terça-feira, 11 de setembro de 2012

Histerismo coletivo

É impossível contrariar o estado de histerismo coletivo atualmente em curso na República Socialista Portuguesa. E tentar demonstrar que a situação de défice é insustentável, ainda menos.
Portugal está cheio de gente que não faz contas e tem raiva de quem as faz. Não é por acaso que no meio de tanto ruído ninguém das oposições esteja preocupado em explicar como reduziria o défice e de onde viria o dinheiro para o ir financiando.

9 comentários:

Cirrus disse...

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=75728

Aí está um histérico.

DL disse...

Não é deste tipo de histerismo que eu falava....

DL disse...

... mas não deixa de ser curioso que agora citem Cavaco Silva, o homem que há pouco tempo provocou outra onda de histerismo. As voltas que a vida dá.

Anónimo disse...

O primeiro ministro foi sem dúvida inepto na maneira como anunciou a novas medidas de austeridade, mas na gritaria que se seguiu ainda não houve ninguém que apresentasse alternativas, especialmente o PS, que continua desavergonhadamente a agir como se não tivesse nada a ver com a situação em que o País se encontra.
Ainda em relação à gritaria, enquanto a austeridade atingiu especialmente os funcionários públicos, só pecava por ser pouca, agora que vai atingir os outros, já é insuportável!
F.G.

DL disse...

@ F.G.

Precisamente. Quando era para os funcionários públicos era porque ganhavam muito e não faziam nada. Agora como calha a todos já não pode ser. É este o nível de sofisticação do pensamento do português comum.

Cirrus disse...

Ora, Levy, não é para levar a sério... O Cavaco. Já devia saber disso...

Cirrus disse...

Caro Levy, como sou igualmente afectado por ambas as medidas, tanto para o público como para o privado, até sou suspeito para dizer isto. E não sendo fp, afirmo que este país só entra em histerismo, como diz, se sentir a faca enterrar-se bem fundo na carne. Enquanto é para os outros, principalmente para a FP, o "problema", ninguém grita.

FPs são também médicos, professores, juízes e homens do lixo. Queria ver a tugalândia viver sem qualquer uma destas "espécies problemáticas"...

Anónimo disse...

Sejamos claros: há funcionários públicos a mais (e não estou a falar dos contratados) e há políticos a mais. Uma das primeiras medidas que a Irlanda tomou foi - para além de reduzir os salários dos políticos - despedir 50.000 funcionários públicos. Estamos todos, públicos e privados, a apanhar pela medida grande porque se continua a insistir em manter empregos de utililade nula na função pública, e é preciso pagar essa despesa. Todos sabemos o forrobodó que sempre existiu nas Câmaras Municipais, que funcionam como agências de emprego dos partidos (todos), e o que acontece nos Ministérios cada vez que o governo muda, e neste caso isso até pode ser confirmado pela simples leitura do Diário da República. Aliás nem se percebe qual a utilidade de ter na constituição um artigo a regular o acesso à função, quando aquilo funciona à base da cunha e do compadrio...
Num cenário de pré-apocalipse é absolutamente extraordinário ouvir o anúncio da candidatura do Meneses à Câmara do Porto......

Anónimo disse...

Ainda sobre o número de políticos, numa conta simples 10E6 habitantes/(4000 freguesias, câmaras, ar, pr + consultores e considerando uma média de 3 cabeças) = 10E6/(4000*3) = 833 habitantes por político, num tempo em que há computadores, internet, velocidade de transmissão de informação, disponibilidade e facilidade de obter informação, isto é gente claramente a mais (e no denominador da fracção anteior náo estáo incluidos os funcionários públicos).
AM