O populismo só é bom se for comunista e se os visados forem outros partidos ou grupos económicos capitalistas. Se o visado for o PCP - a redução para 180 deputados não interessa ao partido - nesse caso o populismo já é mau.
Jerónimo de Sousa parece não querer saber de um pequeno pormenor: independentemente do número de deputados, o PCP só terá os que os eleitores quiserem.
Jerónimo de Sousa parece não querer saber de um pequeno pormenor: independentemente do número de deputados, o PCP só terá os que os eleitores quiserem.
4 comentários:
Caro Levy, isso é populismo. Sabemos bem que os deputados eleitos não são proporcionais aos votos...
Peço desculpa, mas não. Por essa lógica deviam ser 2000 deputados para que cada partido tivesse um numero quase proporcional ao número de votos. 180 é o mínimo que a lei prevê, deve ser esse o número. A formação de maiorias será mais fácil. Temos o exemplo israelita em que a Knesset tem 120 deputados eleitos por um único circulo nacional - deve ser caso único no mundo. A fragmentação é demasiada e as coligações são instáveis.
Mas não confunda a minha posição com a de Seguro - esse tirou isto da cartola para desviar as atenções dos problemas no Governo, não vá o Governo cair e ele ser chamado. Além disso interpreta bem o sentimento geral e aqui sim, é populismo.
Sou pelos uninominais, com um circulo nacional de compensação. Se os candidatos do PCP conseguirem convencer os eleitores serão eleitos em qualquer sistema.
Qualquer processo de imputação de deputados em função dos votos, que não respeite o princípio: um eleitor um voto, sendo todos os votos iguais, é uma vigarice, uma batota para distorcer na secretaria o que foi escolhido nas urnas.
José
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