terça-feira, 30 de novembro de 2010

Na Escola Socialista passam todos

Inclusive os professores. Segundo dados divulgados hoje pela Secretaria Regional da Educação dos Açores, 98,3% dos professores regionais foram classificados com "Bom". Apenas 3 professores foram classificados com "Insuficiente" e apenas 1 com "excelente".
Quem está muito satisfeita com os resultados é a secretária regional da Educação, Lina Mendes (a que faz de Isabel Alçada nos Açores), que considera a avaliação "bastante rigorosa" e acredita que ela permite "uma maior diferenciação"
A secretária regional, como socialista que é, contribui com a sua quota parte para o embuste que é o ensino em Portugal, pois defende um modelo de avaliação, que diz ser rigoroso, mas que apenas apura 1 professor excelente e 3 insuficientes (num universo de 1950 docentes). A juntar a isso, ainda consegue classificar o sistema de avaliação como sendo "diferenciador". Não se entende onde é que sr.ª secretária da educação vê diferenciação se 98,3% dos professores obtiveram "Bom".
Recorde-se que Lina Mendes é a herdeira do secretário regional  Álamo de Menezes, cujas políticas serviram de balão de ensaio para muitas das asneiras que a ministra Lurdes Rodrigues viria a fazer no Continente.
Não é pois por acaso que o resultado da avaliação dos professores  nos Açores seja parecido com o resultado do 1º ciclo de avaliação (2007-2009) dos professores no Continente, e no qual 99,5% dos avaliados tiveram "Bom" ou superior. 
Está à vista o que é o sistema socialista de avaliação de professores: uma montanha de burocracia, indiferenciação, e pior que tudo, uma gigantesca mentira. Todos o sabem e por isso ninguém acredita nele.
A avaliação dos professores apenas tem servido para os  propósitos políticos do Partido Socialista: controlar ideologicamente as escolas,  atirar a opinião pública contra os docentes e  fazer propaganda. E tudo isto à conta de milhões de euros do erário público.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A ignorância é muito atrevida

Daniel Oliveira está no programa da D. Fátima Campos Ferreira a discutir com Medina Carreira a situação económica portuguesa. Na argumentação apenas usa o que aprendeu, ou seja,  debita a cassete do costume acerca dos  papões do mercados e dos malvados dos  neo-liberais
Ver uma pessoa como Daniel Oliveira, que pouco mais fez que o liceu e que não tem profissão conhecida,  proferir sentenças sobre assuntos como finanças ou economia, é uma coisa cada vez mais confrangedora. Alguém lhe devia dizer que ele não tem, nem preparação técnica, nem preparação intelectual para tal. 
Daniel Oliveira é o desconhecedor com mais tempo de antena em Portugal. Vale-se não só de ser de esquerda, o que é bem visto em alguns meios mediáticos, mas principalmente do facto de conseguir falar sobre tudo e mais alguma coisa, sem ter conhecimentos acerca de quase nada. É aquilo a que se pode chamar um ignorante atrevido.

O vira-casacas mor

José Miguel Júdice, está na SIC Notícias a tentar reabilitar-se. Depois do tiro no pé que deu com o livro "O meu Sá Carneiro"- e no qual tecia criticas a Cavaco Silva - Júdice tenta agora suavizar o deslize, tecendo elogios ao Presidente da República.
Este comportamento não é comum em Júdice, que ao contrário de criticar, costuma elogiar os que estão no poder. Esteve com Cavaco, depois com Guterres,  e a seguir com Sócrates. Agora anda aos ziguezagues, sem saber muito bem com quem está. Problemas que às vezes acontecem aos vira-casacas.

A lanterna vermelha

Portugal e a Grécia serão os únicos países em recessão em 2011. É o que diz a Comissão Europeia nas previsões hoje divulgadas. 
A propaganda do país campeão do crescimento económico, nas palavras do optimista-mor José Sócrates, rapidamente esbarrou na realidade da matemática financeira. Em 2011 Portugal voltará a ser aquilo que foi no passado: a lanterna vermelha da Europa. E não haverá propaganda nenhuma que apague isso.

sábado, 27 de novembro de 2010

Golfinhos

Uma equipa de investigadores da marinha israelita observou cinco golfinhos da espécie Tursiops truncatus a nadar a cerca de 5 km da costa, junto a Rishon LeTzion. Dois dos golfinhos são fêmeas e já foram avistados por diversas vezes. 
Nos últimos anos várias espécies de baleias e golfinhos têm sido observadas junto ao litoral israelita. Mais fotos aqui.

Música de Israel


Yaakov Shwakey & Yonatan Rezael, Vehi sheamda

Já estão a abandonar o navio

Se Alberto Martins pode desempenhar as duas funções, então o cargo de secretário de estado não é tão útil como se pensa. Este é aliás um bom exemplo para se poder observar que tudo funcionará da mesma maneira, com ou sem secretário de Estado, ou seja, mal.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Hapoel Tel Aviv

Portugal não é a Irlanda

Irlanda desce o valor do ordenado mínimo para 1224 euros/mês (7,65 euros/hora).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Torres Couto em 2 minutos

A OFENSIVA, OS DIREITOS, OS TRABALHADORES, A OFENSIVA, AS POLÍTICAS NEO-LIBERAIS, OS DIREITOS, A GREVE, A GREVE, A ADESÃO, A OFENSIVA, OS TRABALHADORES, O GOVERNO, O GOVERNO, O ATAQUE, OS ESPECULADORES, CONTRA, CONTRA, CONTRA AS POLÍTICAS, CONTRA OS MERCADOS, CONTRA O CAPITALISMO SELVAGEM, O FMI, OS MERCADOS, OS ESPECULADORES, OS ATAQUES, OS ATAQUES.

Torres Couto há momentos na SIC Notícias.

Excepções

Parlamento aprova excepções aos cortes salariais dos boys do PS das empresas públicas.

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar)
Beit She'arim, antiga necrópole judaica.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E a Fenprof quanto custa?

Hoje à saída de um encontro com o líder do PSD, o Secretário-Geral da Fenprof, Mário Nogueira,  defendeu a extinção das 5 Direcções Regionais de Educação. A medida, segundo ele, reduziria os custos e não afectaria o funcionamento do sistema, pois a DRE's são estruturas completamente inúteis e que apenas servem para “ter gente do partido e fazer um controlo político das escolas"
Nogueira tem toda a razão, mas infelizmente não tem muita moral para dizer o que disse. E o motivo é simples: ele próprio é uma gordura do Estado, pois apesar de ser sindicalista, nunca  deixou de ser funcionário do Ministério da Educação,  sendo  o seu vencimento  pago por esse mesmo ministério (pela entidade patronal, entenda-se). Este aspecto, aparentemente inocente, fere de morte a legitimidade de Mário Nogueira, quer junto da opinião pública, quer junto daqueles que alegadamente defende. 
A credibilidade da Fenprof seria muitíssimo maior se fossem os associados a custear as suas estruturas, nomeadamente os ordenados dos seus dirigentes. Ser o Estado, através das escolas, a pagar o vencimento dos sindicalistas, para além de fazer crescer a despesa pública, levanta questões de transparência. Quem é que garante aos professores que a Fenprof defende os interesses dos docentes, e não os do Ministério da Educação? Ninguém - como se viu aliás pela assinatura do acordo entre a Fenprof e a Ministra Alçada.  Esse entendimento, apenas beneficiou o Ministério da Educação: a carreira dos professores foi destruída, e a avaliação de desempenho ainda ficou pior do que estava.
Por tudo isto, e já que se está numa de cortes, seria talvez a altura de colocar o sindicalismo fora da folha salarial do Ministério da Educação, e de serem os professores a custear os seus representantes. Desta forma, não só exerceriam um escrutínio mais eficaz sobre as actividades dos sindicalistas, como teriam a certeza de que os sindicatos efectivamente os defendiam. Para além disso, evitariam que os seus assuntos laborais fossem usados politicamente por certos partidos (PCP à cabeça) e ainda faziam com que certos 'professores'  se eternizassem nas direcções dos sindicatos, longe do ensino e dos alunos que tanto dizem defender.
Esta medida não é contra o sindicalismo, muito pelo contrário. A ser aplicada traria uma nova credibilidade aos sindicatos  e faria com que se focassem na sua principal missão: defender os interesses laborais dos seus associados. Os sindicatos são o último refúgio que os professores têm, é por isso do seu interesse que sejam liderados por gente capaz, e que saiba e sinta na pele o que se passa actualmente dentro das escolas.

domingo, 21 de novembro de 2010

Israel nocturna

Imagem nocturna de Eretez Yisrael tirada pela NASA no dia 7. É perfeitamente visível a luminosidade das cidades de Tel Aviv, Jerusalém e Haifa.

sábado, 20 de novembro de 2010

O que dizem os outros - A verdadeira revolução na Educação

O que se está a passar é a contaminação completa do Ensino Secundário pelo espírito Novas Oportunidades, depois do Básico ter sido modelado à imagem das teorias do direito ao sucesso que Lemos debitou desde o início dos anos 90, na altura a partir do IIE e que Capucha abraçou como sendo o mecanismo ideal para um teórico nivelamento social, que nega ser pela bitola baixa, que nenhum estudo comprova ter funcionado como fomentador de qualquer mobilidade socioprofissional.
Mas tudo está a pleno vapor. Aos milhões de pretendidos certificados, juntam-se agora mais centenas de milhar de novos formandos, recrutados de forma compulsiva nos centros do IEFP.
A isto vão chamando um processo inédito de qualificação da população portuguesa.
Continue a ler na Educação do meu Umbigo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Israel do passado

Aeroporto de Lod, aterragem de um avião da TWA, 1948

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

OCDE: previsões para Portugal e para Israel

Enquanto em Portugal a economia se afunda debaixo da gestão ruinosa do Partido Socialista, em Israel o crescimento económico vai de vento em popa:



Para o Estado Judaico a OCDE prevê ainda bons indicadores na taxa de desemprego, no défice público e na taxa de inflação:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Governo corta no papel higiénico

O ministro das Finanças anunciou hoje uma série de cortes na despesa, de forma a compensar os 550 milhões de euros resultantes do acordo com o PSD. A lista enunciada roçou o ridículo, com Teixeira dos Santos a elencar os cortes mais detalhados dos últimos 150 anos. Tudo vai ser cortado, desde o material de escritório - clipes, canetas, lápis - passando pelas palhinhas do refresco, e acabando no material de hotelaria, que é o mesmo que dizer no papel higiénico. É este o estado a que o ministro das Finanças deixou chegar o país.
Teixeira dos Santos está no fim da sua incompetente administração, e ficará na história como o governante que faliu Portugal e terminou a carreira a cortar no material de casa de banho dos funcionários públicos.

Manuel Alegre e os estudantes caviar

O candidato bloquisto-socialista, Manuel Alegre, foi hoje dar um forcing à luta dos estudantes contra os cortes nas bolsas e apoios sociais. Alegre, que auto-intitulou o paladino da solidariedade e da justiça, não perde uma oportunidade para mostrar que está ao lado dos pobrezinhos e dos descamisados em geral. Para isso não hesitou em pousar para a fotografia junto dos estudantes universitários. A coisa ia passado bem,  não fosse o detalhe de os alunos estarem  todos vestidos com trajes académicos de centenas de euros. Enfim, mais uma situação onde a realidade contraria a verborreia.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Paz sim, CPPC não!

O Conselho Português para a Paz e Cooperação é um satélite do PCP que se dedica ao combate dos inimigos ideológicos do partido: os Estados Unidos, Israel e a NATO. Como a palavra combate soa deveras mal, nada melhor do que travestir o CPPC de pacifista. Ajuda a passar melhor a mensagem comunista, associando-a a uma causa simpática - a paz - ao mesmo tempo que combate o imperialismo e o capitalismo. É um clássico entre os comunistas: disfarçar as suas reais características e propósitos com palavras simpáticas, como paz, democracia e liberdade
No caso do CPPC o disfarce salta à vista. Basta ir ao seu site para se perceber de imediato a sua real agenda. Todos os conflitos, onde estejam os Estados Unidos ou Israel, são alvo das atenções desta organização. Assim, guerras como a do Iraque, da Jugoslávia e da Palestina, são guerras más,  provocadas pela hedionda aliança nazi-fascista-sionista-capitalista. Já as ameaças vindas do Irão ou da Coreia do Norte, ou são disfarçadas de resposta a uma agressão imperialista, ou são simplesmente ignoradas. Curiosa é também a posição sobre a Guerra de 2008 na Georgia, onde todas as farpas vão para o pérfido regime georgiano, e nem uma linha para o verdadeiro agressor - a Rússia.
No meio de todo este cinismo, ainda vai havendo tempo para declarações de solidariedade para com Cuba e para a divulgação das deliberações da Assembleia Mundial da Paz, reunida na Venezuela. Dois países  por sinal governados por militares, mas que não parecem incomodar os que no Sábado vão desfilar pelas ruas de Lisboa a clamar por paz.

70 anos

16 de Novembro de 1940, criação do Gueto de Varsóvia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os juros, esses malvados

À medida que a despesa do Estado continua a subir, o número de culpados também aumenta. Hoje a culpa foi atribuída à subida dos juros, esses malvados que apareceram sem o Governo estar a contar e que estragaram a brilhante consolidação orçamental que o executivo estava a fazer.
Continua pois o domínio do hilariante, com o Governo não só a não assumir responsabilidades por nada, como a já nem sequer ter cuidado com as desculpas que inventa para justificar a sua tremenda incompetência. Vir culpar a subida dos juros pela subida da despesa, é de facto do mais original que se tem dito nas últimos dias. 
No passado foram os funcionários públicos - com os professores à cabeça - depois os submarinos, a seguir os 500 milhões do acordo com o PSD, e hoje são os juros da dívida. Em Portugal há sempre uma desculpa para a despesa não descer.

Um governo de papagaios

Há sempre algum ministro do Governo a falar. E às vezes vários ao mesmo tempo. Hoje foram três. 
Primeiro foi Teixeira dos Santos que resolveu falar ao FT, para logo de seguida emitir um comunicado a esclarecer o que tinha dito.
Depois foi a vez do faraónico ministro das Obras Públicas, António Mendonça, vir reanunciar o arranque das obras do TGV e com isso rasgar o acordo do OE com o PSD. O maior partido da Oposição foi mais uma vez gozado e enganado.
Por fim o ministro Amado, que saiu da toca no Sábado, para vir insistir novamente num Governo de coligação. O ministro dos Estrangeiros, esperto que nem uma raposa, vem assim colocar-se na polposition para o caso do 'engenheiro' Sócrates abandonar o barco. E ao mesmo tempo lá vai desviando as atenções do essencial, pondo o país a discutir uma eventual coligação.
Enquanto os ministro se entretêm a distrair os jornalistas, o primeiro-ministro está em Macau a fazer uma coisa qualquer. Suspeita-se que quando o FMI chegar, Sócrates esteja de férias num resort bem longe daqui. 

Vem aí o TGV

O Ministro das Obras Públicas do Governo da República Portuguesa anunciou hoje pela milésima vez o arranque das obras do TGV Poceirão-Caia. Segundo sua excelência, está previsto que a empreitada comece no primeiro trimestre de 2011. 
Mais um caso típico de senilidade que não terá grandes consequências, pois não passam de anúncios e previsões de um ministro que, como todos os outros, está em fim de festa.

sábado, 13 de novembro de 2010

Música de Israel

Shlomo Artzi, Za Ma ShaNishar

Mais um coelho tirado da cartola

 O 'Governo de coligação' é a ultima desculpa que os socialistas inventaram para não governar. Depois dos pec's e do Orçamento aprovados - condições que juravam a pés juntos serem necessárias para a acção governativa - tiraram agora a questão da coligação da cartola. 
O exercício é sempre o mesmo: passar as responsabilidades para o PSD,  não fazer aquilo que deve ser feito, mas ao mesmo tempo manter as rédeas e os benefícios do poder.  Básicamente é isto que os socialistas querem: continuar no poder. E para isso,  inventam constantemente novos assuntos para distrair as hostes e  para parecerem irremovíveis e indispensáveis à governação. Quando um assunto se esgota (caso da aprovação do orçamento), passam ao seguinte e assim sucessivamente. A invenção de factos políticos é alias das poucas artes em que são competentes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O que querem os alunos portugueses?

Não se sabe ao certo, mas os que são coordenados pela JCP querem educação sexual, o fim dos exames e um estatuto do aluno que não suspenda ou expulse um estudante [mal comportado]. Pelo menos foi o que gritaram hoje em várias manifestações que decorreram um pouco por todo o país. 
De facto Portugal é um país estranho. Os alunos em vez de clamarem por mais Matemática, mais Inglês e  mais Ciências - disciplinas essenciais a uma boa instrução - apenas estão preocupados em ter educação sexual. Como é que a sexual lhes vai dar ferramentas para terem sucesso profissional e melhores perspectivas de vida, é uma coisa que não se percebe, mas pelos vistos não é para perceber, uma vez que parecem alheados desses aspectos.
A focagem das prioridades nas educações da moda, em detrimento das disciplinas clássicas, vem de encontro à segunda exigência: a do fim dos exames. Alunos que têm uma agenda destas,  não estão na escola para estudar e por conseguinte não querem ser classificados. Preferem uma avaliação contínua, um conceito pouco preciso e que tem servido de desculpa para a inflação artificial do sucesso escolar e para a indiferenciação entre os alunos. Nada melhor para promover a mediocridade, a irresponsabilidade e a preguiça. A questão da disciplina também encaixa perfeitamente nesta linha, pois não querem expulsões, nem sanções. Nada de chatices com faltas e afins, que isso maça os meninos e impede-os de exprimirem livremente os seus anseios e vontades.
Em suma, nada de disciplinas clássicas, nem exames, nem regras. Apenas coisas divertidas, como a educação sexual e a avaliação contínua. Poder-se-á dizer que são coisas de jovens. Até podem ser, pois muitos dos que se manifestaram hoje nem devem ter noção do que estão a exigir, mas os organizadores têm. Não foi por acaso que as muito adultas vereadoras da educação do Barreiro e de Almada foram a correr dar o seu apoio às reivindicações da juventude. Prova provadinha que estas manifs são manipuladas pelo PCP e afins, e que apenas obedecem a uma agenda ideológico-partidária.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Israel subiu 12 lugares no IDH de 2010

Israel é o 15º mais desenvolvido do Mundo, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. Uma subida de 12 posições relativamente a 2009. O Estado Judaico conseguiu a proeza de ficar a frente de países como a Finlândia, a Dinamarca, o Reino Unido e o Luxemburgo.
No que diz respeito a Portugal, a situação piorou em relação ao ano passado: desceu de 34º lugar, para 40º, pouco acima da linha de água que separa os países muito desenvolvidos dos países desenvolvidos.
Na foto a gigantesca bandeira de Israel que foi estendida no deserto da Judeia em 2007 e que na altura foi recorde do Guiness  (18 843 metros quadrados).

Israel: número de turistas cresce 27%

Segundo o boletim do Central Bureau of Statistics divulgado na quarta-feira, o número de turistas a visitar Israel até ao mês de Agosto atingiu os 2,8 milhões. Um aumento de 27% face a igual período do ano passado. No mesmo período as receitas provenientes do sector do turismo atingiram os 1674 milhões de euros, crescendo 37% face a 2009.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar)
Paisagem rural, Montes Golã.

Professores: 6 anos depois

No próximo mês de Dezembro mais 300 professores vão passar à reforma. Um média de 10 docentes por dia deixa o ensino.
A chegada dos socialistas ao governo iniciou a debandada. As medidas que introduziram  no sistema educativo desorganizaram completamente as escolas, atafulharam-nas em toneladas de papel, fizeram disparar a indisciplina, humilharam e esgotaram os professores e, mais grave do que tudo, desviaram os docentes da sua missão principal que é ensinar. Hoje em dia vale tudo, menos ensinar. Umas macacadas valem muito mais.
O resultado está à vista: as escolas são cada vez mais servidas por uma classe mal paga, desqualificada e desmotivada. Por uma classe destruída. Destruir os professores foi o único grande objectivo que os socialistas atingiram. Todos os outros não passam de fachada e propaganda: desde as aprendizagens que são cada vez mais a fingir, até ao sucesso estatístico que é todo ele fabricado e manipulado.
Chegou-se ao fundo? Não. Quando começarem a chegar às escolas os professores generalistas - fruto de mais uma reforma educativa saída das cabeças da nomenklatura eduquesa do PS - aí sim o grau zero será atingido. Nessa altura, os docentes das escolas públicas estarão reduzidos a serem uns meros animadores e entertainers de alunos pobres e indisciplinados. E já não serão uma classe.

Apostadores no lugar de ministros

No dia em que os juros atingiram um novo recorde, o ministro de serviço - Vieira da Silva - veio a terreno debitar a conversa do costume: o governo aposta nas exportações para ultrapassar a crise. É tão fácil apostar no trabalho dos outros - neste caso das empresas privadas - e não fazer o seu. Tão fácil, tão fácil, que os ministros continuam alegremente a fazer apostas em vez de sujarem as mãos na  massa. Com apostadores amadores nos comandos do país, não admira que os portugueses estejam à beira de perder tudo.

sábado, 6 de novembro de 2010

Um bom resumo

"Passo as manhãs a ler circulares e despachos escritos em mau português e as tardes a receber alunos indisciplinados e pais queixosos." Um Director de escola, citado no ProfBlog.

O Sr. História explica

Selo Dardos

O João António, do Blogue a Tasca do Tijoão, distinguiu o Lisboa - Tel Aviv com o selo Dardos.
"O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web."
O meus agradecimentos pela distinção. 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novas ligações

Foram colocados na barra lateral os blogues: Holocausto - Documentação e História (na secção Inspirações);  Uma Aventura Sinistra e Ad Duo (na secção Professores). Foi criado um novo conjunto de ligações a páginas do Facebook. Já lá estão a da Amizade Luso-Israelita e a do Movimento de Unidade Monárquica.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Israel do passado - cenas da vida de Yitzhak Rabin

Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém a 1 de Março de 1922 no seio da aristocracia sionista trabalhista. A infância e a adolescência foram passadas em Tel Aviv nas décadas de 20 e 30. Em 1937 ingressou na Escola Agrícola de Kaddorie na Galileia, onde se forma em 1940. A foto é desse tempo.

Com Yigal Allon em 1948, durante a Guerra da Independência. 
Nesta altura Rabin já era  vice-comandante do Palmach, organização a que aderira em 1941. Na Palmach participou em várias operações militares, nomeadamente numa incursão aliada no Líbano em 1945 e na Operação Nahshon, que abriu a estrada para Jerusalém, quando a cidade se encontrava cercada pelos árabes (1948). Dois anos depois foi nomeado chefe das operações das IDF, sob o comando do Chefe do Estado-Maior, Tenente-general Yigael Yadin. 

Rabin passa revista às tropas em 1964, pouco depois de ser nomeado Chefe do Estado-Maior das IDF.  A subida na hierarquia militar levou tempo:  concluiu o curso de estado-maior no Royal Staff College no Reino Unido, foi promovido a oficial-general (1953), a Chefe do Comando do Norte (1956), e a vice-chefe do Estado-Maior (1961).

Uma das fotografias mais famosas da História de Israel: Moshe Dayan, Uzi Narkiss e Yitzhak Rabin passam a Porta dos Leões em Jerusalém a 7 de Junho de 1967.
Rabin comandou as forças israelitas durante a Guerra dos Seis Dias, que terminaria com uma estrondosa vitória de Israel. O Estado Judeu passou a controlar não só a totalidade da cidade  de Jerusalém,  como também a Judeia, a Samaria, a Faixa de Gaza, o Sinai e os Montes Golã. 

Apresentando cumprimentos ao Presidente americano Lyndon  Johnson. 
Em 1968 Rabin deixa o exercito e é nomeado Embaixador nos Estados Unidos. Regressa a Israel em 1973, sendo eleito deputado da Knesset pelo Partido Trabalhista. É de seguida nomeado ministro do Trabalho pela primeira-ministra Golda Meir.

Com dois membros do seu governo: o ministro da Defesa Shimon Peres, e o ministro dos Negócios Estrangeiros Yigal Allon.
Em 1974 Rabin foi escolhido pelo Partido Trabalhista para suceder a Meir no cargo de primeiro-ministro. Demitir-se-ia em 1977 na sequência de um escândalo relacionado com uma conta bancária que mantinha nos Estados Unidos - facto proibido à época. Pouco depois o seu partido perderia pela primeira vez as eleições para o Partido Likud, de direita.

Em 1974 com a filha Dália e o filho Yuval, enquanto era entrevistado e pintado.

Rabin e outros líderes da Internacional Socialista,  numa reunião de apoio à consolidação da democracia em Portugal (1975). 

19 de Novembro de 1985, o ministro da Defesa Yitzhak Rabin fala aos jornalistas em Los Angeles, na sequência do derrube de aviões sírios por parte da Força Aérea Israelita. Rabin ocupou o cargo durante o governo  de união nacional Trabalhista-Likud, entre 1984 e 1990.

Rabin numa recolha de donativos para o Fundo Nacional Judeu (1989). Foi sempre um sionista e um patriota.

Com a sua Mulher, Leah, no seu apartamento de Ramat Aviv a 14 de Novembro de 1992. Meses antes o Partido Trabalhista havia ganho as eleições e Rabin  nomeado primeiro-ministro pela segunda vez. Eram os anos do processo de paz.

13 de Setembro de 1993: um aperto de mão fatal. A assinatura dos acordos de Oslo ditaria o destino de Yitzahk Rabin e destruiria a esquerda israelita. Muitos viram neste  gesto um sinal de esperança, mas outros não lhe perdoariam - alguns deles estão actualmente no poder e  propõem-se fazer o mesmo que criticaram  em Rabin.

Prémio Nobel da Paz, 1994.

O último dia: 4 de Novembro de 1995. Depois de participar num comício, Yitzhak Rabin foi assassinado por um extremista que se opunha ao processo de paz. Faz hoje 15 anos.
Rabin e  a mulher estão sepultados no cemitério do Monte Herlz em Jerusalém.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A obsessão de Miguel Sousa Tavares

"Um professor que falta sistematicamente às aulas, não pode receber o mesmo do que um que trabalha." Miguel Sousa Tavares há instantes na SIC Notícias.
Até para falar de trabalhadores absentistas, Miguel Sousa Tavares recorre aos professores. Para este senhor apenas existe uma classe de preguiçosos: os docentes. Na cabeça dele os professores faltam imenso, tanto, que são a única classe que merece referência, e a única em que um que falte não deve ganhar o mesmo que um que trabalha. Se isto não é uma obsessão, o que é uma obsessão? É alias a única que ainda mantém, já que a outra - a dos estivadores - passou-lhe depressa depois do desaguisado que teve com eles.

A guarda pretoriana

Saídas as circulares, e imediatamente começam a aparecer os papistas do regime.
  Clique na imagem para ampliar.  

Mais um roubo

Da circular da DGRHE:
2. Contudo, importa destacar que o tempo de serviço docente remanescente prestado num anterior escalão da carreira docente não pode ser "transportado" para  efeitos de progressão num novo escalão, uma vez que o que está em causa é meramente a progressão entre dois escalões já da nova estrutura da carreira docente. (sublinhado nosso).
Toda a explicação no Blogue Ad duo.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Patranhas socialistas

Cada vez que são confrontados com a gestão ruinosa e danosa que fizeram do país, os socialistas tiram os submarinos da cartola. Deviam ser afixados  uns cartazes nas ruas com Resolução n.º14/98, assinada por Sócrates, e que aprovou o programa relativo à aquisição de 4 submarinos.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Da canalha

O governo socialista continua com a sua estratégia de bullying contra os professores. Depois de tudo o que se assistiu nos últimos 6 anos, de leis,  contra leis,  despachos, despachinhos e regulamentos vários, eis que o ME decidiu pôr os directores das escolas a rever toda  a papelada referente às progressões na carreira dos professores dos últimos 3 anos.  Para isso, emitiu duas circulares, esta e esta, onde explana a sua interpretação das sucessivas leis por si próprio criadas. A estratégia do Governo é obviamente intimidar e criar a confusão, condições necessárias para impedir o mais possível as poucas progressões que ainda terão lugar antes do dia 1 de Janeiro de 2011.
As circulares, emitidas na sexta-feira à noite, denotam bem em que é que consiste a governação socialista na educação: avalanches continuas de legislação, centralização do poder na 5 de Outubro e, desmoralização e infernização da vida dos professores. 
As avalanches de legislação colocam as escolas num constante faz e desfaz. Desde 2005 que este Governo já alterou 3 vezes o Estatuto da Carreira Docente, 2 vezes o Estatuto do Aluno, várias vezes a avaliação de desempenho, etc etc. De cada vez que se altera uma lei, mais  uns quantos regimes transitórios são criados, assim como, mais uns despachos regulamentares, com os respectivos anexos e tabelas.
Paralela a isso, e tal e qual um gigantesco big brother, continua a centralização do poder administrativo e pedagógico nas estruturas do ME. Exemplo são os constantes pedidos de esclarecimento que muitos directores têm de fazer, para resolver simples assuntos, como introduzir um aluno numa turma, ou os constantes relatórios sobre tudo e mais alguma coisa, que estão constantemente a ser exigidos às escolas.
Todo este emaranhado tem como objectivo último a desmoralização sistemática dos professores. É alias a única maneira que o poder político tem para continuar a atingir esse objectivo, uma vez que tudo o resto já foi destruído - salário, autoridade, autonomia e carreira. Restam apenas estas "circulares", típicas de uma qualquer República Socialista totalitária. Por quanto tempo vai a classe docente aguentar todas estas ofensas, é uma incógnita. Mas esta-se cada vez mais perto de outro barril de pólvora.

José Serra vence em Israel

Os resultados da votação para a presidência do Brasil divulgados pelas representações diplomáticas brasileiras em Israel repetem o cenário da primeira volta e das eleições de 2006. O candidato José Serra (PSDB) venceu em Tel Aviv e em Jerusalém, enquanto que a candidata Dilma Roussef (PT) venceu em Ramallah nos territórios autónomos palestinianos da Judeia e Samaria.