terça-feira, 29 de setembro de 2009

Manuela Ferreira Leite perdeu porque quis

O PSD perdeu as eleições porque a líder as quis perder. Manuela Ferreira Leite na realidade não desejava ganhar. Várias vezes deu isso a entender, não só pela forma como se comportava, mas também pela maneira pouco convicta com que falava. Há para isto uma explicação: estratégia a longo prazo. A líder do PSD sabe o difícil que é neste momento governar o país. Deixar o PS ganhar, só trará vantagens ao PSD. Mais uns anos de crise, aliados com a tradicional incompetência de José Sócrates, desgastarão ainda mais os socialistas. O tempo que o PSD precisa para poder governar em circunstâncias melhores que as actuais.
Para não correr o risco de ganhar, MFL fez asneiras clamorosas, deu tiros no pé, e seguiu uma estratégia que encaixou no estilo habitual do PS, deixando-o tirar vantagem numa área em que é perito: a propaganda. A máquina socialista, assente em anos e anos de política espectáculo, de anúncios e de soundbites, não teve dificuldade em vencer uma campanha laranja, apagada e sem energia. Desta forma, o PS ultrapassou facilmente os "casos" que surgiram, ampliou os defeitos do adversário e abafou os seus. Conseguindo com isso, passar uma campanha inteira sem nunca discutir os verdadeiros problemas e as medidas que pretende implementar para os resolver.
Só assim se explica como é que um governo mau e um primeiro-ministro pouco recomendável, ganhem tão facilmente umas eleições.

Começou a ressaca

A Comissão Europeia irá abrir em Novembro um procedimento de «défice excessivo» contra Portugal. Esta notícia surge no dia em que o INE reportou a Bruxelas uma estimativa de défice coincidente com a do Governo (5,9%), e totalmente diferente da de Manuela Arcanjo (8%) e da de Bagão Felix (9%). O INE estima ainda que a dívida pública atinja em 2009 os 74,5% do PIB, contra os 58,3% em 2004, coincidindo também neste indicador com os dados do governo. Não vai demorar muito para que a campanha de "optimismo" do PS esbarre na matemática. Ao contrário da propaganda, do eleitoralismo e da demagogia, os números nunca foram o forte deste partido.

domingo, 27 de setembro de 2009

Paulo Portas

Nunca mais!

Portugal, 27/09/2009

Agora só pára quando estiver ao nível do México.

A primeira vencedora da noite

Segundo as projecções terá 33,5% dos votos, que somados aos 15% dos Liberais, chegará para formar um governo de centro direita.

Já está!

Hoje, às 16:00 na 22ª secção de Marvila, Lisboa.

Yom Kippur

Yom Kippur, Dia da Expiação, feriado em Israel.

sábado, 26 de setembro de 2009

Dia de reflexão

"E a última [maioria absoluta], a que cessa proximamente, aliou à incapacidade habitual vícios de arrogância, de auto-suficiência e da prática de abusos insuportáveis, em tudo contrários a uma democracia.
Agravadamente, como está a ver-se com a insistência na concretização de obras que irão arruinar-nos durante muitos anos.
Não sou, hoje, favorável a maiorias absolutas de um só partido.
A experiência de mais de quatro anos do actual Governo revelou que no nosso País se mantêm, inalterados, os grandes problemas, perdendo-se assim uma ocasião decisiva para iniciar a inversão no nosso perigoso percurso de decadência.
O Governo simulou «mexer» em tudo, «propagandeou» em tudo, atabalhoadamente, as mais das vezes: raros foram os casos em que se resolveu bem um qualquer grande problema nacional.
Montou um monumental e dispendioso sistema publicitário, perante o qual o SNI de Salazar não passava de um simples «anão», para distorcer a verdade, mostrar obra inexistente, impedir a compreensão dos seus erros e ocultar as nossas reais e perigosas fragilidades; persistiu, para além do admissível, em medidas que acabariam por ser, em parte ou totalmente, inúteis em especial dos sectores do Ensino, da Justiça, da Administração Pública, das obras públicas, da burocracia e do combate à corrupção.
No que respeita ao plano das obras públicas o Governo revelou mesmo uma teimosia incompreensível e que pode arruinar as próximas gerações.
Sem a actual maioria absoluta não haveria uma casmurrice perigosa e indigna de gente sensata; nem os fenómenos de pequena perseguição, com um lugar privilegiado dado aos novos delatores, estimulados mesmo quando se trate de jovens; nem as tentativas de «domesticação» da comunicação social; nem a distribuição de benesses, de todas as dimensões, por um número cada vez maior de medíocres; nem o ostensivo ataque e a descredibilação permanente de diversas forças sociais, para facilitar a adopção de hipotéticas soluções políticas, como o que dirigiu aos juízes, às forças armadas, aos médicos, aos professores e às polícias; nem a protecção dada a uns modernos sabujos, horrendos como eram os que o Estado Novo promoveu, de diferentes méritos, origens e actividades, em busca permanente de ganhos fáceis.
Este Governo, no fim da legislatura, deixar-nos-á um Portugal mais empobrecido, mais desigual, menos apto para enfrentar os problemas que permananecem, desmobilizado e descrente, saqueado e farto deste concreto sistema político-partidário que até aqui nos conduziu."
p. 144-146, "Portugal que Futuro?" de Medina Carreira, Editora Objectiva

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Onde estão as parangonas?

O dirigente do PS José Lello, e o secretário de Estado das Comunidades, António Braga, são acusados de negociar cargos em troca de financiamento partidário com o empresário Licínio Santos envolvido na Máfia dos Bingos, adiantou hoje a TSF. A acusação partiu de Aníbal Araújo, outro membro do PS que foi cabeça-de-lista pelo círculo de Fora da Europa, nas legislativas de 2005.
Na semana passada, a alegada compra de votos em eleições internas do PSD foi amplamente propagada, com primeiras páginas de jornais e aberturas de telejornais. Agora, que se trata de acusações a socialistas em funções governativas, um simples rodapé chega. É um caso flagrante, em que a comunicação social não dá o mesmo tipo de tratamento a situações similares.
A máquina de propaganda socialista chega a todo o lado, conseguindo ampliar deficiências dos adversários e abafar as suas. Sobre isso não há grandes surpresas, mas o que não se pode aceitar é a clara colagem de quase toda a imprensa a este tipo de artimanhas, ajudando despudoradamente o PS em plena campanha eleitoral.

Eleições para quê?

Segundo o Correio da Manhã, o PS vence com 38,8%. É isto que está escrito nas parangonas deste jornal. Nem vale a pena fazer as eleições, basta uma sondagem para anunciar o vencedor. Se isto não é a comunicação social a torcer pelo PS, o que será?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um enorme susto


Lisboa, esta noite. Camião de abastecimento ao Feira Nova explodiu, provocando o caos na Bela Vista.

Congelamento de construções atrasa a paz

Depois da reunião tripartida de ontem, continua a haver algum cepticismo da parte israelita em relação ao processo de paz. Quer o MNE Lieberman, quer o primeiro-ministro Netanyahu, prestaram declarações nesse sentido.
Para o primeiro-ministro a exigência dos palestinianos de congelar a construção israelita na Judeia antes das negociações de paz, é uma perda de tempo. Segundo ele, essa questão deve ser discutida durante as negociações e não antes.
Esta posição de Netanyahu tem toda a lógica. Israel não deve ceder em nenhum assunto fora do processo negocial. O que os palestinianos estão a fazer é pura chantagem, pois afirmam que só negoceiam depois de satisfeitas as suas exigências. Trata-se de uma irresponsabilidade, pois o povo palestiniano está numa posição de fraqueza, pelo que não é compreensível que a AP coloque obstáculos destes. Infelizmente, os representantes palestinianos têm uma longa tradição de recuar, de não cumprir e de recusar qualquer tipo de compromisso. Com estas atitudes contribuem mais uma vez para destruir as aspirações, de muitos dos seus cidadãos, a um estado independente.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Só o Albino é que não sai

Cinco dirigentes da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) pediram a demissão devido a “discordâncias internas sobre políticas de educação nacional”, anunciou o vice-presidente demissionário da estrutura António Amaral.
As demissões prendem-se também com discordância destes dirigentes ao apoio que o presidente da Confap dá ao Governo. Nada que não se soubesse já. Albino Almeida sempre foi o defensor-mor da ministra da educação, apoiando o executivo em todas as circunstâncias. O lugar que este senhor ocupa devia ser escrutinado, para se verificar se representa de facto os pais, ou se é apenas um cavalo de Tróia do ME dentro da Confap. É que se não é, parece.

Extrema-esquerda a um passo do Governo

Se o PS ganhar, o BE entrará no governo. Os sinais estão a ser dados claramente nesse sentido. Ontem Mário Soares declarou que isso não o repugnava, e hoje Louçã fez o jeito a Sócrates ao atirar-se a Manuela Ferreira Leite a propósito do caso que envolve o Palácio de Belém. Se isto não é o prenúncio da entrada no governo, para que estará então o Bloco pronto?

Sobre isto ninguém ouve o PS

No período de Janeiro a Agosto o défice do Estado aumentou 150%.
Segundo a DGO, o défice financeiro do subsector estado atingiu em Agosto o valor de 8712 milhões de euros. É esta a diferença entre a receita de 22351 milhões (-15,4%) e a despesa de 31063 milhões (+4,1 %). A dívida pública cresce assim a um ritmo de 36 milhões de euros por dia, cerca de 1,5 milhões à hora.
Este é o assunto do qual o PS foge a sete pés, não só porque deixa um buraco gigantesco ao próximo governo, mas também porque anda pelo país a propagandear que meteu em ordem as contas públicas. É de longe o maior falhanço deste governo. E também uma das suas maiores mentiras.

Mar da Galileia

Clique na imagem para ampliar
Mar da Galileia fotografado pela Nasa.

domingo, 20 de setembro de 2009

O que dizem os outros

Israel e o relatório Goldstone
"O Conselho da ONU para os Direitos Humanos, acaba de produzir o Relatório Goldstone, sobre os “crimes de guerra israelitas” em Gaza. Começando pelo óbvio, o grupo encarregado de o elaborar recebeu um mandato claro: não lhe competia investigar se havia crimes de guerra, outrossim, iria investigar os crimes de guerra que à partida o mandato dava por adquirido ter havido. Quem mandatou? Os países que tiveram a iniciativa de propor tal “investigação”, incluem Malásia, Arábia Saudita, Bahrein, Cuba, Paquistão, etc, em resumo, países cuja autoridade moral para mandatar tarefas na Comissão dos Direitos Humanos, está na proporção directa do respeito que manifestam para com os direitos humanos no seu próprio território.
Na Comissão, dirigida pelo juiz esquerdista sul-africano, Richard Goldstone, estava também
Christine Chinkin, uma professora inglesa da esquerda folclórica, conhecida pelas suas públicas declarações anti-israelitas.
A Comissão, recusada pela União Europeia, Canadá, Suíça, Japão, etc, não desiludiu os seus mandantes e produziu um Relatório que, em resumo, estabelece a seguinte estratosférica doutrina:
1-Israel, país democrático e estado de direito, está no mesmo plano ético e moral que o Hamas, grupo terrorista que é o testa de ferro do Irão em Gaza.
2- Israel é o único estado do mundo ao qual não se reconhece legitimidade para defender as suas fronteiras pelas armas.
A ONU e os seus organismos estão a degradar-se à vista desarmada, reféns de de regimes e ideologias tenebrosas.
Às teocracias e ditaduras islâmicas, a regimes tribais, a estados racistas, a ditaduras como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte, a estados genocidas como o Sudão, etc, é reconhecido o direito de preservar o seu território. No Sudão foram mortas centenas de milhares de pessoas, sem que tenha havido qualquer condenação. Há tempos a Turquia invadiu e bombardeou longamente o Curdistão, com a maior normalidade. A Rússia fez o mesmo na Geórgia, no Paquistão morrem aos milhares, no Sri Lanka idem, na China, no Irão, etc, e o Conselho da ONU para os Direitos Humanos, limita-se a ignorar.
Na verdade desde que existe apenas condenou um País: Israel, alvo de mais de 90% das suas "Resoluções".
Israel, o único estado democrático do Médio Oriente é furiosamente perseguido e para esta ONU em decadência moral, não está sequer autorizado a defender-se. Ora a defesa própria expressa a soberania e é o pilar da existência de qualquer estado. É isso que está em jogo. Aqueles que, com argumentos aflitos e aflitivos, pretendem negar a Israel o direito de defender os seus cidadãos de um inimigo que tem como objectivo expresso, a destruição do país, mostram ao que vêm: deslegitimar a sua existência como estado soberano, primeiro passo para a almejada destruição. A destruição do judeu, velho sonho de incontáveis doidos. Sob a espuma da retórica floribélica e compassiva para com a “justa luta palestiniana”, sob o moralismo baboso com que se mascaram os que "não são antisemitas, mas estão contra as políticas de Israel", está o velho e irracional demónio do antisemitismo. O judeu tem de ser expulso. Da Europa, do Médio Oriente, da Humanidade. O anti-sionismo é, tão só, a fórmula politicamente correcta de, nos tempos que correm, expressar o antigo ódio homicida.
Israel nasceu a lutar contra uma coligação de vários invasores, países muito maiores e mais poderosos que o minúsculo estado judaico.
E a lutar está de há 60 anos para cá, sem que se possa dar ao luxo de um minuto de desatenção e de fraqueza. Uma derrota será a última. Não há nenhum outro país do mundo que viva nesta necessidade existencial de vencer todas as batalhas. E foram já muitas.
Em 1947, Israel aceitou, sem condições, o mapa ONU. Os árabes da Palestina, não.

Em 1948, os exércitos árabes desencadearam aquilo que para eles era uma rápida operação de limpeza. Israel, sem um verdadeiro exército, mobilizou todos os cidadãos e, contra todas as expectativas, venceu.
Venceu e construiu um Estado livre e próspero, na mesma região onde os seus inamistosos vizinhos só geraram miséria e servidão.
Em 1967, Egipto, Síria, Jordânia e Iraque anunciaram que era chegado o momento de extirpar o "cancro judeu". Falharam mais uma vez.
Dois anos mais tarde, a OLP de Yasser Arafat era massacrada pelos seus irmãos jordanos e as fotos de homens da Fatah a fugirem para se acolherem sob a protecção do Exército israelita, correram mundo.
Em 1973 o Egipto e Síria tentaram de novo e falharam.
Em 1979 Sadat firmou a paz com Israel e foi morto por isso.

Em 2005, Israel desocupou Gaza e, em troca, o Hamas raptou um soldado que ninguém mais viu e lançou sobre as povoações israelitas cerca de 12 000 foguetes e granadas de morteiro.

Em 2009, Goldstone, refere no seu inenarrável Relatório que Gaza está “ocupada” e que Israel é “potência ocupante”. A realidade não parece afectar as visões do mundo desta gente.
Este tipo de Relatórios têm todavia uma virtude: deixam a nu que as ditaduras e os regimes autocráticos estão a tomar de assalto as instituições colectivas e que, mais tarde ou mais cedo, as democracias terão de acordar para o fenómeno e formar uma aliança própria. Se não o fizerem, brevemente começarão a ser acossadas e Israel é apenas o canário da mina. Na verdade não será especialmente difícil para os países ditatoriais, que dominam a maioria dos fóruns da ONU (até a Assembleia Geral é presidida por um esquerdista radical, grande admirador de Chavez e Castro), mandatar Relatórios “Goldstone” para o Afeganistão, ou outro qualquer local onde as democracias combatam os fascismos globais, como o comunismo, o islamismo, etc."
Por O-Lidador, no Fiel Inimigo e no Triunfo dos Porcos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tão credível como as anteriores (2)

Segundo uma projecção da Eurosondagem, divulgada hoje, o PS distanciou-se do PSD nas "intenções" de voto:

PS - 34,9%
PSD - 32,5%
BE - 9,6%
CDS - 8,4%
PCP - 8,4%

A mesma Eurosondagem, 1 semana antes das eleições europeias, avançava com "intenções" parecidas:

PS - 35,5%
PSD - 32,5%
PCP - 9,2%
BE - 8,8%
CDS - 6,5%

População de Israel atinge os 7,5 milhões

Na véspera do ano novo, o Gabinete Central de Estatísticas de Israel divulgou que a população do país atingiu os 7 465 000 habitantes. O Gabinete afirma também que 76% da população é judaica e 20 % árabe.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

E o crescimento económico? E o défice?

Passando por cima do detalhe de ver José Sócrates a mudar de papel num ápice, verifica-se em todos os momentos desta campanha que o PS está a apostar claramente no foguetório. Os socialistas passam o tempo a falar de coisas que ainda não existem: "modernidade", "TGV", entre outras patranhas. Sobre os principais problemas que Portugal enfrenta ninguém os ouve. Não se sabe como é que o PS pretende estimular o crescimento económico, como é que pretende reduzir o brutal défice orçamental que este governo deixa, como é que pretende ajudar as empresas a criar postos de trabalho, como pretende combater a corrupção, se implementa ou não a regionalização, se vai ou não mexer no desastroso mapa autárquico, o que pretende fazer no sistema de justiça, entre outros assuntos prementes, em relação aos quais seria conveniente ouvir o primeiro-ministro.
Em vez disso, Sócrates continua igual a si mesmo: só sabe falar de coisas acessórias, primeiro o "Magalhães", agora o TGV. Curiosamente começou o mandato anunciando um plano de investimento de 25 mil milhões até 2009, com o qual ia fazer mundos e fundos, incluindo o TGV . Quatro anos depois, continua a prometer exactamente o mesmo.

Tão credível como as anteriores

Uma sondagem da Universidade Católica, divulgada hoje, obteve as seguintes "intenções" de voto:

PS 38%
PSD 32%
BE 12%
CDS 7%
PCP 7%

Há 3 meses, a Universidade Católica "sondava" os eleitores sobre a votação para o Parlamento Europeu:

PS 34%
PSD 32%
PCP 11%
BE 9%
CDS 4%

Rosh Hashaná

Shaná Tová 5770!

Sócrates contra Sócrates

O que a SIC não mostrou

"Os homens da luta", personagens criadas pelo comediante Jel, interromperam uma acção de rua do Partido Socialista com José Sócrates. A polícia teve de intervir.
Vídeo aqui.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Autocolantes

Afinal as declarações de João Soares, não se referiam a Manuela Ferreira Leite enquanto mulher, mas pretendiam associá-la à ditadura. A "outra senhora" de que Soares filho falava, era afinal o governo de Salazar.
O homem que se gaba constantemente que esteve em cima de uma árvore no Largo do Carmo no dia 25 de Abril de 1974, julga-se dono da palavra democracia. Como se isso não bastasse, ainda se atreve a classificar quem ou não é democrata. Este é o truque habitual dos socialistas: quem os critica é sempre rotulado de alguma coisa. Antiquados, conservadores, pessimistas, "bota-abaixistas", chantagistas, têm sido os autocolantes mais usados pelo PS. João Soares acrescenta agora mais dois à colecção: "colaborante com o antigo regime" e "trabalhador de um banco espanhol".
O desespero que mina a campanha socialista está a fazer estalar o verniz e a fazer vir ao de cima o que de mais sinistro há nesse partido. Está à vista de todos, só não vê quem não quer ver.

Pinóquio 2009



Tal pai, tal filho

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Faltam 13 dias

Grupo palestiniano reivindica disparos

Um grupo palestiniano com ligações à Al-Qaeda, as Brigadas Abdallah Azzam reivindicou esta manhã os ataques de rockets de sexta-feira contra o norte de Israel.

Quem não sabe ensinar, administra


Sócrates, Lurdes Rodrigues e Valter Lemos dariam óptimos professores de Matemática. E com a ajuda de um "Magalhães e de um "Power-Point" rebentavam a escala.

domingo, 13 de setembro de 2009

Peres hospitalizado

Peres respondia a uma pergunta quando perdeu os sentidos. Foi assistido no local por médicos da Magen David Adom (equivalente ao INEM) e saiu do local pelo seu próprio pé. Acabou por ser levado para o Centro Médico Sheba em Tel Hashomer para tratamento. Shimon Peres, o nono presidente do Estado de Israel, tem 86 anos e costuma ter uma agenda bastante preenchida.

sábado, 12 de setembro de 2009

Aliyah



Tzipi Livni e apoiantes do Partido Kadima na cerimónia de recepção aos novos cidadãos israelitas, esta semana no Aeroporto Ben Gurion. A chegada dos novos imigrantes foi patrocinada pela organização sionista Nefesh B'Nefesh.

Medina Carreira: "Isto parece o Estado Novo"

Excertos da entrevista do Dr. Medina Carreira à revista Visão. Entrevista completa aqui.

O senhor sai do PS em 1978...
Sim, em ruptura contra o chumbo, na AR, do Governo do Nobre da Costa. Depois, por influência do Mário Soares e do Almeida Santos, voltei, em 1983. Mas saí de novo, em 2000, ou 2001, por causa daquela trafulhice da reforma do património, no tempo do Guterres. Percebi que aquele partido era dirigido por gente sem palavra e eu não me dou com gente sem palavra.

Mas num país em que as pessoas já passam tantas dificuldades, podemos prescindir das despesas sociais do Estado? Não seria ainda pior, para as pessoas?
Mas isso não serve de nada! O senhor não pode fazer política social com dinheiro emprestado!

Mas o senhor, que já critica tanto os serviços públicos, o que diria se o Estado fechasse ainda mais a torneira?
Eu não critico os serviço públicos por uma questão de falta de dinheiro. Critico, por exemplo a Educação, que é uma vergonha e um crime que os políticos estão a cometer. Critico o funcionamento da Justiça. A burocracia.

Mas se for tirar a um português de classe média o seu segundo carro, as férias em Cancoon e o pequeno-almoço fora todos os dias, porque ele que deve não sei quanto ao estrangeiro, como acha que ele lhe responde? Não dirá 'quero lá saber'?
Se me derem uma hora e meia em televisão, em canal aberto, garanto que viro muita gente do avesso. Basta começar a falar na qualidade da educação e de onde isso nos levará.

Mas, no seu tempo, a Educação tinha melhor qualidade? Com meio país analfabeto? E se tinha, como chegámos à situação actual?
Lá está você a confundir! Para as pessoas aprenderem não era preciso estarem lá todos! O abandono escolar, quando é feito por aqueles que não andam lá a aprender nada, é uma coisa boa! Nem gastam dinheiro à gente nem chateiam os outros! Esta ideia imbecil da escola inclusiva serve para depositar dentro de quatro paredes uns tipos! Para que o eng.° Sócrates e a Maria de Lurdes Rodrigues lhes passem, depois, um papelucho! Um tipo com cabeça devia perguntar, olhando para o papelucho: 'E isto serve para limpar o quê?'

Mas exagera um bocadinho. No seu tempo, em que a escola era tão "boa", havia 30 ou 40% de analfabetos. Hoje não há uma criança que não saiba aceder à internet. Não acha que melhorámos?
Se a criança souber ler, escrever, ler, contar, pensar, expor, tudo bem. O Magalhães vai morrer por si próprio. As crianças escangalham aquilo tudo rapidamente ou vendem-no na Feira da Ladra...

Mas os paradigmas do conhecimento mudaram, em relação ao seu tempo. É melhor ter computador do que não ter...
Sim, mas as coisas têm o seu tempo. Eu prefiro que eles estudem a tabuada. O problema é que isto é dirigido por gente que apanhou uns diplomas. Se tivessem estudado 30 anos, como eu estudei... Esta gente, a Lurdes Rodrigues, o Sócrates, etc., são do tempo do diploma fácil... É como as Novas Oportunidades, uma trafulhice que pretende dar em seis meses formação que só pode adquirir-se em três anos. Os patrões não vão engolir isso, quando se tratar de empregar as pessoas. Os asiáticos estão a progredir porque exigem muito mais do sistema educativo.

Mas alguma vez tivemos tanta gente qualificada como hoje, em Portugal?
As elites são mais qualificadas do que no meu tempo. Mas o resto é muito pior. Eu deixei de ensinar, porque era um horror. Um dia encontrei um moço a quem perguntei: 'Mas, afinal, quando é que se vai embora? Quanto exames já fez comigo?' 'Fiz dez', disse ele. Quem quer estudar deve estudar. Quem não quer, mais vale fazer outra coisa. O que critico, no ensino inclusivo, é não dar alternativas na saída profissional, para quem não tem capacidade para chegar à universidade.

Neste livro, o senhor decreta o fim da social-democracia e do Estado social.
Eu não decreto. A realidade é que decretou. Não há democracia válida se os países não tiverem sustentabilidade económica. Acha que temos uma democracia a sério? Olhe, eu queria uma democracia como esta: o senhor Olmert, primeiro-ministro de Israel, foi acusado de se ter abotoado com uns dinheiros. Vai ser julgado. O presidente da República envolveu-se num escândalo sexual. Foi despejado. O senhor Nixon fez aquela pantominice do Watergate e foi-se embora. Uma democracia tem de ter um sistema judicial que funcione. E em Portugal? É o Freeport, são os sobreiros, os submarinos, os bancos... Tudo! Em Portugal, o Poder não quer que a justiça funcione. porque isso lhe trará dissabores.

Mas voltemos ao Estado social e à social-democracia...
A social-democracia tenta igualar o mais possível a distribuição de riqueza e desenvolver um conjunto de mecanismos que protege as pessoas em dificuldades. Foi um óptimo sistema enquanto houve dinheiro. E havia poucos reformados, e os estados tinham política económica. Agora, os estados receberam o passivo das políticas sociais, mas não os aspectos positivos: riqueza, pleno emprego, etc.. Se desapareceram os alicerces do Estado social, este passou a ser ficção. Estamos a fingir. Ou os políticos social-democratas repõem a economia, ou nada feito.

O que achou desta polémica sobre a TVI?
Senti-me a viver no Estado Novo. Não me lembro de nada tão estranho, em democracia. Primeiro tentam comprar a estação. Depois desistem. Depois correm com um tipo. Depois alguém telefona de Espanha... Bem, eu, como desconfiei sempre do Estado Novo, também desconfio disto.

O senhor professor vai votar?
Não sei, é uma angústia que tenho. Ainda não decidi nada. Mas estou com muito medo dos próximos quatro anos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os rockets que chegam do Líbano

Pelo menos dois rockets foram disparados a partir do Líbano esta tarde e atingiram o norte de Israel, naquele que é o primeiro incidente deste tipo a ocorrer na região desde Fevereiro. O exército israelita já respondeu lançando salvas de artilharia para a zona dos disparos.
Mais um exemplo flagrante que nem o governo do Líbano controla o seu próprio território, nem a força de segurança da INIFIL consegue travar os grupelhos do Hezbolah e da Al-Qaeda. Onde está o desarmamento de todos os grupos libaneses acordado no cessar fogo de 2006?

Imagens do bloqueio israelita à Faixa de Gaza






Dia-a-dia de um mercado na Cidade de Gaza, durante o hediondo, criminoso, brutal e imperialista bloqueio que o Estado nazi-sionista de Israel impõe ao martirizado e heróico povo palestiniano. Um flagrante caso de escassez de bens de primeira necessidade. Um crime contra a humanidade!
Achado aqui, aqui e aqui.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Vamos bien

Quando se verificar que as coisas estão piores, José Sócrates já cá não estará para prestar contas. Mas se por acaso for reeleito e estiver, num instante colará as culpas na oposição. Nessa altura irá queixar-se que as coisas estão mal porque não o deixam fazer "as reformas que o país precisa".
Está assim provado que, tal como em Cuba, também em Portugal é possível um partido governar durante anos, levar o país para o abismo, e continuar despudoradamente a repetir que "as coisas estão melhores". Fidel Castro não faria melhor.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O monstro

Sua excelência o Secretário de Estado da Educação, em 08 de Julho de 2008, decretou que:

4. O director de turma deve leccionar à mesma turma:
a) As disciplinas ou áreas disciplinares atinentes ao seu grupo de recrutamento;
b) A área curricular não disciplinar de Formação Cívica;
c) Sempre que possível uma das áreas curriculares não disciplinares de Área de Projecto ou de Estudo Acompanhado.

5. O tempo atribuído ao Estudo Acompanhado deve ser utilizado parcialmente pelas escolas para apoio aos projectos em curso, designadamente:
a) Desenvolvimento do Plano da Matemática (cf. Despacho n.º 6754/2008, de 29 de Fevereiro e Edital);
b) Apoio aos alunos com Português Língua Não Materna (cf. Despacho Normativo n.º 7/2007, de 6 de Fevereiro);
c) Realização de actividades no âmbito dos planos de recuperação, desenvolvimento e de acompanhamento dos alunos (cf. Despacho Normativo n.º 50/2005, de 20 de Outubro).
d) Programas definidos a nível da escola.

7. Tendo em conta a diversidade de experiências vividas nas escolas e atendendo à sua importância para a promoção da melhoria das aprendizagens, a área de Estudo Acompanhado pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
a) Desenvolvimento de Planos Individuais de Trabalho e estratégias de pedagogia diferenciada de modo a estimular alunos com diferentes capacidades.
b) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno;
c) Actividades de compensação e de recuperação;
d) Actividades de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países estrangeiros.

8. A Área de Estudo Acompanhado deve ser planeada, desenvolvida e avaliada, quando necessário, em articulação com outros técnicos de educação e envolvendo igualmente os pais ou encarregados de educação, e os alunos.

9. A Área de Projecto tem como finalidade o desenvolvimento da capacidade de organizar a informação, pesquisar e intervir na resolução de problemas e compreender o mundo actual através do desenvolvimento de projectos que promovam a articulação de saberes de diversas áreas curriculares.

10. Ao longo do ensino básico, em Área de Projecto e em Formação Cívica devem ser desenvolvidas competências nos seguintes domínios:
a) Educação para a saúde e sexualidade de acordo com as orientações do Despacho n.º 25 995/2005, de 28 de Novembro e o Despacho 2506/2007, de 23 de Janeiro;
b) Educação ambiental;
c) Educação para o consumo;
d) Educação para a sustentabilidade;
e) Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o empreendedorismo;
f) Educação para os direitos humanos;
g) Educação para a igualdade de oportunidades;
h) Educação para a solidariedade;
i) Educação rodoviária;
j) Educação para os media;
k) Dimensão europeia da educação.

12. A área curricular referida no número anterior deve ser planeada, desenvolvida e avaliada, com recurso a parcerias com entidades governamentais e não governamentais, externas à escola, que apoiem a realização dos projectos e facilitem o intercâmbio de experiências entre escolas através da realização de concursos, visitas de estudo, encontros nacionais, exposições e de outras iniciativas divulgadas e apoiadas pelo ME ou entidades locais.

14. O módulo de Cidadania e Segurança deve ser trabalhado na área da Formação Cívica, em cinco blocos de 90 minutos, ao longo do 5.º ano de escolaridade, de acordo com uma sequência e um calendário a definir pela escola e tendo em conta as orientações da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

15. O trabalho a realizar em cada uma das áreas curriculares não disciplinares deve obedecer a uma planificação que deverá figurar no respectivo projecto curricular de turma, com a identificação das competências a desenvolver, as experiências de aprendizagem e a respectiva calendarização.

16. O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas referidas no número anterior deve ser objecto de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma e, ainda, de uma avaliação global no final do ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico, da qual deverá resultar um relatório, no qual deve constar:
a) Recursos mobilizados;
b) Modalidades adoptadas;
c) Resultados alcançados.

17. No final do ano lectivo, o director envia à Direcção Regional de Educação respectiva a avaliação global referida no ponto anterior.

18. Cada Direcção Regional de Educação elabora um relatório global relativo às escolas da respectiva área, o qual deverá ser enviado à Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, até 31 de Agosto.

O presente despacho é apenas um, entre as centenas emanadas pelo Ministério da Educação. Destina-se a regulamentar 3 horas do horário dos alunos: as do Estudo Acompanhado, Área de Projecto e Formação Cívica. Três pérolas do eduquês inventadas em 2001 pela Drª Ana Benavente e que têm como função doutrinar a juventude.

O que dizem os outros

No forum tsf, que decorre neste momento, respeitante à Educação, quem foi o membro do governo escolhido para o representar na área? Maria de Lurdes Rodrigues? Não. Foi Valter Lemos? Também não. Terá sido Jorge Pedreira? De modo nenhum. Santos Silva é o nome.

Que seja aquele o ministro que fala pela política de educação do executivo, mostra bem que, para este governo, a Educação é, primeiro que tudo, uma questão de propaganda. Lá tivemos o discurso vago, abstracto (desligado da realidade concreta) e manipulador em que Santos Silva é perito.

Abstracto, porque se mantém higienicamente afastado do confronto com a realidade. Manipulador, miseravelmente manipulador, porque se aproveita do natural desconhecimento do público sobre matérias inevitavelmente especializadas e "técnicas".

"Novas oportunidades" (reparem na designação propagandística da iniciativa) para os que ficaram pelo caminho na escolaridade, "melhoria" das notas, "menos retenções", "menor número de faltas", x computadores distribuídos por x crianças, Inglês e Educação Física no 1º ciclo, a "indispensável" "avaliação" dos docentes, o novo "modelo de gestão", crianças "mais tempo nas escolas", aulas de "substituição", etc, etc - é claro que, em abstracto, dificilmente alguém discordará de todo este leite e mel. É o típico discurso meramente proclamatório deste governo que foge da realidade como o diabo da cruz.

Nenhuma daquelas "medidas" resiste a um exame que as interrogue a respeito da sua eficácia, da sua real aplicabilidade, da sua autenticidade, das suas consequências. Mas aquele discurso é de tal forma desonesto, que está, à partida, armadilhado, para as objecções que lhe possam surgir pela frente. Assim, quem tiver a veleidade de suspeitar ou discordar das medidas, será imediatamente marcado com o ferrete do "corporativismo" egoísta e cego para o "bem comum" (essa mitologia sempre tão útil), será "insensível"(!), "pessimista", "insultuoso", etc.

É este o mundo rarefeito em que o governo e o Partido Sócrates2009 vivem (a sua "mundivisão", diria alegremente o primeiro-ministro). É este o mundo em que nos têm feito viver nestes anos. E querem continuar.

Por Carlos Botelho, no blogue Jamais

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Já recebi o cheque!

Dizem uns miúdos num anuncio televisivo ao programa de cheques-dentista do Ministério da Saúde. Ninguém explica ao Partido Socialista que pode propagandear esses cheques à vontade desde que não seja com dinheiros públicos? Esta campanha televisiva, em época eleitoral, é um escândalo porque não passa que propaganda política ao partido governo paga com verbas do MS. Não se percebe como é que num país tão puritano em matéria de utilização de carros oficiais, se deixe passar isto como se nada fosse.

O que dizem os outros

Construção de novas casas avança

O governo israelita decidiu dar autorização para a construção de 500 novas casas nas cidades de Modiin Illit, Ma'aleh Adumim e Gush Etzion. Os novos edifícios surgirão dentro da malha urbana das maiores cidades israelitas da Judeia e da Samaria e não serão, como afirma alguma imprensa, novos colonatos. Trata-se sim de nova construção em cidades já erguidas e que não pertencerão a um futuro estado palestiniano, pois ficam dentro dos grandes blocos de construção em volta de Jerusalém e nas zonas próximas da linha verde.
Esta decisão surge pouco antes da esperada moratória de 6 meses, sobre a construção de novas habitações nos territórios da Judeia e da Samaria, com a qual se pretende relançar o processo de paz com os palestinianos.

domingo, 6 de setembro de 2009

Madonna em Israel


Os fãs de Madonna aguardavam ansiosamente os dois concertos que a diva da pop tinha agendados para Tel Aviv. Desde 1993 que não dava concertos em Israel, apesar das visitas regulares que tem feito ao país. Assim foi, mais de 100 mil israelitas encheram por duas noites o Parque Hayarkon, naquela que muitos comentaristas classificam como a maior actuação musical da história de Israel. A meio de um dos espectáculos, Madonna empunhou a bandeira de Israel levando ao rubro a assistência.
Paralelamente às duas actuações, a visita da cantora contou ainda com dois importantes encontros: na segunda-feira jantou em Tel Aviv com a líder da Oposição, Tzipi Livni, e na sexta-feira acendeu as luzes do Sabat com a família Netanyahu na residência do chefe do governo em Jerusalém. Sobre estes encontros muito se tem especulado, segundo algumas fontes, Madonna terá feito um pedido pessoal para se encontrar com Livni, e uma vez aceite por esta, Netanyahu também quis conhecer Madonna, pedindo para se reunir com ela. Segundo outra versão, Madonna quis conhecê-los aos dois.

Israel crescerá 2,5% em 2010

Confirmam-se os sinais de que a economia israelita está a sair da recessão. O Banco de Israel emitiu uma previsão actualizada sobre a evolução económica do próxima ano, na qual prevê uma expansão do PIB em 2,5%. Apesar disso, a taxa de desemprego continuará a crescer, atingindo este ano 8,1% da população activa e no próximo ano 8,3%.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quem critica o PS, mente

A figura mais sinistra do governo socialista, acusou hoje o PSD de procurar substituir o debate democrático por "campanhas de mentiras". Percebe-se que seja ASS a reagir às acusações que são feitas ao governo acerca de ameaças e manobras intimidatórias. Nada melhor que o ministro da propaganda, pessoa que nunca mente e que diz sempre sempre a verdade, para reagir a um assunto relacionado com alegadas campanhas e alegadas mentiras. Sabe do que fala.
O homem que aceitou o papel de Goebbels da democracia, mestre das deturpações, das manipulações e das intrigas, vem agora a terreno acusar os adversários daquilo que ele próprio é perito: mentiras.
O desespero do PS dá este resultado. Disparam em todas as direcções, sem o menor pudor, na esperança de ainda conseguirem enganar alguns patos que possam dar votos de última hora. Se os patos não aparecerem para votar no PS, Santos Silva será dos mais prejudicados, porque não sabe fazer outra coisa que não seja política palaciana, e para isso é preciso estar no palácio.

Quem se mete com o PS, leva

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Israel: início do ano escolar


Benjamin Netanyahu, chefe do governo, e Tzipi Livni, líder da oposição, hoje na abertura do ano escolar em Israel. Ele numa escola secundária em Shfaram, ela numa básica em Tzufit.
Em Israel é tradição os ministros do governo e o líder da oposição fazerem visitas a várias escolas no primeiro dia de aulas.

O partido que já foi contra "o bom aluno"...

Visão estranha, esta que tem o PS tem da Escola. No tempo de Cavaco Silva acusavam o governo de transformar Portugal no "bom aluno" da Europa, criticando-o também por ser o "mais bem comportado". Afirmações que denotavam bem o preconceito que o PS tinha (e tem) contra os bons alunos e contra os que se portam bem. Agora nos tempos de Ferreira Leite, acusam-na de parecer uma professora primária do antigamente, demonstrando mais uma vez o quão preconceituosas são as mentes dos socialistas. Se havia em Portugal professoras competentes e que sabiam ensinar, eram as professoras primárias de antigamente.
Ao jovem carreirista Duarte Cordeiro, que foi educado pelas modernas pedagogias da Drª Ana Benavente de da Drª Ana Maria Bettencourt, estes conceitos soam a estranho.
Para ele o que é normal é haver professoras primárias libertárias e modernaças, que deixem a malta fazer tudo, de preferência sem ter de olhar para um livro, que isso de estudar é para os marrões e faz doer a vista. É este o discurso que tem para oferecer aos jovens. Ele que já é um jovem muito bem instalado na vida.

70 anos

Dando cumprimento ao Pacto Molotov-Ribbentrop, no dia 1 de Setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polónia. Esta operação deu início à II Guerra Mundial. Três dias depois, a França, o Reino Unido, o Canadá e a Austrália declaram guerra à Alemanha. A 17 de Setembro, a União Soviética accionou a cláusula secreta do Pacto e ocupou a parte da leste da Polónia.
A aliança entre as duas ditaduras, a alemã e a soviética, contribuiu em muito para a ascensão de Hitler na Europa e para a destruição de países inteiros. Este facto é pouco recordado. Como despojo de guerra, por depois ter alinhado com os aliados e por ter ficado do lado vencedor, a União Soviética ficou sempre bem na memória dos ocidentais. Fez-se a história dos vencedores.
Para que nada se apague, nunca é demais recordar que antes da Guerra e durante parte dela, a União Soviética comunista se aliou à Alemanha Nazi, contribuindo com isso para a maior tragédia da história da Humanidade.