O dito sistema é uma das últimas invenções do Governo para poder subjugar as escolas do contra. E é de tal maneira infalível, que os inspectores/avaliadores nem necessitam de entrar dentro das salas para espreitar as aulas. Basta-lhes umas entrevistas com as estruturas dirigentes e com alguns professores, acerca de domínios etéreos como a capacidade de auto-regulação, a liderança, e a prestação de serviço educativo. Papelada portanto. Apesar disso, ainda se distraíram e incluíram nos parâmetros de avaliação a 'organização e gestão', e em jeito de nota de rodapé 'os resultados'. Estes últimos obtidos a partir da taxa de sucesso interna, que não tem parado de subir, e das Provas de Aferição e Exames Nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática. As únicas disciplinas que são tratadas com algum rigor avaliativo.
Tal como os sistemas de avaliação dos directores e dos professores, este das escolas apenas se destina ao controlo ideológico do ensino e à propagação do chamado 'eduquês'. Só não se percebe é como é que ainda ninguém se lembrou de comparar os resultados agora divulgados, com os das avaliações feitas aos professores, e aos directores, mas principalmente com o rankig das escolas. Haveria muita gente que teria de virar a tabela ao contrário.
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