sábado, 30 de junho de 2012

Shamir

Yitzhak Shamir, 1915 - 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Janela de oportunidade

Para além de não ter jeitinho nenhum para ser ministro, o Álvaro ainda tem o defeito de ser ingénuo ao ponto de querer dialogar com neo-gonçalvistas. Os incidentes de hoje bem que podiam servir de pretexto para o ministro da Economia se pôr a milhas do Governo. Tem aqui uma excelente janela de oportunidade.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

E a Merkel ralada

Estão todos muitos satisfeitos porque a Itália ganhou e a Alemanha [Merkel] perdeu. O povo comum vê nestas coisas do futebol uma desforra da ruína financeira que atingiu Portugal. Não serve de nada, amanhã tudo estará na mesma: a Itália, Portugal e os outros Pigs continuarão falidos e a Alemanha continuará a ser a rica credora que não pagará as dívidas dos mal governados países do Sul. 
Em vez de se rirem da Merkel, deveriam antes refletir porque motivos Portugal chegou a este estado. Excesso de futebol é um deles.

Música de Israel


Sarit Hadad, Meachelet Lecha

terça-feira, 26 de junho de 2012

Israel do passado

O jovem jordano Al Khalil tenta vender bugigangas a duas raparigas do exército israelita. O termo 'palestiniano' só surgiria muito depois da Guerra dos Seis Dias.  Hebron, 26 de Junho de 1967

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ou meia derrota

Ao fim de quatro anos o Jornal Público continua embevecido pelo presidente americano. Hoje meteu nas parangonas que o chumbo pelo Supremo Tribunal da Lei Anti-Imigração do Arizona é uma meia vitória para Obama, para depois admitir no texto que o veredito é suficientemente flexível para que as duas partes - Governo do Arizona e Governo Federal -  possam cantar vitória. 
Mais acima, no topo da edição online, o famoso desenho hope de Obama assentou mais uma vez arraiais, desta vez a propósito do tema A arte por detrás das campanhas políticas. Se o genuíno interesse do Jornal Público é a arte, porque não largar o Obama por dez minutos e pôr também um cartaz artístico de Mitt Romney? Pelo menos disfarçava um bocado.

Dois dias em Tel Aviv

Existe todo um conjunto de condicionantes para conhecer uma cidade. Um deles dá-se ainda antes de se estar dentro dela. Trata-se do modo como chegamos.
No caso, chego a Tel Aviv de autocarro, vindo de Jerusalém. A questão “de onde vimos?” também se coloca. De onde viemos, onde vivemos, nascemos e crescemos, etc.
Não nos perderemos com mais perguntas. Ou melhor, que nos seja permitido perder-nos de nós próprios quando chegarmos à cidade. Entretanto, Tel Aviv chega até nós através das torres e outros prédios altos afins. Parece New York, essa cidade que tem que ser chamada pelo nome próprio e que não tem tradução; tão-só reprodução noutras cidades doutros países, cidades que foram construídas à imagem e semelhança da capital cultural do mundo.
Qualquer semelhança entre Tel Aviv e Jerusalém é pura coincidência geográfica. Aqui a austeridade dos Ultra-Ortodoxos – que, assim chamados, mais parecem ser tomados por uma claque de futebol – é uma minoria.
Aterrado – ainda que de autocarro, aterrado – em Tel Aviv, apetece-me praia. A última preguiça possível, a única à prova contra todos os argumentos para pôr em prática a própria preguiça.
Saboreio o sol. Só depois se segue o sal do mar. Mais sol. Eis o ciclo. Eis o sétimo céu de Tel Aviv. Onde os banhistas desfrutam, indiferentes ao invisível inimigo, do prazer sem preço da praia. Não, desta vez não me permitirei ser a pior das ameaças: a auto-ameaça. Nem me mete medo este Mediterrâneo. Toco então no mar, como toquei no Muro. Sem medo, com respeito.
Tel Aviv, a tremenda, prossegue o prazer noite fora. À noite, a cidade não é uma extensão de esplanadas. Antes sim uma extensa esplanada. Onde os anjos têm a sede e desejo imenso que só se sente, de peito aberto, no deserto.

Está-se-me a terminar Tel Aviv.
Escrevo do bar Little Prague, em homenagem à cidade onde se me revelou a alma judaica. Assisto ao começo do campeonato da Europa. A Polónia acaba de empatar com a Grécia. Fico contente com o resultado; mais golos houvesse de parte a parte, mais contente ficaria. Gosto de ambas e, do “fundo do meu táxi”, torço por todas e não sofro por ninguém.
Sentimento afim tive, esta tarde, na Parada Gay. Colaborei de corpo, alma –e com copo de cerveja a condizer. Quem me veja, crê que estou pela causa. E estar até estou – novamente, com copo de cerveja a condizer com o espírito festivo. A celebrar o supremo sarcasmo de é um evento tão excêntrico possa ser erguido em pleno Médio-Oriente.
Atente-se: Tel Aviv acolhe a comunidade gay como ninguém. Até alguns palestinianos perseguidos se exilam aqui. Até acorrem alguns pró-Palestina que, aqui e ali, aparecem, por trás das plumas e das penas.
Pena não teria eu dos parvos que teimam em não reconhecer uma democracia de pleno direito no estado de Israel. Bem que podiam ir ao Irão, onde, de acordo com um certo senhor, não há gays, essa “doença do Ocidente”.
Israel só reconhece aos gays o direito de serem gays, nada mais. Assim como os judeus querem ter o direito de serem reconhecidos como judeus. Afim reivindicação têm os artistas quanto ao estatuto de artistas. Apoiado.
Apoiado, assinado e devidamente assinalado. Mas o meu espírito misantropo não me deixa ir mais além que uns minutos, entre massas e manifestações. Ponto assente: nutro um ódio declarado e indisfarçável por multidões.
Precisei de praia. De uma praia onde pudesse dispor de paz. Onde pudesse transformar a areia – através da escrita – em areia de deserto. Onde tudo pudesse esquecer. Onde pudesse escrever contra o próprio esquecimento.
Experiências assim, sonoras e silenciosas, não se esquecem. Ecoam por toda a nossa existência. Como um sino, como um suspiro.
Adeus, Há`aretz. Até ao meu regresso. 

Vítor Vicente, editor do blogue Diáspora de Dublin.

A culpa é do PS

Todos os dias se deve lembrar a António José Seguro que o que conduziu o país a este estado foi o governo do Partido Socialista. Alguém até já se devia ter lembrado de afixar um cartaz com esse lembrete no Largo do Rato. Caso contrário Seguro fica por ai à solta a fazer-se de novas. Felizmente que ninguém o leva muito a sério.

domingo, 24 de junho de 2012

Palavra de 'ativista' não se discute

Esta peça do Jornal Público é a vergonha das vergonhas. A jornalista que a escreveu baseou todo o seu relato nas declarações da ativista norte-americana Erika Davis.
Erika faz as delícias do Público porque é judia, lésbica e negra, três qualidades politicamente corretas que por si só certificam as suas opiniões anti -Israel e atestam a malignidade do governo israelita. 
O local onde a jornalista leu ou ouviu o primeiro-ministro Netanyahu a chamar os imigrantes de "um cancro no nosso corpo", "uma praga nacional", "uma ameaça, por serem muçulmanos - a doença mais terrível que há no mundo" e "um vírus que pode explodir a qualquer momento" não é referido. Deve ter sido a ativista americana que lhe disse. 
Na caixa de comentários a turba anti-israelita delira com o relato e aproveita a oportunidade para deixar mais umas tiradas contra os Judeus. Nada de novo no Jornal Público.

Ha'aretz - Israel à noite

Bairro de Tzameret, Tel Aviv,  ao anoitecer.

Deus é grande

A Primavera Árabe elegeu um presidente islamita para o Egito. Mais uma grande vitória para a esquerda anacleta europeia, para o Hamas e para o Hezbollah. Agora é que as mulheres vão ser respeitadas e os tratados de paz consolidados.

Dois dias em Jerusalém

Estive em Israel há quase dois anos, mas sinto que saí daqui há dois dias. Toda a paisagem deste país continua-me presente. Demasiado presente para o meu espírito eminentemente distraído.
Mas não me deixarei ir atrás de distrações, nem desperdiçarei os dois dias que decidi dedicar a Jerusalém, a cidade sagrada.
Entro na cidade velha através da Porta de Herodes. Da outra vez, entrei pela Porta de Damasco. Vai dar ao mesmo. Quer isto dizer, caros leigos e caros laicos, que entro diretamente no Bairro Muçulmano - mas vou direitinho ao Muro.
Desfeito o deslumbre, próprio de quem se inicia em Israel ou dá os primeiros passos em qualquer país, saltam à vista os defeitos. Também aqui temos vendilhões; desses vis, vigaristas como há em Fátima. Depressa os desejos do visitante deitam por terra as abéculas humanas. A minha Israel é sobretudo uma terra espiritual, despojada de politiquices que só interessam às pessoas que – precisamente por isso e muito mais – não me interessam para nada.
Toco no Muro pela primeira vez. Experiencio um sentimento de chegada. Sentimento que, ao contrário do que é comum quando se chega a qualquer sítio, me possibilita todas as partidas e me permite abrir todas as portas. Por saber atempadamente que, vá onde vá, irei para Israel.
Parto então para o Bairro Judeu. Segue-se a sensação de sempre, seja aqui, seja na Diáspora: a de que estou em casa.
Já à noite, de Guinness na mão, volto a sentir-me em casa; mais do que me sentir na Irlanda, minha ilha adotada, muito mais do que por qualquer sentimento de pertença: pelo aconchego que qualquer Irish Pub traz ao viajante solitário em qualquer parte do mundo. Mais tarde, sentado numa esplanada, a meio metro de uma banda de Jazz, o som do saxofone cimenta-me a certeza de que uma casa quer-se ambulante e à prova do vento, pede-se que se pareça a uma tenda, humilde por fora e com a riqueza lá dentro.

 
Podia começar assim: “ Shalom! Sabe onde se apanha o “tram” que vai para a Palestina?”. E, sem dar tempo de reação ao pobre do interlocutor, responder a mim próprio: “Ah claro! Ainda está para ser inventado um “tram” que vá para uma terra que não consta no mapa”.
Pode parecer uma piada de mau gosto. Mas era o que mereciam ouvir os palermas que se insurgiram contra os israelitas por terem construído a linha do “tram” até à área predominantemente árabe. Chamaram-lhes invasores, imperialistas, todo o tipo de insulto idiota que já se conhece de cor e salteado, que até já consegue cansar a pessoa mais paciente à face de Há`retz. Chamo-lhes, no mínimo, cínicos. Como aqueles senhores que nunca estão satisfeitos. Se está feito é por que está mal feito, se não está feito é por que não está feito. Em que é que ficamos?
Eu cá é que não fiquei quieto. No segundo dia em Jerusalém, apanhei o “tram” na direção da área predominantemente judaica. A orientação do “tram”, reconheça-se, não é inocente. À semelhança da própria orientação de Israel - com uma cidade como Tel Aviv colocada ao ocidente.
Saio nos Montes Scopus. Desço, a pé, na direção oposta à linha do “tram”. Pelo caminho, páro nos pontos que me parecem valer a pena. Parques, museus e pouco mais.
Agrada-me esta linha de “tram”; ou, se quiserem, comboio, ou metro de superfície, tanto faz. Agrada-me o modo como confere uma áurea de modernidade à cidade sagrada.
Chegada a hora do crepúsculo – crepúsculo curto e que, pela primeira vez, me faz sentir saudades do lento pôr-do-sol dos céus do norte da Europa – começo a madura arte de revisitar lugares. Fico-me pelo Bairro Judeu; pois, tal como na vida, também nas viagens impõem-se prioridades. Não me custa tanto deixar para trás o Muro como da primeira vez. Sei que cá voltarei em cada direção dos meus atos e – fisicamente falando – para o ano e a mando da minha namorada.
Mais a mais, ao contrário da outra vez, ainda temos dois dias para desfrutar de Tel Aviv. 

Vítor Vicente editor do blogue Diáspora de Dublin.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Despedimento, que palavra tão feia

Parece que o ministério da Educação não quer professores dos quadros despedidos. Já não há esse risco:  a ministra Lurdes Rodrigues encarregou-se de fazer o trabalho sujo ao infernizar a vida de milhares de docentes, forçando-os a pedir a reforma antecipada. O efeito foi o mesmo de um despedimento em massa, mas sem a maçada de ter de se usar essa palavra. 
A situação atual é parecida: os professores contratados vão ser mandados embora, mas não se lhe chamará despedimento, será antes uma não renovação do contrato.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Série 'As heranças do engenheiro'

José Sócrates na inauguração das obras do Liceu Passos Manuel. Para além do ex-primeiro ministro, repare-se nas três personagens que estão à direita da fotografia.
Ninguém foi preso. 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Notícias da paz

As lamurias do Albino

O líder eterno dos pais, Albino Almeida, está a trepar pelas paredes devido à alegada dificuldade dos exames do 9.º ano. Diz ele que não se podem mudar as regras a meio do jogo. Pois não, as regras só puderam mudar a meio do jogo no tempo da defunta Lurdes Rodrigues, quando o direito ao sucesso foi instituído. Na altura ninguém ouviu as lamurias do sr. Albino, pelo contrário, o ensino era paraíso na Terra e a ministra a mais competente do governo.

domingo, 17 de junho de 2012

Terra por paz

Territórios desocupados por Israel desde 1967 a troco de tratados de paz.

Falinhas mansas

É uma ternura ver o deputado Pedro Silva Pereira, ex-ministro da presidência de José Sócrates, a encabeçar manifestações populares contra o fecho de tribunais. Bastaram uns meses de oposição para os socialistas parecerem uns santos em defesa das populações. Falinhas mansas e falta de memória é quanto basta.

Vitória do crescimento

Em França os socialistas venceram as eleições e têm maioria absoluta no parlamento. Com esta vitória e o salvador Hollande na presidência o país vai entrar numa espiral de crescimento. Resta saber de quê.

Derrota Anacleta

Tudo indica que ainda não é desta que Anacleto Tsipras chega poder na Grécia. No site do ministério do Interior, onde estão a ser divulgados os primeiros resultados, pode ver-se que neste momento há uma tendência para o Syrisa ganhar apenas em Atenas e arredores e a Nova Democracia vencer no resto do país.

Música de Israel


Aya Korem, Sheker

31

O índice de custo de vida publicado pela Mercer continua a colocar Tel Aviv entre as cidades mais caras do mundo ocupando a 31.ª posição. Apesar da descida de 7 lugares em relação ao rankig do ano passado, Tel Aviv continua a ser a cidade mais cara do Médio Oriente. Lisboa ocupa a 108.ª posição, descendo 22 lugares em relação a 2011.

sábado, 16 de junho de 2012

Pic-nic 500, CGTP 20

Qualquer pic-nic tem mais adesão do que as manifestações do PCP da CGTP. O discurso gasto e belicoso de Arménio Carlos é quanto basta para pôr as pessoas a milhas daquilo, mas não é o único motivo. A sucessão de greves e de manifestações convocadas pela Intersindical também tem a sua quota parte de responsabilidade. A constante repetição de mais do mesmo, torna-as pouco eficazes.
A continuar assim a CGTP corre o risco de se tornar completamente irrelevante e Arménio Carlos de ser apeado do lugar.

Grande Jaime Gama!

Jaime Gama diz que não se candidata a presidente da República. Excelente decisão e mais um grande serviço prestado à pátria, mas só se no lugar de lugar de candidato do PS a Belém não ficar José Sócrates. E quem diz Sócrates, diz António Costa.

Para mais tarde recordar

O líder da extrema-esquerda portuguesa, Francisco Louçã, está empenhadíssimo na vitória da esquerda radical grega. Tão empenhado que foi a Atenas dar uma mãozinha à campanha de Alexis Tsipras. Se o Syrisa ganhar as eleições de amanhã e a Europa explodir, convém saber quem é que esteve junto do detonador.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Atado

O líder socialista está completamente atado de pés e mãos. Nem uma inútil moção de censura pode votar. E mesmo votasse a favor, os efeitos práticos seriam nenhuns. É a isto que se chama irrelevância.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Da prisão a céu aberto

Fotos do campo da morte & prisão a céu aberto da Faixa de Gaza publicadas ontem no Palestine Times:


 Via Elder of Zion.

Dos exames

Parece que finalmente os exames começaram a revelar a dura realidade do que se passa no ensino em Portugal: os alunos portugueses não aprendem o suficiente e têm muitas lacunas nas áreas básicas do português e principalmente da matemática. Mesmo assim há quem se ponha esbracejar contra o nível de dificuldade das provas e com o insucesso que têm gerado.
Não se percebe o motivo de tanta agitação. O que deveria causar indignação é facto de um pais inteiro ter convivido alegremente durante anos com a mentira do sucesso educativo e ter demorado uma eternidade a descobrir a verdade.

A pedagogia ao serviço do terrorismo

A Jihad Islâmica a desenvolver avançadas técnicas pedagógicas para ensinar às crianças palestinianas como odiar e matar israelitas. Disto não falam os média ocidentais.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Blogue com perturbações

A papelada não deixa.

sábado, 9 de junho de 2012

A arara

Francisco Louçã diz que António Borges é um grilo falante. Se Borges respondesse poderia perfeitamente dizer que Louçã é uma arara barulhenta. Estão bem um para o outro.

Prioridades

A Espanha pediu um resgate externo de 100 000 000 000 de euros para salvar a banca e as televisões portuguesas continuam impávidas e serenas a emitir futebol. A RTP Informação, como de costume, segue as privadas e limita-se a informar sobre futebol .

quinta-feira, 7 de junho de 2012

45 anos da libertação de Jerusalém


No dia 7 de Junho de 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, o IDF entrou na Cidade Velha de Jerusalém e libertou a cidade. A parte leste, até aí sob ocupação jordana, estava vedada aos judeus desde 1948, impedindo-os de rezarem junto ao Kotel. Com a reunificação sob soberania israelita, Jerusalém passou a ser uma cidade aberta a pessoas de todas as fés - inclusive àquelas que não permitiram aos Judeus que expressassem a sua.

Valter Lemos não faria melhor

A proposta de Lei para o novo estatuto do aluno já vai em 64 páginas e parece ter sido escrita por alguém do tempo da outra senhora. Assim de repente não se distinguem grandes diferenças em relação aos pesados e labirínticos estatutos anteriores. Em matéria de assiduidade até vai mais longe ao criar um novo conceito: o de falta desconsiderada - sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, são desconsideradas as faltas em excesso
Claro que a Oposição vai descabelar-se contra este estatuto, que acusará de repressivo e anti-democrático. Nada de novo. O que é aflitivo é ver os partidos da maioria completamente contaminados pelo eduquês e incapazes de alterar em alguma coisa no maior problema das escolas. Em matéria de Educação não se percebe o que é que o CDS está a fazer no Governo.

A Guerra dos Seis Dias em seis imagens

O exército israelita entra em Gaza a 6 de Junho.
Egípcios capturados por Israel, Deserto do Sinai.
Entrada de soldados israelitas na Cidade Velha, Jerusalém.
Combates nos  Montes Golan. Os sírios foram expulsos e o território ocupado.
A pesada derrota da Síria: um tanque israelita a caminho de Damasco.
Soldados sírios rendem-se.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

Trapalhadas

Depois da confusão com as sucessivas matrizes curriculares, o Ministério da Educação publicou hoje novas informações no site da Direção-Geral da Educação. A ideia parece ser esclarecer os professores e as escolas acerca dos tempos letivos das disciplinas. Até aqui nada de novo, o problema é que nas novas matrizes agora divulgadas não só não esclarecem coisa alguma, como criam mais uma trapalhada: o nome da disciplina de Ciências da Natureza (2º ciclo) mudou para Ciências Naturais.
Deve ser um mero lapso, normal quando se emitem milhões papeis com regras, regulamentos, despachos e esclarecimentos, mas a verdade é que de há algum tempo para cá que o Ministério da Educação não acerta uma. Bastaram onze meses para a máquina meter o ministro no bolso. Mais um.

terça-feira, 5 de junho de 2012

1967

Soldados israelitas chegam ao Kotel, o Muro das Lamentações. 
Há 45 anos começava a Guerra dos Seis Dias, que culminaria com uma estrondosa vitória militar do Estado de Israel e reunificaria para sempre Jerusalém.

O ensino centrado nos mega-agrupamentos

O secretário de Estado da Educação, João Casanova, foi completamente trucidado pela diretora da Escola Secundária de Castêlo da Maia, Paula Romão, no debate do Prós & Contras da RTP. Não é de espantar, Casanova apresentou-se no programa com um discurso oco, redondo e cheio de chavões do tempo da outra senhora - como o do ensino centrado no aluno -  para justificar as fusões das escolas. Pela frente tinha alguém do terreno e que sabia do que estava a falar. Não teve hipótese.
Só havia uma maneira de Casanova sair deste debate de forma minimamente digna: dizer a verdade e admitir que está a fazer os Mega-agrupamentos porque o país está falido. Ninguém o prenderia por isso.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Da burocracia soviética

O que se está a passar com a implementação do novo estatuto do aluno da Região Autónoma dos Açores serve de aviso ao Ministério da Educação para o que se passará no Continente, caso a burocracia do novo estatuto continental não seja agilizada. Segundo o presidente do Sindicato dos Professores dos Açores, António Lucas, o facto de até agora não terem sido aplicadas coimas [aos encarregados de educação] decorre da complexidade do processo burocrático e disciplinar, que leva os conselhos diretivos e os diretores de turma a optar por resolver os problemas de outra forma.
Perante isto está-se mesmo a ver o que vem aí. Já para não falar das adaptações que é necessário fazer em toda a documentação das escolas quando o novo estatuto continental sair: milhares de papeis terão de ser revistos e atualizados. O ciclo infernal repete-se. O que lhes vale é que estão lá os zecos para fazerem todo esse trabalho.

Um novo futuro

Os socialistas têm uma nova personagem a dar cara pelas posições do partido: Eurico Brilhante Dias. Agora é que o ramalhete fica completo. Entretanto aproveitaram para mudar também o slogan, de As pessoas estão primeiro, para Um novo futuro. Tendo em conta o buraco que deixaram, está-se mesmo a ver que futuro é esse.

domingo, 3 de junho de 2012

Ha'aretz - Israel à noite

Israel vista do espaço.
Jerusalém, numa rara fotografia em que não se vê a Mesquita de Omar
Tel Aviv, com as torres Azrieli em destaque.
Haifa, baía e porto ao fundo.
Eilat, junto à marina
Netanya, linha costeira

A lira europeia

Berlusconi, à semelhança de outros políticos dos encalacrados países do Sul da Europa, sente saudades do tempo em que a desvalorização da moeda fazia milagres, por isso quer que o BCE comece a imprimir dinheiro. O objetivo é ter um género de lira europeia para que todos fiquem com a carteira recheada de dinheiro e consequentemente passem a viver melhor. 
Por cá esta ideia berlusconiana já conta com muitos adeptos, dos quais se destaca o dr. Soares que é conhecido pelos seus vastos conhecimentos de economia e por dominar na perfeição o sistema de numeração decimal.