Mais uma notícia sobre agressões a professores. Só nos jornais é que estas situações são notícia. Para quem trabalha numa escola, casos de violência e de indisciplina são diários e constantes. Na generalidade das escolas portuguesas, os dias são passados no meio de uma imensa balburdia. Há de tudo, gritos, empurrões, ofensas verbais e físicas, desobediência generalizada a auxiliares e professores, etc etc etc. Tais situações, como é de prever não ficam à porta das aulas, entram por elas a dentro, martirizando professores e alunos.
Perante o maior problema das escolas em Portugal, o que faz o Ministério da Educação? Nada. Para o Ministério da Educação estes problemas são sempre "casos pontuais". E para tratar de "casos pontuais", nada melhor que um estatuto do aluno labiríntico, complicado e burocrático.
Nenhum aluno em Portugal é punido por indisciplina, porque o estatuto trata a escola como se de um tribunal se tratasse. Tratar casos de escola, como se fossem casos de tribunal é meio caminho andado para nada se fazer. Nem é preciso dar os exemplos da justiça que toda a gente conhece.
O Ministério da Educação não haje assim por distracção. O Governo sabe muito bem o que está a fazer: aplica ao ensino as teorias ideológicas que suportam o socialismo. Todos hão-de ser iguais. Só que iguais na mediocridade.
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