair Lapid - O grande vencedor da noite eleitoral. Em menos de um ano, criou um partido e elevou-o a segundo mais votado. Os 19 deputados do Yesh Atid são mérito seu: soube catalisar o descontentamento social que se vive em Israel, principalmente o da classe média secular. Seja qual for o Governo formado, o Yesh Atid será um partido decisivo na linha que for tomada.
Naftali Bennett - Ao contrário do propagado, Bennett teve uma vitória moderada nas eleições de ontem. O seu partido, a Casa Judaica, juntou-se à União Nacional e ambos passaram de 7 para 11 deputados. Muito menos do que prediziam as sondagens e os histéricos jornalistas da esquerda.
Zehava Gal-On - Contrariou a ideia que toda a esquerda israelita estava moribunda. O seu partido, o Meretz, mostrou que não: passou de um grupo parlamentar de 3 para 6 deputados.

Vencidos

 Shelly Yachimovich - A líder trabalhista sofreu ontem uma importante derrota. Apesar do avanço eleitoral, o Partido Trabalhista não conseguiu vencer as eleições e nem um honroso segundo lugar alcançou.  Shelly Yachimovich parecia estar a um passo de capitalizar o descontentamento social que no ano passado varreu Israel e de fazer renascer das cinzas o velho Partido Trabalhista. Não conseguiu nem uma coisa, nem outra.
Avigdor Lieberman - O Yisrael Beiteinu juntou-se ao Likud, mas muitos dos seus eleitores tradicionais desertaram para o Partido Trabalhista e para o Yesh Atid. Os milhares de votos perdidos pela coligação governamental eram quase todos de Lieberman, a ponto de o tornar muito menos importante no xadrez político saído das eleições.
Tzipi Livni - Em 2009 Livni foi a mais votada nas eleições para a 18.ª Knesset. Dessa vitória de Pirro sobraram 6 deputados completamente irrelevantes no caso do Hatnuah não entrar no Governo. Livni sempre sofreu do síndrome Gorbatchev: amada no estrangeiro, detestada ou ignorada em casa. Estas eleições confirmaram-no.
Shaul Mofaz - O Kadima passou do maior grupo parlamentar da Knesset para o mais pequeno. Mofaz, o apelidado George Constanza da política israelita, fez uma campanha patética e inconsequente. Os resultados foram um fracasso.

Resultados finais

(Clique na  imagem para ampliar)
Por blocos políticos: esquerda 33, centro 27, ortodoxos 18 e direita 42. 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Resultados oficiais

A última atualização feita pelo Comité Central Eleitoral (00:58 horas de Jerusalém) dava conta de pouco mais de meio milhões de votos contados. Este aparente atraso deve-se ao facto de as urnas terem fechado às 22 horas de Jerusalém (20 horas de Lisboa).
Na contagem o Likud/Beiteinu segue na frente com 24,74%, seguido do Yesh Atid com 13,51% e do Partido Trabalhista com 12,56%.

Dizer a verdade nas sondagens, mentir nas urnas

Há muitos anos que as sondagens eleitorais são um problema em Israel. Existe até a velha piada que os israelitas dizem a verdade nas sondagens e mentem nas urnas. 
As eleições para a 19.ª Knesset não fugiram muito à regra: as sondagens vaticinavam 74 lugares para o bloco da direita/ortodoxos, contra os 46 da esquerda e do centro. Previam ainda que o segundo partido fosse o Trabalhista e o terceiro a Casa Judaica. O Yesh Atid e o Hatnuah tinham posições modestas atrás dos três primeiros e do Shas. 
A média das projeções avançadas esta noite dá para a esquerda 33 assentos, 26 para o centro, 18 para os partidos ortodoxos e 43 para a direita. Por partidos, o Yisrael/Beitenu surge com 31, seguido do imprevisto Yesh Atid com 19 e do Trabalhista com 17. A Casa Judaica corre o risco de ficar em 5.º lugar com 12 lugares.

Partido Kadima desaparece

Tudo indica que o Partido Kadima vai desaparecer da Knesset, passando de 28 assentos (o maior grupo parlamentar) para 0. O Kadima segue assim o destino do Partido Shinui que passou de 15 assentos nas eleições de 2003 para nenhum nas de 2006. O Yesh Atid - que hoje deverá ser o segundo mais votado - deverá seguir-lhes as pisadas dentro de 4 anos.
Atualização: o Partido Kadima ultrapassou a barreira mínima de 2% e elegeu 2 deputados na Knesset.

Projeção do Jerusalem Post

Likud/Beiteinu 29
Yesh Atid 19
Partido Trabalhista 16
Shas 10
Casa Judaica 13
Hatnuah 7
Meretz 6
Judaísmo Unida da Torá 6
Partidos Árabes 11
Kadima 2

Projeção do Canal 10

Likud/Beiteinu 31
Yesh Atid 19
Partido Trabalhista 17
Shas 13
Casa Judaica 12
Hatnuah 7
Meretz 6
Judaísmo Unida da Torá 6
Partidos Árabes 11

Projeção do Canal 2

Likud/Beiteinu 31
Yesh Atid 19
Partido Trabalhista 17
Shas 12
Casa Judaica 12
Hatnuah 7
Meretz 7
Judaísmo Unida da Torá 6
Partidos Árabes 9

Projeção do Canal 1

Likud/Beiteinu 31
Yesh Atid 19
Partido Trabalhista 17
Shas 11
Casa Judaica 12
Hatnuah 7
Meretz 7
Judaísmo Unida da Torá 6
Partidos Árabes 8
Otzma Yisrael 2

Projeção do Jornal Yedioth Ahronoth

Likud/Beiteinu 31
Yesh Atid 19
Partido Trabalhista 17
Shas 12
Casa Judaica 12
Hatnuah 7
Meretz 7
Judaísmo Unida da Torá 6
Partidos Árabes 9

Principais líderes políticos já votaram

Naftali Bennett votou em Raanana
Benjamin Netanyahu votou em Jerusalém
Ari Deri votou em Jerusalém
Avigdor Lieberman votou em Nokdim
Livni votou em Tel Aviv
O Presidente Peres exerceu o direito de voto em Jerusalém
Yair Lapid em Tel Aviv
Zehava Gal On votou em Petah Tikva
Shelly Yachimovich no momento da votação em Tel Aviv

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Tudo a postos

Típica cabine de voto. Cada papelinho destes representa um partido. O eleitor escolhe um deles e coloca-o dentro de um envelope. De seguida deposita o envelope na urna.

Esta e outras explicações  sobre as eleições de amanhã aqui.

domingo, 20 de janeiro de 2013

A lista

Os israelitas não têm direito de voto nas eleições palestinianas

O Jornal Público nunca consegue dar uma notícia sobre as eleições israelitas sem a focar totalmente na 'causa palestiniana'. Sobre os assuntos que dominaram a campanha, os candidatos, os partidos, as polémicas, nem uma linha. Para os assuntos laterais como a alegada cedência de votos por parte de israelitas, todo um artigo
Os 'palestinianos' não têm direito de voto nas eleições israelitas, porque simplesmente não são cidadãos israelitas, mas têm direito de voto nas eleições palestinianas - até elegeram o Hamas. Os israelitas, reciprocamente, também não têm direito de voto nas eleições palestinianas.
Os Jornal Público brada constantemente pelos dois estados, mas nas poucas situações em que esses dois estados funcionam de facto - as eleições - o mesmo jornal critica um dos estados (Israel) por não dar direito de voto aos cidadãos do outro estado (Palestina), mas não se incomoda com o facto de a Palestina não dar direito de voto aos israelitas. O Público é um exemplo de coerência.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Tempos de antena - Havodah (Partido Trabalhista)


Legendas em inglês

Tempos de antena - Shas


Legendas em inglês
O vídeo-choque do Shas que acabou banido por ordem do Comité Central  Eleitoral.

Tempos de antena - Yesh Atid


Legendas em inglês

Tempos de antena - Hatnuah

Legendas em inglês

Tempos de antena - Casa Judaica


Legendas em inglês

Tempos de antena - Likud/Yisrael Beiteinu


Legendas em inglês

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Coligação Likud-Beiteinu perde terreno

A  poucos dias das eleições a coligação Likuk-Beiteinu continua a liderar todas as sondagens em Israel, mas a perder terreno. 
Hoje foram publicadas duas sondagens, uma do jornal Haaretz e outra do jornal Yedioth Ahronoth, que apontavam para 32 mandatos para o Likud-Beiteinu, muito longe dos 42 assentos que os dois partidos em separado detinham na última Knesset. 
Nos restantes partidos verifica-se que o Partido Trabalhista continua em segundo com 17 assentos, seguido da Casa Judaica (14/12) do Yesh Atid (12/13), do Shas (12/11) e do Hatnuah (8 em ambas). Nos partidos mais pequenos, o Meretz tem 6 em ambas, o Judaísmo Unido da Torá (5/6), os restantes partidos judeus (2/4) e os partidos árabes (12/11).

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Netanyahu foi dos que menos construiu na Judeia e Samaria

Há eleições em Israel na próxima terça-feira, mas o Jornal Público prefere o assunto do costume: os colonatos. De eleições apenas duas referências: os malvados dos ortodoxos não param de subir nas sondagens e o presumível vencedor [Netanyahu] foi o que mais construiu nos territórios ocupados. Segundo o sempre informado Público o seu governo terá batido o recorde de construções. 
Mas olhando atentamente para os dados apresentados na notícia parece que não foi bem assim: em 2012 construiram-se casas para 6676 pessoas, em 2011 para umas 9 mil e em 2010 para 2 ou 3 mil. Nos três anos referidos, a média anual de construção de habitação na Judeia, Samaria e Jerusalém  daria para albergar aproximadamente 6 mil pessoas. Acontece que segundo o Público, vivem nos territórios 500 mil israelitas, número que dividido pelos 45 anos que passaram sobre a Guerra dos Seis dias, dá uma média 11 mil novos residentes israelitas por ano. O Governo de Netanyahu construi casas para 6 mil. Muito longe de qualquer recorde.
Claro que estes cálculos não faz o Público, porque a contabilidade estraga os bons títulos que este jornal gosta de fazer. Não teria o mesmo impacto dizer "Netanyahu foi dos que menos construiu nos territórios ocupados" e menos ainda "Netanyahu foi dos que menos construiu na Judeia e Samaria".

Lata absoluta

Cada um diz o que lhe apetece e António José Seguro não foge à regra. Hoje declarou que o seu principal objetivo político é que o PS tenha maioria absoluta para governar. E tudo isto sem se rir e mostrando aquilo a que vulgarmente se chama de grande lata. Os desavergonhados são assim.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Das mordomias

De todas as crateras que contribuíram para a ruína financeira portuguesa as únicas que continuam a chamar a atenção do povo são as chamadas mordomias dos políticos: secretárias, assessores e motoristas. Tudo o que não se relacione com peanuts mordomias não recebe a atenção das massas. Está-lhes no sangue: sempre de olho nos tostões, mas incapazes de ver os biliões.
A vítima de hoje é o ministro da Educação, Nuno Crato, que parece que tem para lá umas secretárias. No Facebook já circula a respetiva fotografia da indignação, com os do costume a manifestarem-se contra o desemprego dos professores, mas a defenderem acerrimamente o despedimento dos motoristas, secretárias e assessores do ministro.

Israel: inflação mais baixa dos últimos 6 anos

Segundo o Instituto de Estatística de Israel a inflação de 0,2% registada em Dezembro colocou a taxa de inflação do ano 2012 nos 1,6% -  nível mais baixo desde há 6 anos. Em 2011 a inflação anual foi de 2,2% e em 2010 de 2,7%.

sábado, 12 de janeiro de 2013

4 sondagens, 4

Nos últimos dois dias foram publicadas mais quatro sondagens acerca das eleições israelitas do próximo dia 22: a do Canal 2 e da Radio Voz de Israel na 5.ª feira e as dos jornais Maariv e Yedioth Ahronoth na 6.ª feira. 
A média dos resultados foi a seguinte: Coligação Likud-Beiteinu 35 assentos, Partido Trabalhista 17, Casa Judaica 14, Shas 11, Yesh Atid 9, Hatnuah 8, Judaísmo Unida da Torá 6, Meretz 5, Kadima 2, Outros partidos judeus 2, partidos árabes 10. Por blocos: esquerda 32, centro 19, direita laica 35 e direita religiosa 33.

Música de Israel


Bar Refaeli e outros, Cinderella

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Não havia necessidade

Uma ideia infeliz esta. Por muito difícil que seja o momento que os professores portugueses atravessam, o recurso a símbolos do Holocausto para o ilustrar  é desapropriado e desrespeitoso para os seis milhões de Judeus assassinados pelos Nazis.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Nevões do passado

Nevão de 1900 em Jerusalém
Soldados britânicos junto ao Muro das Lamentações durante o nevão de 1921
Batalha de bolas de neve na Rua de Jaffa a seguir ao nevão de 1942

Mais neve

A neve chegou a Dimona, no Negev.
Jerusalém
Jerusalém
A família Netanyahu diverte-se a brincar na neve. Jerusalém.

O Presidente Shimon Peres ajudou a fazer um boneco de neve. Jerusalém.



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Neve

2 cm de neve cobrem Jerusalém
A neve chegou a Israel pela primeira vez este Inverno. Os Montes Golan, Jerusalém, Safed, Nazaré, e várias localidades da Galileia ficaram cobertas de branco.

O ciclo vicioso

O corte no Estado A Reforma do Estado anda há 10 anos em torno do mesmo ciclo vicioso: elaboram-se uns estudos que indicam que a função pública vive acima da média dos restantes cidadãos e tem muitos privilégios, a imprensa amplifica até à náusea as conclusões do estudo virando a opinião pública contra os funcionários públicos, os cortes são efetuados, há um período de acalmia seguido do qual aparecem mais uns estudos que indicam que a função pública vive acima da média dos restantes cidadãos e tem muitos privilégios,  a imprensa amplifica até à náusea as conclusões do estudo virando a opinião pública contra os funcionários públicos, os cortes são efetuados, segue-se novo período de acalmia e assim sucessivamente. Os cortes nunca têm fim e os funcionários públicos, apesar dos sucessivos cortes que sofrem, vivem sempre acima da média dos outros e são uns eternos privilegiados.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Cheias

Várias ruas da cidade de Hadera ficaram alagadas.
A auto-estrada Ayalon ficou neste estado depois do rio Yarkon ter transbordado.
A Força Aérea Israelita e a Marinha foram hoje chamadas para socorrer várias pessoas que em todo o país ficaram presas pelas inundações. A chuva muito forte assolou várias regiões, provocando inundações rápidas. A zonas costeiras entre Haifa e Tel Aviv foram as mais atingidas. A auto-estrada Ayalon (auto-estrada 20) chegou a estar cortada em Tel Aviv.

Começou a campanha eleitoral

Embora pareça já ter começado há muito tempo, a campanha eleitoral em Israel arrancou oficialmente hoje. Até dia 21  (último dia de campanha), 34 partidos tentarão conquistar o voto dos mais de 5 milhões de eleitores israelitas. A televisão será o principal meio utilizado.

Sondagens do Times of Israel e dos Portais Walla! e Mako


A sondagem publicada ontem pelo Times of Israel atribui à esquerda 39 assentos, 16 ao centro, 34 à direita laica e 31 à direita religiosa. Na desagregação por partidos o Likud-Ysrael Beiteinu continua a liderar com 34 lugares, seguido do Partido Trabalhista com 21,  da Casa Judaica com 15 e do Yesh Atid com 11. Segundo esta sondagem a percentagem de indecisos é de 31%. Resultados integrais aqui.
A sondagem do Portal Mako, também publicada ontem, atribui à esquerda 32 assentos, 19 ao centro 32 à direita laica e 37 à direita religiosa. Na desagregação por partidos o Likud-Ysrael Beiteinu lidera com 32 lugares, surgindo em segundo lugar o  Partido Trabalhista e a  Casa Judaica cada um 16, a que se seguem o Shas e o  Yesh Atid cada um com 10 e o Hatnuah com 9.
A sondagem do Portal Walla! publicada hoje atribui à esquerda 32 assentos, 22 ao centro, 34 à direita laica e 32 à direita religiosa. Na desagregação por partidos o Likud-Ysrael Beiteinu lidera com 34 lugares, seguido do Partido Trabalhista com 18,  da Casa Judaica com 13 e do Yesh Atid, do Hatnuah e do Shas com 11 cada um.
O gráfico da Walla! é do jornal Haaretz.

Sondagem do Canal 10

Foi publicada mais uma sondagem eleitoral em Israel , desta vez pelo Canal 10. Segundo a sondagem, se as eleições fossem agora a Coligação Likud-Beiteinu venceria com 35 deputados, sendo seguida pelo Partido Trabalhista com 17 e pela Casa Judaica com 14. Depois viriam o Shas com 12 e o Yesh Atid com 11.
Por blocos a esquerda obtém 34 assentos, o centro 20, a direita laica 35 e a direita religiosa 31.
Gráfico do Haaretz

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Semana tempestuosa

 Uma frente tempestuosa chegou ontem a Israel e está a provocar inundações um pouco por todo o país. Vários alertas de cheias foram emitidos durante o dia de hoje e os serviços de emergência estão de prontidão para acorrerem às situações decorrentes desta vaga de tempo excepcional.
Os meteorologistas preveem chuvas acompanhadas de ventos fortes e tempestades de granizo (centro e norte) e poeira (sul) durante toda esta semana.  Existe ainda a possibilidade de nevascas para os montes Golã, Jerusalém e terras altas da Judeia e da Samaria.
Boas notícias só para o mar da Galileia (Lago Kinneret), cujo nível subiu 17 cm desde 6.ª feira e está 130% acima da média para esta altura do ano. O lago Kinneret é o principal reservatório de agua doce de Israel.
As ruas de Netanya ficaram alagadas após as fortes chuvadas de hoje.
O vento derrubou várias árvores em Jerusalém
O porto de Tel Aviv foi fustigado por ondas de 5 a 10 metros.
Um centro comercial em Modi'in ficou alagado.
Nuvens de tempestade a aproximarem-se do Kibbutz de Mizra
Fotos Haaretz.

Livni falha acordo

Tzipi Livni durante uma visita ao Muro das Lamentações na semana passada
Tzipi Livni, líder do partido Hatnuah,  disse hoje à Rádio Voz de Israel que não conseguiu chegar a um acordo com os líderes do Yesh Atid (Yair Lapid) e do Partido Trabalhista (Shelly Yachimovich) para a formação de um bloco eleitoral de centro esquerda. Livni não quis comentar os detalhes das negociações, mas manifestou a esperança de ainda ser possível chegar a um entendimento. Segundo as sondagens, os três partidos obterão 30 lugares concorrendo em separado, mas segundo Livni poderão obter mais de 40 se concorressem unidos.

Você sabia que...

... o Metropolitano de Lisboa obrigou os passageiros a mudarem do passe Lisboa Viva (29 eur) para o Navegante (35 eur) e que não é possível fazer o carregamento do novo passe em nenhuma máquina de venda automática da rede? Parece que o carregamento só é possível em algumas estações e em dos balcões com funcionário. Quem se atrever a aparecer no Metropolitano com o passe caducado ou paga um bilhete ou não viaja. E o mais hilariante é que há funcionários do Metropolitano de Lisboa que não fazem ideia que não há Navegante nas máquinas de venda automática.

Guia eleitoral

Posições políticas e religiosas dos partidos concorrentes às eleições israelitas de dia 22. 
Fonte Ha'aretz