segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

5 400 mortos

Os  milhares de mortos causados pelo regime sírio não são suficientes para o Avante! considerar que se está perante uma barbárie. Pelo contrário: até acha bem que a Rússia e a China, esses exemplos de democracia, vetem uma resolução que propunha o afastamento de Bashar al-Assad.
Não deixa de ser impressionante que o incidente entre o IDF e os pacifistas da 'flotilha da Liberdade', que causou 9 mortos, tivesse provocado o histerismo da imprensa da extrema-esquerda e esta carnificina que já vai em 5400 mortes não lhes provoque a mínima impressão a ponto de defenderem o governante responsável por ela.

2 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Vou ampliar isto. Que vómito, Levy!

Streetwarrior disse...

O jornal conservador espanhol ABC do dia 17 de Dezembro publica uma reportagem especial do fotógrafo Daniel Iriarte (seguidor do Free Sirian Army, FSA, o exército sírio que quer abater o regime de Assad), enviado em território turco perto da fronteira com a Síria: "Os islamistas líbios movem-se para a Síria em ajuda da revolução". Relata que o FSA tem cerca de 2.000 soldados.

Entre eles, afirma Iriarte, existem três líbios muito interessantes.
Dum não revela o nome, mas os outros dois são Mahdi al-Herati e Adem Kikli.

Mahdi al-Herati: Comandante da Brigada de Tripoli e depois o n º 2 do Conselho Militar de Tripoli. Durante a batalha de Tripoli, Mahdi al-Herati liderou um pelotão de Al-Qaeda que atacou o Hotel Rixos.

Adem Kikli: tenente de Abdelhakim Belkai, chefe do Conselho Militar de Tripoli, lidera a brigada de cerca de 600 membros de Al Qaeda que servem no Free Sirian Army.


O ex-primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar,convidado no blog da CNBC no dia 9 de Novembro de 2011, revela que Abdelhakim Belhaj era suspeito de envolvimento nos atentados de Madrid de 11 de Março de 2004.

Sim, exacto: o mesmo Abdelhakim Belhaj chefe do Concelho Militar de Tripoli que agora intervém na insurreição da Síria. O mesmo Abdelhakim Belhaj que tinha sido preso no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, pelos homens da CIA, transferido numa prisão secreta em Bangkok. E depois libertado.

Preso pela CIA e depois libertado? Sim porque uma vez saído da prisão, Belhaj foi para a Líbia. E sabemos o que aconteceu a seguir na Líbia.
Assim como sabemos o que acontece agora na Síria.

È Mentira?