Claro que António Costa tem qualidades para ser secretário-geral do PS. E não são poucas: passou pelos 6 anos de socratismo sem nunca ter emitido um ai em relação à situação calamitosa em que o seu partido colocou o país; geriu a Câmara de Lisboa de forma discreta e a salvo do escrutínios da imprensa; e aproveitou como ninguém as suas prestações de comentador nas mais de 200 emissões da Quadratura do Círculo em que participou. Se a isto tudo se juntar a argúcia que possui e o palavreado fofinho que costuma usar, facilmente rebentará a escalada das qualidades e dará um excelente líder. Nem terá de se preocupar com as comparações, porque foi precedido por António José Seguro.
O que não se esperava é que Costa abrisse o jogo tão cedo. Na certa detetou alguma vantagem em fazê-lo já. A par da modéstia, o cálculo, a previsão, a planificação e a gestão dos timings são outras das suas enormes qualidades.
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