sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011

 O Lisboa - Tel Aviv deseja a todos os seus leitores um bom 2011.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A voz do dono

Depois de instruída pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, a administração da Caixa Geral de Depósitos reagiu às afirmações do Prof. Cavaco Silva (que criticou a administração do BPN). A CGD considera as criticas injustas. A sintonia perfeita. E sem disfarce.

Katsav condenado

O antigo Presidente do Estado de Israel, Monshe Katsav, foi considerado culpado e condenado pelos crimes de violação e de assédio sexual.
Katsav, que ocupou a presidência entre 2000 e 2007 foi acusado de violação por uma funcionária do ministério do Turismo, e  de assedio sexual por duas funcionárias da Presidência do Estado. Foi devido a esta última acusação que se demitiu em 2007. O processo teve início em 2009 e agora um tribunal de Tel Aviv emitiu o veredicto. Ainda não se conhece a pena, mas deverá passar pelo menos 4 anos na prisão.
Na foto Moshe Katsav e a primeira-dama da altura, Gila Katsav, numa visita ao memorial do Holocausto em Berlin.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Alegre candidato

O candidato bloquistosocialista Manuel Alegre não disfarça ao que anda: a ser eleito, será um Presidente do povo de esquerda, contra o PSD, contra o CDS, e contra as forças ocultas que querem destruir o Estado Socialista. E continua a verificar-se que é mais um que tem um grave problema com a matemática, pois não distingue contos de euros. Para Alegre parece que é tudo a mesma coisa. 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um socialista é sempre um socialista

Defensor aproveitou a deixa para se demarcar. "Eu votei o OE. Tinha consciência que não havia outra saída." Mas - tal como Alegre - deixou algumas críticas à proposta do Governo, dizendo que por ele os bancos e os contribuintes de maiores rendimentos teriam uma taxa mais elevada de IRS - chegou mesmo a atirar o número de 60%.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Uma multidão passeou-se por Lisboa

Cerca de 30 pessoas manifestaram-se hoje em Lisboa reclamando o boicote a Israel e proclamando  solidariedade com a Palestina. O ajuntamento pretendeu assinalar os dois anos do início da Operação Chumbo Endurecido e contou os habitués destas ocasiões: Ana Benavente, SOS Racismo, Comité Palestina, Associação Abril, Plataforma Anti-Guerra e Anti-Nato. 
Como de costume, a ideia principal é fazer passar a tradicional mensagem anti-israelita, cada vez mais mal disfarçada de 'solidariedade para com os palestinianos'. Basta perder um minuto a ouvir a conversa desta gente, para se perceber o que pretendem: dizem-se contra o bloqueio à Faixa de Gaza, mas defendem um igualzinho contra Israel; condenam o bloqueio israelita, mas não gastam uma palavra com o egípcio; são contra a ocupação dos territórios palestinianos da Judeia e da Samaria, mas mostram-se completamente indiferentes à ocupação que o Hamas faz da Faixa de Gaza. Já para não falar na repetição até à náusea das tradicionais invenções do agitprop anti-semita anti-sionista: Gaza é o maior campo de concentração do mundo, parem com pérfida colonização judaica, abaixo o muro da vergonha, etc. 
Os fins justificam os meios, e estas pessoas continuam a usar os palestinianos na sua luta politico-ideológica contra o imperialismosionistanazifascista ocidental.  Nada de novo portanto.

Israel: 2010 com recorde de turistas

 Turistas franceses na Gordon Beach, Tel Aviv
O ministro do Turismo, Stas Misezhnikov, anunciou hoje que Israel recebeu 3.450.000 turistas em 2010, ultrapassando em 14% o anterior recorde alcançado em 2008. O ministro referiu ainda que por proveniência, 1/5 dos turistas teve origem nos Estados Unidos, seguindo-se os visitantes da Rússia, França, Reino Unido e Alemanha. 70% eram cristãos e 23% judeus.

Música de Israel

Ivri Lider, Zachiti Leehov

Novos blogues

Entram para a coluna da direita três novos blogues: o Crónicas de Sião, de Marco Moreira, o Espectador interessado do Eduardo F, e o Movimento de Unidade Monárquica.

sábado, 25 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar)
Gado do Kibbutz de Meron Golã após um nevão.

A 'vida' de professor

"Então de férias hã... essa vida de professor..." deve ser, a par das "boas festas", a frase mais repetida nesta altura do ano. Não há sitio nenhum onde se vá, em que não esteja um fiscal pronto a sentenciar as alegadas férias e a alegada vida que levam os professores. Quer trabalhe muito, pouco, nada, bem ou mal, nenhum docente está a salvo destes opinadores da vida alheia, que invariavelmente colocam toda a classe no mesmo saco e eternamente de férias.
É um exemplo acabado de como os portugueses em vez de valorizarem os professores que têm, não perdem uma oportunidade para os desmotivar e desprestigiar. Com a agravante de a maioria não ter moral nenhuma para o fazer: um povo que tem a produtividade mais baixa da Europa, que não chega a horas, e que é quase tão corrupto como os sicilianos, não devia andar a apontar o dedo a esta e àquela classe. Ainda para mais quando a carreira de professor é de acesso livre a quem tenha feito os necessários estudos.
Com tanta boa vida não se percebe por que é que não há 1 milhão de professores em Portugal.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nobre x Alegre

Nobre para Alegre: "O sr sabe quanto é que custa um litro de leite? ou um pão? ou um bilhete da carris?"
Como é que é possível alguém são tão demagogo, e ao mesmo tempo tão primitivo? Alegre é mau, mas ainda consegue brilhar ao pé de Fernando Nobre. A família Soares deve estar a corar de vergonha, se a tiver, com a prestação do seu candidato.

Israel do passado

Ben Zion Netanyahu, Shimon Peres e Yitzhak Rabin no funeral de Yonatan Netanyahu em Jerusalém, a 6 Julho de 1976.
Yonatan (na foto em baixo), irmão do actual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foi o único comando israelita a morrer na espectacular operação Entebbe. Esta operação, mais tarde baptizada de "Operação Yonatan", foi  levada a cabo pelas IDF e pela Mossad para resgatar um avião da Air France  que fazia a ligação entre Tel Aviv e Paris, e que foi  sequestrado e desviado para o aeroporto de Entebbe (Kampala, Uganda).
A troca de tiros ocorrida entre os comandos israelitas e os terroristas, originou a  morte destes últimos, de Yonatan Netanyahu e ainda de 3 passageiros. Uma das passageiras, Dora Bloch, internada num hospital de Kampala no seguimento da operação de resgate, acabou por ser assassinada pelo Governo do Uganda. Foi a única que não regressou a Israel.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A avaliação socialista aplicada às escolas

O dito sistema é uma das últimas invenções do Governo para poder subjugar as escolas do contra. E é de tal maneira infalível, que os inspectores/avaliadores nem necessitam de entrar dentro das salas para espreitar as aulas. Basta-lhes umas entrevistas com as estruturas dirigentes e com alguns professores, acerca de domínios etéreos como a capacidade de auto-regulação, a liderança, e a prestação de serviço educativo. Papelada portanto. Apesar disso, ainda se distraíram e incluíram nos parâmetros de avaliação a 'organização e gestão', e em jeito de nota de rodapé 'os resultados'. Estes últimos obtidos a partir da taxa de sucesso interna, que não tem parado de subir, e das Provas de Aferição e Exames Nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática. As únicas disciplinas que são tratadas com algum rigor avaliativo.
Tal como os sistemas de avaliação dos directores e dos professores, este das escolas apenas se destina ao controlo ideológico do ensino e à propagação do chamado 'eduquês'. Só não se percebe é como é que ainda ninguém se lembrou de comparar os resultados agora divulgados, com os das avaliações feitas aos professores, e aos directores, mas principalmente com o rankig das escolas. Haveria muita gente que teria de virar a tabela ao contrário.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Blog intermitente

Devido à enorme avalanche de burocracia que costuma pairar pelas escolas nesta altura do ano, este blogue está em situação intermitente. São os ossos do ofício de qualquer director de turma.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Tão modesto que ele era

José Sócrates em entrevista à revista DNa, em 16 de Setembro de 2000.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Notícias da paz


O Hamas declara que nunca reconhecerá Israel, e que o "território ocupado" vai desde o mar até ao Rio Jordão.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O 'eduquês' aplicado à economia

Cada vez é mais evidente que os socialistas não falam como as outras pessoas. Tal como no ensino, onde encheram o sistema com uma linguagem oca, redonda e pouco precisa, vulgo 'eduquês', também na economia estão a dar largas à sua fértil imaginação povoando essa área com expressões que não querem dizer rigorosamente nada. Exemplo disso são as medidas hoje aprovadas para estimular a economia: 
- Incentivar modelos, nomeadamente associativos, de escoamento da oferta nacional, em especial no sector agrícola; 
-  Promover a contratação colectiva de trabalho, devendo o Governo fazer todas as diligências para a sua efectividade;
- Promover a negociação colectiva nas matérias em apreço, permitindo uma maior aceitação e consensualização das medidas concretas que venham a ser adoptadas em cada empresa.
- Dinamizar a criação de áreas de reabilitação urbana, especialmente em zonas de intervenção prioritária, e apoiar o lançamento dessas operações, em colaboração com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses;
- Valorizar a facturação enquanto forma de combate à fraude e à evasão fiscal.
Nenhuma destas medidas pode ser aferida e daqui a 6 meses ninguém saberá se o Governo incentivou, promoveu, dinamizou, ou valorizou seja o que for. Trata-se daquilo a que vulgarmente se chama o 'verbo de encher', e que apenas têm como propósito fingir que se faz. Nada mais do que isso.

Porquê 50, e não 49?

O Governo aprovou hoje 50 medidas para estimular a economia portuguesa. Um executivo decente aprovaria as que fossem necessárias, e nunca estaria preocupado em apresentar um número redondo. Mas o executivo socialista é tudo menos decente e em nenhuma circunstância consegue pôr de lado os soud bites e a propaganda. Têm de ser 50 para parecerem espectaculares. Coisa que não pareceriam se fossem 49. Nada muda neste Governo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

40 dias

Os portugueses ainda vão ter de ouvir os três candidatos socialistobloquistocomunistas durante mais 40 dias. Serão 960 horas de vacuidades, lugares comuns, e muito verbo de encher. Já para não falar nos debates. A julgar pelo primeiro entre Lopes e Nobre,  onde os candidatos competiram para ver quem conhecia mais pobrezinhos e desgraçados, já se pode imaginar o que aí vem.

Houve quem se vendesse por 750 dinheiros

Os directores das escolas públicas vão reunir-se a fim de decidirem medidas contra a instabilidade criada pelo Governo nos estabelecimentos de ensino. Queixam-se de coisas como a carga burocrática, a redução dos assessores e a fusão dos agrupamentos.
É pena que só agora, ao fim de 6 anos de consulado socialista, é que os senhores directores tenham reparado na instabilidade que se vive dentro das escolas. Quando os professores saíram à rua para se manifestar, entre muitas outras outras coisas contra a avalanche de papeis, ninguém ouviu os senhores directores a protestar. Pelo contrário, muitos deles ainda conseguiram ser mais lurdistas que a própria Maria de Lurdes Rodrigues. Foram os efeitos colaterais da subvenção adicional de 750 euros mensais com que a ex-ministra da Educação os amaciou. Uma vez cortada a avença, e imediatamente os directores repararam na instabilidade. Tudo se paga.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O que dizem os outros - Trinta mil professores no desemprego?

Há cada vez mais evidências de que os actuais governantes, se forem confrontados entre a manutenção do Estado Social (ista) e a saída do euro, optarão pela segunda. Conduzirão a maioria dos portugueses à miséria mas guardarão para eles os altos cargos no Estado e nas empresas públicas.
Continue a ler no ProfBlog.

Tempestade

Israel foi atingida ontem por uma tempestade que provocou estragos um pouco por todo o país. Nas regiões costeiras sentiram-se os efeitos da chuva, do mar alteroso e do vento forte. Em Jerusalém a neve caiu pela primeira vez este Inverno. As zonas altas dos Golã e do monte Hermon também ficaram cobertas com vários centímetros de neve.  
Apesar dos estragos, a tempestade foi uma boa notícia para as reservas de água do Mar da Galileia, cujo nível subiu 5cm no dia de ontem.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Música de Israel


Rita, Shara ba' rechovot

2711

Parabéns ao Blogue 2711 pelo seu segundo aniversário. Muitos e bons!

Tubarões

A Mossad está a ser vitima de mais um delírio das pessoas que não suportam ver Israel no mapa. Desta vez circula um boato que relaciona a agência secreta israelita com os sucessivos ataques de tubarões que têm ocorrido nas estâncias balneares do Egipto. Segundo os delirantes boateiros, a Mossad teria colocado os tubarões junto das praias para arruinar a indústria turística egípcia.
Conforma-se pois que para muita gente todas as desgraças que ocorrem no mundo têm por detrás Israel e os seus agentes. Qualquer furacão, abalo sísmico, enchente, ou outra qualquer catástrofe são com certeza  resultado das acções da Mossad ou do Shin Bet. As possibilidades são imensas.

O que dizem os outros - A arte cabotina de se aldrabar a realidade

Sem perder muito tempo com outras considerações, limito-me a retirar da crónica o elenco das reformas que, avant la lettre e na imaginação do cronista, se viram legitimadas pelo PISA 2009. Atentemos, então, nas mesmas:
- aposta no inglês desde o 1º ciclo. Os alunos que se sujeitaram aos testes da OCDE não tiveram inglês no 1º ciclo;
- a aposta no plano tecnológico nas escolas. Ainda  não concretizado no período com impacto nas aprendizagens avaliadas pelo estudo;
- a aposta no novo modelo de gestão. Durante os anos de 2006 a 2009, as escolas foram geridas pelo anterior modelo de gestão, ou seja, Conselhos Executivos eleitos pelos professores;
- a aposta na avaliação dos professores. O modelo de avaliação não estava a ser aplicado nas escolas, verificando-se, nesse período, uma quase total ausência de procedimentos de avaliação do desempenho;
- a aposta num novo mapa escolar. O maior impulso à concentração de escolas e à política dos mega-agrupamentos foi dado durante este ano de 2010, além de que os alunos submetidos aos questionários parecem não ter beneficiado de qualquer tipo de reorganizar escolar;
- a aposta na escola a tempo inteiro. Mesmo admitindo que uma maior permanência na escola pudesse ter um efeito, ainda que marginal, nas aprendizagens dos alunos, convinha, em nome do rigor, precisar que práticas de ocupação estão a ser implementadas nas escolas e que tipo de influência pode daí advir para as aprendizagens dos alunos. 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PS(D)

O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, considerou hoje que o país está na direcção certa em matéria de Educação. O deputado fez estas declarações no debate quinzenal na Assembleia da República, onde aproveitou para dar  a sua caução ao último soud bite da propaganda do Governo: a alegada melhoria dos resultados escolares relatada pelo Pisa2009. 
O maior partido da oposição já está a preparar o discurso do oásis educativo para quando chegar ao poder, mas enquanto se prepara parece esquecer-se de duas coisas simples: só chegará ao Governo se não apoiar ou repetir os erros do PS; e para lá chegar é preciso votos. Não será com declarações destas que os vai conseguir. Toda a gente minimamente informada sabe da balburdia que vai dentro das escolas,  que as medidas tomadas pelo Governo são asneiras em cima de asneiras, e que não é um relatório deveras duvidoso que vai alterar a realidade. Se o PSD não percebe isso, então não percebe nada e arrisca-se a ficar o resto da vida na oposição.

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar)
Makhtesh Ramon (cratera de Ramon), deserto do Negev.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Propaganda pura

O primeiro-ministro não resistiu e colou-se imediatamente às alegadas melhorias detectadas pelo relatório Pisa2009, desdobrando-se em entrevistas e em capas de jornal, de um forma absolutamente despudorada.
Sócrates vive do imediato e de sound-bites. Não há nada a fazer. E mesmo quando confrontado com o facto de os alunos agora avaliados não terem beneficiado das medidas que o Governo se gaba de ter implementado, o primeiro-ministro não se desmancha: "isso é verdade, mas outros irão beneficiar". É este o nível de raciocínio e de pensamento de José Sócrates.
Como é que a única pessoa que não fez absolutamente nada para melhorar os resultados aparece agora a receber uns louros da alegada melhoria, é absolutamente elucidativo sobre o tipo de pessoa que lidera o Governo. Enquanto todos os portugueses não perceberem que ele é a desonestidade em pessoa, o primeiro-ministro continuará a eternizar-se no poder e terá um futuro brilhante à sua frente.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Piza2009

Xigou oje o ralatóriu da piza2009. Lá ven a diser que grassas ao nosso 1º ministero Sócras os alunos portugueses saben bué. estes ralatórius mostrão que o guverno vai nu bon kaminho e que o sussessu não pára de aumentar e as estatizticaz vão sempre a subir. melhuramos muito, prinssipalmente a siencias, a metematica e a protugues. Se continuarmos assim quaker um pode tirar um curço de lissenciatura com uma nota bué alta e outras coisas bué da boas.
se não fossem o ministero ingenheiro Sócras e a menistera bueda simpactica, Alssada, o nosso futuro seria piore. Infelismente á uns invejozos, que só sabem diser mal e que não kerem ver k a iscola agora está muita melhor, com mais jogus e projectus e com puta dores. eu não lhes ligu, proque eu agora gostu da iscola e porque  eu só ouvo o que me intereça, e o que intereça é que o Socras diçe que agente agora está melhor e o ralatóriu da piza também dis que sim. Só não pressebu é proque é que deram o nome de piza a isto. secalhar é proque agora se kome muita piza, ou então é proque é redondu. prontus, não pressebu.

Cínico

Primeiro-ministro elege professores como 'heróis'. 
Receber uma medalha 'Sócrates' é a pior coisa que pode acontecer a qualquer classe profissional. 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Israel do passado



Feira automóvel, 1970.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Uma excepção chamada Açores

Há neste momento muita gente indignada com o regime de excepção que o Governo Regional dos Açores aprovou para não cortar nos vencimentos dos funcionários públicos regionais. Só quem não conhece os Açores é que pode estranhar uma excepção destas. Quase tudo na região é excepção: o IVA é mais baixo, o IRS é mais baixo, o IRC é mais baixo, as transferências para as autarquias são mais altas, os subsídios são mais altos, e até no que toca ao aperto do cinto, os funcionários açorianos têm beneficiado de vantagens. A mais conhecida é a contagem integral do tempo de serviço congelado entre 2005 e 2008.
Todas estas especificidades têm sido possíveis não só porque o Governo Regional é desde 1996 da mesma cor do da República, mas também porque o Presidente, o sr. Carlos César,  tem actuado de forma muito discreta e tem sabido construir uma imagem de bonomia e boa disposição, bem ao estilo de Mário Soares. A Região Autónoma dos Açores tornou-se assim numa região de dependentes do Estado, mas sem as hostilidades que se costumam gerar em torno da Madeira e de Alberto João Jardim. Na prática  ambas funcionam da mesma maneira, e com os mesmos vícios, só que a Madeira dá muito mais nas vistas que os Açores.  
Os Açores e a Madeira basearam a sua autonomia na extorsão continua dos sucessivos governos da República, que - vá-se lá saber porquê -  não têm sido capazes de lhes fechar a torneira. Não é pois por acaso que quer Alberto João Jardim, quer Carlos César (e antes Mota Amaral), sejam sucessivamente reeleitos. Todos eles apenas se têm ocupado da parte simpática e popular da governação: fazer obra e distribuir isto e aquilo. Nunca tiveram de tomar uma medida impopular, nunca tiveram de fazer um corte de despesas, nunca aprovaram uma redução de benefícios.
O regime de excepção agora aprovado para os Açores é uma consequência natural da gestão autonomista e socialista do arquipélago, e apenas deu nas vistas devido à situação de aperto orçamental em que o país está. Não fosse isso, e seria mais um benefício em prol da autonomia, e em relação ao qual ninguém levantaria objecções. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O incêndio do Monte Carmelo em imagens









Luto nacional

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou um dia de luto nacional devido ao enorme incêndio que deflagrou numa floresta do Monte Carmelo e que matou 40 pessoas. 
As vítimas, todas guardas prisionais, foram apanhadas pelas chamas  quando viajavam de autocarro para ir ajudar a evacuar a a prisão de Damon, perto do Kibbutz de Beit Oren, que se encontrava cercada pelas chamas.
O incêndio é o maior da história de Israel e já levou à evacuação de perto de 12 mil pessoas residentes nas várias localidades da zona.

O pior desastre da história de Israel

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Hanukkah

Hanukkah no século XVIII, anónimo.

Orgulhosamente só

As recentes declarações do primeiro-ministro são uma mistura de Salazar com  Mohammed Saeed Al Sahar. Num dia diz que Portugal não precisa da ajuda de ninguém, que é como quem diz estamos orgulhosamente sós,  e no outro anuncia que o país vai no bom caminho e que o que é preciso é confiança.
Assim irá acabar José Sócrates: a fazer a síntese entre o discurso de um ditador caduco e a conversa alucinada de um ministro da propaganda.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Na Escola Socialista passam todos

Inclusive os professores. Segundo dados divulgados hoje pela Secretaria Regional da Educação dos Açores, 98,3% dos professores regionais foram classificados com "Bom". Apenas 3 professores foram classificados com "Insuficiente" e apenas 1 com "excelente".
Quem está muito satisfeita com os resultados é a secretária regional da Educação, Lina Mendes (a que faz de Isabel Alçada nos Açores), que considera a avaliação "bastante rigorosa" e acredita que ela permite "uma maior diferenciação"
A secretária regional, como socialista que é, contribui com a sua quota parte para o embuste que é o ensino em Portugal, pois defende um modelo de avaliação, que diz ser rigoroso, mas que apenas apura 1 professor excelente e 3 insuficientes (num universo de 1950 docentes). A juntar a isso, ainda consegue classificar o sistema de avaliação como sendo "diferenciador". Não se entende onde é que sr.ª secretária da educação vê diferenciação se 98,3% dos professores obtiveram "Bom".
Recorde-se que Lina Mendes é a herdeira do secretário regional  Álamo de Menezes, cujas políticas serviram de balão de ensaio para muitas das asneiras que a ministra Lurdes Rodrigues viria a fazer no Continente.
Não é pois por acaso que o resultado da avaliação dos professores  nos Açores seja parecido com o resultado do 1º ciclo de avaliação (2007-2009) dos professores no Continente, e no qual 99,5% dos avaliados tiveram "Bom" ou superior. 
Está à vista o que é o sistema socialista de avaliação de professores: uma montanha de burocracia, indiferenciação, e pior que tudo, uma gigantesca mentira. Todos o sabem e por isso ninguém acredita nele.
A avaliação dos professores apenas tem servido para os  propósitos políticos do Partido Socialista: controlar ideologicamente as escolas,  atirar a opinião pública contra os docentes e  fazer propaganda. E tudo isto à conta de milhões de euros do erário público.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A ignorância é muito atrevida

Daniel Oliveira está no programa da D. Fátima Campos Ferreira a discutir com Medina Carreira a situação económica portuguesa. Na argumentação apenas usa o que aprendeu, ou seja,  debita a cassete do costume acerca dos  papões do mercados e dos malvados dos  neo-liberais
Ver uma pessoa como Daniel Oliveira, que pouco mais fez que o liceu e que não tem profissão conhecida,  proferir sentenças sobre assuntos como finanças ou economia, é uma coisa cada vez mais confrangedora. Alguém lhe devia dizer que ele não tem, nem preparação técnica, nem preparação intelectual para tal. 
Daniel Oliveira é o desconhecedor com mais tempo de antena em Portugal. Vale-se não só de ser de esquerda, o que é bem visto em alguns meios mediáticos, mas principalmente do facto de conseguir falar sobre tudo e mais alguma coisa, sem ter conhecimentos acerca de quase nada. É aquilo a que se pode chamar um ignorante atrevido.

O vira-casacas mor

José Miguel Júdice, está na SIC Notícias a tentar reabilitar-se. Depois do tiro no pé que deu com o livro "O meu Sá Carneiro"- e no qual tecia criticas a Cavaco Silva - Júdice tenta agora suavizar o deslize, tecendo elogios ao Presidente da República.
Este comportamento não é comum em Júdice, que ao contrário de criticar, costuma elogiar os que estão no poder. Esteve com Cavaco, depois com Guterres,  e a seguir com Sócrates. Agora anda aos ziguezagues, sem saber muito bem com quem está. Problemas que às vezes acontecem aos vira-casacas.

A lanterna vermelha

Portugal e a Grécia serão os únicos países em recessão em 2011. É o que diz a Comissão Europeia nas previsões hoje divulgadas. 
A propaganda do país campeão do crescimento económico, nas palavras do optimista-mor José Sócrates, rapidamente esbarrou na realidade da matemática financeira. Em 2011 Portugal voltará a ser aquilo que foi no passado: a lanterna vermelha da Europa. E não haverá propaganda nenhuma que apague isso.

sábado, 27 de novembro de 2010

Golfinhos

Uma equipa de investigadores da marinha israelita observou cinco golfinhos da espécie Tursiops truncatus a nadar a cerca de 5 km da costa, junto a Rishon LeTzion. Dois dos golfinhos são fêmeas e já foram avistados por diversas vezes. 
Nos últimos anos várias espécies de baleias e golfinhos têm sido observadas junto ao litoral israelita. Mais fotos aqui.

Música de Israel


Yaakov Shwakey & Yonatan Rezael, Vehi sheamda

Já estão a abandonar o navio

Se Alberto Martins pode desempenhar as duas funções, então o cargo de secretário de estado não é tão útil como se pensa. Este é aliás um bom exemplo para se poder observar que tudo funcionará da mesma maneira, com ou sem secretário de Estado, ou seja, mal.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Hapoel Tel Aviv

Portugal não é a Irlanda

Irlanda desce o valor do ordenado mínimo para 1224 euros/mês (7,65 euros/hora).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Torres Couto em 2 minutos

A OFENSIVA, OS DIREITOS, OS TRABALHADORES, A OFENSIVA, AS POLÍTICAS NEO-LIBERAIS, OS DIREITOS, A GREVE, A GREVE, A ADESÃO, A OFENSIVA, OS TRABALHADORES, O GOVERNO, O GOVERNO, O ATAQUE, OS ESPECULADORES, CONTRA, CONTRA, CONTRA AS POLÍTICAS, CONTRA OS MERCADOS, CONTRA O CAPITALISMO SELVAGEM, O FMI, OS MERCADOS, OS ESPECULADORES, OS ATAQUES, OS ATAQUES.

Torres Couto há momentos na SIC Notícias.

Excepções

Parlamento aprova excepções aos cortes salariais dos boys do PS das empresas públicas.

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar)
Beit She'arim, antiga necrópole judaica.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E a Fenprof quanto custa?

Hoje à saída de um encontro com o líder do PSD, o Secretário-Geral da Fenprof, Mário Nogueira,  defendeu a extinção das 5 Direcções Regionais de Educação. A medida, segundo ele, reduziria os custos e não afectaria o funcionamento do sistema, pois a DRE's são estruturas completamente inúteis e que apenas servem para “ter gente do partido e fazer um controlo político das escolas"
Nogueira tem toda a razão, mas infelizmente não tem muita moral para dizer o que disse. E o motivo é simples: ele próprio é uma gordura do Estado, pois apesar de ser sindicalista, nunca  deixou de ser funcionário do Ministério da Educação,  sendo  o seu vencimento  pago por esse mesmo ministério (pela entidade patronal, entenda-se). Este aspecto, aparentemente inocente, fere de morte a legitimidade de Mário Nogueira, quer junto da opinião pública, quer junto daqueles que alegadamente defende. 
A credibilidade da Fenprof seria muitíssimo maior se fossem os associados a custear as suas estruturas, nomeadamente os ordenados dos seus dirigentes. Ser o Estado, através das escolas, a pagar o vencimento dos sindicalistas, para além de fazer crescer a despesa pública, levanta questões de transparência. Quem é que garante aos professores que a Fenprof defende os interesses dos docentes, e não os do Ministério da Educação? Ninguém - como se viu aliás pela assinatura do acordo entre a Fenprof e a Ministra Alçada.  Esse entendimento, apenas beneficiou o Ministério da Educação: a carreira dos professores foi destruída, e a avaliação de desempenho ainda ficou pior do que estava.
Por tudo isto, e já que se está numa de cortes, seria talvez a altura de colocar o sindicalismo fora da folha salarial do Ministério da Educação, e de serem os professores a custear os seus representantes. Desta forma, não só exerceriam um escrutínio mais eficaz sobre as actividades dos sindicalistas, como teriam a certeza de que os sindicatos efectivamente os defendiam. Para além disso, evitariam que os seus assuntos laborais fossem usados politicamente por certos partidos (PCP à cabeça) e ainda faziam com que certos 'professores'  se eternizassem nas direcções dos sindicatos, longe do ensino e dos alunos que tanto dizem defender.
Esta medida não é contra o sindicalismo, muito pelo contrário. A ser aplicada traria uma nova credibilidade aos sindicatos  e faria com que se focassem na sua principal missão: defender os interesses laborais dos seus associados. Os sindicatos são o último refúgio que os professores têm, é por isso do seu interesse que sejam liderados por gente capaz, e que saiba e sinta na pele o que se passa actualmente dentro das escolas.

domingo, 21 de novembro de 2010

Israel nocturna

Imagem nocturna de Eretez Yisrael tirada pela NASA no dia 7. É perfeitamente visível a luminosidade das cidades de Tel Aviv, Jerusalém e Haifa.

sábado, 20 de novembro de 2010

O que dizem os outros - A verdadeira revolução na Educação

O que se está a passar é a contaminação completa do Ensino Secundário pelo espírito Novas Oportunidades, depois do Básico ter sido modelado à imagem das teorias do direito ao sucesso que Lemos debitou desde o início dos anos 90, na altura a partir do IIE e que Capucha abraçou como sendo o mecanismo ideal para um teórico nivelamento social, que nega ser pela bitola baixa, que nenhum estudo comprova ter funcionado como fomentador de qualquer mobilidade socioprofissional.
Mas tudo está a pleno vapor. Aos milhões de pretendidos certificados, juntam-se agora mais centenas de milhar de novos formandos, recrutados de forma compulsiva nos centros do IEFP.
A isto vão chamando um processo inédito de qualificação da população portuguesa.
Continue a ler na Educação do meu Umbigo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Israel do passado

Aeroporto de Lod, aterragem de um avião da TWA, 1948

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

OCDE: previsões para Portugal e para Israel

Enquanto em Portugal a economia se afunda debaixo da gestão ruinosa do Partido Socialista, em Israel o crescimento económico vai de vento em popa:



Para o Estado Judaico a OCDE prevê ainda bons indicadores na taxa de desemprego, no défice público e na taxa de inflação:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Governo corta no papel higiénico

O ministro das Finanças anunciou hoje uma série de cortes na despesa, de forma a compensar os 550 milhões de euros resultantes do acordo com o PSD. A lista enunciada roçou o ridículo, com Teixeira dos Santos a elencar os cortes mais detalhados dos últimos 150 anos. Tudo vai ser cortado, desde o material de escritório - clipes, canetas, lápis - passando pelas palhinhas do refresco, e acabando no material de hotelaria, que é o mesmo que dizer no papel higiénico. É este o estado a que o ministro das Finanças deixou chegar o país.
Teixeira dos Santos está no fim da sua incompetente administração, e ficará na história como o governante que faliu Portugal e terminou a carreira a cortar no material de casa de banho dos funcionários públicos.

Manuel Alegre e os estudantes caviar

O candidato bloquisto-socialista, Manuel Alegre, foi hoje dar um forcing à luta dos estudantes contra os cortes nas bolsas e apoios sociais. Alegre, que auto-intitulou o paladino da solidariedade e da justiça, não perde uma oportunidade para mostrar que está ao lado dos pobrezinhos e dos descamisados em geral. Para isso não hesitou em pousar para a fotografia junto dos estudantes universitários. A coisa ia passado bem,  não fosse o detalhe de os alunos estarem  todos vestidos com trajes académicos de centenas de euros. Enfim, mais uma situação onde a realidade contraria a verborreia.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Paz sim, CPPC não!

O Conselho Português para a Paz e Cooperação é um satélite do PCP que se dedica ao combate dos inimigos ideológicos do partido: os Estados Unidos, Israel e a NATO. Como a palavra combate soa deveras mal, nada melhor do que travestir o CPPC de pacifista. Ajuda a passar melhor a mensagem comunista, associando-a a uma causa simpática - a paz - ao mesmo tempo que combate o imperialismo e o capitalismo. É um clássico entre os comunistas: disfarçar as suas reais características e propósitos com palavras simpáticas, como paz, democracia e liberdade
No caso do CPPC o disfarce salta à vista. Basta ir ao seu site para se perceber de imediato a sua real agenda. Todos os conflitos, onde estejam os Estados Unidos ou Israel, são alvo das atenções desta organização. Assim, guerras como a do Iraque, da Jugoslávia e da Palestina, são guerras más,  provocadas pela hedionda aliança nazi-fascista-sionista-capitalista. Já as ameaças vindas do Irão ou da Coreia do Norte, ou são disfarçadas de resposta a uma agressão imperialista, ou são simplesmente ignoradas. Curiosa é também a posição sobre a Guerra de 2008 na Georgia, onde todas as farpas vão para o pérfido regime georgiano, e nem uma linha para o verdadeiro agressor - a Rússia.
No meio de todo este cinismo, ainda vai havendo tempo para declarações de solidariedade para com Cuba e para a divulgação das deliberações da Assembleia Mundial da Paz, reunida na Venezuela. Dois países  por sinal governados por militares, mas que não parecem incomodar os que no Sábado vão desfilar pelas ruas de Lisboa a clamar por paz.

70 anos

16 de Novembro de 1940, criação do Gueto de Varsóvia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Os juros, esses malvados

À medida que a despesa do Estado continua a subir, o número de culpados também aumenta. Hoje a culpa foi atribuída à subida dos juros, esses malvados que apareceram sem o Governo estar a contar e que estragaram a brilhante consolidação orçamental que o executivo estava a fazer.
Continua pois o domínio do hilariante, com o Governo não só a não assumir responsabilidades por nada, como a já nem sequer ter cuidado com as desculpas que inventa para justificar a sua tremenda incompetência. Vir culpar a subida dos juros pela subida da despesa, é de facto do mais original que se tem dito nas últimos dias. 
No passado foram os funcionários públicos - com os professores à cabeça - depois os submarinos, a seguir os 500 milhões do acordo com o PSD, e hoje são os juros da dívida. Em Portugal há sempre uma desculpa para a despesa não descer.

Um governo de papagaios

Há sempre algum ministro do Governo a falar. E às vezes vários ao mesmo tempo. Hoje foram três. 
Primeiro foi Teixeira dos Santos que resolveu falar ao FT, para logo de seguida emitir um comunicado a esclarecer o que tinha dito.
Depois foi a vez do faraónico ministro das Obras Públicas, António Mendonça, vir reanunciar o arranque das obras do TGV e com isso rasgar o acordo do OE com o PSD. O maior partido da Oposição foi mais uma vez gozado e enganado.
Por fim o ministro Amado, que saiu da toca no Sábado, para vir insistir novamente num Governo de coligação. O ministro dos Estrangeiros, esperto que nem uma raposa, vem assim colocar-se na polposition para o caso do 'engenheiro' Sócrates abandonar o barco. E ao mesmo tempo lá vai desviando as atenções do essencial, pondo o país a discutir uma eventual coligação.
Enquanto os ministro se entretêm a distrair os jornalistas, o primeiro-ministro está em Macau a fazer uma coisa qualquer. Suspeita-se que quando o FMI chegar, Sócrates esteja de férias num resort bem longe daqui. 

Vem aí o TGV

O Ministro das Obras Públicas do Governo da República Portuguesa anunciou hoje pela milésima vez o arranque das obras do TGV Poceirão-Caia. Segundo sua excelência, está previsto que a empreitada comece no primeiro trimestre de 2011. 
Mais um caso típico de senilidade que não terá grandes consequências, pois não passam de anúncios e previsões de um ministro que, como todos os outros, está em fim de festa.

sábado, 13 de novembro de 2010

Música de Israel

Shlomo Artzi, Za Ma ShaNishar

Mais um coelho tirado da cartola

 O 'Governo de coligação' é a ultima desculpa que os socialistas inventaram para não governar. Depois dos pec's e do Orçamento aprovados - condições que juravam a pés juntos serem necessárias para a acção governativa - tiraram agora a questão da coligação da cartola. 
O exercício é sempre o mesmo: passar as responsabilidades para o PSD,  não fazer aquilo que deve ser feito, mas ao mesmo tempo manter as rédeas e os benefícios do poder.  Básicamente é isto que os socialistas querem: continuar no poder. E para isso,  inventam constantemente novos assuntos para distrair as hostes e  para parecerem irremovíveis e indispensáveis à governação. Quando um assunto se esgota (caso da aprovação do orçamento), passam ao seguinte e assim sucessivamente. A invenção de factos políticos é alias das poucas artes em que são competentes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O que querem os alunos portugueses?

Não se sabe ao certo, mas os que são coordenados pela JCP querem educação sexual, o fim dos exames e um estatuto do aluno que não suspenda ou expulse um estudante [mal comportado]. Pelo menos foi o que gritaram hoje em várias manifestações que decorreram um pouco por todo o país. 
De facto Portugal é um país estranho. Os alunos em vez de clamarem por mais Matemática, mais Inglês e  mais Ciências - disciplinas essenciais a uma boa instrução - apenas estão preocupados em ter educação sexual. Como é que a sexual lhes vai dar ferramentas para terem sucesso profissional e melhores perspectivas de vida, é uma coisa que não se percebe, mas pelos vistos não é para perceber, uma vez que parecem alheados desses aspectos.
A focagem das prioridades nas educações da moda, em detrimento das disciplinas clássicas, vem de encontro à segunda exigência: a do fim dos exames. Alunos que têm uma agenda destas,  não estão na escola para estudar e por conseguinte não querem ser classificados. Preferem uma avaliação contínua, um conceito pouco preciso e que tem servido de desculpa para a inflação artificial do sucesso escolar e para a indiferenciação entre os alunos. Nada melhor para promover a mediocridade, a irresponsabilidade e a preguiça. A questão da disciplina também encaixa perfeitamente nesta linha, pois não querem expulsões, nem sanções. Nada de chatices com faltas e afins, que isso maça os meninos e impede-os de exprimirem livremente os seus anseios e vontades.
Em suma, nada de disciplinas clássicas, nem exames, nem regras. Apenas coisas divertidas, como a educação sexual e a avaliação contínua. Poder-se-á dizer que são coisas de jovens. Até podem ser, pois muitos dos que se manifestaram hoje nem devem ter noção do que estão a exigir, mas os organizadores têm. Não foi por acaso que as muito adultas vereadoras da educação do Barreiro e de Almada foram a correr dar o seu apoio às reivindicações da juventude. Prova provadinha que estas manifs são manipuladas pelo PCP e afins, e que apenas obedecem a uma agenda ideológico-partidária.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Israel subiu 12 lugares no IDH de 2010

Israel é o 15º mais desenvolvido do Mundo, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. Uma subida de 12 posições relativamente a 2009. O Estado Judaico conseguiu a proeza de ficar a frente de países como a Finlândia, a Dinamarca, o Reino Unido e o Luxemburgo.
No que diz respeito a Portugal, a situação piorou em relação ao ano passado: desceu de 34º lugar, para 40º, pouco acima da linha de água que separa os países muito desenvolvidos dos países desenvolvidos.
Na foto a gigantesca bandeira de Israel que foi estendida no deserto da Judeia em 2007 e que na altura foi recorde do Guiness  (18 843 metros quadrados).

Israel: número de turistas cresce 27%

Segundo o boletim do Central Bureau of Statistics divulgado na quarta-feira, o número de turistas a visitar Israel até ao mês de Agosto atingiu os 2,8 milhões. Um aumento de 27% face a igual período do ano passado. No mesmo período as receitas provenientes do sector do turismo atingiram os 1674 milhões de euros, crescendo 37% face a 2009.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ha'aretz

(Clique na imagem para ampliar)
Paisagem rural, Montes Golã.

Professores: 6 anos depois

No próximo mês de Dezembro mais 300 professores vão passar à reforma. Um média de 10 docentes por dia deixa o ensino.
A chegada dos socialistas ao governo iniciou a debandada. As medidas que introduziram  no sistema educativo desorganizaram completamente as escolas, atafulharam-nas em toneladas de papel, fizeram disparar a indisciplina, humilharam e esgotaram os professores e, mais grave do que tudo, desviaram os docentes da sua missão principal que é ensinar. Hoje em dia vale tudo, menos ensinar. Umas macacadas valem muito mais.
O resultado está à vista: as escolas são cada vez mais servidas por uma classe mal paga, desqualificada e desmotivada. Por uma classe destruída. Destruir os professores foi o único grande objectivo que os socialistas atingiram. Todos os outros não passam de fachada e propaganda: desde as aprendizagens que são cada vez mais a fingir, até ao sucesso estatístico que é todo ele fabricado e manipulado.
Chegou-se ao fundo? Não. Quando começarem a chegar às escolas os professores generalistas - fruto de mais uma reforma educativa saída das cabeças da nomenklatura eduquesa do PS - aí sim o grau zero será atingido. Nessa altura, os docentes das escolas públicas estarão reduzidos a serem uns meros animadores e entertainers de alunos pobres e indisciplinados. E já não serão uma classe.

Apostadores no lugar de ministros

No dia em que os juros atingiram um novo recorde, o ministro de serviço - Vieira da Silva - veio a terreno debitar a conversa do costume: o governo aposta nas exportações para ultrapassar a crise. É tão fácil apostar no trabalho dos outros - neste caso das empresas privadas - e não fazer o seu. Tão fácil, tão fácil, que os ministros continuam alegremente a fazer apostas em vez de sujarem as mãos na  massa. Com apostadores amadores nos comandos do país, não admira que os portugueses estejam à beira de perder tudo.

sábado, 6 de novembro de 2010

Um bom resumo

"Passo as manhãs a ler circulares e despachos escritos em mau português e as tardes a receber alunos indisciplinados e pais queixosos." Um Director de escola, citado no ProfBlog.

O Sr. História explica

Selo Dardos

O João António, do Blogue a Tasca do Tijoão, distinguiu o Lisboa - Tel Aviv com o selo Dardos.
"O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web."
O meus agradecimentos pela distinção. 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Novas ligações

Foram colocados na barra lateral os blogues: Holocausto - Documentação e História (na secção Inspirações);  Uma Aventura Sinistra e Ad Duo (na secção Professores). Foi criado um novo conjunto de ligações a páginas do Facebook. Já lá estão a da Amizade Luso-Israelita e a do Movimento de Unidade Monárquica.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Israel do passado - cenas da vida de Yitzhak Rabin

Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém a 1 de Março de 1922 no seio da aristocracia sionista trabalhista. A infância e a adolescência foram passadas em Tel Aviv nas décadas de 20 e 30. Em 1937 ingressou na Escola Agrícola de Kaddorie na Galileia, onde se forma em 1940. A foto é desse tempo.

Com Yigal Allon em 1948, durante a Guerra da Independência. 
Nesta altura Rabin já era  vice-comandante do Palmach, organização a que aderira em 1941. Na Palmach participou em várias operações militares, nomeadamente numa incursão aliada no Líbano em 1945 e na Operação Nahshon, que abriu a estrada para Jerusalém, quando a cidade se encontrava cercada pelos árabes (1948). Dois anos depois foi nomeado chefe das operações das IDF, sob o comando do Chefe do Estado-Maior, Tenente-general Yigael Yadin. 

Rabin passa revista às tropas em 1964, pouco depois de ser nomeado Chefe do Estado-Maior das IDF.  A subida na hierarquia militar levou tempo:  concluiu o curso de estado-maior no Royal Staff College no Reino Unido, foi promovido a oficial-general (1953), a Chefe do Comando do Norte (1956), e a vice-chefe do Estado-Maior (1961).

Uma das fotografias mais famosas da História de Israel: Moshe Dayan, Uzi Narkiss e Yitzhak Rabin passam a Porta dos Leões em Jerusalém a 7 de Junho de 1967.
Rabin comandou as forças israelitas durante a Guerra dos Seis Dias, que terminaria com uma estrondosa vitória de Israel. O Estado Judeu passou a controlar não só a totalidade da cidade  de Jerusalém,  como também a Judeia, a Samaria, a Faixa de Gaza, o Sinai e os Montes Golã. 

Apresentando cumprimentos ao Presidente americano Lyndon  Johnson. 
Em 1968 Rabin deixa o exercito e é nomeado Embaixador nos Estados Unidos. Regressa a Israel em 1973, sendo eleito deputado da Knesset pelo Partido Trabalhista. É de seguida nomeado ministro do Trabalho pela primeira-ministra Golda Meir.

Com dois membros do seu governo: o ministro da Defesa Shimon Peres, e o ministro dos Negócios Estrangeiros Yigal Allon.
Em 1974 Rabin foi escolhido pelo Partido Trabalhista para suceder a Meir no cargo de primeiro-ministro. Demitir-se-ia em 1977 na sequência de um escândalo relacionado com uma conta bancária que mantinha nos Estados Unidos - facto proibido à época. Pouco depois o seu partido perderia pela primeira vez as eleições para o Partido Likud, de direita.

Em 1974 com a filha Dália e o filho Yuval, enquanto era entrevistado e pintado.

Rabin e outros líderes da Internacional Socialista,  numa reunião de apoio à consolidação da democracia em Portugal (1975). 

19 de Novembro de 1985, o ministro da Defesa Yitzhak Rabin fala aos jornalistas em Los Angeles, na sequência do derrube de aviões sírios por parte da Força Aérea Israelita. Rabin ocupou o cargo durante o governo  de união nacional Trabalhista-Likud, entre 1984 e 1990.

Rabin numa recolha de donativos para o Fundo Nacional Judeu (1989). Foi sempre um sionista e um patriota.

Com a sua Mulher, Leah, no seu apartamento de Ramat Aviv a 14 de Novembro de 1992. Meses antes o Partido Trabalhista havia ganho as eleições e Rabin  nomeado primeiro-ministro pela segunda vez. Eram os anos do processo de paz.

13 de Setembro de 1993: um aperto de mão fatal. A assinatura dos acordos de Oslo ditaria o destino de Yitzahk Rabin e destruiria a esquerda israelita. Muitos viram neste  gesto um sinal de esperança, mas outros não lhe perdoariam - alguns deles estão actualmente no poder e  propõem-se fazer o mesmo que criticaram  em Rabin.

Prémio Nobel da Paz, 1994.

O último dia: 4 de Novembro de 1995. Depois de participar num comício, Yitzhak Rabin foi assassinado por um extremista que se opunha ao processo de paz. Faz hoje 15 anos.
Rabin e  a mulher estão sepultados no cemitério do Monte Herlz em Jerusalém.