Os directores das escolas públicas vão reunir-se a fim de decidirem medidas contra a instabilidade criada pelo Governo nos estabelecimentos de ensino. Queixam-se de coisas como a carga burocrática, a redução dos assessores e a fusão dos agrupamentos.
É pena que só agora, ao fim de 6 anos de consulado socialista, é que os senhores directores tenham reparado na instabilidade que se vive dentro das escolas. Quando os professores saíram à rua para se manifestar, entre muitas outras outras coisas contra a avalanche de papeis, ninguém ouviu os senhores directores a protestar. Pelo contrário, muitos deles ainda conseguiram ser mais lurdistas que a própria Maria de Lurdes Rodrigues. Foram os efeitos colaterais da subvenção adicional de 750 euros mensais com que a ex-ministra da Educação os amaciou. Uma vez cortada a avença, e imediatamente os directores repararam na instabilidade. Tudo se paga.
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