Metropolin, 1,2,3
domingo, 29 de dezembro de 2013
Evangelho de Sábado à Noite
Ler o "Novo Testamento" não vai fazer de mim mais ou menos Católico do que, há algunos atrás, ter lido "O Capital" me tornou comunista por temporada e meia. Quem diz Católico ou Comunista, diz Cristão.
Se bem que Cristãos, de uma maneira ou de outra, somos todos. Novos, Velhos, Ex., Pós, Anti, não há como sacudir essa cruz, por ser o (dito) nascimento daquele que, um dia, morreu na cruz que nos configura o calendário e nos cadencia as básicas coordenadas do quotidiano.
E, inevitavelmente, me leva a pensar que é Sábado à noite e eu estou para aqui, com uma mão numa Bíblia e outra numa almofada. Mas, não (me) faz mal. Tomei os meus Sábados à noite durante a semana. A sequência foi tal que (ai Yehoshua!) até fodeu a noite de Natal.
Assim, contra tudo e contra todos, até contra o tal coletivo que canta ser do contra, assim ando às avessas. Aquele a quem chamam de Cristo, quer eu queira, quer não, atravessa-se no meu caminho. Mas, cai. O calendário até pode ser dele, mas o meu caminho é meu.
E esta caminha, onde hoje leio, também.
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
A boa imprensa
No écran da TF1, o líder do partido de esquerda,Jean-Luc Mélenchon, parecia
envolto por uma multidão compacta de manifestantes. A realidade é [era]
bem diferente. Via Espectador interessado.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
A nova paisagem lisboeta
Lisboa está cheia de lixo, mas como o presidente da câmara é um agregador não há alarido nenhum em volta do assunto. Se esta greve fosse com um ministro as televisões já estariama fazer diretos em cima dos caixotes do lixo e a entrevistar as ratazanas e os cães que se deliciam com a nova paisagem lisboeta.
A boa imprensa de António Costa tem produzido bons resultados: há notícias sobre o lixo com as caixas de cometários vazias. Caiu em desuso criticar o presidente da câmara de Lisboa.
A boa imprensa de António Costa tem produzido bons resultados: há notícias sobre o lixo com as caixas de cometários vazias. Caiu em desuso criticar o presidente da câmara de Lisboa.
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Palestiniónio
Surgiu mais um precalço à teoria pallywoodesca que atribui a morte de Arafat a envenenamento por polónio e as culpas do sucedido a Israel: o chefe da agência médica e biológica da Rússia diz que sua investigação sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat não encontrou nenhuma indicação de envenenamento radioativo. Trata-se de um revés sério, pois de pouco servirá descredibilizar a fonte, visto que se há coisa de que os russos percebem é de radiação. Com o tempo ainda se descobrirá que Arafat foi envenenado com palestiniónio que alguém próximo lhe pôs na sopa.
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Consoada Semita
Enquanto criança, a noite da consoada e todas as tradições natalícias sempre me pareceram uma punição, um severo castigo.
Na época, não me perguntava outro porquê além do porquê de ter que estar ali. Sem resposta, sem outra reação que não uma interna guerra de nervos, limitava-me a aguçar a repulsa por tudo o que fosse Cristão. Se me pedissem explicações para o meu mutismo, no máximo, conseguia argumentar contra a agonia que me causava a ideia de me converterem ao que quer que seja.
Mas estava ainda longe de saber - de sequer levantar suspeitas - de que esta história era longa e que tinha ido longe demais, que tinha atravessado uma sequência de séculos e até já teria uma barba branca.
Uma barba branca e que não era a do tal Pai Natal, esse palhaço pançudo de quem, ao contrário das outras crianças, nunca cobicei o colo, por me parecer um perverso, um puro pederasta que me inspirava asco. Já Jesus dava-me a ideia que estava ali a mais, como alguém que teve muita sorte por ter estado no lugar certo, na hora certa. D-us - na altura, Deus - convoca-me um certo temor, a que, por mais que gostasse de lhe desobedecer, não me era alheio o desconforto.
Com o passar dos anos, lá dei o salto do instintivo e impulsivo espírito anti-Natalício para algo mais ideológico, tendo como alvo o Catolicismo e as Catequeses da treta. Apoiado por nenhuma crença, só pela convicção adolescente de que o consumismo e o capitalismo eram dois males da mesma moeda e o comunismo é que era.
Foi, só que por pouco tempo. Bastou-me conhecer um par de camaradas para perceber que o comunismo é um presépio faz-de-conta em que não há palha que chegue para tanto burro. Passou-se-me à história. Ficou-me o fascínio pela Perestroika, pela mãe Rússia, pela Polónia, pelas Chequeuroslováquia e pelas Prússias de papel que pereceram e, por obra e graça do sopro santo, me permaneceram.
Mas essa é outra história. Essa é a história. Em vez de pinheiros mansos armados em pinheiros bravos e suas porcarias luminosas, esta é a história de árvores altas e árvores de saltos altos. Da alvorada de uma tão nova quanto anciã alma. De uma genealogia de sangue que, tenho descoberto, teve gerações que, perante a crescente globalização cristã, sobreviveram caladas.
Não preciso, nem quero que me tragam certezas, nem verdades assentes em ciências, para que à mesa desta consoada só me sente eu e a minha renovada velha alma. O grão ainda por cá continua. O bacalhau, não. Foi substituído pelo salmão.
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domingo, 22 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Previsibilidade - 2
Alberto João Jardim e Manuela Ferreira Leite, dois dos reformados benificiados com a decisão do Tribunal Constitucional, já vieram a público saudar o chumbo da convergência de pensões.
Previsibilidade
Os que agora se regozijam com a decisão do Tribunal Constitucional serão os primeiros a berrar contra o aumento de impostos que virá a seguir.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Não havia necessidade
Não há ninguém que explique a determinados professores que nas lutas laborais há que ter em conta o que passa nas televisões? Como é que ao fim de vários anos de contestação ainda não perceberam que não é conveninete levar a cabo ações que ponham a opinião pública contra eles? As cenas de ontem só serviram para atiçar a claque anti-professores e para dar a Nuno Crato o argumento que faltava para instutuir de vez a prova.
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Sobre os professores todos opinam
A facilidade com que qualquer pessoa fala de avaliação de professores é impressionante. As televisões estão enxameadas de peritos no assunto - resquicios do tempo da ministra Lurdes Rodrigues. Muitos ainda nem perceberam que a prova de avaliação dos professores apenas foi aplicada a uma minoria de docentes e que não se trata de uma avaliação de todos os professores. O Bagão Felix parece ser um deles: prontíssimo a dar a sua opinião sobre a prova dos professores, mas incapaz de ler o número 2,5 mil milhões sems e enganar dez vezes.
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Jornalismo de causas
Mário Soares é personalidade do ano para a imprensa estrangeira. Melhor resumo é impossível. Não ter sido o Obama ou o Hollande já foi uma sorte.
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Hiperburocracia
O estado de hiperburocracia impediu a postagem durante estes dias.
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Nevões do passado
Tempestade de neve histórica
Jerusalém costuma ter uma a dois episódios de neve por ano e é costume haver um nevão mais intenso de quatro em quatro anos. Mas o nevão que caiu hoje é considerado histórico: 40 cm de neve acumularam-se na cidade e em alguns locais mais altos a neve chegou aos 50 cm. Segundo os registos a queda de neve de hoje poderá vir a ser a maior dos últimos 90 anos.
A tempestade de neve provocou o caos no transito, o metropolitano de superfície descarrilou e as duas auto-estradas que ligam Jerusalém a Tel Aviv foram fechadas para evitar acidentes.
Os meteorologistas continuam a prever queda de neve até amanhã nas cotas acima dos 600 metros, pelo que que é provavel que a capital de Israel continue a acumular neve. Jerusalém fica a uma altitude de 754 metros.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Made in Israel - "Shalom Belfast"
Nada melhor do que um documentário, "Shalom Belfast" de seu nome, para fechar as hostilidades de "Made in Israel".
Quanto às hostilidades em cena, eram as do conflito entre os Católicos e os Protestantes na Irlanda do Norte, aos olhos de um Israelita expatriado por aquelas bandas e que ia comparando e comentando as motivações que levavam tais facções a, respetivamente, apoiar a independência da Palestina e o direito dos Judeus em terem o seu próprio país. (Claro que, além das hostilidades em cena, haviam hostilidades à porta do evento com os protestantes da praxe).
Melhor ainda do que a ideia de acabar o festival com este documentário, foi o fato de o dito ter sido seguido por uma aberta discussão sobre os conflitos em questão. Vários pontos de vista foram expostos e em nenhum acordo culminou o diálogo. Afinal a pluralidade é, e sempre será, a palavra de ordem no Estado Sionista - e que é, por sinal, a única democracia no Médio Oriente.
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Jerusalém coberta de neve
Neve
Uma tempestade de neve atingiu hoje várias zonas de Israel, incluindo Jerusalém. A neve começou a cair depois do nascer do sol e em alguns locais chegou a atingir 10 cm de altura. Algumas escolas da capital fecharam e a linha de autocarros número1 esteve bloqueada, o mesmo acontecendo com a estrada 443, umas das principais vias de acesso à cidade.
Para amanhã os meteorologistas continuam a prever neve para os montes Golã, terras altas da Judeia, Samaria e Neguev e para Jerusalém.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Jerusalém
Vista aérea do Museu do Yad Vashem; jerusalém |
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Falácia
O fato de existirem Israelitas e/ou Judeus contra algumas das políticas do estado de Israel não quer necessariamente dizer que estas estejam erradas, antes demonstra que são tomadas num contexto democrático, em que o direito à discórdia está salvaguardado e, em oposição aos países vizinhos, não é punido à lei da bala e/ou da corda.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Made in Israel - "Fill the Void"
"Fill the Void" foi o filme escolhido para o início da tarde de Domingo. "Fill the Void" é um filme sobre o secreto seio das famílias Judaicas e Ultra-Ortodoxas de Jerusalém.
No fundo, é um bom filme para ver-se em família, numa tarde de domingo, numa espécie de matiné tardia. Porque um Festival de Filmes Israelitas é um Festival de Filmes de um país, ponto.
A tão falada política e propaganda é património dos que contra tal (cultural) evento protestam. Esta tarde, os ditos não compareceram. Devem (finalmente) ter percebido o que significa terem-lhe dado o democrático direito da idiotia.
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Rasteiro
O Daniel Oliveira já terá pedido desculpa ao Presidente da República? Era o mínimo que se exigia depois do ataque vil e rasteiro que lhe fez.
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O comunismo termina sempre com estátuas derrubadas
Derrubam-se num um lado, mas erguem-se de outro. Não tarda nada que a Venezuela esteja cheia de estátuas do comandante supremo Hugo Chavez. É um traço comum de todos os comunismos do mundo: a glorificação em bronze dos amados líderes.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Made in Israel - "Traffic Light" & "Loaded"
À entrada, depois de a simpática da recepcionista ter-me passado de pronto cartão (de entrada), é a vez do segurança me fazer uma das perguntas-chave e da praxe:
- Are you carrying something that was given to you on the way to the Cinema?
- No. I wish I had the chance to meet somebody who has given me some money.
O segurança sorri e, com a mão, manda-me entrar na sala de cinema.
Assisto a duas séries de comédia Israelitas. Se por cada gargalhada dada por uma piada sobre dinheiro tivesse ganho dez mil Shekels, a esta hora estaria rico.
Mas estou só jantado. Pizza e refrigerante à conta da Embaixada. O bilhete também foi à borla. E ainda há quem os queira caluniar, chamar de forretas e fazer com que semita e avaro sejam sinónimos no dicionário da língua do sempre.
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Vale tudo
Qualquer pretexto serve para atacar o atual Presidente da República e com isso promover o futuro candidato da esquerda. Até a morte de uma pessoa. E depois os outros é que são fanáticos.
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Made in Israel - Cerimónia de Abertura seguido de "Adam Resurrected"
Começou, ontem à noite, o festival de cinema e TV "Made in Israel", aqui em Dublin.
Há dois anos atrás, o mesmo festival, então o primeiro em solo Irlandês, teve lugar na cave de um cinema alternativo. Este ano, como destacado durante a cerimónia de abertura, em vez de na cave, as sessões decorrem no terceiro andar de uma das principais salas de cinema da cidade.
Lá fora, estavam uns quantos (trinta, se tanto) gatos pingados a gritar Gaza, como quem grita golo. Da outra vez, lembro-me bem, eram mais e mais barulhentos. Os espetadores, tanto à entrada como à saída do recinto, até tinham direito a insulto.
Sempre haverão vozes dissonantes contra o fato do povo Judaico assinalar a dignidade de ser diferente. O que, no fundo, só se trata de um direito. Que pode ser expresso através da arte, da cultura, do cinema. Como é o caso.
O filme, que é afinal o que importa e o que para aqui é chamado, o filme foi fixe. Os doughnuts e outras iguarias do Hanukkah estavam uma delícia.
Lá fora, estavam uns quantos (trinta, se tanto) gatos pingados a gritar Gaza, como quem grita golo. Da outra vez, lembro-me bem, eram mais e mais barulhentos. Os espetadores, tanto à entrada como à saída do recinto, até tinham direito a insulto.
Sempre haverão vozes dissonantes contra o fato do povo Judaico assinalar a dignidade de ser diferente. O que, no fundo, só se trata de um direito. Que pode ser expresso através da arte, da cultura, do cinema. Como é o caso.
O filme, que é afinal o que importa e o que para aqui é chamado, o filme foi fixe. Os doughnuts e outras iguarias do Hanukkah estavam uma delícia.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Pallywood distraiu-se
Logo agora que estava a correr tão bem a campanha mediática para culpabilizar Israel pela morte de Yasser Arafat é que aparecem uns investigadores franceses com umas conclusões inconvenientes sobre o assunto. Na certa uma pequena distração do Pallywwod. Mas quando o Pallywood se distrai há sempre alguém que assume o seu papel.
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Recuo
A prova do Crato teve o mesmo destino que a avaliação da Lurdes Rodrigues e que as aulas de substituição. É o destino de todas as coisas feitas com os pés. Espera-se que ao menos devolva o dinheiro da inscrição aos professores. E um pedido de desculpa também não caía mal.
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Racismo de trazer por casa
Pior do que os modos dalguns dos Israelitas para com alguns dos Árabes e pior ainda do que o trato de muitos dos Árabes para com muitos dos Israelitas, pior que isso, só o asqueroso desrespeito dalguns Árabes pelos outros Árabes.
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domingo, 1 de dezembro de 2013
Israel do passado
Comboio fabricado na Alemanha entra na velha estação de Jerusalém. Este comboio fez parte das reparações pelo Holocausto acordadas com a Alemanha em 1952. A fotografia é de 1956. |
Celebrações Sionistas
Museum of the Jewish Diaspora - Tel Aviv, Vitor Vicente, Setembro de 2010
Acabei de chegar do "Seminário sobre as Redes Sociais, seguido de Celebração do Hanukkah", organizado pela Embaixada de Israel (daqui) da Irlanda.
Acabei de chegar de Israel. Mais dado e habituado à Diáspora do que qualquer outra nação, Israel tem o condão de nos conseguir levar a sua casa, sem que tenhamos que caminhar muitos metros para além da quotidiana porta da casa de todos os dias. A que ainda acresce a vantagem de nos proporcionar esta viagem a custo zero.
Acabei de chegar donde nunca saí. Afinal toda e qualquer passada é sempre em direção da cidade sagrada.
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Presidente Peres apoia o casamento gay
Numa entrevista concedida durante a visita que está a fazer oa México, Shimon Peres declarou o seu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. As declarações do presidente israelita surgem como resposta a um novo projeto de lei para regular as relações entre casais do mesmo sexo que está a ser promovido pelo ministério da Justiça.
Em simultâneo, o Partido Trabalhista avançou com uma proposta de lei
para permitir aos casais de pessoas do mesmo sexo com filhos os mesmos
benefícios fiscais concedidos aos casais de pessoas de sexo diferente.
O casamento cívil é assunto atualemnte em discussão na Knesset, onde conta com o apoio do ministro das Finanças, Yair Lapid, e da ministra da Justiça Tzipi Livni.
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013
COLABORADOR PERMANENTE (M/F)
Precisa-se de colaborador permanente para o Lisboa - Tel Aviv.
Função: escrever regularmente posts neste blogue, de forma a ajudar a dar-lhe continuidade.
Perfil: pro-israelita e gostar de Israel; conhecimento da história de Israel e do Médio Oriente; domínio da língua portuguesa; capacidade de argumentação; preferencialmente de centro-direita.
Envio da candidatura para: david.levy2009@gmail.com
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Professores israelitas desistem rapidamemte da profissão
Um estudo levado a cabo em Israel revela dados alarmantes sobre a situação socio-profissional dos professores. Apesar das elevadas somas gastas na Educação nos úlrimos anos, 40% dos professores israelitas abandonam a profissão antes dos 8 anos de serviço. Entre os principais motivos apontados estão os salários - que na área da Educação são os mais baixos em Israel - as más experiências nas escolas, a forma como o sistema os trata e a burocracia.
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Disseram o mesmo do Pacto de Munique
Disseram o mesmo do Pacto de Munique. O que ninguém diz é por que motivo um país rico em petróleo necessita de enriquecer urânio a 5% unicamente para fins civís. Deve ser para quando o petróleo se acabar.
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sábado, 23 de novembro de 2013
Herzog
Isaac Herzog é o novo líder dos trabalhistas e o novo líder da Oposição em Israel. Herzog derrotou Shelly Yachimovich nas primárias do Partido Trabalhista por 58,5% contra 41,5%
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sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Más notícias para as carpideiras da austeridade
O défice do Estado baixou 1659 milhões face a igual período do ano passado e a despesa com salários, pensões e subsídios aumentou 3,6%. Para um tenebroso governo neoliberal da direita peçonhenta até que não está mal.
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Presidenciais de 2016
O ajuntamento que ontem ocorreu na Aula Magna foi apenas mais um episódio da estratégia da esquerda para vencer as eleições presidenciais de 2016. Como ainda não tem candidato há que ir desgastando o atual Presidente da República com vaias, assobios e pedidos de demissão.
Se se analisar bem aquilo que lá foi dito depara-se com um amontoado de banalidades e lugares comuns iguaizinhos aos de Manuel Alegre na campanha de 2011. O objetivo não é dizer nada de acertado, é tão somente fazer ruído e criar o clima propício a um Presidente de esquerda.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Grátis?
Mais uma coisa grátis oferecida pelo presidente da Câmara de Lisboa ao lisboetas. É tão bom oferecer coisas com o dinheiro dos outros. Deve ter sido para isto que foi criado o grupo de trabalho para o Plano Nacional de Promoção da Bicicleta e Outros Modos de Transporte Suaves.
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O Povo não está com Mário Soares
O incentivo ao ódio e à violência feito ontem por Mário Soares não deu resultado hoje. É certo que nas redes sociais a loucura da verborreia soarista tem bastante apoio. Em frente a um computador todos são a favor da invasão do Parlamento e de atirar o Governo pela janela. Mas esse é o povo das redes sociais, porque o outro, o verdadeiro Povo, percebe bem quem é o Mário Soares e não vai atrás dos seus delírios. Nem Mário Soares se chega perto do Povo para fazer recomendações, emite-as em entrevistas na sua confortável casa do Campo Grande ou em congressos a decorrer em áreas climatizadas.
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Começa bem a luta
Perante as reações acaloradas de alguns professores contratados contra a realização da prova de avaliação de capacidades e conhecimentos poder-se-ia julgar que a ideia era boicotar todo o processo de implementação da dita cuja. A começar pela inscrição. Mas pelos vistos não: a associação dos professores contratados diz que os docentes devem inscrever-se para fazer a prova. Se a luta vai ser assim os professores contratados ainda vão assistir à sua associação a pedir ou a esperar que sejam os colegas do quadro a inviabilizar a prova com uma greve às vigilâncias. Nessa altura será tarde de mais.
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Boa pergunta
Como pode Israel prestar assistência médica à neta de uma dos seus maiores inimigos? Mas também se devia perguntar: se Israel é o satã por que motivo o líder do Hamas lhe confia a sua neta?
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terça-feira, 19 de novembro de 2013
Devia vir passear para Chelas
Locais onde a jornalista f. nunca encontrará um casal de pobrezinhos sem abrigo: Chelas, Musgueira, Casal Ventoso, Bairro da Cruz Vermelha, Bairro do Armador, Intendente e Picheleira. Os seus dias são passados entre o Saldanha, o Chiado e a Avenida da Liberdade.
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Ainda é beatificado
O Comité Central do PCP no Jornal Público. É impressionante a campanha de branqueamento do passado de Álvaro Cunhal que atualmente está em marcha.
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Ditador absoluto
Este homem vestido de fato de treino é a partir de hoje um ditador absoluto. A esquerda portuguesa que anda sempre a democracia no coração não emitirá uma única lamuria sobre o assunto.
Força Aérea Israelita atinge Gaza
A Força Área Israelita lançou cinco ataques aéreos à Faixa de Gaza como forma de retaliação pelos mísseis disparados do território palestiniano contra o Negev. O bombardeamento de hoje já é o segundo em menos de uma semana em resposta a ataques provenientes da Faixa de Gaza.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Mais uma ode a Álvaro Cunhal
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa fazem amanhã a sua enésima greve, prejudicando mais uma vez os do costume, isto é os utentes. Quem se der ao trabalho de tentar perceber os motivos tanta greve e for espreitar o site do sindicato que organiza as ditas, terá alguma dificuldade em encontrá-los no meio de tanta palavra de ordem. Encontrará mais rapidamente o retrato de Álvaro Cunhal. Esse achado por si só é suficiente para entender os reais motivos desta onda de greves.
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domingo, 17 de novembro de 2013
Quantos mais melhor
Graças ao Rui Tavares surgirá mais um partido de esquerda: o 11º. Com a falta de que os partidos de esquerda fazem o PS até se podia dividir em 10 'partidos de esquerda' e nesse caso passariam a ser 20. Quantos mais melhor.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Israel do passado
Quando Portugal salvou um país. Romeu Monteiro no Público 3.
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Férias em Paris
Afinal Mário Soares não esteve exilado em Paris mas sim de férias. Com estas mutuas declarações de amor não se estragam duas casas.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
O Inverno Árabe
Afinal a Primavera Árabe, que fez as delícias da esquerda alegre portuguesa e mundial em geral, não foi bem uma Primavera. Impressionante o tempo que demoraram a descobrir.
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Unificação do rabinato
Apesar das desavenças políticas do passado, Tzipi Livni e Naftali Bennet apresentaram uma proposta conjunta para reformar o Rabinato. |
A ministra da Justiça, Tzipi Livni, e o ministro dos Assuntos Religiosos, Naftali Bennet, apresentaram um projecto que visa unificar o Rabinato, eliminando os cargos de Rabino-Chefe askenazita e Rabino-Chefe sefardita, substituindo-os por um único cargo de Rabino-Chefe. O processo agora iniciado visa apresentar uma proposta de lei a apresentar na Knesset que produzirá efeitos nas próximas eleições para o Rabinato que decorrerão daqui a 10 anos.
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Que fofinho o Hamas
O movimento terrorista Hamas acaba de nomear uma mulher como porta-voz para os média internacionais. Uma estratégia destinada a suavizar a imagem dos radicais palestinianos no estrangeiro. A ideia já está a dar resultados: o embevecido Jornal Público diz que a porta-voz é uma moderada, divorciada (que moderno!) e fala inglês. Diz também que o Hamas está no poder na Faixa de Gaza.
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sábado, 9 de novembro de 2013
Kristallnacht
Há 75 anos ocorria a Kristallnacht. Nessa noite de 9 de Novembro de 1938 os nazis levaram a cabo uma ação planeada contra os Judeus da Alemanha. 267 sinagogas e 7500 lojas foram destruídas, 91 judeus foram mortos e mais de 25 000 foram presos e lavados para campos de concentração. A Noite dos Cristais foi um ponto de viragem para o que se seguira. Foi a antecâmara do Holocausto.
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sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Israel do passado
Manifestação da direita contra Yitzhak Rabin, Jerusalém 1993. Durante este ano amplos sectores da sociedade israelita opuseram-se às conversações de paz com os palestinianos e aos Acordos de Oslo. |
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Palestina?
Suha Arafat, que era a pessoa supostamente mais próxima do moderadamente provável envenenado por polónio, Yasser Arafat, diz não consegue indicar qualquer suspeito: “Não posso acusar ninguém. Todos querem acusar Israel, eu não posso acusar, não posso saltar para conclusões”. Já a comissão palestiniana encarregada de acusar Israel da morte de investigar a morte do ex-líder da Autoridade Palestiniana apontou Israel como o “único suspeito” do homicídio.
A investigação palestiniana é na realidade uma das muitas faces da propaganda palestiniana. Como não há provas contra Israel, nem contra o Hamas, o Hezbollah, o Irão, a investigação limita-se a lançar suspeitas nos meios de comunicação social. Como é o caso linkado.
PS: No Público tratam a Autoridade Palestiniana por Palestina. Podem chamar-lhe isso mil vezes que mesmo assim continuará a ser apenas a Autoridade Palestiniana. A Palestina não só não é um Estado, como está partida ao meio: uma parte para a Fatah, outra para o Hamas.
PS2: Por que motivo Suah Arafat, que vive confortavelmente em Paris, recebe todos os meses 1 milhão de euros nas suas contas? Sobre este assunto não haverá de certo nenhuma investigação palestiniana nem parangonas no Público.
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quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Irritações seletivas
Primeiro-ministro gastou 200 euros por dia em combustível. Notícias como esta enchem os jornais e fazem as delícias da brigada populista de serviço. Sempre que surge uma garrafal do género imediatamente um coro de protestos se levanta nas redes sociais e afins e o membro do Governo responsável pela despesa é alvo de todos os impropérios. Os portugueses, para além terem virado poupados de um dia para o outro, parecem ter ódio visceral a qualquer tostão gasto pela classe política na mais trivial das atividades. Só foi pena não terem o mesmo nível de irritação quando os políticos do passado gastaram biliões em escolas faraónicas, auto-estradas desnecessárias e nacionalizações bancárias mais do que duvidosas. Na altura bateram-lhes palmas. Quando os tostões são tratados como muito maior exigência do que os biliões o resultado s´o pode ser um pais falido.
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'Morangos com açúcar' em Israel
A sétima temporada da série juvenil portuguesa 'Morangos com açúcar' foi vendida a um canal televisivo israelita e passará em horário nobre.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
A faísca
A Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades [dos professores] pode vir a ser o cemitério político de Nuno Crato, tal como a avaliação dos professores foi o de Lurdes Rodrigues. A ideia peregrina de colocar professores a vigiar as provas de outros professores tem todas as condições para ser a faísca que provocará a implosão do ministro da Educação. Já para não falar da Prova em si e de aspectos absolutamente vergonhosos da sua implementação, como a divulgação das classificações num site público - daí até à menorização de uma classe inteira será um passo. Por este andar Crato não dura até ao Verão.
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Moderadamente improvável
É moderadamente provável que Arafat tenha sido envenenado com polónio. Que é o mesmo que dizer que não fazem a menor ideia se foi ou não. Mas é preciso alimentar estes inquéritos para manter viva a desconfiança em relação a Israel. Só não lhes dá para indagar sobre o rasto dos milhões roubados subtraídos pela família Arafat ao povo que ele dizia representar, ou até para averiguar se é moderadamente provável ter sido envenenado pelo par Irão/Hamas.
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
Alternativas: zero
António José Seguro é um género de grilo falante sem qualquer tipo de credibilidade: fala pelos cotovelos, mas que só diz vacuidades e lugares comuns. Não tem uma única ideia ou alternativa digna de registo sobre qualquer assunto. Hoje comentou a Reforma do Estado, não para apresentar qualquer contributo para a sua implementação, mas apenas para a classificar de conversa fiada e de conjunto de ideias vazias.
Disciplina de "Resistência a Israel"
A reforma educativa é uma das muitas reformas que o Hamas está a implementar na Faixa de Gaza desde que tomou o poder no território. O ministro da Educação do movimento terrorista, Muetassem al-Minau, anunciou a criação de uma nova disciplina do currículo dos estudantes de Gaza: chama-se "Resistência a Israel" e será de frequência obrigatória. Já se imagina como será o programa, as atividades e a avaliação dos alunos.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Lagarteiro, um caso de sucesso
Falhanço?? Aquilo é um sucesso: até eletricidade já têm de borla. Para isso muito contribuiu a reportagem da RTP dentro da casa de uma necessitada e a indignação do recém eleito presidente da Câmara que acha inadmissível não o terem informado que iam cortar a eletricidade a uma munícipe.
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Pré-campanha
Continua a pré-campanha da esquerda para as eleições presidenciais de 2016. Desta vez foi Carvalho da Silva que considerou Cavaco Silva uma calamidade para o país. Como ainda não há candidato da direita, nada como desfazer o Presidente em exercício para criar o caldo de cultura para eleger um de esquerda.
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Dia de todos os santos
Aparição de Chavez: Maduro diz que presidente apareceu aos trabalhadores. Não é o primeiro: na Coreia do Norte estas aparições são comuns e até na Rússia há quem queira fazer de Estaline um santo, porque provavelmente já terá feito vários surgimentos e até milagres. Um mimo este socialismo religioso.
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O Grupo Mário Soares
Manuela Ferreira Leite diz que "os saldos orçamentais estruturais equilibrados e regras de redução de
dívida [a serem inscritos na Constituição] conduzirão a que
princípios fundamentais possam ser postos em causa em nome do
equilíbrio orçamental”.
A ex-ministra das Finanças parece ter-se esquecido do resultado que deu o regabofe orçamental vivido em Portugal desde o 25 de Abril. As três bancarrotas são-lhe indiferentes. A somar a isto estão as constantes declarações de parte interessada sobre cortes que estão ser efetuados, muitas delas sem qualquer nexo. Está portanto habilitada a aderir ao Grupo Mário Soares.
A ex-ministra das Finanças parece ter-se esquecido do resultado que deu o regabofe orçamental vivido em Portugal desde o 25 de Abril. As três bancarrotas são-lhe indiferentes. A somar a isto estão as constantes declarações de parte interessada sobre cortes que estão ser efetuados, muitas delas sem qualquer nexo. Está portanto habilitada a aderir ao Grupo Mário Soares.
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Greves
Dizer que a greve do Metropolitano teve uma adesão quase total é no mínimo estranho. Das duas uma: ou todos os trabalhadores do Metro ganham balúrdios e conseguem aguentar sequências intermináveis de greves, ou, ganham muito mal como dizem e não têm capacidade financeira para suportar tantas greves. Neste caso só se aguentariam com fracas adesões e faltando no dia da greve por outro motivo.
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A constante gritaria
A julgar pela histérica reação da oposição ao Guião da Reforma do Estado, até parece que se trata de uma reforma a sério. A esquerda bem que podia poupar a vozearia por uma coisa que não vai dar em nada.
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E os mísseis de Gaza?
O Jornal Público é exímio em relatar qualquer alegado ataque militar atribuído a Israel. Não falha um. Mas em relação ao ataque com mísseis proveniente da Faixa de Gaza nem uma linha.
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O processo de paz narrado pela imprensa portuguesa
Israel cumpriu o acordado e libertou 26 terroristas palestinianos. A libertação ocorreu horas depois de uma saraivada de mísseis provenientes da Faixa de Gaza ter atingido território israelita. É assim a realidade do processo de paz.
Mas a imprensa palestinianista portuguesa relata as coisas de outra maneira: omite os mísseis disparados a partir de Gaza; retrata os prisioneiros libertados como uma espécie de heróis, não referindo o facto de serem terroristas; chama 'colunatos' a construções realizadas em território israelita; considera que tudo o que está à direita do Likud são fações ortodoxas; e pasme-se julga que o HaBayit HaYehudi é um membro do governo (um ministro provavelmente).
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terça-feira, 29 de outubro de 2013
Cortina de fumo
Para além do evidente tique burocrático-controleiro existente na proposta de lei dos cães e dos gatos, a mesma tem apenas a finalidade de distrair o país da discussão do Orçamento de Estado para 2014. Com a apresentação deste projeto a ministra Assunção Cristas mantém o titulo da ministra mais socialista do governo.
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sábado, 26 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Regressos
O Durão Barroso, o Santana Lopes, o Vítor Constâncio, o Manuel Monteiro e quiçá o António Guterres ainda estão bem a tempo de regressar e disputar as próximas eleições. Se o outro pode, eles também podem.
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Lá se vai o discurso do Jerónimo de Sousa
Lá se vai a prova factual do discurso dos lucros fabulosos da banca e do grande capital. A partir de agora só resta ao PCP e ao BE repetirem mil vezes a mentira para que a verdade perdure.
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Nada que não tenha já acontecido
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Sócrates nunca mais!
Sócrates está de volta com o descaramento e a desfaçatez que sempre teve. Na campanha mediática que tem em curso, atua como se não tivesse levado o país à falência e como se todos os portugueses fossem um bando de acéfalos incapazes de perceber os seus truques. Alguns serão, pois parece que há muitos eleitores a suspirar pelo regresso do animal feroz e dispostos a dar-lhe o voto pela quarta vez. Nada que não possa mesmo acontecer: os eleitores de Oeiras votaram num político preso por corrupção. Dai até à reeleição de Sócrates é um passo.
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O exemplo
É tão fácil ser exemplar quando os outros nos pagam as dívidas. Mas o que se há-de fazer? O homem caiu nas boas graças da imprensa. E quando se tem boa imprensa não há incompetência que sobressaia.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Eleições municipais israelitas: principais autarcas reconduzidos
As eleições municipais realizadas ontem em Israel reconduziram os presidentes de câmara das principais cidades do país.
Jerusalém
Na capital o secular Nir Barkat da lista Yerushalayim Tatzli'ah bateu o candidato do Likud, Moshe Leon por 52% contra 45%.
Tel Aviv
Na segunda maior cidade de Israel o trabalhista Ron Huldai venceu o deputado do Meretz, Nitzan Horowitz. Huldai teve 53% dos votos, Horowitz 38%. Huldai preside à cidade desde 1988.
Haifa
Na maior cidade do norte o trabalhista Yonah Yahav obteve 51% contra 37% do general Ya'akov Borovsky. Yahav é reeleito para um terceitro mandato.
Rishon LetZion
Em Rishon LetZion o presindente incubente, Dov Tzur, venceu o adversário Meir Nitzan por larga margem: 70% contra 30%.
Ashdod
O candidato do Likud, Yechiel Lasri, foi reeleito com 54% dos votos, contra 31% do seu adversário Zvi Zilker.
Be'ersheva
Ruvik Danilovic, atual presidente da câmara foi reconduzido com mais de 90% dos votos.
Holon
O trabalhista Motti Sasson foi eleito para um 5º mandato. Obteve 64% dos votos.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
A governadora
Karnit Flug é a nova Governadora do Banco de Israel. Flug foi escolhida pelo governo israelita e é a primeira mulher a liderar o banco central do país. Assumiu interinamente os destinos do banco desde a saída do Governador Stanley Fischer em julho e até que o processo de escolha estivesse concluído. Kanit Flug tem 58 anos e trabalho no Banco de Israel desde 2001.
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sábado, 19 de outubro de 2013
Clara ferreira Alves lava mais branco
Clara Ferreira Alves passou os anos do socratismo a na SIC a malhar no PSD. Tudo era culpa do PSD e das suas lideranças. Durante esse tempo não emitiu um ai em relação à bancarrota que se aproximava e muito menos em relação à ruinosa governação de Sócrates. Mudou o Governo e Ferreira Alves manteve a linha: a culpa continua a ser do PSD e agora também de Passos Coelho. Como se isso tudo já não bastasse Ferreira Alves decide brindar os seus leitores do Expresso com uma entrevista a Sócrates que mais não é de um monologo auto-elogioso do próprio, onde todo o seu passado é branqueado da forma mais despudorada. Do grande jornalismo defendido a toda a hora por Clara Ferreira Alves, nem uma linha. Apenas umas frases bombásticas destinadas a aparecer no telejornal e a ajudar a vender o livro do entrevistado.
Sócrates, por seu lado, aparece ora como mal-criado, ora como Calimero vítima de tudo e de todos. Erros não cometeu nenhuns e a entrevistadora também não os apontou. O normal nestas entrevistas encomendadas.
Sócrates, por seu lado, aparece ora como mal-criado, ora como Calimero vítima de tudo e de todos. Erros não cometeu nenhuns e a entrevistadora também não os apontou. O normal nestas entrevistas encomendadas.
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A Guerra do Yom Kippur e as suas consequências
Apesar de liderado pelo Egipto e Síria, o ataque a Israel no “Yom
Kippur” (Dia da Expiação) de 6 de Outubro de 1973 foi de, pelo menos,
mais dez países, entre árabes (Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Líbano e
Jordânia) e do Norte de África (Líbia, Argélia, Tunísia, Sudão e
Marrocos) que contribuíram ativamente para o esforço de guerra
sírio-egípcio em tropas, equipamento militar ou apoio financeiro. E a
verdade é que, de início, os Estados Árabes ganharam vantagem e o seu
objetivo continuava bem claro: a destruição do Estado de Israel.
Contavam também com o apoio material da União Soviética que os abastecia
por mar e por ar e que rejeitou um pedido dos Estados Unidos para um
cessar-fogo. A ONU não tomou qualquer iniciativa perante o ataque a um
seu Estado membro parecendo, antes, querer assistir à derrota completa
de Israel. Nos Montes Golan, aproximadamente 180 tanques israelitas
enfrentavam 1.400 tanques sírios e ao longo do Canal do Suez, menos de
500 soldados israelitas foram atacados por 80.000 egípcios. Apenas a 13
de Outubro a ajuda americana teve início, quando os Estados Unidos
decidiram efetuar uma ponte aérea de apoio a Israel.
Não tendo
tido tempo para se preparar, Israel esteve na defensiva nos dois
primeiros dias da guerra, sofrendo pesadas baixas. A situação chegou a
uma gravidade tal que Moshe Dayan, o herói da Campanha do Sinai e da
Guerra dos Seis Dias, horas depois do início do ataque egípcio-sírio,
entrou no gabinete da Primeira-Ministra Golda Meir e perguntou-lhe se
ela pretendia que ele se demitisse, o que Golda liminarmente recusou. E
em visita à frente norte no segundo dia de guerra, 7 de Outubro, Dayan
encontrou as defesas dos Golan na iminência do colapso. De imediato
telefonou ao Major-General da Força Aérea Benny Peled para que abortasse
um ataque em larga escala às defesas aéreas egípcias que se encontrava a
decorrer e enviasse imediatamente os seus aviões para norte. “O
Terceiro Templo está em risco” referiu, aludindo ao Estado de Israel. Se
na frente egípcia o Canal do Suez separava os dois exércitos e, por
outro lado, a vastidão do Deserto do Sinai oferecia amplo espaço de
manobra, já na frente síria não havia qualquer espaço para recuos e
apenas um fosso anti-tanque, ainda por concluir, poderia dificultar um
avanço sírio. Para além disso, os Sírios, assim como os Egípcios,
estavam agora equipados com os novos mísseis terra-ar SAM (Surface to
Air Missile) de fabrico soviético, pelo que os aviões israelitas teriam
que se concentrar primeiro nestes e não apenas no seu objetivo principal
de apoio às suas tropas no solo.
Com a mobilização dos reservistas, o sentido dos acontecimentos começou a
mudar. Israel expulsou os invasores e levou os combates para dentro dos
territórios egípcio e sírio. À semelhança da Guerra dos Seis Dias,
novamente o Cairo e Damasco estiveram à mercê das forças israelitas que
avançaram até 67 km do Cairo e 40 km de Damasco.
E duas semanas
depois do início da guerra, o Egipto foi salvo de nova derrota
desastrosa pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas que decidiu
atuar quando a situação se tornou desfavorável aos Árabes, adoptando, a
22 de Outubro, a Resolução 338 que apelava a “todas as partes do
presente combate a cessarem todas as hostilidades e a terminarem
imediatamente toda a actividade militar.” Por outro lado, também se
apelava “às partes em causa a iniciarem imediatamente após o cessar-fogo
a implementação da Resolução 242 do Conselho de Segurança (de 1967) em
todos os seus pontos.” Coincidência ou não, a votação ocorreu no dia em
que o Exército Israelita cortou a retirada e isolou o Terceiro Exército
Egípcio e estava em posição de o destruir.
Nesta guerra os países árabes utilizaram uma nova arma política: após onze dias de guerra, aplicaram um embargo de petróleo ao Ocidente que veio a quadruplicar os preços do crude e a evidenciar a dependência ocidental do petróleo árabe, o que se refletiu num maior isolamento internacional de Israel, de que foi exemplo a recusa dos países da Europa em autorizarem as escalas nos seus territórios dos aviões de transporte americanos durante a ponte aérea para Israel. Só Portugal deu essa autorização, através da utilização da Base das Lajes nos Açores.
Se a Guerra do Yom Kippur fez os Árabes perceberem que nunca conseguiriam destruir o Estado de Israel através do confronto direto, ela teve um enorme impacto social e emocional em Israel: pelo elevado número de baixas sofridas para um pequeno Estado cercado que luta pela sua sobrevivência e pelo sério abalo na confiança quase ilimitada na sua segurança que a Guerra dos Seis Dias tinha trazido.
Nesta guerra os países árabes utilizaram uma nova arma política: após onze dias de guerra, aplicaram um embargo de petróleo ao Ocidente que veio a quadruplicar os preços do crude e a evidenciar a dependência ocidental do petróleo árabe, o que se refletiu num maior isolamento internacional de Israel, de que foi exemplo a recusa dos países da Europa em autorizarem as escalas nos seus territórios dos aviões de transporte americanos durante a ponte aérea para Israel. Só Portugal deu essa autorização, através da utilização da Base das Lajes nos Açores.
Se a Guerra do Yom Kippur fez os Árabes perceberem que nunca conseguiriam destruir o Estado de Israel através do confronto direto, ela teve um enorme impacto social e emocional em Israel: pelo elevado número de baixas sofridas para um pequeno Estado cercado que luta pela sua sobrevivência e pelo sério abalo na confiança quase ilimitada na sua segurança que a Guerra dos Seis Dias tinha trazido.
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
40 anos da Guerra do Yom Kippur - 12
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Agora já é inconstitucional
Redução salarial sem prazo pode ser inconstitucional. Se é assim porque não foi declarada a inconstitucionalidade logo em 2011? Porque o governo era socialista. E todas as medidas de um governo socialista estão de acordo com a constituição.
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A ala mais radical do Partido Democrata
A ala mais radical do Partido Republicano é citada vezes sem conta pela imprensa portuguesa no assunto da crise orçamental dos Estados Unidos. Mas ninguém se refere à ala mais radical do Partido Democrata. Mais um singular exemplo das tendências ideológicas que dominam as redações dos meios de comunicação social portugueses.
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terça-feira, 15 de outubro de 2013
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