terça-feira, 31 de julho de 2012

Barcelona

Dois bancos de Barcelona foram vandalizados com inscrições antissemitas.  A estrela de David e a palavra Judeus apareceram pintadas nas vitrinas, tal e qual como na Alemanha antes do Holocausto Nazi.
As duas dependências bancárias pertencem à Caixa Penedès e ao Banco Popular e estão localizados junto da Avenida Gaudi, mesmo ao pé da Sagrada Família.
Segundo a imprensa, o ataque terá sido resultado de um protesto contra a crise, que como se sabe tem costas largas. Também deve ser por causa da crise que a caixa de comentários da notícia está cheia de insultos contra os Judeus.

Ha'aretz - Israel à noite

Bat Yam junto à praia.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Do racismo seletivo

Homenagear os atletas israelitas assassinados nas Olimpíadas de 1972 seria racismo, mas recusar-se a treinar junto de israelitas já não é. O Comité Olímpico Internacional também entendeu que não e deu o seu consentimento a este aparthied olímpico esta separação olímpica. E até se percebe porquê.

Um homem com qualidades

Claro que António Costa tem qualidades para ser secretário-geral do PS. E não são poucas: passou pelos 6 anos de socratismo sem nunca ter emitido um ai em relação à situação calamitosa em que o seu partido colocou o país; geriu a Câmara de Lisboa de forma discreta e a salvo do escrutínios da imprensa; e aproveitou como ninguém as suas prestações de comentador nas mais de 200 emissões da Quadratura do Círculo em que participou. Se a isto tudo se juntar a argúcia que possui e o palavreado fofinho que costuma usar, facilmente rebentará a escalada das qualidades e dará um excelente líder. Nem terá de se preocupar com as comparações, porque foi precedido por António José Seguro.
O que não se esperava é que Costa abrisse o jogo tão cedo. Na certa detetou alguma vantagem em fazê-lo já. A par da modéstia, o cálculo, a previsão, a planificação e a gestão dos timings são outras das suas enormes qualidades.

sábado, 28 de julho de 2012

Longa vida ao Camarada Mário Nogueira!

Mais uma vitória do Camarada Mário Nogueira, grande dirigente e educador do professorado português.
Abaixo os horários zero! Viva a vinculação extraordinária! Viva a compensação por caducidade!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Olímpicos

O windsurfer Shahar Zurabi, bronze nos Olímpicos de Pequim, lidera os 38 atletas israelitas presentes nas Olimpíadas de Londres.

Homenagem é 'racismo'

O presidente do Comité Olímpico Palestiniano, Jabril Rajoub, não cabe em si de contente com a recusa do Comité Olímpico Internacional em observar um minuto de silêncio em memória dos onze atletas israelitas assassinados há 40 anos pelo grupo terrorista palestiniano Setembro Negro. Jabril fundamenta a sua satisfação argumentando que homenagear os israelitas mortos é promover o racismo. Orwell na sua novilíngua não teria dito melhor.
Esta tirada de Jabril contra o racismo sionista é mais um degrau na sua longa carreira de terrorista encartado a lutar contra o Estado de Israel. Agora só lhe falta agradecer à BBC pelo facto de considerar que Israel não tem capital, mas a Palestina sim. Nessa altura terá atingido o topo.

Israel do passado

A equipa israelita desfila na abertura dos Jogos Olímpicos de Munique a 26 de Agosto de 1972. A 5 de Setembro onze atletas seriam assassinados num atentado perpetrado pelo grupo terrorista  palestiniano Setembro Negro.
Os caixões com os corpos dos atletas assassinados são colocados em veículos militares após a chegada a Israel, Aeroporto Ben Gurion, 7 de Setembro de 1972

Símbolo de um país ferido: a bandeira a meia-haste.
Multidão aguarda a chegada dos corpos junto ao terminal do Aeroporto Ben Gurion, 7 de Setembro de 1972

Sobrevivente do massacre durante as cerimónias fúnebres, Tel Aviv a 8 de Setembro.

































Ankie Spitzer, viúva de André Spitzer (um dos onze atletas mortos), com a filha ao colo acende a tocha do memorial durante a cerimónia que assinalou o 2.º aniversário do massacre de Munique, Tel Aviv 19 de Setembro de 1974

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Jornalismo desinteressado

Miguel Relvas não é flor que se cheire, mas este tipo de notícias também não. Ainda para mais vindas de meios de comunicação social com interesses contrários aos das decisões do ministro.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Notícias da paz

Israel: governo prepara aumento de impostos

Após a Knesset ter aprovado o aumento do défice do Estado de Israel de 1,5% do PIB em 2012 para 3% no próximo ano, o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, anunciou aos israelitas que mesmo assim terá de aumentar os impostos. Os motivos apresentados são a quebra das receitas fiscais em 2,8 mil milhões de shekels (560 milhões de euros) e a desaceleração económica global, com o risco de colapso na Europa. Yuval anunciou ainda que o pacote com o aumento da carga fiscal será conhecido nas próximas semanas, antes da apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2013.

A floresta Kadima

(Clique na imagem para ampliar)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Da elite

A dr.ª Clara Ferreira Alves e a cultura. Uma pérola no excelente Malomil.
Se a moda pega ainda alguém se atreve a escrever O dr. sr. Daniel Oliveira e a intelectualidade.

Ou morre solteira

A culpa em Portugal tem duas sinas: ou é dos neoliberais ou morre solteira. Sempre foi assim, com a diferença que antigamente ou era dos fássistas ou ficava para tia. Portugal é um país muito estável.

O fenómeno de Oliveira do Hospital

Já levaram a extensão de saúde, já fecharam a escola primária, já levaram o posto da GNR, já fecharam a estação de correios, e nós não temos o direito de deixar essas pessoas ao abandono só porque vivem em aldeias e em freguesias com menos população, diz o aniversariante líder dos socialistas. Tudo coisas que o PS nunca fez: não fechou extensões de saúde, não encerrou escolas primárias, não levou postos da GNR e não fechou estações dos correios
Que António José Seguro consiga dizer estas tiradas demagógicas sem se rir já ninguém estranha, mas que haja gente completamente desmemoriada a bater-lhe palmas só pode ser um fenómeno de Oliveira do Hospital.

2004 revisitado

Há um certo cheiro a 2004 no ar. Nesse ano, o concurso de professores e a abertura do ano letivo foi catastrófica: a incompetência e desorganização dos serviços do ministério da Educação lançaram milhares de professores na incerteza, sujeitos a um stress inimaginável e sem saberem em que escola estavam. O que se está a passar atualmente lembra esse tempo: horários zeros declarados sem o serem e confusão no concurso dos contratados. Só incompetentes ou pessoas de má fé é que podem provocar uma situação destas. Ou alguém que queira tramar o ministro.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Música de Israel


Subliminal, Avi Mesika & Kobi Peretz, Baa Li Tov. Cuidado ao abrir.

Nogueira e Albino, a mesma luta

Alguma vez em Portugal um ministro da Educação reuniu simultaneamente com sindicatos de professores, sindicatos de funcionários, sindicatos de inspetores, associações de pais e associações de diretores? Não há memória de uma coisa dessas, por isso aquilo que se passou hoje no ministério da Educação mais não foi do que uma coreografia destinada a desgastar Nuno Crato: Nogueira & Albino apareceram lado a lado para reunir com o ministro e o malvado não os recebeu.
A Fenprof e Confap andam agora ao mesmo, porque lá bem no fundo são farinha do mesmo saco. É completamente irrelevante aquilo que Albino fez aos professores no passado, desde que a Escola Socialista seja defendida.

domingo, 22 de julho de 2012

Partido Kadima à beira da cisão

O primeiro-ministro israelita pode estar à beira de conseguir um dos seus grandes objetivos políticos: a cisão do Partido Kadima. Netanyhau está a tentar aliciar para o seu governo sete dos vinte e oito deputados do Kadima, o suficiente para cindir o partido. Segundo a imprensa israelita quatro dos aliciados já terão aceite as ofertas e os restantes estão a poderá-las. O Partido Kadima reagiu entretanto considerado esta tentativa de divisão como sendo um suborno político da pior espécie.
Estes parecem ser os últimos atos de uma longa agonia que começou no tempo da liderança de Tzipi Livni e se que se acentuou muito com Shaul Mofaz. O entra e sai do governo, para além da situação errática e caricata que provocou, parece ter sido o catalisador da situação.

Ha'aretz - Israel à noite

A baía de Haifa em noite de Lua cheia.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O fim de uma semana difícil

Os corpos das 5 vítimas mortais do atentado terrorista na Bulgária chegam a Israel. Aeroporto David Ben Gurion, Tel Aviv, ontem

Fantochada

Há gente que ainda não percebeu que com ações destas não se vai a lado nenhum. Não só pelo banzé que fazem, mas principalmente pelo mau aspeto que dão. Obrigam a que se esclareça constantemente que estes manifestantes rotulados de professores são na verdade sindicalistas.
As fantochadas organizadas pelo PCP e pelo BE têm cada vez menos graça e são nefastas para os docentes. O estranho é que alguns ainda não tenham tomado consciência do papel que andam a desempenhar no meio destes aproveitamentos partidários.

Mais do mesmo

Só depois de várias pessoas terem dito em tribunal que José Sócrates recebeu luvas no âmbito da legalização do Freeport, é que o os juízes resolveram mandar investigar o assunto. As imagens que a TVI passou em tempos foram suficientes para o ministério Público se mexer. Se tudo levar o trâmite normal, daqui a uns anos o caso ficará resolvido com uma prescrição ou algo género.

As vítimas do atentado na Bulgária

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Dos bebedouros

É com palavreado deste que as escolas são governadas e com inquéritos sobre bebedouros que se ocupam os dias aos diretores. É no que dá nomear socialistas paras as direções gerais.

Comentador político

O que é que António Costa não diria se  D. Januário tivesse dito do governo de Sócrates o que disse do de Passos Coelho? Campanha negra seria o mínimo. Como é que esta personagem tem o estatuto de comentador  na Quadratura, quando mais não faz do que tratar  da sua carreira política todas as semanas?

Israel do passado

Um escritor com o seu amigo: Amos Oz e Oded Kotler no Kibbutz Hulda em 1974.
Para a Fernanda Damas Cabral.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Onda de calor

A onda de calor em Israel atingiu hoje o seu pico máximo com as temperaturas a chegarem aos 35ºC na costa e a superar os 45ºC em algumas regiões do interior. Em Arava, no Vale do Jordão, na Galileia e na Judeia as temperaturas chegaram mesmo aos 47ºC. A onda de calor tem origem numa massa de ar muito quente proveniente da Arábia Saudita, Jordânia e Iraque e deverá prologar-se até amanhã. No fim de semana as temperaturas voltarão aos normais de Julho.

7 mortos em ataque terrorista

Sobrevivente israelita é ajuda após explosão no autocarro em que viajava
Pelo menos 7 pessoas morreram e cerca de 35 ficaram feridas num ataque terrorista contra um autocarro em que viajavam turistas israelitas junto ao aeroporto da cidade de Burgas, na Bulgária. Seis dos mortos são israelitas, sendo o sétimo um guia-turístico búlgaro, e três dos feridos estão em estado muito grave. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusou o Irão de estar por detrás dos ataques.

terça-feira, 17 de julho de 2012

O divórcio

Ao contrário do que aqui se supôs, o Partido Kadima vai mesmo abandonar o governo de coligação. A falha nas negociações com o Likud para a implementação de uma lei de serviço militar alternativa à Lei Tal, ditaram o fim de uma aliança de 70 dias.
A pirueta de Shaul Mofaz, o líder do partido, poderá perfeitamente estar relacionada com as sondagens. No início de Maio várias pesquisas davam-lhe 11 assentos em 120, com a entrada no Governo as eleições foram convenientemente adiadas e o anunciado desaire eleitoral também. O problema maior veio depois, com as intenções de voto no Kadima a roçarem o zero absoluto: a última sondagem conhecida atribuia-lhe apenas 3 assentos em 120. O ziguezague de Mofaz não deverá ser alheio a estes números.

Sectarismo

Para alguns sectores do professorado quem critica a Fenprof é pobre de espírito, está contra os professores e é apoiante do ministro Crato. Para além de revelarem uma profunda intolerância, estas personagens resumem muito bem os motivos pelos quais se chegou até aqui.

Para quando uma manif em frente à Quinta da Vigia?

Por isto ninguém se manifesta. Deve ser porque já é hábito. Os únicos que eventualmente se irão insurgir contra mais este buraco serão os socialistas, que como se sabe são muito seletivos em relação a buracos orçamentais: só criticam os da Madeira.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bullying

Um típico caso de bullying. Não há um sítio onde Passos Coelho vá que não seja vaiado e insultado. Deviam deixar um  primeiro-ministro do gosto destes indignados governar durante 6 meses.

A onda de pânico

A Fenprof tenta desesperadamente lançar uma onda de pânico entre os professores. Repare-se no empolamento da coisa: encontraram uma escola onde 1/3 dos professores efetivos vai ficar com horário zero e imediatamente extrapolaram o valor para o país inteiro. O agitprop no seu pior.
Mário Nogueira não foge aos cânones: sabe que a única coisa que lhe pode lançar novamente os docentes no colo é o pânico e por isso tudo fará para empolar ainda mais uma situação que já de si é muito grave, mas por outros motivos.

domingo, 15 de julho de 2012

Contra o Paulo Campos é que era

Se estas três mil pessoas tivessem feito o mesmo quando grande parte das parcerias público-privadas foram engendradas, talvez o país não tivesse chegado a este estado. Não houve um único cartaz empunhado contra Paulo Campos, esse atentado às sanidade das finanças públicas. Contra Miguel Relvas vai haver muitos, pois há que ter em conta o lado cómico da coisa. Os portugueses adoram folclore.

Ao cuidado dos 'pacifistas' de serviço

Os dias passam e não há meio dos pacifistas de serviço fazerem uma passeata de protesto em frente à embaixada da Síria.

sábado, 14 de julho de 2012

Israel em Portugal

Embaixador Ehud Gol e embaixatriz Sharon Gol.

Música de Israel


Ran Danker & Elai Botner, Savim

A típica notícia plantada

Queixas no SNS aumentam e médicos são os principais visados. Amanhã surgirão notícias sobre a assiduidade e os vencimentos. Nunca falha.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ha'aretz - Israel à noite

Telhados de Herzliya
(Clique na imagem para ampliar)
Herzliya é uma cidade geminada com a cidade do Funchal. A geminação data de 1991. 

A confraria da consciência tranquila

Miguel Relvas diz que está de 'consciência tranquila', julgando provavelmente dizer uma originalidade. Mas não, a 'consciência tranquila' é uma instituição nacional e não há ninguém, que apanhado em alguma aldrabice, não se socorra dela para demonstrar que está inocente. Isaltino Morais, os condenados da Casa Pia, Armando Vara, Dias Loureiro e os socialistas, todos juraram a pés juntos que tinham uma consciência imaculada e sereníssima. Uns santos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Um semifracasso

O semifracasso da manifestação de professores de hoje não se deve à falta de motivos de descontentamento, que existem e continuam a dominar toda a classe. A fraca mobilização tem outras origens, que só passam despercebidas a quem nunca põe um pé numa escola: cada vez menos docentes se reveem em sindicatos obsoletos e dominados pelo PCP (hoje havia música de intervenção a rodos no Rossio); os docentes do quadro opuseram-se a Lurdes Rodrigues e nem sempre viram os colegas contratados a opor-se na mesma medida; os professores contratos, que estão na situação mais precária, são os que menos veem os sindicatos a defendê-los; há 4 anos atrás a classe estava unida como nunca, mas a Fenprof foi a correr assinar um acordo com a ministra Alçada, que não trouxe benefícios para nenhum professor e que muitos sentiram como uma traição. 
Estes e outros fatores têm vindo ao longo do tempo a minar a mobilização dos docentes e a instalar a ideia de que é cada um por si, visto que em momentos cruciais os sindicatos e outros colegas nunca lá estão. Foi o que se passou hoje: os anúncios de 18 mil professores contratados a caminho do desemprego não mobilizaram sequer os próprios para encherem o Rossio.

Manif dos professores x manif dos médicos

Os médicos apareceram em frente ao ministério da Saúde, vestidos impecavelmente de bata branca e contaram com o apoio do seu bastonário. Os professores concentraram-se no Rossio, vestidos como calhou e contaram com o apoio dos camaradas Nogueira e Arménio.

A lista

Esta lista não custa  menos de 7 milhões de euros por ano. Não se percebe a que propósito é a que o Estado paga os vencimentos dos delegados sindicais dos professores e muito menos como é que os professores confiam em sindicalistas pagos pelo patronato. 
Os sindicatos, por definição, servem para defender os interesses privados dos seus associados, pelo que, deveriam ser custeados com as quotizações dos que neles se inscrevem. 
Este tipo de sindicalismo à portuguesa lembra a saudosa União Soviética, onde o Estado empregava e controlava toda a gente: trabalhadores e sindicalistas.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O esticar da corda

A telenovela em torno da Lei Tal continua: Shaul Mofaz fez um ultimato a Benjamin Netanyahu, avisando-o que o Kadima sairá do Governo se o projeto que a irá substituir não for apresentado até domingo
Está-se mesmo a ver que sim: Mofaz vai querer passar por uma situação de entra e sai do Governo e pela humilhação de parecer ter sido enganado por Netanyahu. O desfecho é  mais do que previsível: até domingo será aprovado o texto de uma nova lei, cujos efeitos práticos deverão ser nenhuns, mas que permitirá que a coligação Likud/Kadima se mantenha pelo menos durante mais dois meses. 

O ranking da demagogia

No debate sobre o estado da nação o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, ficou em 3.º lugar no ranking da demagogia, muito atrás do 2.º lugar, António José Seguro, e do campeão Francisco Louçã.
A deputada Heloísa Apolónia do Partido da Melancia, continua a liderar o ranking da infantilidade.

De qualidade

As televisões e os jornais transbordam de greve dos médicos. Não há D. Alzira nenhuma que não dê a sua opinião sobre o assunto, nem Cátia Vanessa que não se indigne por os serviços não a terem avisado que o sr. dr. ia fazer greve, não há direito ter vindo gastar dinheiro em transportes e não me terem mandado um sms. Mas o mais hilariante é ver alguns médicos a repetir à exaustão, inclusive aos utentes, que apenas estão a fazer a greve em defesa dos doentes e por um Serviço Nacional de Saúde público e de qualidade como diz o PCP.
Como é que os senhores doutores podem pensar que alguém julga que a greve é por causa das carreiras, dos ordenados e de outros assuntos vis e capitalistas? Com certeza que é por causa dos doentinhos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Delegação olímpica

O Presidente Shimon Peres com a delegação olímpica israelita que irá participar nos jogos de Londres, Jerusalém ontem.

Israel do passado

Um portador de deficiência física recebe cuidados médicos num hospital Malben, 1954. Em 1949 o JDC - American Jewish Joint Distribution Committee - juntou-se à Agência Judaica e ao Estado de Israel para criar a Malben, uma rede de instituições e serviços para deficientes, idosos e imigrantes.
Crianças tuberculosas, na sua maioria imigrantes vindos do Norte de África, no Hospital pediátrico Eitanim em Jerusalém, 1952. Os hospitais Malben tiveram um sucesso extraordinário no tratamento de milhares de tuberculosos nos anos 50, fazendo baixar a incidência da doença em Israel.

Um judeu polaco, que perdeu as duas pernas num pogrom, a conduzir uma 'motorizada cadeira de rodas' fornecida pela Malben, Ein Shemer, 1954.


Judeu ienemita classifica bananas em Kfar Zkenim, uma aldeia Malben para idosos, 1950. Construida numa antiga base da Força Aérea Britânica convertida para albergar imigrantes ienemitas trazidos para Israel na Operação Tapete Mágico, a aldeia foi inaugurada em 1953 e tinha capacidade para 1200 habitantes.

Um deficiente trabalha na sua mercearia criada com a ajuda da Malben, Tel Aviv 1955. Nesse ano o fundo de ajuda da Malben possibilitou a abertura de mais de 4500 pequenas empresas, proporcionando trabalho e rendimento para cerca de 19 mil pessoas.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Homem não entra

No Egito a Primavera Árabe avança de vento em popa, principalmente para as mulheres que vão dispor de um canal televisivo só para si - o Mariya.
O novo canal começará a emitir no dia 20 e com exceção do diretor - um homem por sinal - conta apenas com mulheres no staff. Aos homens está vedado o acesso às instalações e não podem aparecer no canal nem participar telefonicamente nos programas ao vivo. As apresentadoras serão cobertas de alto a baixo com um niqab preto e essa será linha vermelha que nenhuma poderá quebrar.
O pregador que irá dirigir o canal já declarou que o objetivo do Mariya é educar as mulheres muçulmanas sobre a sua religião e trazer-lhes de volta a dignidade perdida durante o tempo de Mubarak (quando  era proibido aparecer na televisão de véu).

No tempo da outra senhora

No tempo da outra senhora os resultados dos exames eram excelentes, o processo decorria sem falhas, o sistema educativo atingia altos níveis de desempenho fruto de uma política educativa avançada e o  primeiro-ministro apareceria durante 15 dias na televisão a receber os parabéns dos alunos e os louros dos pais.
No tempo atual não é bem assim: o ministro mostra-se insatisfeito com os resultados e o Albino não se conforma com o nível de dificuldade dos exames. Como dizia o outro: habituem-se!

domingo, 8 de julho de 2012

Música de Israel


Nathan Goshen, Efo at

A controversa Lei Tal

Milhares de israelitas manifestaram-se ontem em Tel Aviv exigindo igualdade no serviço militar obrigatório. Em causa está a controversa Lei Tal que permite o não alistamento no IDF dos ultra-ordoxos e dos árabes israelitas. 
A Lei Tal - cujo nome se deve Tzvi Tal, juiz que liderou a primeira comissão que a elaborou - foi aprovada em 2002 no governo de Ariel Sharon e tem sido prorrogada sucessivamente por períodos de 5 anos, expirando oficialmente no final deste mês. Apesar disso, o Supremo Tribunal chumbou-a no início deste ano, relançando novamente o debate em torno de um dos mais importantes assuntos internos em Israel: o serviço militar obrigatório e a sua equidade. Em Maio passado a Lei foi objeto de negociação entre Shaul Mofaz e o primeiro-ministro Netanyahu, sendo a sua extinção uma condição para a entrada do Partido Kadima no governo. Dois meses depois Netanyhau dissolveu a comissão encarregue de substituir a Lei Tal por nova legislação que obrigue os haredim a cumpri serviço militar, facto que provocou uma crise no Executivo, com o Kadima a ameaçar sair. A situação atingiu ontem o ridículo quando Mofaz, agora vice-primeiro ministro, participou na manifestação de protesto tentando forçar o executivo de que faz parte a aplicar as condições negociadas para a sua entrada no governo - precisamente a extinção da Lei Tal. Não se livrou de uma valente vaia da multidão.
Tzipi Livni marcou presença na manifestação.
Yair Lapid, líder do Yesh Atid, também se manifestou contra a prorrogação da Lei Tal
Reservistas do IDF contra a isenção do serviço militar obrigatório para os ultra-ortodoxos
Manifestantes empunham um cartaz onde se lê: "Ben Gurion cometeu um erro".
Gabi Ashkenazi, ex-Chefe do Estado Maior do IDF, saudou os manifestantes

sábado, 7 de julho de 2012

Um grande ator palestiniano

(clique na imagem para ampliar)
Ainda vai aos óscares.

A ponta do icebergue

Estes quatro posts do Miguel Castelo Branco sobre as universidades privadas deviam ser afixados nas paredes. A licenciatura do ministro Relvas é apenas a ponta do icebergue.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Distrações

Desde que o salvador Hollande tomou posse nunca mais se ouviu falar em crescimento. Durante a campanha eleitoral a palavra foi repetida até à exaustão, mas uma vez instalado no poder, o novo presidente francês rapidamente deixou esse assunto de lado e passou a fazer aquilo que a esquerda costuma fazer quando não consegue realizar as suas fantasias económicas: o populista aumento dos impostos para os ricos e as chamadas causas fraturantes. É quanto basta para a imprensa se distrair e se esquecer do prometido crescimento.

Do descaramento

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ha'aretz - Israel à noite

Bairro de Bat Galim, Haifa, ao anoitecer

terça-feira, 3 de julho de 2012

Mais um sobredotado

A queda que alguns políticos têm para se licenciarem em certas universidades é impressionante: Sócrates na Independente e agora Miguel Relvas na Lusófona. De Sócrates já se disse quase tudo, mas de Relvas ainda não: só se sabe que se licenciou em apenas um ano. Na certa um sobredotado.
PS - Armando Vara foi outro que saiu das mesma universidade de Sócrates, mas só obteve o canudo à segunda tentativa: falhou a conclusão do curso de Filosofia na Universidade Nova de Lisboa e acabou licenciado em Relações Internacionais na Universidade Independente.

O suspeito do costume

Arafat pode ter sido envenenado mas também pode não ter sido. Estes títulos dão para tudo, principalmente para levantar dúvidas sobre o suspeito do costume.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

De saída

Netanyahu e Mofaz na conferência de imprensa em que anunciaram o acordo de coligação.
Em Maio o novo líder do Kadima, Shaul Mofaz, provocou uma reviravolta na política israelita levando o partido para o executivo e suspendendo a convocação de eleições antecipadas. Agora Mofaz queixa-se que o primeiro-ministro Netanyahu não está a cumprir os termos do acordo de coligação ao não apresentar uma proposta alternativa à Lei Tal - lei que isenta os alunos ultra-ordoxos do serviço militar - uma vez que dissolveu a comissão encarregue de a elaborar. Assim,  ao fim de dois meses no governo o Kadima parece que já se está a preparar para sair.
Mofaz deveria ter aprendido alguma coisa com a liderança de Tzipi Livni. Não foi por acaso que ela sempre recusou fazer parte de um executivo liderado por Benjamin Netanyahu: o abraço do urso seria fatal.

Da normalidade

Depois de ter sido condenado a pagar uma multa de 4950 euros pelo roubo dos gravadores dos jornalistas da revista Sábado o deputado Ricardo Rodrigues tenta dar uma de normalidade comentando os assuntos corriqueiros da governação lusa. Com tanta normalidade, daqui a 6 meses já ninguém se lembrará que Rodrigues fanou os gravadores. Nessa altura voltará normalmente a ocupar os lugares que detinha. É o eterno ciclo do esquecimento e da falta de memória que domina a política em Portugal.

Um bónus

O ministério da Educação deveria discriminar positivamente os professores que têm cargos, serviços especiais e trabalho de exames. Um bónus salarial era o mínimo...