A greve geral convocada pela central sindical Histradut paralisou hoje Israel. Em causa estão muitas reivindicações em relação aos chamados trabalhadores temporários, que à semelhança de muitos trabalhadores portugueses não gozam das mesmas regalias dos contratados e efectivos. A central Histradut já chegou a acordo com o sector privado em relação aos benefícios para estes trabalhadores, mas o mesmo não aconteceu com o sector público. A greve de hoje resultou do falhanço das negociações entre a Histradut e o ministro das Finanças, Yuval Steinitz.
No total estima-se que meio milhão de trabalhadores tenha aderido à paralisação que afectou todos os ministérios, o Instituto Nacional de Seguros, os centros de emprego, os municípios, os conselhos religiosos, o Rabinato Chefe, os tribunais, a Autoridade Tributária, as universidades, os caminhos de ferro, as creches e as escolas, os bancos, a bolsa de valores, os teatros Habima, Beit Lessin e Cameri, os museus municipais e o Museu da Diáspora, a Televisão Educativa, os conselhos agrícolas e o Aeroporto Internacional Ben-Gurion (das 6 da manhã ao meio-dia). Os hospitais públicos e a Magen David Adom trabalharam em horário de Sábado (equivalente em Portugal a horário de Domingo).
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