Melhor exemplo era impossível: o deputado Ricardo Rodrigues, que há um ano roubou os gravadores dos jornalistas da revista Sábado, vai processá-los por danos não-patrimoniais sofridos e pedir uma indemnização de 35 mil euros.
É o mundo ao contrário em que o socialismo transformou Portugal: quem é roubado é que é processado. Casos não faltam, polícias que têm chatices por perseguir os bandidos, professores incomodados por repreender os rufias que habitam as escolas, e o pior de todos: juízes que, enrolados no imenso e garantístico emaranhado legal, raramente mandam para a cadeia quem deviam mandar porque pode alguma vírgula não estar no sítio.
Não é por acaso que Ricardo Rodrigues roubou dois gravadores à frente de um país inteiro e continua no posto de deputado como se nada fosse. É o exemplo acabado da impunidade absoluta.
Não é por acaso que Ricardo Rodrigues roubou dois gravadores à frente de um país inteiro e continua no posto de deputado como se nada fosse. É o exemplo acabado da impunidade absoluta.
5 comentários:
E não os acusar de perseguição já é uma sorte...
Uma vergonha!
Claro é o mundo ao contrário.
Em Israel, as vítimas do nazismo e do racismo, agora são os algozes dos palestinianos e ocupantes dos seus territórios.
Um mundo ao contrário, como diz o distinto autor.
Nisto e em muita coisa.
desconfio que o comentário anterior foi feito pelo ilustre deputado da nação visado no seu texto
;-)
Capaz disso é ele. Mas talvez não, não deve frequentar sítios modestos como este. Ele é mais Bica do Sapato e afins. Tratam-se bem estes xuxas.
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