Nada melhor do que um documentário, "Shalom Belfast" de seu nome, para fechar as hostilidades de "Made in Israel".
Quanto às hostilidades em cena, eram as do conflito entre os Católicos e os Protestantes na Irlanda do Norte, aos olhos de um Israelita expatriado por aquelas bandas e que ia comparando e comentando as motivações que levavam tais facções a, respetivamente, apoiar a independência da Palestina e o direito dos Judeus em terem o seu próprio país. (Claro que, além das hostilidades em cena, haviam hostilidades à porta do evento com os protestantes da praxe).
Melhor ainda do que a ideia de acabar o festival com este documentário, foi o fato de o dito ter sido seguido por uma aberta discussão sobre os conflitos em questão. Vários pontos de vista foram expostos e em nenhum acordo culminou o diálogo. Afinal a pluralidade é, e sempre será, a palavra de ordem no Estado Sionista - e que é, por sinal, a única democracia no Médio Oriente.
1 comentário:
A parábola do idiota útil pela «Palestina» podia muito bem ser essa: «Naquele tempo eles estavam à porta do cinema a protestar contra Israel, e não entravam, para constatar que os maus da fita são os terroristas que eles apoiam, e não Israel».
IB
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