domingo, 17 de junho de 2012

Terra por paz

Territórios desocupados por Israel desde 1967 a troco de tratados de paz.

7 comentários:

João Monteiro disse...

Para os inimigos de Israel e que o acusam de imperialista e de não querer a paz, esta é a prova de que Israel está disposto a ceder território sem mais nenhum benefício, desde que os seus inimigos acedam a firmar acordos definitivos de paz e mesmo até a troco de nada, como foi o caso da entrega completa da Faixa de Gaza em 2005 à Autoridade Palestiniana, que se viu no que resultou. Para os amigos de Israel esta é também a prova de como Israel não deve atuar, o que só resulta no seu enfraquecimento, pois está mais que demonstrado pela História que os seus inimigos árabes, que estão sempre à espreita de uma oportunidade para atacarem Israel (desengane-se quem acha que os árabes desistiram de destruir Israel - recordam-se do Plano por Fases?) apenas respeitam um Israel forte. Mas infelizmente, Israel continua a ceder, procurando agradar aos "amigos" americanos e europeus...

Anónimo disse...

Levy,
Se me permite, falta um mapa.
Só para relembrar: entre 1949 e 1967 a faixa de Gaza esteve ocupada pelo Egipto e nunca foi reivindicada pela OLP como território palestiniano. Só após a guerra de 1967 é que a OLP ajeitou a versão original do artigo 24 do Convénio de 1964 onde se declarava: «A Organização não exerce qualquer soberania (.../...) na faixa de Gaza». Nos acordos de Camp David em 1979, Sadat recusou aceitar de volta a faixa de Gaza.
AM

DL disse...

@ AM

A Faixa de Gaza sempre foi mal amada. Nem os próprios palestinianos a queriam. Pelos visto só o Hamas é que parece gostar...

João Monteiro disse...

Essa revisão do artº. 24 da Carta da OLP (versão original de 1964) não se verificou apenas relativamente à Faixa de Gaza e sim também à Judeia e Samaria pois o referido artº. expressamente declarava "Esta Organização não exerce qualquer soberania sobre os territórios da Margem Ocidental no Reino Hashemita da Jordânia [ou] na Faixa de Gaza…". Recorde-se que a Judeia e Samaria (que os Jordanos anexaram ilegalmente em 1950 após o armistício da Guerra de 1948-49 a que chamaram Margem Ocidental do Jordão, nome que os Britânicos - os únicos que com o Paquistão reconheceram essa anexação - aproveitaram e deram publicidade)só passou a fazer parte das reivindicações da OLP a partir de 1968, quando procedeu à revisão daquele artº. da sua Carta, após a Guerra dos Seis Dias de 1967 quando Israel, apenas depois de ter sido atacado pela Jordânia, libertou o território e a cidade de Jerusalém. Nessa altura, muito convenientemente, a OLP procedeu à completa alteração do texto daquele artigo.

Anónimo disse...

David,

A questão é que até à década de 70 do século passado, a Faixa de Gaza era um vazio. Depois, os israelitas tornaram a terra fértil e próspera. A partir daí passou a interessar reivindicar.

JM

Anónimo disse...

António

Desconhecia que Israel tinha sido tao grande em 1967.

Ou Seja, Israel cedeu todo este território para fazer paz com os árabes? E cada vez vai cedendo mais? Porra, estes árabes sao uns terroristas lixados. Mas o que é que eles querem mais? Qualquer dia usurpam todo o território a Israel.

No outro dia, li no jornal que os egipcios estavam a enviar para faixa de gaza 3.500 fisgas e 1.200 tacos de beisebol clandestinamente, para que o Hamas consiga o resto do território israelita.

Israel tem de ter cuidado. Senao corre o risco de desaparecer.

Civilização e Fronteira disse...

É um Império em decadência: aburguesou-se e tornou-se lamechas e preguiçoso. Segue o rumo da Europa a mando do conforto material e moral.