quarta-feira, 15 de abril de 2009

O lobby anti-Israel

Israel não vai cooperar com a ONU no inquérito à guerra em Gaza. O que tem a maior das lógicas. Estas comissões, sob a capa de serem da ONU e de por isso serem "isentas", são a maior das fraudes e são usadas muitas vezes com intuitos políticos contra determinado ou determinados países. É o que acontece neste caso, a comissão não faz uma única referência aos disparos de rockets do Hamas contra o sul de Israel. E duvido que refira sequer as palavras "escudos humanos". Qual é a credibilidade de uma comissão de inquérito que começa o seu trabalho com posições destas? Que garantias há que vai de facto apurar o que se passou e não servir apenas para atacar o Estado de Israel?
O lobby anti-israel, que já mina os meios de comunicação social, estende assim os seus tentáculos à ONU e aos estados democráticos, que apesar de não apoiarem o inquérito, também não votaram contra ele.

30 comentários:

Jorge Santos disse...

«a comissão não faz uma única referência aos disparos de rockets do Hamas contra o sul de Israel»

Mas porque é que os pro-Israelitas falam sempre nos "rockets" do Hamas? Resposta: Porque não tem mais nada para dizer. A não ser reconhecerem que são o mal do mundo inteiro, mas isso eles nunca irão fazer.
1. Os "rockets" nem sempre foram rockets, muitos foram meros foguetes
2. Os rockets e os "rockets" (foguetes) apenas provocaram 1 morto e foram actos defensivos provocados pelo desespero. Os mortos que Israel provocou foram aos milhares, e Isrel recusa participar no relatório da ONU porque sabe que as baixas civis que causou (e que não foram poucas, para variar) não se trataram de acidentes mas sim de actos provocados por odio, nacionalismo, racismo e crueldade dos soldados e politicos de Israel.

«E duvido que refira sequer as palavras "escudos humanos".»
É melhor que nem fale em escudos humanos, porque para além de nunca se ter provado a existência de algum escudo humano por parte do Hamas, já há fortes suspeitas de um escudo humano de Israel - um rapaz palestiniano de 11 anos que os soldados israelitas forçaram a seguir á sua frente para os cobrir e abrir passagem.

Jorge Santos disse...

Já agora:
Lobby anti-Israel? De quem? Não me diga que nos EUA vivem 5 milhões de muçulmanos e um milhão de judeus.
E que esses muçulmanos são muitos deles importantes homens de negócios milionários que fazem pressão sobre a politica americana e que acabam por domina-la indirectamente.
Quer-me parecer que se deveria substituir a palavra "muçulmanos" por "judeus", não lhe parece?

DL disse...

Space,

Os rockets continuam a cair, chame-lhes rockets, chame-lhes foguetes, misseis, bombas de carvanal, estalinhos, o que quiser. Mas lá que caem, caem.

"actos provocados por odio, nacionalismo, racismo e crueldade dos soldados e politicos de Israel"

Com esta afirmação, você está automáticamete colado à comissão de inquérito da ONU. Ou seja, sem ter investigado nem averiguado nada, já sabe o resultado a que vai chegar. Então se sabe o resultado, porque é que quer inquirir?

"É melhor que nem fale em escudos humanos, porque para além de nunca se ter provado a existência de algum escudo humano por parte do Hamas, já há fortes suspeitas de um escudo humano de Israel"

Os escudos do Hamas nunca são provados, o de Israel (o único que foi referido) foi amplamente discutido internamente. E foi censurado pela opinião pública, jornais, etc É a diferença entre os 2 sistemas...

DL disse...

Space, (outra vez)

"Lobby anti-Israel? De quem?"


Da lista de países que votaram o texto do inquérito. Mas haverá algo mais respeitador dos direitos humanos que a Nigéria, ou a Líbia?A conferência de Durban de 2001, diz-lhe alguma coisa?

Anónimo disse...

os "coitadinhos sionistas", como outros regimes de apartheid jamais admitirão seus crimes por mais infimos ou mais terriveis que sejam.....

DL disse...

Caro anónimo das 02:55

Pelo que escreveu, já vi que segue religiosamente as indicações da conferência de Durban...

Jorge Santos disse...

Levy,
A ONU é supostamente um organismo global e independente, o que o leva a querer que existe algum lobby anti-judeu na ONU? com que fins? Como é que existe esse lobby? Explique-se, pois tenho a certeza de que o que o senhor descobriu representa uma novidade para todo o mundo!
A ONU, dominada pelos EUA, possui um lobby anti-judeu! Brilhante conclusão!
Nigéria, Libia? Mas que poder têm esses países?
Toda a gante "sabe" o resultado do inquérito, mas como há alguns que tapam os olhos, o relatório seria apenas a prova final, a irrefutável pela razão.
O escudo humano de Israel foi censurado pela opinião publica? Então esta-me a dar razão.

DL disse...

Olá space :)

leia bem o que eu escrevi. Eu referi-me à comissão dos direitos humanos da ONU. Não à ONU como um todo...

"O escudo humano de Israel foi censurado pela opinião publica? Então esta-me a dar razão."

Mas porque é que julga que tem a razão do seu lado, quando até o próprio ministério da defesa israelita condenou a utilização desse escudo humano ? Toda a gente aceita esse facto e o condena (incluindo o governo israelita). A razão só não está do lado dos soldados israelitas que fizeram esse tremendo disparate...
O que parece que nem toda a gente condena é o facto de o Hamas ter usado escudos humanos em larga escala. E para esse aspecto, a comissão de inquérito da ONU parece não querer olhar...

Sempre me fez muita impressão que os "defensores da causa palestiniana" sejam tão defensores, tão defensores, que acabam por aceitar ou ignorar as práticas de organizações como o Hamas e o Hezbolah...

Jorge Santos disse...

Levy,
Desconhecia essa condenação por parte do governo de Israel. Mas se o fizeram,e é mais que justo, foi também porque não tiveram outro remédio. Não havia muito para justificar aquele acto.
Mas o que o governo de Israel não condena, são muitas outras atrocidades que passam por bem mais do que utilizar escudos humanos.
Se o Hamas utiliza escudos humanos ou não, isso ninguém sabe a não serem os israelitas, que não são de confiar, como prova disso é a justificação que deram para bombardear voluntáriamente escolas da ONU e hospitais em Gaza.
A desculpa de que lá dentro estavam membros do Hamas. Só acredita quem é burro.

"O que parece que nem toda a gente condena é o facto de o Hamas ter usado escudos humanos em larga escala."
O que eu acho é que gente a mais condena o Hamas e gente a menos condena Israel.
E quem condena ambos, esquece-se de quem tem verdadeiramente razão neste velho conflito - os palestinianos.

DL disse...

Caro space,

Já percebi que para si "Se o Hamas utiliza escudos humanos ou não, isso ninguém sabe" e que os israelitas bombardeiam "voluntáriamente escolas da ONU e hospitais em Gaza".
Para uma coisa alega desconhecimento, para outra, não só tem um conhecimento absoluto, como ainda sabe que foi intencional.

Lamento dizer-lhe mas andou distraído. O bombardeamento à escola foi desmentido pela própria ONU. Pode ver a notícia aqui:

http://www.haaretz.com/hasen/spages/1061189.html

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/story/2009/02/06/ST2009020603409.html

É um caso flagrante da falta de isenção de muitos meios de comunicação social em Portugal. Quando se julgou que a escola tinha sido atingida, bradaram isso aos 4 ventos, quando 1 mês depois se apurou o que de facto se passou, já ninguém quis saber.

Jorge Santos disse...

Ok, afinal Israel não atingiu a escola da ONU por escassos metros.
Mas não matou na mesma pessoas nesse ataque? Não matou civis inocentes, alguns deles crianças?
Então assim sendo, o facto de não ter atingido a escola não era sequer de importância suficiente para ser noticiado. A menos que tivessem poucas noticias para transmitir.
Mas os meios de comunicação social americanos, comprados pelo dinheiro dos banqueiros judeus, têm de fazer tudo para limpar o nome de Israel.

DL disse...

Space,

lamento que quando os argumentos que usa são desmentidos pela realidade, mude para argumentos mais "genéricos" e que soam bem ao ouvido. Utilizou uma série de lugares comuns para discutir esta questão. O primeiro foi o uso de escudos humanos por israel (só 1 censurado ao mais alto nível), depois o ataque à escola (que não aconteceu) e agora refugia-se no genérico argumento "das mulheres e das crianças".
Na guerra de Gaza morreram de certeza civis inocentes. A morte desses civis serviu a toda a gente menos a Israel. Essas mortes foram principalmente uteis ao Hamas.

O minimo que se esperava de uma organização como a ONU é que investigasse o que se passou, mas que investigasse para os dois lados, e não só para um, como se está a fazer.
Achava bem se essa comissão de inquérito da ONU fosse apenas constituida por israelitas?
E já agora, não consegue criticar as lideranças palestinianas, como eu critico as israelitas? Apoia o Hamas ou não?

Jorge Santos disse...

Levy,
Apesar de esta conversa já se estar a alongar, adoro gente que dá luta por isso vou com todo o gozo que me dá, continuar.
Claro que a comissão de inquérito tem de ser imparcial, mas que eu saiba, ninguém da comissão de inquérito da ONU é do Hamas, ou palestiniano e talvez nenhum sequer seja arabe. Por isso ainda continuo sem perceber onde está essa parcialidade.
Mas os maiores aliados de Israel, aqueles que verdadeiramente podem ter um papel significativo no fim ou no prolongamento do confito e como - os EUA - esses estão compreensivelmente comprometidos para sempre com um dos lados.

Para que fique bem claro, eu não apoio o Hamas nem a violência e a morte de civis israelitas que eles por vezes provocam (por muito raras que sejam), mas entendo que perante o desespero e a falta de formas de luta, os palestinianos apenas vejam o Hamas (os mais radicais) e não os corruptos (Fatah) como solução (ou pelo menos como não-capitulação).
Estão fartos de décadas de terror, de ocupação, privação, morte e com cada vez menos esperança.
Assim como a Alemanha injustamente humilhada demais elegeu Hitler, os palestinianos também num acto de crise e desespero elegeram o Hamas.
O minimo de compreensão da psicologia humana demonstra-nos que em tempos de crise, as pessoas viram-se para quem mais lhes promete lutar por eles, para os mais radicais e autoritários.
O povo palestiniano não deve ser julgado pela sua opção, que não foi uma opção de todo racional.
Quanto ao Hamas, a eles interessa-lhes que a guerra continue, não só porque odeiam Israel e o judaísmo mas também porque certamente amam a Palestina e sabem perfeitamente que a paz não lhe serve de nada.
Em tempos de paz, enquanto Arafat era aclamado no mundo ocidental como um heroi e um pacifista, ao mesmo tempo enchia os cofres com milhões e milhões do povo palestiniano, que via as suas casas serem demolidas a grande rapidez pelo estado de Israel, que continuava a controlar as suas vidas.
A paz era paz podre. A paz interessa a Israel, mas não á Palestina.

DL disse...

Space,

essa sua compreensão pela psicologia humana e pelas escolhas dos palestinianos, também se aplica às escolhas que os israelitas fazem? Haverá a mesma compreensão? Só os palestinianos é que estão cansados do conflito? Como julga que se vive debaixo de passibilidade de ter um rocket dentro de casa?

Em relação a este conflito, na minha opinião, houve 3 grandes erros históricos: o início da construção de cidades israelitas na margem ocidental em 1979, pelo governo de Menahem Begin; a recusa sistemática por parte dos palestinianos em reconhecer Israel; e as lideranças incompetentes que os palestinianos sempre tiveram.

Durante 19 anos, entre 1948 e 1967, os palestinianos não estiveram ocupados, porque é que não fundaram o seu estado durante esse período? O que andaram os sues líderes a fazer? Andaram a tentar destruir Israel, cuja existência nunca aceitaram. E ao não aceitarem Israel, prepetuaram a sua triste situação.
O povo palestiniano teve sempre como líderes, gente corrupta (OLP) e terroristas (Hamas).
Se é defensor dos palestinianos, como julgo que o Space parece ser, não acha que se devia exigir mais de quem os lídera?

Jorge Santos disse...

Levy,
Acredito que os israelitas também estejam cansados do conflito, todos estamos, até nos portugueses, mas ao que parece, eles lá continuam a votar em politicos que querem prolongam esse conflito. E não é por desespero como os palestinianos.
Não são só os palestinianos que não reconhecem Israel, os israelitas também não reconhecem a existência do estado palestiniano.
Aliás, o governo palestiniano, todos sabemos que é praticamente um fantoche, pouco poder tem, é obrigado a fazer aquilo que o estado de israel ordena.
O melhor é eu contar-lhe a história do conflito resumidamente, como eu sei:
Os palestinianos viviam felizes e contentes na Palestina á muitos anos.
Até a certa altura, com o tempo e em especial durante a 2ª guerra mundial, muitos judeus imigraram para lá, até que passaram a ser uma significativa parte da populaçaõ de lá.
Apóa a 2ª guerra, e por pressão de uma minoria sionista de judeus da Palestina, a ONU decidiu fazer uma votação para decidir se se deveria criar ou não o estado de Israel na Palestina.
Ora esta votação é ridicula, com certeza o sr não gostava que a ONU fizesse uma votação para decidir se os espanhois deveriam ou não ocupar Portugal, só porque foram perseguidos no tempo dos nazis e viraram os "coitadinhos".
Como o sim venceu (embora não com uma enorme vantagem), o estado foi criado, contra a vontade da maioria da população da Palestina.
Estava a espera que os palestinianos se calassem e reconhecessem Israel? Claro que não! As suas terras estavam a ser roubadas e a população arabe posta á parte.
Obviamente, o exercito de Israel, financiado por imensos judeus americanos tornou-se em pouco tempo um dos mais poderosos do mundo.
Os palestinianos não tinham nem têm a minima hipotesse de os vencer.
Os paises arabes vizinhos ainda tentaram ajudar os seus irmãos arabes, mas foram derrotados.

Mas se está convencido de facto que os israelitas se sentem mesmo com medo dos rockets deixe que lhe confesse uma coisa:´
O ano passado tive oportunidade de conversar com um israelita que vive em Haifa (norte de Israel), precisamente a cidade que dias atrás desta conversa tinha sofrido um ataque de rockets com vitimas mortais.
Perguntei-lhe se não se sentia inseguro, e ele respondeu-me "porque haveria de me sentir inseguro?".

Mas se quer que lhe diga, acho que a esta hora, por muito humilhante que seja, e por muita razão que tenham, os palestinianos têm de reconhecer Israel, pois eles já perderam a guerra praticamente.
So lhes resta fazer um acordo fronteiriço e um tradado de paz duradoiro. E que ambos os países reconheçam a existência do outro.
Mas quer me parecer que nem um lado nem o outro desejam este final.

DL disse...

Olá Space :)

em relação à sua útima posta, discordo de quase tudo o que escreveu.

A começar pelas eleições dos dois lados: os israelitas vota maioritáriamente em partidos que apoiam a solução dos 2 estados (trabalhista, kadima, meretz, beitenu - no likud e no shas,essa questão não é muito pacifica, mas acabarão por seguir nesse sentido); os palestinianos votam maioritárimente num movimento armado que tem como finalidade principal destruir Israel. Quanto a isto estamos conversados.

Em relação à história que me contou, ela revela uma coisa importante para esta discussão, e para a discussão em geral. Enquanto que eu sou pela solução de 2 estados, o space, ao fazer as interpretações que fez da história, parece que só é por 1: o palestiniano. Não julgava que estava a discutir com alguém que é contra a existência do estado de Israel. Está no seu direito de não aceitar Israel, mas deixe que lhe lembre que a solução de 1 estado é a actual: só Israel. Se prefere continuar a seguir a linha do Hamas... também estamos conversados.

Em relação ao seu amigo de Haifa, fico satisfeito por ele não se sentir inseguro, mas a verdade é que 1 milhão de pessoas andaram a viver em abrigos durante os ataques que vinham do Líbano.
Mas esse argumento da segurança, não é o principal em relação ao que se passou. O que importa é que não se pode aceitar que um partido político armado (hezbolah) lance ataques contra o pais vizinho. Isso é inaceitável. Tanto quanto se sabe, o Líbano tem exercito e tem governo. Não acha que o exercito deve obedecer aos politicos? Ou acha normal que um partido tenha armas? Agora faço eu a comparação: imagine que a ETA disparava contra portugal...

O que escreveu na última parte, é acertado. Os palestinianos, deveriam ter aceite a partilha da ONU de 1947. Agora vão pagar um preço por esse erro: as fronteiras já não serão as mesmas. A história está cheia de exemplos em que as guerras mudam fronteiras...

Jorge Santos disse...

É engraçada uma coisa. Com tantos partidos que apoiam a solução dos dois estados, porque é que ela ainda não foi aplicada? Não me diga que é porque na Palestina eles não apoiam essa solução! Se calhar são masoquistas.
Isso remete-nos para outra coisa igualmente engraçada:
Falou em vários partidos israelitas - 6 no total - 4 dos quais afirmou que apoiavam a solução dos dois estados.
No entanto, do lado palestiniano, apenas falou no Hamas, quando na verdade a Palestina não é um "estado" unipartidário como muitos outras nações arabes (e não arabes). Tem imensos partidos políticos, muitos dos quais moderados que certamente apoiam a solução dos dois estados, já que se esses israelitas que disse também apoiam.
O Levy parece ter-se esquecido não só da Fatah (esse partido tão pacifico) como também do PPP,UDP, PCP, PNI, FPLP, Al-Mustaqbal, Terceira Via e FPLP.
A sua sorte é que não sei quais deles defendem e quais não defendem a solução dos dois estados, caso contrário a minha resposta deria sido bem mais dura para os seus argumentos.

Quanto á sua última fase, acho curioso. Para si não importa quem tem razão, o que importa é quem vence. Deve ser um adepto da lei da natureza - o mais forte sobrevive, tal como vai acabar esta história no final. Já não existirá um povo palestiniano, tudo será absorvido pelos israelitas, os que menos tinham razão.

DL disse...

Ola outra vez space :)

Pergunta-me como é possível não haver estado palestiniano, havendo tanta gente a favor. Eu respondo-lhe: de todos os lugares de onde Israel retira, os extremistas palestinianos ocupam o poder e começam a enviar misseis e rockets. Fois assim na Faixa de Gaza, foi assim de Ramalá e foi assim também do sul do Líbano. Estas acções têm reforçado aqueles que em Israel se opõem a criação do estado palestiniano.

Relativamente à posição dos partido palestinianos, só falei no Hamas, porque o Hamas teve 60% dos votos e fez um golpe de estado, perseguindo os opositores. De que servem existirem mais 30 partidos que quase não têm votos, e que foram afastados pelopartido maioritário?

O que eu quis dizer com a última fase, é que as opções que os palestinianos têm tomado, só os têm prejudicado. Não sou adepto da lei da natureza, se fosse, o assunto estava arrumado. Não havia estado palestiniano e pronto. O que lhe quero dizer, é que esse estado nunca terá as fronteiras de 1947. Não é uma opinião é uma realidade.

Jorge Santos disse...

Levy, mais uma vez:
Eu apenas tinha falado de 8 partidos palestinianos, não de 30 ou lá perto, mas tudo bem. Admito que quase nenhum dessses partidos tenha lugar no parlamento e os que têm, não têm muitos.
Mas o meretz e o beitenu também não têm grande representação parlamentar em Israel.
Portanto, isso significa que a esmagadora maioria do parlamento israelita é composto por elementos que não apoiam a solução dos dois estados ou simplesmente dizem que apoiam mas mentem, e servem-se do Hamas como desculpa.
Vai-me dizer que antes do Hamas ter sido eleito (coisa muito recente) o Likud e o Shas estiveram sempre no poder em Israel?
Os rockets e foguetes não são uma grande ameaça, na verdade são muito pouco para as armas que Israel usa.
E repare, nem precisamos de falar no fósforo branco deliberadamente lançado sobre civis palestinianos.
Os israelitas lançaram-no, tiveram ordens para isso, e nem precisavam de o fazer pois tem um arsenal bem largo. Ou não?
Já admitiu um erro, o do escudo humano. E agora? Vai admitir também este? Ou vai mais uma vez lançar as culpas sobre o Hamas ou simplesmente negar?

Eu também já disse que os palestinianos nunca irão ficar com as fronteiras de 1947, até porque antes disso vão acabar por desaparecer.
O melhor seria um acordo mutuo, mas quer me parecer que Israel está a espera que o nacionalismo palestiniano acabe por desaparecer para já não ter de fazer o tal acordo mutuo.
Podia-lhe se calhar falar nas demolições de casas de palestinianos na zona oriental da cidade de Jerusalém, sob pretexto de se encontrarem perto da zona da antiga muralha, e ao qual importantes figuras da literatura israelita se opuseram publicamente. Mas acho que já seriam 3 erros. Era chato. Esqueça este último. Eu desculpo-o, os palestinianos não.

DL disse...

Space,

O Betenui é o 3º partido da knesset. Tem 15 assentos. Tem mais que o Labor (13) e o Shas (9).
O Likud alterna no poder com o Labor e mais recentemente com o Kadima. O Shas está em todos, desde ques ofereçam o dinheiro paras os programas assistenciais, eles vão a todos os governos.

Caro Space, se há coisa que eu admitido são erros dos israelitas, já a si tenho-o visto a fazer afirmações que depois são facilmente desmontáveis (o caso da escola é o mais flagrante). O que não o vejo a fazer, é a admitir os erros dos palestinianos e principalmente os do Hamas. Eu ficaria chocado se o exercito israelita usasse israelitas como escudos humanos, não vejo nenhum dos "defensores da causa palestiniana" indignado com as atitudes do Hamas. Alias, em relação a isso, parece que os que alinham mais com israel é que têm denunciado a situação...

Em relação a este conflito, eu tento ser pragmático. Não vale a pena andar a discutir o assunto até ao tempo dos afonsinhos, sobre quem fez o que a quem. Defendo e apoio a visão do partido kadima sobre a existência de 2 estados e nas fronteiras por este partido defendidas. Não tenho observado a mesma fléxibilidade de com quem comigo costuma discutir isto. lamento.

DL disse...

"Não tenho observado a mesma fléxibilidade de com quem comigo costuma discutir isto"

a quem comigo...

Anónimo disse...

"Os rockets continuam a cair, chame-lhes rockets, chame-lhes foguetes, misseis, bombas de carvanal, estalinhos, o que quiser. Mas lá que caem, caem." Pois e tudos nós sabemos o mal que provoca uns foguetes , bombas de carnaval ou estalinhos hahaha.Está provado que Israel comete represao nos palestianos é apenas natural que eles façam algo para resistir o que se passou em Gaza foi um fortissimo cerco por parte de Israel deixando os palestianos nenhuma outra hipotese senao atacar de facto os palestianos até avisaram que só atacariam senao levantessem o cerco o que aconteceu de qualquer forma os rockets mandados pelos hamas sao minimos e provocam poucas baixas e sao actos de desespero ao contrario de Israel possuidora de uma maquina de guerra que mata civis em escolas,hospitais e nas suas proprias casas o que se passou em Gaza foi pura e simples crime de guerra e se Israel nao admite tal entao nao tem qualquer credebilidade para condenar os que negam o Holocausto tal como o Presidente do Irao por exemplo.Olho por olho dente por dente se os israelitas negam os crimes que condenam entao pode-se também negar o Holocausto.

DL disse...

Caro(a) anínimo(a) das 00:55,

"Olho por olho dente por dente se os israelitas negam os crimes que condenam entao pode-se também negar o Holocausto."

Rendo-me à sua brilhante argumentação.

Jorge Santos disse...

Levy, desculpe mas o caso da escola não foi flagrante, eu chamar-lhe ia ridiculo. Mas da sua parte, porque quem ganhou esse ponto fui eu. Por favor, morrem inocentes, dentro da escola a uns metros dela, que importa? Pensei que já tinha percebido essa, mas pelos vistos não.
Deixe-me por-lhe isto em pratos limpos:
Eu não acredito minimamente que o Hamas alguma vez tenha usado escudos humanos. Desculpe, mas não acredito. Isso nem Hitler era capaz de fazer com o seu povo. Por isso relativamente a esse ponto desista, porque já não há saida.

Agora não se venha armar é em moderado e que os outros são radicais (o qual eu) porque eu já tenho dado a entender varias vezes que sou a favor da solução dos dois estados. Se não tinha ainda percebido, problema seu.
Além disso, uma coisa é admitir que Israel usou escudos humanos palestinianos, outra é que o fez com o seu proprio povo. Não é a mesma coisa.
E não me respondeu se admitia ou não os 2 erros que lhe referi na minha ultima resposta. Admite ou não?

Anónimo disse...

Levy disse...

Caro(a) anínimo(a) das 00:55,

"Olho por olho dente por dente se os israelitas negam os crimes que condenam entao pode-se também negar o Holocausto."

Rendo-me à sua brilhante argumentação.
Obrigado espero que nao estejas a ser sarcastico pelo meu pequeno erro de portugues atrás.xD Bem de qualquer forma passo aqui a corrigir "Olho por olho dente por dente se os israelitas negam os crimes que cometeram entao pode-se também negar o Holocausto."

DL disse...

"Eu não acredito minimamente que o Hamas alguma vez tenha usado escudos humanos. Desculpe, mas não acredito."

Uma vez que está a discutir crenças, nada do que eu diga será por si aceite.

DL disse...

Caro anónimo das 01:11

Eu percebi o erro de português e percebi o que quis dizer. O sr é que pelos vistos não percebeu a minha resposta...

Jorge Santos disse...

Levy, ninguém o percebe.
Já agora, só por curiosidade, esse nome term alguma origem judaica? :)

Provocação 'aka' Menina Ção disse...

Não vale a pena refutar nada Levy, são séculos a apontar sempre para o mesmo lado, é perseguição e será até ao fim, no fim é sempre coitadinhos dos palestinianos que são um povo tão civilizado e pacífico. Deixem-me rir, deve ter sido duro ver um país nascer do nada com as lágrimas de um Holocausto na memória e continuar com um país terceiro mundista a olhar para força e esperança ali mesmo ao lado. Desprezo completamente quem se verga ao facilitismo do coitadinhos porque são pobrezinhos ou porque morreram crianças, há sempre vítimas, houve de ambos os lados, pena que seja moda os ocidentais apenas se lembrarem de apontar o dedo a quem há anos apenas quer viver em paz.

DL disse...

Cara agente provocadora,

já sei há muito tempo que não vale a pena refutar nada. Só discuto até certo ponto, porque sei que há pessoas que mal se fala em Israel e começam imediatamente a salivar...