A dr.ª Clara Ferreira Alves e a cultura. Uma pérola no excelente Malomil.
Se a moda pega ainda alguém se atreve a escrever Odr. sr. Daniel Oliveira e a intelectualidade.
Se a moda pega ainda alguém se atreve a escrever O
terça-feira, 24 de julho de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Duma forma muito inteligente, utilizando um cinismo de primeira água e uma hipocrisia criativa vamos lá de segunda, mas mesmo assim eficaz, este António Araújo - publicista de valor em que por meu mal nunca ouvira falar - arrasa completamente, encenando um "dizer bem" temeroso a e cito "pedante" CFA, que nos tempos já antigos se tornou famosa, iniciando a sua actuação de pequena jogadora das artes & letras da "panelinha", com um extenso artigo avacalhando Miguel Torga, que aqui entre e nós e obviamente valia e vale mais numa perna que a dita senhora no corpo todo, incluindo o chapéu (que se calhar não usa). Esta senhora foi a mesmíssima que naquele tempo aparecia muito lampeira a passar correctivos à malta desse tempo, com a acusação de que eram incultos (pelos vistos é uma recorrência da madama) ao passo que ela até já tinha lido Joseph Heller. (E falava assim quando os verdadeiramente cultos já tinham lido Heller uma dúzia de anos antes...). Em suma, sabe atirar-se à classe política, que é inculta e burra decerto, mas acompanha-os, faz giro com eles, pertence ao seu círculo. Ou seja, é a enfant terrible que cauciona essa gentalha. Mas não se põe fora da carroça do feno, para usarmos esta expresão clássica. O que ainda a torna mais lamentável do que aqueles. Porque ela, a CFA bilderberguiana, nem tem como eles a desculpa de ser estúpida ou inculta. Pode dizer-se: os livrecos dela valem a aragem matutina num planaltozinho. Mas escreve, no entanto, sem erros de ortografia, ao contrário de muito mandão perneta da sintaxe. Esta senhora desaparecerá quando desaparecer Portugal como um sítio. Quando isto fôr um país a sério. Até lá, deixemo-la em paz. Mas sem que a nossa comiseração vá ao ponto de lhe vermos os programas televisivos em que se arrola - que a bondade também tem limites!
Vicente Páscoa
Quem a topa bem é o Vasco Pulido Valente.
O Páscoa também a arrasa e bem. Essa senhora é o epítome da vulgaridade e da petulância soberba, pensa estar a fazer uma coisa sublime quando escrevica sobre a gentinha tuga da elite e os casos tugas de tablóide. Um cenário que proponho:um dia muito tarde que só lhe desejo muntos anos de bida, a senhora esbarronda-se. Entra no céu. E o Sampedro pergunta-lhe: "E você?" E ela diz, sou a C.Fer.Alves. Escriturei". E torna o Sampedro: "E o que escriturou?". E ela "A pluma caprichosa...". E Sampedro desata a rir. E a multidão em volta casquina. Aquilo dura dois minutos rudes. E o Sampedro com bonomia,impelindo-a pelo braço: "Olha filha, vai-te embora. Ainda não te queremos cá. Isto não é para principiantes. Quer no Céu quer no Inferno, topas?".
É a isto que alguns chamam imortalidade, serem corridos do céu pelas coisecas que escrituraram.
E a finalizar, lá naquilo do Eixo do Mal da tv: vi uma vez e verifiquei que afinal não há lá luciferinos, há apenas sacanitas como dizia o Eça. Ferozes argumentadores? Ná, apenas malandrecos maldizentes, em estilo vizinhas tricalhas do Bairro Alto ou da Madragoa. Quer dizer, pindéricos.
Eiró
Enviar um comentário