segunda-feira, 16 de julho de 2012

A onda de pânico

A Fenprof tenta desesperadamente lançar uma onda de pânico entre os professores. Repare-se no empolamento da coisa: encontraram uma escola onde 1/3 dos professores efetivos vai ficar com horário zero e imediatamente extrapolaram o valor para o país inteiro. O agitprop no seu pior.
Mário Nogueira não foge aos cânones: sabe que a única coisa que lhe pode lançar novamente os docentes no colo é o pânico e por isso tudo fará para empolar ainda mais uma situação que já de si é muito grave, mas por outros motivos.

5 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Olha que eu tenho muitos anos de casa... e jamais vi onda igual!
:((((

maria saúde disse...

Não é só UMA escola... são MUITAS. Especialmente no interior, onde as turmas com 30 alunos e as de ensino profissional com 26 (eram de 16 alunos) vão reduzir drasticamente os profs.
São Muitas Escolas.
E o mais grave é: como se trabalha com 30 alunos?
É uma onde de pânico REAL: na ES Maria Lamas, em T Novas, não há grupo disciplinar de onde não saiam professores.
Eu sou contratada há 16 anos e este ano tenho muito medo pois, na escola onde estou até Agosto, saem 5 professores do meu grupo, entre contratados e QZP.
Pânico bem real...

maria saúde disse...

O pânico é bem real.
Eu sou contratada ha 16 anos e este ano... não tenho renovação de contrato, e saem 5 profs do meu grupo entre QZP e contratados.
Na escola onde estivo no ano passado, não há grupo disciplinar em que não saiam efetivos.
Com turmas do regular com 30 alunos e do profissional com 26 alunos, duas questões se levantam: os horários são muito menos, muitos cursos nem sequer abrem... e SOBRETUDO: não se pode trabalhar com qualidade com este número de alunos por turma.

DL disse...

@ Conceição,

eu sei que são muitas e sei que há pânico e que convém a muita gente que haja. A começar pelo PCP e pelo seu satélite Fenprof.

O facto de haver professores indicados para DACL em muitos casos não quer dizer nada. Muitos vão ter horário na sua escola. Por isso é que acho incrível que o ministério sujeite os professores a mais este stress.
Mas também não posso deixar de estranhar o facto de muitos professores só agora terem acordado para o que nos estão a preparar há anos.

Anabela Magalhães disse...

Eu avisei no meu blogue, em Janeiro de 2011... pois, foi muito cedo...